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Foto: Jornal Hoje em dia

Por Hellen Santos 

 

A capital mineira está a todo vapor com a chegada do Carnaval. Com o avanço na produção, é comemorado também o seu o aumento de foliões que vem para Belo Horizonte,  são esperados 554,40 mil turistas segundo a Prefeitura de BH, que irá ajudar na economia e na geração de emprego. A região mais procurada pelos turistas e os belorizontinos é a Centro-sul. A prefeitura estima cerca de 3,6 milhões de pessoas, e o faturamento de mais de R$ 637 milhões, cerca de 20% a mais que do último ano.  Ao todo serão nove palcos pela cidade, mais de 550 cortejos de blocos de rua, além de três pontos fixos, na praça da Estação, na Rua Guaicurus e na Avenida Brasil.

 

A avenida Afonso Pena ganhará uma pintura na cor branca para o carnaval, para dar mais destaque nos adereços e fantasias de quem vai desfilar na avenida. Cerca de 9,6 mil ambulantes foram credenciados para trabalhar durante o período oficial das comemorações. Os cadastros continuam até o dia (24/1) no Lago da Saideira, das 9h às 18h. Dos produtos autorizados para venda estão os adereços e bebidas alcoólicas.

 

A BHTrans já está desenvolvendo um material com a esquematização com os pontos de embarque e desembarque no período festivo. A empresa também irá disponibilizar um Guia de bolso para consultar desvio e locais onde terá cada bloco. Algumas estações do Move ficarão abertas 24 horas. Os usuários serão informados com antecedência por meio avisos nas estações. O metrô funcionará até as 2h da manhã nos dias (3,10,11,12 e 13/2)

 

Cerca de 800 garis estarão de plantão todos os dias oficiais do Carnaval, conforme acordo feito com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Serão disponibilizados Banheiros químicos 14 mil e para segurança dos foliões 2064 guardas municipais estarão pelas ruas.

 

 

 

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Por Cássio Leonardo

Os dois se davam no grito, havia já muito tempo que eram casados. E desde sempre se resolviam aos berros. Ambos corriam cansados, casados. E casados com o que se perde depois, o encanto.  Um dia em meio a uma briga, um deles se silencia. Fora decretado o fim do encantamento. O outro, meio débil, não sabia para onde olhar, parou atônito e gritou mais alto, esperava assim no seu ato pago, que o outro gritasse em protesto, mas não, deu de ombros e se trancou no quarto, falando baixinho, não vale me exaltar. O outro furioso bateu porta, e pós sola na rua.

Do seu quarto quente, cheio de uma tristeza mansa, lembrou de quando haviam se conhecido. Um pouco espantado com essa memória involuntária deu de querer que ela não viesse, lutou bravamente para impedir, mas curioso que era, quis se lembrar da paixão sentida.  Era noite chuvosa, a cidade parada, ninguém andando pelas ruas. Ele saiu apressado do trabalho, cheio de uma angústia feroz. Ainda tinha de atravessar a cidade, mas não encontrava condução os raros táxis que passavam pela avenida, o ignoravam, ficava ofendido, diminuído a cada carro branco ocupado com alguém que tinha certa vitória estampada na cara.

Odiou todos aqueles que por ali passaram. Meio a contragosto decidiu esperar, ficaria ali até poder estampar em sua cara a vitória daqueles que conseguem um táxi, assim o fez.

Depois de longos minutos, eis que para sua surpresa, um carro para na sua frente. De um salto ele se põe alerta, os vidros escuros do carro vermelho, abaixam lentos, revelando pouco a pouco um rosto masculino cheio de dúvida.

-Preciso ir praticamente do outro lado da cidade. Não me lembro bem o nome da rua, mas sei que o bairro é conhecido pela recente construção do edifício Bumber One.

Mal pode acreditar. Pois, morava no Number one.

– Pois estou indo pra lá.

Nada mais precisou dizer, de um pulo entrou no carro, com a vontade nua de seguir. Afogueado, que estavas, não reparou no motorista.

