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Por Ana Paula Tinoco

Sempre amei as animações da vida, O Rei Leão era o meu ápice. Quando a Pixar ganhou o mundo com Toy Story, eu estava saindo da adolescência, ou seja, ela fez parte de uma grande mudança da minha vida. Talvez, por isso, eu seja uma daquelas pessoas que vê o estúdio com outros olhos que vão além da sua qualidade.

Há alguns anos a Disney percebeu que se você não consegue vencer a competição o melhor é agrega-la a sua enorme fábrica de dinheiro. Mas, o melhor disso tudo foi ver o quanto a Pixar ensinou a Disney ao longo dos anos dessa junção. Temos um ótimo exemplo: Frozen. Uma história que foi muito além da fábula manjada do tudo vai dar certo e você será feliz para sempre.

Claro que em alguns títulos, como é o caso de Bravejá digo que é um dos meus filmes preferidos, você pode ver uma influência enorme dos estúdios Disney na história, que sempre conta com uma mensagem de evolução de caráter no final. Mas, que se mostra bacana e inovadora quando você percebi que Merida está longe de ser mais uma “princesa Disney”.

Sem mais delongas vamos ao ponto desse texto: Zootopia! Claro que demorei a ver o filme. Mas, não me arrependo. Algumas animações e até mesmo outros estilos de filmes são feitos para serem vistos no momento certo. Para mim é quando a expectativa criada por causa de todo o marketing em cima do título em questão já passou. Quase sempre fico decepcionada quando sigo a maré do está todo mundo vendo.

A preparação foi a mesma de sempre: Um copo com água e gelo, biscoito recheado, edredom (pode tá 1.000 graus que ele é peça chave, nem que seja p ficar do ladinho) e silêncio. Acho que por isso não gosto de cinema, principalmente em dia de estreia. No início estava na cara que era Disney, também admiro isso, pois as animações são sempre muito distintas entre os dois estúdios, personagens fofinhos e muito bem representados em sua natureza animal.

Judy Hopps é a perfeita protagonista, sonhadora quer quebrar um círculo vicioso de sua família. Família que possui uma fazenda e o que mais ela poderia fazer se não cultivar verduras e vegetais, afinal ela é uma coelha. É um mundo perigoso lá fora, onde a lei do mais forte é a que prevalece, ou seja, você é aquilo e pronto e não adianta tentar provar o contrário, pois tudo que eles vêm é o que está diante de seus olhos.

Querendo quebrar esses tabus, Hopps vai para Zootopia após se tornar a primeira de sua espécie a se juntar a força policial. Ao chegar, ela sofre preconceito e então começa a sacada do filme. Apesar de querer quebrar os estereótipos provando que você pode ser o que quiser independente de sua natureza, Hopps se mostra tão preconceituosa quanto os outros a sua volta que sempre a deixavam triste quando duvidavam que ela poderia ser mais que uma “coelha fofinha”. E isso se materializa na forma da raposa Nick Wilde.

Assim como no nosso dia a dia os animais são julgados por sua aparência. E a parte mais interessante é quando de forma bem divertida eles mostram que em algumas situações as aparências enganam e que às vezes aquela pessoa fofinha é na verdade “um lobo na pele de cordeiro”.

E por ai vai, cada animal que sofre preconceito e discriminação por ser quem é, tem o mesmo comportamento com os outros a sua volta. A mensagem que tirei do filme? Cuidado ao tentar quebrar estereótipos que são criados e rotulados a você, por que ao tentar quebra-los você pode estar fazendo exatamente o mesmo com aqueles a sua volta, e muitas vezes, sem perceber.

Por isso, é preciso se educar e se policiar. Ter cuidado ao tentar quebrar tabus ou você pode sem querer generalizar, criar ou reforça rótulos. Tornar alguém vítima do mesmo preconceito e discriminação que você luta contra, apenas por essa pessoa ser diferente em pensamento, forma e vivência que você.

Zootopia é divertido, tem qualidade e mostra a nossa realidade nua e crua. Realidade de como a sociedade trata aqueles que são diferentes e lança mão dos mesmos hábitos que tenta colocar por terra cada vez que generaliza determinada situação usando determinado grupo como ponto de referência, como se você não fosse diferente só por fazer parte daquela parcela.

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Por Auspicioso Acapela – Coletivo Contramão HUB

a segunda estrela à direita e então direto, até amanhecer

A rotina dela é normal, como a de qualquer pessoa, muitas tarefas durante o dia e ao chegar em casa, a noite, descansa a cabeça e se prepara para o dia seguinte. Isso não tem nada de absurdo, todos falam que é a vida. Para ela, esse mecanismo, sim, mecanismo porque estamos nos tornando máquinas, é existir.

