Artes plásticas

A mostra Ver e voltar a ver: a cidade dos alunos do mestre Guignard faz parte das comemorações dos 50 anos do BDMG. As obras compõem o acervo da exposição À Cidade e o Artista – Dois Centenários, produzida por 26 ex-alunos do pintor Alberto da Veiga Guignard, em 1995. Naquele ano o projeto foi criado para homenagear o centenário do pintor e da cidade de Belo Horizonte. “Pensamos em chamar alunos do Guignard que ainda estivessem em atividade e então, pedimos a eles que pintassem Belo Horizonte como eles enxergavam na época”, explica a diretora do BDMG cultural em 1996 e curadora da exposição, Marília Salgado.

Segundo a curadora está exposição foi marcante por relembrar acontecimentos de Belo horizontes em épocas passadas. “Foi muito prazeroso para o público ver aquela exposição, foi interessante ver também que, mesmo os artistas tendo o mesmo professor, tinham formas de se expressar bem diferentes”, comenta.

Chanina – Festa em BH – Eduardo Eckenfels
Álvaro Apocalypse – Homenagem ao Bom Gavino – Eduardo Eckenfels

Percussor da arte moderna em Belo Horizonte Guignard teve papel importante para a arte na capital mineira. Marília Salgado relembra que foi uma exposição do artista que inaugurou a galeria de arte do BDMG. “Pedimos a colecionadores que cedessem as obras. Eu mesmo fui a casa do pessoal escolher as peças”, relembra.

As obras ficam expostas na galeria de arte BDMG cultural até o dia 23 de dezembro e a entrada é gratuita.

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação BDMG

A exposição  SerTão Minas – do Grande Sertão à Pampulha ,  proporciona ao público perceber um pouco na nossa mineiridade do interior do estado. A mostra que está exposta no espaço multiuso CentoeQuatro desde o dia 16, integra o circuito de exposições da Bienal Universitária.   “Percebemos que está cada vez mais difícil jovens artistas mostrarem seu trabalho então começamos o projeto para possibilitar que jovens artistas mostre seu trabalho” explica o coordenador da Bienal Fabrício Fernandino.

Retratar Minas Gerais através de sua gente e sua história é o desafio do artista Walmir Alexandre. Em suas obras ele foca na figura humana com traços marcantes no rosto e a forte impressão de movimentos.

Para Fabrício Fernandino, a qualidade das obras tem agradado ao público. “Temos muitas coisas boas na Bienal e, a medida que ela avança vamos atraindo mais público. Tenho certeza que alcançamos nosso objetivo”, relata o curador.

Programação

EXPOSIÇÃO
:: De 16 a 27 de novembro de 2011
Terça a sábado | 14 às 22h
Domingo | 12 às 18h
Entrada gratuita

OFICINA
Dias 19 e 20 de Novembro de 2011
Horário: 14h às 18h
Inscrições gratuitas abertas até 17/11. Os interessados devem enviar e-mail para [email protected] com o assunto Oficina de cerâmica

Por João Vitor Fernandes e Rute de Santa

Foto: Divulgação

Com o objetivo de retomar as atividades dos tradicionais salões universitários da década de 70, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promove, de 8 de novembro a 2 de dezembro, a segunda edição da Bienal Universitária de Arte. Nesta edição, os eventos acontecem em diversos locais da capital, como o Espaço Cento e Quatro. “O único pré-requisito para participar da bienal é ser estudante universitário”, afirma o curador e coordenador do projeto, Fabrício Fernandino.

Este ano a bienal irá apresentar a produção artística de estudantes do Brasil e de outros países latino-americanos e europeus, como a Bélgica. A intenção é proporcionar o intercâmbio das pesquisas em artes visuais. “Desta vez utilizamos as experiências adquiridas na primeira edição para fazer um evento ainda mais consolidado. Incluímos a parceria com outras instituições para envolver toda a cidade”, conta o curador.