As ruas o foram vencendo, sua irritação se diluía na neblina. Olhou para o motorista.  Que estava ali, calado, casmurro, cuidando distraidamente da sua existência, Existência essa que lhe pareceu por completo. O traçado da sua cara de homem, a linha do seu queixo bem marcada, a expressão limpa, que corria por toda a extensão de braços e pernas que de forma atrevida existiam, e assim jogavam ao mundo toda uma existência plena, que era livre. Com meia palavra balbuciada entre dentes, fez com que ele se deseja que as ruas fossem intermináveis, chegou a sonhar com a possibilidade de não ter fim.

A existência daquele homem era digna de ser aprendida, de ser copiada. Desesperado, notou com certa inquietação, que ele pertencia a si e pronto. Tentar apreender seria suicídio.

Chegando, desceram depressa do carro. Estavam ambos apressados, um para chegar em casa o outro para resolver enfim o que te levará até ali. Já no hall de entrada, insistiu que deveria pagar pela carona, e ao tentar formar a frase, lembrou meio atônito com seu imenso esquecimento que não havia perguntado o nome do homem que havia o livrado de ficar horas esperando por condução.

E não precisava, ou não queria saber, chegou à conclusão de que não se precisa de nome, talvez um nome desmentisse toda a existência daquele ser. Qualquer nome o reduziria a ser somente aquilo que o nome quer dizer e talvez ele não se fizesse maior do que isso, era melhor não se arriscar.

Agora já havia aberto o campo, e com um mundo de intenções disse.

-Como posso lhe retribuir a carona?

Talvez possamos tomar um drink no meu apartamento?

Estavam já no elevador.

Com extrema cautela ele recusou mas prometeu que ficaria para uma próxima, pois agora estava realmente atrasado para seu compromisso. Trocaram telefone e se despediram.  Chegando em casa suspirou entre aliviado e triste.

Não sabia por que, mas tinha a impressão de que existia menos que o outro.  No quarto se lembrou da sensação que tivera no carro. Tentando ali achar algum detalhe que por ventura provasse que ele também estava existindo dentro daquele carro. Foi inútil. Ele ainda não havia se comprado. Não dormiu, passou a noite querendo se comprar, mas não sabia como. Foi quando que de um susto percebeu que estava apaixonado.  Apaixonado. Pelas possibilidades da existência do outro.

Nesse mesmo dia, executou suas tarefas diárias saiu do trabalho parou na mesma rua a procura de um táxi. Nutria em si a esperança de ver seu redentor da noite passada, conseguiu um táxi sem demora e pode estampar na cara a vitória que ontem havia guardado.

 Logo que entrou no corredor que dava para seu apartamento, encontrou aquele mesmo homem que lhe havia dado carona na noite passada.

-Bem precisei voltar aqui, e resolvi aceitar o drink!

Entraram, os dois em absoluto silêncio. Havia no ar qualquer coisa de não declarado.

O anfitrião sentia seu coração batendo oco entre pulmões. Se lembrou então da sua paixão e pensou meio alarmado.  –  não se invade assim um outro ser, não se deixa ser invadido desta maneira. Longe de mim tu não existes, perto rouba meu ser, parece que nesses momentos tu vive de mim! Com que direito? Qual esse poder? Ou melhor, qual é minha fraqueza em você?

Estavam na sala, conversando sobre as culpas do mundo.

Até que como um tiro que lhe atinge pelas costas o outro solta.

– Bem, ainda não sabemos nossos nomes. Vou me apresentar …

Ele o interrompeu quase em desespero

-Mas, mas não existe necessidade de nos nomearmos. Nomes são quase como rótulos que carregamos por toda vida. Não precisamos correr o risco de nos reduzir a um nome.

Não entendeu muito bem o que o outro disse. Mas não se apresentou, com a placidez de um gato mudou de assunto e se estenderam por toda noite, que virou dia, que virou semana, que viraram anos. Enfim conseguiram entender que se queriam, com certa avidez.