 Mesmo como máquina, em algum lugar da essência dela, ela gostaria de chacoalhar tudo, desorganizar cada cantinho do seu ser e viver uma aventura. Em uma noite, com a insônia presente, ligou a TV e estava passando “Peter Pan”, história de um garoto que vivia na Terra do Nunca e não queria crescer. Ao final do filme, ela olha o céu estrelado e pensa naquele local que a magia e a fantasia criam forma. Talvez esse seja o segredo, segunda estrela à direita e então direto, até amanhecer.

Texto Melina Cattoni

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Por: Kedria Garcia

Tomar decisões nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente quando o futuro está em jogo. Decidir ser independente não é tão simples quanto pesquisar no Google “10 passos para um arroz soltinho”. Conquistar a independência requer muito mais do que desejo de maior privacidade ou sonhos da adolescência.

Afinal o que é essa tal de independência, que tem até um dia dedicado a ela? Conversamos com três universitários que saíram de Belo Horizonte com uma certeza: o lugar reservado em uma universidade federal. Entre a liberdade e as dificuldades cotidianas os estudantes nos contam como é enfrentar a vida de um jovem adulto independente.

 

Pedro Henrique Silva Costa, 23 anos

Cursando Química Licenciatura, saiu de casa em 2015 com o sonho em uma mala e uma vaga em uma Universidade Federal. Localizada no Triângulo Mineiro, Iturama possui cerca de 40 mil habitantes, a cidade pequena foi o lar do estudante por um ano, tendo como companhia o apoio da mãe e a certeza de que a química era seu destino.

Com uma nova vida vem novos desafios, principalmente quando se está a seis horas de casa. A adaptação não foi um dos empecilhos, segundo Costa, a fome no início era o que mais incomodava. “Às vezes tinha um pacote de miojo (macarrão instantâneo) para comer por dia, mas eu não passava fome porque queria. Na época eu tinha apenas duas escolhas: eu ficava com fome, mas com um teto e uma cama para dormir. Ou ficava com o estômago cheio, mas dormindo na rua, pois o dinheiro que minha que minha mãe me enviava nunca dava para as duas coisas”, relembra o estudante que completa, “Quando arrumei uma monitoria finalmente consegui me estabilizar, comecei a receber uma ajuda de custo da universidade”.

“Acredito que independência não é se virar sozinho, não é morar longe de casa  não é dar satisfação para ninguém sobre a sua vida. Independência é seguir seu sonho independente das opiniões e das falas das pessoas.”

 

Em 2016, o jovem arrumou novamente as malas deixando Iturama para recomeçar o curso na UFV – Universidade Federal de Viçosa na Zona da Mata. Encontrou as mesmas dificuldades iniciais com o bônus de uma cobrança maior dos professores. “Passo tanto aperto para conseguir dar conta das matérias, mais o projeto de iniciação à docência, tendo em vista de que quando eu me formar não serei valorizado como professor.”, desabafa o estudante que afirma persistir por seus alunos. “Os meus futuros alunos precisam de mim, precisam da minha experiência de vida, precisam da minha ajuda, eu tenho que aguentar tudo isso: a fome, o cansaço, o estresse, por eles, por minha família, por minha mãe.”.

 

Guilherme Augusto Paixão, 21 anos

O técnico em química, deixou Belo Horizonte para cursar Química Licenciatura na UFU – Universidade Federal de Uberlândia, no Campus localizado em Ituiutaba. A vaga conquistada veio como presente no auge dos seus 18 anos. No começo de 2015, Guilherme trocou o conforto da casa dos pais por uma vida nova em uma cidade do interior. Segundo o estudante, os primeiros meses foram uma espécie de adaptação, além do financeiro outra dificuldade que encontrou foi a responsabilidade. “A questão do dinheiro no começo era tranquila porque meus pais me ajudavam e eu tinha dinheiro guardado, depois do primeiro semestre que complicou”, conta.

Paixão acredita que faz parte do amadurecimento para o adolescente o desejo de se completar a maioridade, almejando mudanças principalmente nas pressões familiares. “É como se em um passe de mágica ficássemos livre das “chatices” dos pais e temos nas mãos o poder de fazer o que quiséssemos.”, relembra o estudante que destaca a solidão, como um dos grandes desafios em sua jornada. “Com o tempo percebi que se desassociar de uma situação de dependência às vezes não é tão bom assim. O legal de se tornar independente é que trilhamos um caminho sem volta, o do autoconhecimento, o de entender os próprios limites e até onde podemos e realmente queremos ir.”, reflete o jovem.

“Às vezes independência é a última coisa que queremos, porque a gente percebe que a vida cobra muito mais que pai e mãe, percebe que ser independente é ter que se virar sozinho é se desdobrar em dois, em mil.”

