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*foto: Flávio Souza Cruz

Já são mais de 20 anos de trabalho das três irmãs Ferraz, ao longo desse tempo foram sete CDs, espetáculos cênicos, parcerias e shows marcantes que fizeram do trio uma referência de música popular mineira.

Por: Fernanda Guimarães, Guilherme Sá, Italo Charles

Em entrevista para o Jornal Contramão, o trio conta um pouco sobre a sua história, a relação profissional entre irmãs e como a música proporcionou momentos de união à elas na construção de uma carreira sólida, estes foram alguns dos temas abordados. 

Três irmãs se juntam e formam um grupo de música reconhecido pelo seu apreço a música brasileira, voltando um pouco na história do trio, como surgiu a ideia do Amaranto? Esse nome, por exemplo, qual o significado?

Flávia nos responde a primeira pergunta contando um pouco da história do grupo.

“O surgimento do Amaranto foi a consequência natural da maneira como a música sempre esteve inserida na nossa vida. Sempre brincamos de cantar, exploramos nossa criatividade com música desde a infância, embora em nossa família não tenha havido antes de nós músicos profissionais. Na adolescência, passamos a estudar música e tivemos a sorte de fazer amizade com pessoas também envolvidas com o canto e com o estudo de instrumentos musicais, e formamos nossas primeiras bandas. Marina, a mais nova, não fez parte do grupo Flor de Cal – nossa primeira experiência profissional – mas nos ajudava a ensaiar e fazer arranjos. Assim, quando a banda acabou, foi natural prosseguirmos juntas, as três irmãs. 

Escolhemos este nome pela sonoridade e porque representa uma família de flores, conhecidas por sua perenidade. Para os povos antigos da América Latina, o amaranto era símbolo de força e imortalidade. Essa ideia casava bem com nosso desejo de ser um trabalho longevo. E assim tem sido! Parece que acertamos.”

 

São mais de 20 anos juntas, a que vocês atribuem uma parceria que dá certo a tanto tempo?

Flávia: “Faremos 22 anos de carreira em fevereiro! O principal segredo é que desenvolvemos constantemente a capacidade de reconhecer as diferenças individuais e aceitá-las bem, sabendo inclusive que isso é o que torna o trabalho bonito. No início, o foco é na identidade, naquilo que nos une e que nos faz um grupo coeso. Depois, as individualidades vão ganhando espaço e força, e vão – dialeticamente – reforçando nossa união. Não é simples, exige esforço, doação e muito amor. E não é porque somos irmãs que isso acontece naturalmente, é um processo contínuo que não pode ser negligenciado. E assim, vamos regando nossa plantinha, porque nossa meta é fazer bodas de ouro, como o Quarteto em Cy!”

 

Três cabeças pensantes, cada uma com suas particularidades, na hora de escolha de repertório, quais são as inspirações do amaranto? 

Flávia: “O processo de escolha de repertório sempre partiu de um desejo individual. Aquela que imagina a voz do Amaranto em alguma canção apresenta a ideia para as outras e se a ideia vibrar no coração das três, acatamos. Assim acontece também com nossas composições. Temos referências musicais semelhantes, mas nas buscas individuais mais coisas vão sendo acrescentadas às escolhas de cada uma. Atualmente, este processo flui muito naturalmente, sem conflitos.”

 

Diversos trabalhos entre CD’s e espetáculos ao longo desses anos, gostaria de saber, tem algum que marcou de forma especial ?

“Foram realmente muitos shows importantes na nossa carreira e cada um tem cantinho especial na nossa lembrança” 

Palavras da Lúcia, mas um show marcante para ela e para as irmãs foi o show de lançamento do CD Brasilêro em 2003.

“Fizemos um projeto de lei, com ingressos a preços populares super acessível, na época a gente tava tocando muito na rádio e foi um show muito emocionante. Não foi a primeira vez tocando no Palácio das Artes, a gente já tinha feito algumas participações em outros shows mas foi nossa primeira apresentação naquele espaço sozinhas. E aí teve a casa lotada, ingressos esgotados, pessoas que chegaram na porta para comprar, fizemos um show muito especial com criação de cenário e figurino, uma grande produção. Foi muito lindo tocar no Palácio das Artes que era para a gente o maior espaço de Belo Horizonte na época, realmente foi uma grande emoção.”