 Existia no olhar dos dois uma necessidade mal dosada de estarem juntos, decidiram então se casar. O mais corajoso deles teve de oficializar o pedido e meio sem jeito, temendo o ridículo, deixou escapar no carro enquanto se dirigiam ao shopping.

-A emoção não sabe esperar. É dessas que teme o fim dos tempos!

Inocente, apressada. Sempre mal dosada. Emoção que me fez tropeçar em você, e esse tropeço bagunçou tudo. E bagunçou todo, e eu vou providenciar para que bagunce você!

Assim te sugiro que sigamos juntos nos bagunçando um pouco, vamos brincar de tentar rir juntos! Vamos brincar de seduzir, daí pulamos para qualquer coisa que o destino queira!

Te sugiro brincar de clichê, vamos tomar um café, e viver somente na hora.

E daí casaram.

Depois de se lembrar de toda história, notou que só amava o outro por que não se achava em si. E era por isso que gritavam, gritavam para sufocar o podre entre eles. Percebeu que enquanto amasse o outro só por ser inferior, não estaria amando, aquilo era fugir. Mas fugir de que?

Tinha medo de descobrir e por medo gritava, por medo ele havia entrado naquele carro.

O outro voltou abriu a porta entrou no quarto chorando. Esse por sua vez se levantou aos berros e aos berros terminou o que havia começado através do silêncio.

 

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Por Rebeca Araújo –  Poligrafias – Parceiros Contramão HUB

Desde que tenho consciência de quem sou, desejo entregar uma bula a quem me conhece. Sim! Dessas que vêm em remédio e informam contra-indicações, sintomas e modo de uso. É que eu sou a instabilidade em pessoa, e acabo funcionando de formas variadas dependendo do organismo. Penso que com instrução, as pessoas lidariam melhor comigo -ou eu lidaria melhor com elas. De toda forma, ultimamente tenho pensado em entregar uma bula pra você também, que acha ser bom o suficiente pra jogar comigo. Entregar a você que, de tão convencido, seria capaz de jogar minha bula fora, mesmo sem capacidade alguma de lidar comigo sem ajuda.

Convenhamos: Você sabe que este texto é seu e ponto. Não é preciso endereçar.

Mas sou eu quem quer entender a que ponto chegamos. Porque, de inicio, deixei claro meus termos -ou pensei ter deixado! Disse que não sei lidar com a saudade. Esse era o pior sintoma que eu poderia apresentar e o mais difícil de lidar. Não que eu seja desesperada pela presença, só sinto que a falta é vazia e estar só, não agrega nada. Sendo assim, pra não deixar a relação tóxica, você só precisava não brincar de fazer falta. Eu odeio esse joguinho de quem corre atrás de quem, então reagi com total repulsa.

Pedi insistentemente que ignorasse minhas instáveis variações de humor e você pareceu concordar, entender e respeitar. Inclusive, aprendi a aceitar pacientemente sua bipolaridade teatral, prometendo relevar todas as besteiras que saíssem da sua boca, sem raciocínio, mas foi insuficiente. Você continuou agindo como se eu fosse novidade e, a cada crise, você fugiu como se não houvesse tratamento específico.

Tô confusa agora, principalmente pelos inúmeros questionamentos da sua parte. Quando cobro demais, ou sinto sua impulsividade agressiva demais, quando me importo demais e analiso demais. Não havia concordância nisso? Se você tivesse uma bula como guia, as consequências entre nós não surtiram tanto efeito. Provavelmente teríamos salvação, se você tivesse entendido minha função. Mas seu ego é tão imponente, que nem percebe o prazo de validade terminando. A minha paciência que tá acabando. Então, não aja de forma desesperada quando o prazo vencer e eu não puder ser usada mais por você.

Tudo é uma questão de interesse mesmo. Minha finalidade foi atrativa pros seus medos. Eu era tão frágil no início e você parecia tão forte e evoluído, que até pra mim, a bula pareceu descartável. Foi aí que você se tornou capaz de fingir. E logo pra cima de mim, que tenho um super poder de constatação de promessas vazias no histórico.

