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Por Hellen Santos

Para lutar contra o preconceito, há 21 anos, durante o 1° Seminário Nacional de Lesbica foi estabelecido agosto como o mês da visibilidade lesbica, com o objetivo de dar voz a essas mulheres e para destacar que as mulheres precisam ser respeitadas, que não pode existir nenhum tipo de preconceito por sua orientação sexual.

A data foi definida para focar no combate contra lesbofobia e na quebra do estereótipo que é construído nas lésbicas por conta de sua aparência masculina, por sua imagem ser ligada ao fetiche dos homens, por falarem que elas são “hétero mal-amada”, estão assim por que um cara não a fez feliz ou para ser “vingar” de uma traição. É por essa falta de informação que existe a luta.

As mulheres lésbicas diariamente são vítimas da violência simbólica, psicológica, verbal, física e em todos espaços sofrem algum tipo de hostilização, provando nas vítimas uma própria negação a sua sexualidade, afastando-as do convívio familiar e acarretando uma vida dupla.

O dia da Visibilidade Lésbica existe para mostrar que lésbicas e bissexuais existem, que amam, casam, tem filhos, trabalham e fazem tudo aquilo que qualquer cidadão faz.  A visibilidade é pouca, mais a lutar vem crescendo todos os dias. Assista ao nosso bate papo com a estudante Inah Argentina.

Evento relacionado: Ser lésbica na cidade

Local: Casa de Direitos Humanos, Avenida Amazonas,558- 8º andar, Centro.

30 de agosto as 18:30hrs

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Por: Kedria Garcia

A praça Duque de Caxias, localizada no bairro Santa Tereza, espaço conhecido pelos bares e encontros boêmios cedeu lugar para a criançada, no domingo. O último dia da 11° Mostra CineBH foi animada e divertida ao som do grupo Pé de Sonho. As músicas decoradas pelos pequenos eram cantadas com a mesma facilidade de mascar chiclete e os pais acompanhavam com as palmas.

 

“Na verdade, foi por coincidência não fiquei sabendo, viemos almoçar por aqui e nós vimos o grupo Pé de Sonhos que as minhas filhas adoram”, relata Mariana de Oliveira, mãe de duas filhas que aproveitavam o evento.

 

 

O grupo Pé de Sonho conta com liderança de Weber Lopes e Geovanne Sassá, comandando os sons e que chama atenção são as duas crianças no vocal, dando asas à imaginação e animando o público. Durante o show as crianças mantiveram os olhares concentrados, piscar não era uma opção, as músicas encantavam todos que passavam. A movimentação não chama atenção só dos que passam, mas também dos moradores que veem uma oportunidade de empreendedorismo, como no caso da publicitária Renata Aguilar.

 


Renata Aguilar, empreendedora

 

“Quando surgiu a febre das food truck e food bikes eu resolvi trabalhar com doces, pois sempre gostei de fazer e comprei uma food-bike e agora trabalho com brigadeiro gourmet”. Segundo Renata, a praça é palco de vários eventos voltados para o público infantil, o que a ajuda no negócio quando não há eventos fora do bairro. Várias famílias aproveitaram a tarde como a da Sabrina, juntamente com seu e o marido Anderson e o filho Igor.

 

“Nós viemos para prestigiar o Pé de Sonho, que nós já conhecemos, gostamos do trabalho deles e o Igor curte muito as músicas, conhece todas”. Sabrina conta que ficou sabendo do evento por uma mãe de um coleguinha em grupo de WhatsApp da escola.

 

 

Entre as várias atrações que marcaram o último dia da Mostra CineBH, a praça Duque de Caxias foi a privilegiada com canções suaves e uma tarde ensolarada. “Nós viemos para curtir ao ar livre, nessa tarde gostosa e com uma boa música”, destaca Sabrina. “Acho maravilhoso esses eventos voltados para as crianças, pois realmente falta uma programação em Belo Horizonte, ficamos sem saber para onde ir”, finaliza Renata Mariana uma das participantes do evento.