A edição recebe 480 inscritos e 2285 trabalhos que foram enviados eletronicamente. Destes foram selecionados 69 para representar a Bienal, que desta vez faz uma homenagem a Humberto Guignard, que foi um dos grandes nomes da arte brasileira.

Por: Ana Carolina e Marcelo Fraga

Foto: Divulgação/ Bienal

 

A Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa recebe a exposição Eu no Mundo, de 07 ao 30 de novembro, realizada pelos alunos do Colégio Santo Agostinho da Unidade de Nova Lima. “A exposição tenta registrar a forma como eles se veem no mundo, seus anseios e desejos. Quem sou eu no mundo?”, explica coordenador do departamento de arte e cultura do Colégio Santo Agostinho Sergio Vaz.

A mostra é composta por trabalhos coletivos de alunos desde o infanto-juvenil até ao ensino médio, e começou a ser desenvolvida em abril. Além da exposição será exibido um vídeo, um grafite e uma apresentação de música, todo o projeto foi desenvolvido pelos alunos. Eu no Mundo pode ser vista de segunda a sexta, de 8h às 20h e sábado, de 8h às 12h, na Passarela Cultural Anexo Professor Francisco Iglesias. Entrada Franca.

Confira a Galeria:

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto:Hemerson Morais

A Galeria de Arte da Biblioteca Luiz de Bessa irá abrigar, do dia 7 ao 30 de novembro, a exposição Passageiros Transitórios, do artista plástico Sergio Vaz. Ela será inaugurada nesta terça-feira, às 20h, na biblioteca e será dividida em duas mostras. Uma foi realizada em julho, no Museu de Arte de Goiânia e a outra na Pinacoteca de Novo Hamburgo.

Em parte da mostra estarão expostos desenhos de pequenos formatos, que simbolizam uma rápida conversa entre passageiros essa parte tem a intenção de frisar que qualquer pessoa ou paisagem podem ser passageiros.

A outra parte traz desenhos de grande formato, que falam sobre intensidade. São figuras de corpos nus imersos em paisagens invisíveis, cujo tema é o “instante”. O trabalho fala do tempo afetivo, da presença e do encontro olhar e obra.

Por: Ana Carolina Nazareno e Hemerson Morais

Foto: Divulgação

O projeto de lei (PL)4211/2012, proposto pelo deputado federal Jean Wyllys (P-SOL/BA), à mesa diretora da câmara dos deputados, visa regulamentar a atividade de profissionais do sexo.  “A intenção é a de trazer cidadania aos grupos, historicamente, discriminados, inclusive marginalizados por leis arcaicas, ou pelo interesse de proselitistas de que esses grupos continuem sujeitos à discriminação”, explica Wyllys.

Ainda segundo o deputado não se trata de estimular a prostituição e, sim, criar uma lei para regulamentar e fiscalizar a prática. “Hoje, a prostituição é reprovada pela mesma sociedade que se utiliza de seus serviços. Não se trata de mudar o juízo de valores sobre a prostituição, ou de estimulá-la. É de dar a dignidade merecida a qualquer pessoa”, esclarece.

Povo

A população se divide no que diz respeito a este assunto. O estudante de engenharia civil Philipe Augusto diz que apesar de ter assuntos mais importantes a ser debatido ele apoia a ideia. “Não acho errado, mas tem coisas mais importantes para serem feitas. A saúde e o transporte são exemplos disso”, declara.

Por outro lado o músico Lucas Santos diz que a não concordar com o projeto de lei. “Acredito que este tipo de lei não vai ajudar diretamente quem trabalha com sexo. Será que os profissionais querem mesmo essa regulamentação? Isso pode trazer perda de dinheiro para essas pessoas”, defende.

Jean Wyllys defende que “A população, como em tantos assuntos polêmicos, está sendo influenciada sobre o tema com informações distorcidas” e completa dizendo que “regulamentando a profissão é que será possível fiscalizar o funcionamento das casas de prostituição, por exemplo”.

Por: João Vitor Fernandes e Rafaela Acar

Ilustração: Diego Gurgel