Que sou um problema nível tarja preta, eu sei. Só que você parecia o cara certo pra mudar minha composição. Não que eu fosse me tornar outra pessoa, ou que agiria de forma massiva a partir de então. Mas eu pretendia me tornar alguém mais leve, alguém que mais pessoas gostariam de ter no armário sabe? Só pelo simples fato de você lidar comigo, ao que parecia, tão bem.

Errei feio ao não ter te dado uma bula. É isso que tô adiando encarar.

O mais triste é perceber que pra você, a falta dela não significa nada. Você tá tão preocupado em ser bom o tempo todo, que me faz parecer ruim por exigir o mínimo. Nada está bom. Nós não estamos bem. Você não entendeu meu modo de ser e tá desperdiçando o tempo tentando. Não vai funcionar.

Era pra sermos companheiros. Era pra quando um precisar, o outro ser capaz de amenizar a dor que tentasse chegar. Entretanto, somos um e um, competindo por quem está mais certo, em quem há mais marcas, quem é mais difícil de lidar. Hoje, sua alergia a mim é tão forte, que não sou capaz mais de remediar.

No fim, talvez você não me conheça tão bem quanto eu conheço você. No fim, se o ultimo fio de esperança continuar, talvez sua bula chegue pelos correios semana que vem.

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Por Ana Paula Tinoco

Helicóptero da Globo caiu nesta manhã de terça-feira, 23, na Praia do Pina, Zona Sul de Recife. O acidente que ocorreu por volta das 6h15 (horário local) deixou duas vítimas fatais e uma pessoa foi socorrida em estado grave segundo informações do corpo de bombeiros e encaminhada para o Hospital da Restauração (HR), na área central da capital de Pernambuco.

Os ocupantes da aeronave eram funcionários da empresa Helisae que trabalha junto há Emissora há 15 anos prestando serviços. Além do piloto, o comandante Daniel Galvão, que morreu no local, ainda ocupava a aeronave a 1º sargento da Aeronáutica Lia Maria de Abreu de Souza, chegou a ser socorrida, mas não resistiu, e o operador de transmissão Miguel Brendo.

Em entrevista ao Bom Dia Pernambuco, Valdemir, que é técnico de enfermagem do Samu disse que apesar da informação inicial de que haviam quatro pessoas a bordo, apenas três haviam sido resgatadas. Segundo informações da empresa, o helicóptero passou por uma revisão semana passada e operava normalmente.

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Por Ana Paula Tinoco

Na tarde desta segunda-feira, 22, a Força Aérea Brasileira (FAB) publicou um comunicado em que esclarece o acidente aéreo que matou o Ministro Teori Zavascki, em janeiro do ano passado. De acordo com o órgão, não há registro que acuse pane ou mal funcionamento da aeronave e segundo os responsáveis pela investigação, o piloto, Osmar Rodrigues, era um profissional experiente.

No relatório, a FAB informa às conclusões acerca da investigação que vão além de falha mecânica ou falha humana e atribuiu suas duas tentativas de pouso ao que eles chamam de “cultura de trabalho presente à época”. Esse habito, consiste em pilotos favorecerem a informalidade em detrimento dos requisitos mínimos para a operação sob regras de voo visual, em outras palavras, a decisão é tomada afim de encontrar condições adversas diante da situação vivenciada.

Em análise de voz, peritos chegaram à conclusão de que o estado emocional do Rodrigues, fala e linguagem, apresentava traços de ansiedade. E que isto pode tê-lo influenciado à tomar decisão de uma nova tentativa de pouso mesmo sem a melhoria das condições meteorológicas. Porém, de acordo com coronel Marcelo Moreno, responsável pela investigação, a apuração da FAB mostrou que a visibilidade na baía de Paraty estava abaixo da recomendada: “Ela (a visibilidade) no momento do acidente estava em 1,5 mil metros, muito abaixo da requerida, que é de 5 mil metros”, esclarece.

