Política

A Praça Dr. José Mendes Junior fica a cerca de 300 metros de um dos pontos turísticos mais visitados da Capital:a Praça da Liberdade. Conhecida apenas como Mendes Sá, a praça tem claros sinais de descuido: canteiros mal cuidados, árvores sem podar, entulhos, restos de comida e garrafas espalhadas completando o cenário de descaso.

A poda das árvores, que é responsabilidade da Prefeitura, não tem sido feita. As árvores deixam as ruas escuras e a paisagem poluída. Lâmpadas acesas durante o dia, mostram desperdício de energia em tempos em que se falam de economia.

Ambas as praças recebem grande numero de visitantes durante o dia, mas diferentemente da Praça da Liberdade, a Praça Mendes Sá não recebe atenção. O técnico de laboratório Samuel Totte, 25, passa pela praça todos os dias e ressalta que o numero de pessoas é grande, e por esse motivo avalia que a Mendes Sá se encontra em segundo plano. “Ela necessita de manutenção, é um ambiente muito frequentado” declara Totte.

Em uma área privilegiada, a Praça tem aos seus arredores Centros Administrativos, Bibliotecas, Faculdades e áreas de entretenimento. Com ótima localização, a praça não deveria cair ao esquecimento dos visitantes. Iniciativas públicas e privadas deveriam ser tomadas como forma de incentivar e cuidar do local.

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Por:Ana Paula Sandim e Iara Fonseca
Foto: Ana Paula Sandim

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Nesta manhã de quinta-feira, 4 de março, foi inaugurada a  nova sede do governo de Minas Gerais, projetada por Oscar Niemeyer. A Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, como será chamada oficialmente, homenageia o político mineiro, que completaria 100 anos hoje. Após a inauguração, os políticos se encaminharam para o Palácio do Governo para um almoço fechado.

Nos arredores da Praça da Liberdade houve um policiamento reforçado devido à presença do vice-presidente da República, José Alencar, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, governadores de estados, deputados federais e estaduais, além de diversas personalidades políticas e culturais de todo o país.

Com a presença do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), Corpo de Bombeiro, Policiais Militares e Samu (Serviço de Atendimento Médico Urgente) ,a região ficou agitada, muitos pedestres curiosos pararam para saber o que estava acontecendo e o trânsito ficou congestionado. A imprensa, concentrada na entrada principal do Palácio, encontrou dificuldade para entrar no local e ficou do lado de fora aguardando informações.

Com a saída das lideranças políticas, foi liberada a entrada de jornalistas e fotógrafos, que se concentraram no salão principal, onde a assessoria de imprensa informou que apenas mais tarde seriam divulgados os acontecimentos. As atividades locais retornaram as suas atividades normais no fim da tarde.

Texto: Camila Sol e Iara Fonseca

Foto: Eugênio Sávio/Imprensa MG

Com baldes de água, esponja, detergente, glicerina e álcool, a lavadora de carros Elaine Sueli Gomes, 35 ,sustenta os seis filhos e um neto há 16 anos.  Ao lado do marido Renato Napoleão dos Santos, 38, sai de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para o Centro Sul da capital. O casal trabalha a céu aberto,  na rua Bernardo Guimarães, em frente ao Detran.

Das 8h até as 18h, o casal se encontra com baldes  e detergentes a postos. Eles faturam por dia uma média de R$ 70,00, fora as gorjetas.  O tempo gasto para lavar um carro varia de acordo com as condições do veículo: em um carro apenas empoeirado, ela gasta 10 minutos; já um mais sujo consome cerca de 90 minutos.

Elaine Sueli Gomes garante que não quer largar esse ofício. “Gosto das pessoas e elas gostam de mim, aqui existe confiança e respeito, ninguém me atrapalha. Todos os lavadores aqui trabalham unidos”, explica.

O examinador do Detran que se identificou apenas como Joel, 45, é cliente fiel do casal, e há 15 anos deixa o seu carro aos cuidados de  Elaine.  “O trabalho dela é bem feito. Hoje não trabalho mais na região, mas sempre que estou por perto é aos cuidados da Elaine que o meu carro fica”, declara.

Regulamentação

Há oito anos, o casal de lavadores foi cadastrado no Sindicato dos Lavadores e Guardadores de Carros de Belo Horizonte, uma parceria da Prefeitura com a Polícia Militar para combater os roubos e arrombamentos de veículos na região.  Elaine Gomes paga por ano à Prefeitura a taxa de R$100,00 e avalia que compensa.