 

Da esquerda para direita: Marcelo Miranda (crítico de cinema), Ricardo Moura (guia religioso da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente e Célio Dutra (Diretor do Documentário)

Por Ana Paula Tinoco

A 11ª Mostra de Cinema de Belo Horizonte chegou ao seu final e não poderia ser de outra forma que se não em grande estilo. Com uma programação variada, o evento contou com várias opções para diferentes gostos e preferências, entre seminários, sessões de cinema e shows musicais, a CineBH 2017 foi um grande sucesso.

Documentários tiveram suas estreias, mas um em particular chamou atenção, não por ser sua primeira exibição, mas pelo seu roteiro que guiou seu diretor através dos ritos e preparativos da celebração do Dia do Preto Velho. Sendo essa uma das mais importantes festas da Umbanda no Brasil, o filme nos leva por uma viagem que parte do primeiro dia em que os fiéis começam sua liturgia até o dia dá tão esperada celebração.

Sobre a ideia do filme o diretor Célio Dutra nos conta como surgiu a ideia para o longa-metragem: “Era vontade minha produzir algo com um amigo meu, eu via o trabalho social que ele fazia, questões que não estavam juntas a religiosidade. E eu tinha aquela vontade de participar, mas não encontrava um jeito. Ele começou a frequentar a casa do Ricardo* e após dois anos dialogando sobre a maneira ideal que refletisse a realidade da casa, que mostrasse o dia a dia, o filme aconteceu”.

O longa apresenta de forma prática, didática e educativa a organização e sistema criado pelos frequentadores do terreiro da lagoinha que dividindo seu tempo entre orações e canções trabalham para que tudo saia perfeito no grande dia. Descontraídos e bem-humorados aqueles que nos falam sobre a religião tentam levar entendimento àqueles que desconhecem a fé e o credo de quem segue as Matrizes Africanas.

“O terreiro é acolhimento, respeito a diversidade. Todos que chegam lá são abraçados e acolhidos como iguais”, fala Pai Ricardo quando o tema intolerância é ressaltado. Para Dutra, o preconceito somente pode ser subjugado pelo respeito, “A intolerância não precisa existir, você tem que conhecer.”

 

 

*Guia religioso da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente

 

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Por Jeferson Cirilo – Start – Parceiros Contramão HUB

As primeiras reações baseadas em mídias sociais para a mais recente adaptação de Stephen King nos cinemas, e do som das coisas, é um verdadeiro vencedor.

 

Ao contrário do anterior A Torre Negra deste mês, parece que a nova visão cinematográfica de King’s IT foi abraçada pelo público com a sorte de ver o filme cedo:

“Eu amei It – A Coisa. É tudo o que eu queria. Assustador pra caramba, Skarsgard está incrível como Pennywise, e os Perdedores estão perfeitos.”

“Assisti It – A Coisa. Eu amei. E aí eu fui levar o lixo para fora na minha escadaria vazia e escura… E ME ASSUSTOU PRA CARAMBA PORQUE O FILME ME APAVOROU DE VERDADE.”

“Posso dizer que assisti It – A Coisa essa noite. E foi incrível! O elenco é excelente. E sim, Pennywise é assustador! Esse vai ser um monstro nas bilheterias.”

“It – A Coisa: o filme é um verdadeiro circo: barulhento, assustador, engraçado. E o melhor de tudo, ele tem coração.”

“Estou feliz em dizer que It – A Coisa é efetivamente assustador e uma adaptação fiel de (metade) da obra de Stephen King. Sai muito satisfeito.”

 

Baseado no romance best-seller de Stephen King. Um grupo de crianças enfrentam seus maiores medos quando buscam respostas para o desaparecimento de crianças em Derry, Maine. Eles enfrentam um palhaço mal chamado Pennywise, cuja história de assassinato e violência remonta há séculos.