 

2008 o Amaranto faz sua primeira apresentação fora do Brasil, com certeza um momento muito importante na ampliação do trabalho do grupo, conta um pouco como foi essa experiência.

Lúcia: “Em 2008 a gente recebeu um convite da embaixada brasileira de Washington, era um evento sobre a cultura da música mineira e a gastronomia, foi uma alegria esse momento na nossa carreira porque foi a nossa primeira viagem internacional, conseguimos as passagens pelo edital de passagens do governo e como já tínhamos esse convite feito pela embaixada criamos a oportunidade de fazer um outro show em Nova York, no bar de música chamado cachaça de música variada, jazz e world music. Foi uma experiência muito legal apesar de não ampliar tanto nosso trabalho o fato de ter no currículo shows internacionais que tiveram uma receptividade do público muito boa, mostra que oportunidade é o que falta, tendo oportunidade o trabalho é bem recebido em outros lugares do mundo, e isso que é o mais importante. 

 

“Três Pontes” e “A menina dos Olhos Virados”, trabalhos dedicados ao público infantil, de onde parte o desejo da criação destes? E como foi a recepção?  

Marina Ferraz a irmã caçula do trio responde a pergunta, “Os dois trabalhos dedicados ao universo infantil do Amaranto, tiveram origens um pouco distintas, o Três Pontes  temos um trabalho baseado muito na receptividade que a gente tinha com as crianças no palco, a gente tocava músicas para adultos e as Crianças ficavam na beirada do palco escutando, no final do show era sempre cheio de crianças assistindo bem pertinho da gente, é isso que nos motivou a construir o Três Pontes. Já o segundo Trabalho foi um pouco diferente, motivada pelo percurso que eu, Marina Ferraz, tive com o teatro. Fiquei muito entusiasmada para colocar em prática meus inscritos, que Surgiram desde muito nova e tive vontade de levar a Lúcia e a Flávia para o palco,  levando o nosso universo infantil, coisas que a gente sempre fez quando criança. E aí eu escrevi essa história A Menina dos Olhos Virados que surgiu a partir da música Olhos Virados, é essa música que me fez criar uma história inteira com canções. A Menina dos Olhos Virados já foi uma coisa um pouquinho mais planejada e os dois trabalhos deram super certo, e agora estamos com um terceiro trabalho, Menino da Sem Palavras, que estaremos inaugurando agora no fim do ano em dezembro.”

A originalidade na composição dos arranjos é uma marca do Amaranto, explorando ao máximo todos recursos de voz e instrumentos. Como é feita a construção dessa identidade sempre citada por quem avalia o trabalho do trio?

Lúcia: “A construção dos arranjos vocais do Amaranto são feitas entre a gente mesmo, pelas três integrantes, a gente sempre faz os arranjos coletivamente na hora que tá experimentando a música. Então eu acho que talvez essa  originalidade tem a ver um pouco com as nossas experiências de criação musical da infância, dessa liberdade de compor e criar em cima de uma coisa que já existe, uma melodia já existente. E aí a gente vai experimentando, cantando e aos poucos as ideias vão surgindo e as que são interessantes ficam e as outras vão embora. A maneira é sempre intuitiva, apesar da gente ter o conhecimento musical, ter o estudo da música, na hora de criar a gente deixa a liberdade da brincadeira da criação coletiva. E a parte instrumental sempre é muito mais simples quando é só a gente e, quando tem outros músicos envolvidos é realmente sempre no coletivo. Eu acho que a gente tem essa ideia de que o coletivo sempre traz muitas possibilidades.”

A música feita aqui em minas tem grandes momentos como o clube da esquina, as bandas Jota Quest e Skank com grande força de mercado, e nos últimos tempos vem crescendo o Rap e o Samba. Tem um lugar para a música popular, como a feita por vocês nessa crescente? Retomando a tradição mineira no estilo?