Ainda segundo coronel Moreno, Osmar Rodrigues era um piloto experiente, “Ele tinha quase 7,5 mil horas de voo e, somente na aeronave que caiu, KingAir C90, quase 3 mil horas. ”, explica. Sobre a morte dos passageiros, o relatório aponta que das cinco pessoas a bordo do avião, a causa que as levou à óbito foi poli traumatismo causado pela queda da aeronave.

Além do Ministro que estava à frente das investigações da lava-jato, o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas, Maria Ilda Panas (mãe de Maira) e o piloto Osmar Rodrigues estavam presentes no voo. No último dia 19, o acidente completou um ano.

 

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Por: Larissa Ohana – Parceira Contramão HUB

Existem momentos em que vida e o universo nos fazem despertar, de todas as formas possíveis, para o fato de que é preciso voar. Assim mesmo, muitas vezes grosseiramente, para que possamos desvencilhar-nos de atitudes, pessoas e lugares que nos impedem de evoluir. Não que seja necessário se afastar para sempre, mas apenas para alcançar um espaço possível de olhar para dentro, para fora, e para tudo, a fim de perceber suas vontades mais íntimas. Seus desejos totalmente individuais e extraordinários.

Por isso, é preciso agir. Avaliar as relações através de um olhar mais afastado, entendendo qual o seu papel no mundo. Se precisar sair de casa, saia. Se sentir que deve mudar tudo, mude. Seja o emprego, o relacionamento, suas próprias condutas ou até a plantinha de lugar. Dá medo demais, sabemos, causa uma angústia que evitamos olhar, uma ansiedade crônica, ou até uma doença latente, mas a cura para tudo isso é fazer o que o sentimento pede. As coisas se acalmam de uma forma inimaginável, as dores físicas e psicológicas que pareciam gritar ali, cessam (aos poucos) e, isso tudo, torna essa fase louca, uma fase totalmente gratificante.

Não duvide, você é capaz, até de muito mais do que apenas mudar, mas de conquistar tantas coisas quanto queira.

São processos contínuos e que vão tomando cada vez maiores proporções dentro de cada um. Indica direções, na maior parte das vezes, que nem mesmo se havia pensado, porém é caminhando para essas novas aberturas que é possível alcançar novos rumos e claro, realizar os famosos sonhos.

Há situações que por mais que façamos toda força do mundo, aquilo se torna insustentável, não de uma maneira negativa, ou talvez seja, mas porque pura e simplesmente não existe mais a sensação de se estar agregando algo, nem para si e nem aos outros. Lembrar-se de que tudo deve ter um propósito ou uma intenção, é relevante. Afinal, entender que situações onde não se soma, fazem com que se perca o sentido, na questão evolutiva, evitando também grandes chances de amadurecimento.

O ponto principal é perceber a função dos obstáculos, que podem ser apenas obstáculos ou podem ser vistos como degraus, ou até mesmo trampolins. Logo, são enormes as chances de que sejamos lançados à lugares incrivelmente maravilhosos, que não eram enxergados porque a janela estava fechada, ou alta demais.

É possível, inclusive, que durante essa caminhada, pessoas das quais esperamos apoio e incentivo, não ajam dessa maneira. Isso acontece porque todos percebemos os fatos e oportunidades de maneiras distintas e em tempos descompassados, demonstrando que elas provavelmente vejam a janela ainda fechada. Então, basta se desapegar das indicações alheias, sem ignorar as sugestões, que são bem vindas, mas levar em conta que é assim, cada um sente e age como se identifica.

Entenda, precisamos nos tornar profundamente independentes. Tomar as próprias decisões e escolhas, sem esperar que algo venha de fora, seja sentimentalmente, financeiramente, ou qualquer outra forma possível. Para poder finalmente agir de acordo conosco, sem porém, e claro, se lá na frente tudo parecer ter sido um erro, terá sido um “erro” não por falta de entrega, ou por falta de tentativa, mas sim um erro que apenas levou à mais um aprendizado e assim o ciclo recomeça.