 

O filme é estrelado por Finn Wolfhard, Jaeden Lieberher, Wyatt Olef, Jack Grazer, Jeremy Ray Taylor, Sophia Lillis, Chosen Jacobs e Bill Skarsgård.

 

IT chega aos cinemas 8 de setembro de 2017.

Por Ana Paula Tinoco

“A National Film Board of Canada é uma organização canadense que produz e distribui produções interativas, documentais e animações autorais, com ênfase em inovação, experimentação e impacto social” – 11ª Mostra CineBH

A convidada a nos contar sobre os novos projetos e a realidade da agência cinematográfica foi a diretora executiva de produções em língua inglesa da NFB, Michelle Van Beusekom, esclareceu sobre como opera a produtora foi categórica ao dizer que seu país, o Canadá, foi e é feito por imigrantes. E reafirma isso dizendo que a prioridade na escolha do cineasta é seu endereço e não sua nacionalidade.

A NFB, que tem destaque no mundo cinematográfico, tem 50% de sua verba voltada para cineastas mulheres e é líder ao se tornar o primeiro estúdio de cinema feminino intitulado “Studio D”. A partir de 2016, no Dia Internacional da Mulher, eles começaram a apresentar uma série de iniciativas que tinham como tema a igualdade de gênero.

Sobre a seleção dos projetos Beusekom conta como a mágica acontece: “As pessoas podem mandar seus projetos, mas na realidade poucos são aceitos devido a orçamentos. Normalmente os projetos são escolhidos em festivais ou feitos por parcerias”.

Apresentando alguns documentários, com destaque para “The Apology” – conta a história das mulheres que foram sequestradas ainda crianças para serem escravas sexuais do exército japonês durante a 2ª Guerra Mundial – e do Brasileiro Rogério Santos, que mostra a realidade das famílias que viviam e vivem nos arredores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

O bate-papo mediado por Paulo Carvalho, colaborador do Brasil CineMundi e curador e produtor da Autentika Films, foi descontraído. Tranquila, Beusekom mostrou insatisfação pela situação política atual de nosso país e comparou nossa nação à dela: “Nós somos países novos que sofremos coma violência do colonialismo, temos vários imigrantes e uma população indígena imensa. Temos muito em comum como partes desse novo mundo e eu vejo no nível criativo sempre o desejo de trabalharmos juntos. É triste ver o que está acontecendo agora. ”

Para conhecer a organização: National Film Board of Canada – NFB

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Por Ana Sandim – Ingrediente da Vez – Parceira Contramão HUB

Mas vamos com calma, não é uma batata inglesa ou asterix – é uma das batatas mais encantadoras que eu já vi na vida. Encantadora pela cor viva e pela minha curiosidade ao me deparar com ela em um sacolão e querer levar todas com várias ideia malucas na cabeça.

Passada a euforia. A batata da vez é a Vitelotte | Purple Congo. Com origem no Peru, a Vitelotte, apesar de produzida em grande escala em outras regiões foi de lá que ela nasceu. Dados históricos revelam que ela tem cerca de 200 anos e é resultado de uma mistura de variedades antigas de batatas peruanas.

Possui uma casca escura, quase preta e uma polpa violeta que de acordo com minhas buscas pela internet, a cor é conferida pela antocianinas, um corante natural. O divertido é que quando cozida, com a casca, a cor prevalece porém mais clara. A textura dela é mais farinhenta o que acaba dando baixo rendimento.

Preparei ela em duas versões uma assada (batatas rústicas) e em forma de purê (foi aí que a mágica aconteceu) deu vida ao prato. <3 Mas depois de pesquisar, vi que a melhor forma de preparar ela é cozinhando e também fritando, vou fazer os testes e mando notícias.

  • Rica em antioxidantes;
  • Boas para pressão arterial;
  • Rica em vitamina C, flavonóides, potássio e outras substâncias benéficas para o organismo.