Flávia: “Tem sim! Existe espaço para todos. Mas é preciso ter consciência de que o mercado da comunicação de massa escolhe pouca coisa para trabalhar e ampliar o alcance daquilo. Há bastante gente que curte música vocal (uma das tradições que resgatamos) e se vê representada pelo nosso nosso trabalho. A gente não se sente limitada por um estilo ou tradição. Vamos fazendo o que nos representa esteticamente e fazendo esforço de nos conectar àquelas pessoas a quem nossa arte faz sentido.”

 

Recentemente em entrevista com Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo, Milton Nascimento declara que: “música brasileira está uma merda”, como vocês avaliam o cenário musical atual?

Flávia: “A fala do Milton tinha foco em um tipo de produção musical presente hoje no Brasil. Ele próprio teve de esclarecer esta fala depois da publicação da entrevista. Makely Ka cunhou uma expressão que – para nós – representa muito bem o que acontece na música brasileira: “música orgânica”, em contraposição às “monoculturas, aos latifúndios musicais”. Há coisas maravilhosamente incríveis e inspiradoras sendo feitas na música brasileira sim. Há tanta coisa que é impossível se dar conta de tudo. Mas são trabalhos que são feitos com envolvimento direto de quem os cria em todas as etapas de sua produção. É como uma pequena propriedade, plantando e colhendo seus produtos, sem uso de aditivos químicos. Cultura de massa, desde que surgiu, é uma coisa diferente de Arte. Arte brota. É manifestação da essência do artista, de certa forma incontrolável, por ser absolutamente necessária para o artista. Isto que se planeja meticulosamente, com estudos de mercado, injeção de muito dinheiro, é diferente de arte. É da ordem do mundo do entretenimento – que de vez em quando encontra a arte sim – mas não isso acontece fortuitamente, não é o que se busca em primeira instância. Neste sentido, a arte e a música brasileira, andam muito bem, obrigada.

 

Quais os desafios de fazer música independente se popularizar entre os ouvintes que, hoje tem a mão diversas formas de consumo, como  plataformas de Streaming e Youtube, como o grupo trabalha nesta área ?

Flávia: “O maior desafio é fazer a música chegar a quem ela pode realmente fazer sentido, virar alimento da alma. É isso que o artista busca. Preocupamos com a ampliação do nosso público, mas não com um projeto de expansão exponencial. É um trabalho de formiguinha. Um a um. As conexões se dão por amizades, por compartilhamentos de interesses comuns. E o público que chega para nós por meio deste caminho, é muito fiel. É muito parceiro. Vira um divulgador e já divulga para as pessoas certas. Bate um desanima vez ou outra – mas a gente espera passar e segue firme! – é a quantidade de tempo que a gente despende com atividades extra-musicais, com criação de conteúdo para redes sociais etc. Mas não há outro caminho. Seguimos firmes.”

Em 2018 o grupo realizou na Fundação de Educação Artística (FEA)  um show para ajudar no programa social de bolsas de estudo. Qual a importância de ações como esta, principalmente nos dias atuais, onde a área cultural não recebe incentivo de fato?

Lúcia: “Eu acho que, a princípio são ações pequenas, e que às vezes parecem não surtir um grande efeito no mundo de hoje. Mas é só mesmo com elas para a gente sentir que alguma coisa está sendo feita, porque se não podemos contar com ações do governo, infelizmente, estamos mesmo em um período realmente muito triste para a cultura e para outras áreas, como as ações do governo não feitas e inclusive até o contrário na desvalorização da Cultura. Se a gente dá conta de fazer pequenas ações, já temos a sensação de que alguma coisa está sendo feita, pequena sementinhas estão sendo plantadas de alguma forma. É uma pena realmente as ações não serem maiores, mas quando cada um faz um pouquinho eu acho que o mundo vai se transformando, é o que a gente tem que tentar fazer hoje em dia, fazemos nossa parte dentro de casa e na música fica pensando no que fazer. Apesar dessa ação muito voltada para as bolsas, para ajuda nas bolsas, a gente tem feito outras nesse sentido, que se for para pensar a gente quase que não ganha, não recebe para fazer um show, para fazer um trabalho novo para lançar um projeto novo, mas a gente faz por amor a música e por amor a arte e por saber que isso faz diferença na vida de muita gente então acho que é assim que se começa do pequeno e aos poucos as coisas vão crescendo.