Lavar e guardar carros são atividades reconhecidas como profissão desde setembro de 1975, pela Lei Federal 63.242, regulamentada pelo Decreto 79.797, de 8 de junho de 1977. Em Belo Horizonte, a atividade só foi regulamentada em fevereiro de 1994, desde então, a maioria dos lavadores está em atividade regular.

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Por Ana Paula P. Sandim e Iara Fonseca
Foto: Ana Paula P. Sandim

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Na Rua Gonçalves Dias esquina com Av.João Pinheiro, pedestres convivem com obstáculos. Para os transcendentes a calçada perde espaço para árvore. Ela está ocupando metade do passeio, tomando conta também do poste de iluminação. A circulação no local é ativa, a árvore se faz uma decoração despercebida aos que ali passam, muitos só a percebem quando são obrigados a desviar de galhos e folhas e os mais desligados só a notam quando esbarram em seus galhos.

Após procurar os responsáveis pela limpeza e organização das vias públicas da cidade, foram constatadas grandes dificuldades na obtenção de informações, sobre possíveis protocolos para uma futura poda.

Ao entrar em contato com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, pelo telefone 156 opção 7/8 disponível no site https://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/, fomos direcionados ao atende responsável. Que passou as seguintes informações:

– O agente, comparecerá em até 10 dias úteis após aberto à reclamação para a vistoria do local;

– Após a avaliação do agente responsável pelo meio ambiente, só são tomadas as próximas providencias se constatarem a necessidade da poda;

– Após a vistoria, vendo a necessidade de poda ou corte da árvore, dentro de 45 dias úteis o agente retorna com os funcionários da Prefeitura para efetuar a poda.

A cena se repete na Rua da Bahia, onde uma árvore ocupa espaço da travessia na faixa do pedestre. Confira as fotos abaixo:

( Sequência mostra pedestre desviando da árvore na rua Gonçalves Dias esquina com Av. João Pinheiro )

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(Pedestre e semáforo  cobertos pelos galhos  e folhas da árvore na rua da Bahia)

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Por Ana Paula S. Paiva e Iara Fonseca
Fotos Ana Paula S. Paiva

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 Cerca de 80 servidores do Ministério Público da União (MPU), em Belo Horizonte, paralisaram as atividades e fizeram uma manifestação para reivindicar melhores condições de trabalho e reajuste salarial. De acordo com a presidente em exercício do Sindicato Nacional do Servidores do Ministério Público da União (Sinasempu), Márcia Broxado dos Santos, há quase dois anos eles não são recebidos pela administração do MPU.

Ainda segundo Santos, a manifestação ocorre em todo o Estado de Minas Gerais. Maria Angélica Nobre,Vice-diretora Jurídica do Sinasempu, informa que a partir de segunda-feira o Sindicato vai propor uma greve nacional. Ela questiona o excesso de pessoas estranhas ao quadro que está ocupando funções de confiança, a carência de servidores e o baixo índice de nomeação para o MPU. Albanise Pires, Primeira Secretária da Diretoria Nacional do Sinansempu, diz que os servidores reivindicam que a carga retorne às 30 horas semanais de anos atrás – hoje, são 40 horas, sendo 35h cumpridas no MPU e 5h de sobreaviso. 

Segundo André Luiz, assessor de Imprensa do MPU, ainda não houve uma reunião dos Servidores com a Procuradora Chefe Elaine Nacif. Os manifestantes estão reunindo entre si para decidirem sobre a continuação da greve.

 

Texto e foto: Camila Sol

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A Praça da Liberdade será palco nesta sexta-feira 13, às 18hs, do protesto “Saia de Saia”. Estudantes universitários irão protestar contra os últimos acontecimentos sobre o caso da aluna universitária Geisy Arruda. O protesto tem como foco todas as reações que esse caso provocou. Desde manifestações dos alunos da UNIBAN, quando em tumulto rechaçaram a estudante, até as atitudes da universidade.

O protesto terá ajuda do Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (GUDDS). O grupo não foi o criador do movimento, apenas tomou incitativa para divulga-lo em Belo Horizonte. O movimento acontecerá simultaneamente em todo o país. Uma das universidades que já aderiu ao movimento foi a Universidade de Brasília (UNB). Veja o vídeo

Em tempo, temos o conhecimento que a UNIBAN voltou atrás em relação à expulsão, por pressão da mídia e do MEC. Essa decisão não se justifica, pois não apaga todos os eventos passados. E como já dito a expulsão é apenas um dos atos reprováveis.

Cobertura do evento apartir das 18hs pelo twitter do Contramão

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fotos e máteria por Ana Paula Sandim