 

E para o futuro, quais são os planos? O que o grupo prepara para o público?

Marina: “O Amaranto tem para esse ano dois grandes projetos que a gente idealizou bem no comecinho e agora estão chegando na reta final. Um deles é o livro Menino da sem palavras, escrito por mim Marina Ferraz, e o CD homônimo  com canções compostas pela Lúcia Ferraz, Thiago Godoy, Marina Ferraz e Flávia, dedicado a nome de pessoas, esse CD vem encartado junto do livro que é infanto juvenil e também vem o áudio da peça que a gente adaptou para teatro, o lançamento será agora em Dezembro. Estamos muito feliz de ir mais uma vez para o Teatro, poder apresentar nosso trabalho junto da Daniele Braga e do Thiago Corrêa. E o outro é o Bendito jazz, o CD do show gravado em 2017 na sala Minas Gerais, realizado pelo Amaranto e o Trio Mitre, que é maravilhoso e a gente compôs um repertório com canções dos irmãos Gershwin e do Cole Porter, esse trabalho foi condensado no período muito curto, em um mês a gente ensaiou e criou os arranjos juntos e agora estamos tendo alegria de ter esse material, registrado no dia do show sem a gente saber pelo Murilo Correia. E agora juntamos esse material e estamos lançando em CD, então são esses os nossos projetos e, para os próximos anos terá novidades mas estamos primeiro concentrado nessa nessas duas grandes ideias.

*Entrevista realizada sob a supervisão do professor Aurélio Silva

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Lucas D'Ambrosio

Por Pablo Abranches

 

De Curral Del Rey a metrópole
Das iguarias do Mercado Central ao pão de queijo
É mineiridade da capital
Do Barreiro a Venda Nova
Da Afonso Pena ao Mangueiras
É mineiridade da capital
Da Praça da Estação a Praça do Papa
Da Savassi ao Belvedere
É mineiridade da capital,
Mas se é do Santa Tereza, é o mais mineiro da capital

Belo Horizonte, Beagá ou BH?
Seja qual for à grafia, esteja certo que a pronúncia vem com aquele sotaque
Sotaque de belas paisagens, de lugares conhecidos em todo o mundo
Por que embora não tenhamos mar, não é problema quanto se tem um bar
Afinal, de bar em bar, os momentos compõem histórias, compõem canções, compõem BH

Tradição é tradição nos horizontes dos gramados das gerais
Do Mineirão ao Horto , só vale cair morto
Depois de tanto gritar “É campeão!”
No zoológico do futebol, muitas glórias e conquistas
Do Galo, da Raposa e do Coelhão.

É de BH, é belo-horizontino, é uai.
De geografia e arquitetura de muitas curvas
A Pampulha a Praça da Liberdade nos fazem lembrar
Do arquiteto centenário, assim como BH.

Lembranças de BH da Feira Hippe é só levar
Com ares de moderna, o interior é sempre acolá
Com 120 anos é acolhedora por natureza
Porque aqui em BH é o lugar certo
Pra quem quiser se aconchegar.

Parabéns BH!
A capital dos mineiros.

 

 

Inaugurado em 2008, o Museu Inimá de Paula completará cinco anos no próximo dia 28 de abril, e, a partir de amanhã, o público frequentador do local já poderá acompanhar os eventos de comemoração, com a primeira edição de 2013 do projeto Sinfônica no Museu, que levará ao Inimá a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. “Traremos a boa música clássica para a Rua da Bahia, que é um polo cultural da cidade”, declara a Coordenadora de Arte e Educação do Museu, Gabriella Navarro.

A expectativa da coordenadora é que o sucesso do ano anterior seja repetido, já que todas as edições do projeto no ano passado tiveram lotação máxima. Ainda de acordo com Gabriella, para a apresentação de amanhã, que começará às 20h, serão disponibilizados 300 assentos, além do mezanino do museu.

A diretora artística da Fundação Clóvis Salgado (FCS), Edilane Carneiro informa que A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpretará a obra Concerto em Lá menor, para Violoncelo e Orquestra, de Camille Saint-Saëns, compositor e pianista francês, nascido na segunda metade do século XIX. Edilane ainda acrescenta que o corpo artístico executará, em seguida, a Sinfonia nº 3 Escocesa, de Felix Mendelssohn, autor da famosa Marcha Nupcial Sonho de Uma Noite de Verão.

A diretora da FCS analisou que “é muito importante para a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresentar-se no Museu Inimá de Paula, espaço cultural que possui uma qualificada programação artística e excelentes condições técnicas”.

A administração do museu programou também outro evento comemorativo. No dia 19 de março, acontecerá a inauguração da exposição “Do moderno ao contemporâneo”, que irá apresentar cerca de 40 obras de renomados artistas como Di Cavalcantti e Burle Marx.

O Museu Inimá de Paula fica na Rua da Bahia, 1201, Lourdes. A entrada é gratuita.

Por Marcelo Fraga

Foto: Hemerson Morais

A capital mineira completa, na próxima quarta-feira, 12 dezembro, 115 anos. Ao contrário do que acontece na maioria das cidades, o dia do aniversário de Belo Horizonte não é feriado. O que ocorre é uma confusão de datas com o dia 8 do mesmo mês, este sim feriado, porém em comemoração ao dia da padroeira da cidade. Nossa reportagem foi às ruas para descobrir se a população sabe diferenciar as duas datas.

Por Marcelo Fraga e Carlos Fernandes ( Vestibulando de Jornalismo).

Imagem: Internet

Hoje, no dia do primeiro aniversário da Casa UNA o gestor cultural Guaracy Araújo diz estar muito contente e satisfeito pelo aniversário e espera que seja o primeiro de muitos outros. “É uma alegria para todos”, afirma. “A gente sabe como é difícil levar um projeto cultural adiante. Temos que comemorar”. Durante este primeiro ano, o centro cultural trouxe para o público grandes exposições, oficinas e artistas como Elke Maravilha e Sérgio Britto.

A coordenadora Janaína Vaz resume em duas palavras este momento: “alegria e construção”. E destaca ainda, que este primeiro ano foi de aprendizado e superação. “Foi uma fase de entender o projeto”. “O objetivo de agora em diante é viabilizar parcerias, dar continuidade ao projeto e continuar abrigando a boa cultura”, explica a coordenadora.

Localizada no casarão antigo à Rua Aimorés, 1451, no bairro de Lourdes, a Casa UNA conta com temas mensais, que norteiam as intervenções artísticas e culturais do espaço. Ao longo deste ano foram explorados diversos assuntos como o riso, a cultura Árabe, a poesia dentre outros.

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A Casa UNA fica localizada no casarão antigo à Rua Aimorés, 1451, no bairro de Lourdes.

No mês de maio o tema abordado foi poesia. O mês de julho contou com manifestações artísticas que rodearam o mundo Árabe . A coordenadora da Casa UNA, contou na ocasião que “o objetivo é propor um novo olhar acerca de uma região que muitas vezes é mal interpretada”.

Ainda no mês de julho, a atração paralela foi o cantor e integrante da banda Titãs, Sérgio Britto, que estava em Belo Horizonte para um show de divulgação do seu CD solo “SP55”. No mês de agosto o tema foi “O riso” e Guaracy Araújo marcou presença com a palestra “O riso contra o poder”. “O riso embala bem as coisas, aquilo que parece muito doloroso, muito difícil e até muito ofensivo, o riso de certa forma atenua isso, além do mais quando as pessoas são capazes de rir de alguma coisa, elas também são capazes de se identificar e se posicionar em relação àquilo”, explicou o gestor durante sua palestra.

Este mês

No dia de seu primeiro aniversário a Casa UNA receberá o ator Marco Ricca, o autor do Grupo Galpão Chico Pelúcio e o diretor Sérgio Borges.

Confira no site da Casa UNA mais informações e a programação completa:

https://www.casauna.com.br/

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Felipe Bueno