Para Guilherme, futuro professor, ser independente é colocar à prova os ensinamentos recebeu em casa. “Foi e tem sido uma experiência assustadora essa ideia de morar longe dos pais. Ter que me virar para pagar contas, encher a despensa e manter as roupas limpas, mas nesse tempo “sozinho” eu conheci um “eu” que até então estava escondido sob os limites e regras da convivência em família que agora vive sob as próprias ideias.”. Concluindo a entrevista, cita a relação com a mãe como uma música de Zezé Di Camargo e Luciano, em que a dupla fala que filho cria asa e quer voar.  “Segundo minha mãe filho tem que ser criado para o mundo e não para dentro de casa”.

 

Lais Flor, 22 anos

Apesar de muitas pessoas considerarem 2016 um ano ruim, Lais Flor conquistou uma vaga na tão sonhada UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto. Pediu demissão do emprego e encarou o desafio de cursar Museologia, há duas horas de Belo Horizonte. “Quando vim paraa Ouro Preto foi uma mudança radical na minha cabeça, sair de casa, ficar longe da minha família, ter noção de tudo isso, foi acontecendo aos poucos.”.

De acordo com a jovem, os obstáculos que mais abalou sua caminhada foram a falta de dinheiro, a saudade e o medo da estrada. Estabilizar sem uma fonte de renda fixa foi um grande desafio que mudou após conseguir uma bolsa na faculdade. Apesar da distância, Lais vem sempre quando pode para a capital. “Tenho saudades de casa, da família e dos amigos é muito difícil às vezes, mas tem uma galera aqui que fica seis meses sem ver a família, então me acho privilegiada.”, explica.

“Acredito que independência: é não depender de terceiros em nenhum aspecto, seja financeiro ou emocional. Mas acho que ninguém conseguiu isso até hoje.”

A estudante conta que a falta de segurança nas BRs é dos seus temores. “Confesso que a estrada ainda me dá medo até hoje, às vezes cochilo durante a viagem e acordo assustada com uma buzina e já penso que vou morrer.”.

A futura museóloga, afirma que a universidade é um lugar que mexeu com sua estrutura emocional e que trabalha para não se abater e manter a saúde mental devido às pressões. “Está longe de pessoas que são meu porto seguro, torna tudo mais difícil, a adaptação é gradual, não é fácil, mas um dia você se adapta.”

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Por Hellen Santos

Um dos piores ataques terroristas do século XXI, o conhecido 11 de setembro, completou essa semana, 16 anos. Com três ataques simultâneos, as cidades de Nova York, Pensilvânia e Washington, contabilizaram naquela manhã de outono mais de três mil mortos e centenas de histórias e teorias.

O ocorrido foi assunto mundial, e até a data de hoje, o episódio gira entorno de possíveis teorias conspiratórias.

Alguns sites dizem que o ataque, na verdade não foi feito pelo estado islâmico e sim pelo próprio estado Americano para aumentar a popularidade de George Walker Bush, presidente da época, outros dizem que talvez poderia ter sido um plano alienígena ou um plano dos Illuminati. De acordo com as teorias, o “líder” do ataque terrorista, Osama Bin Laden, foi somente uma marionete na história toda. Dessas inúmeras hipóteses, fatos como as forças áreas não terem detido nenhum avião sequestrado, aumentou a especulação. A hipótese é que o vice-presidente da época teria recebido ordens do exército para que não tentasse recuperar os aviões dos terroristas.

A queda das torres gêmeas

Conspiradores acreditam que elas foram destruídas por demolições controladas. De acordo com as teorias, isso se dá pelo fato delas terem caído rapidamente, cerca de 10 segundos. Algumas pessoas que estavam no local disseram que teriam ouvido sons de explosivos e alguns objetos foram arremessados violentamente para fora de janelas nos andares inferiores. Porém, os relatórios oficiais informaram que os aviões danificaram e romperam os suportes do edifício e desprenderam materiais a prova de fogo.

Pentágono: Seria a queda de avião que o destruiu?

O ataque ao Pentágono gerou grandes dúvidas, como, por exemplo, por que ninguém viu o avião cair? Como um piloto sem experiência conseguiu fazer manobras complexas em um avião comercial fazendo com que ele caísse em cima de um quartel das forças armadas? Muitas teorias acreditam que não foi um avião que causou a explosão, pois, no local não haviam destroços de um acidente aéreo, mas sim um possível míssil que foi jogado no Pentágono.

Teorias Illuminati

Conforme alguns videos de teorias sobre os  illuminati, os membros desta seita utilizam alguns meios de comunicação para fazer o repasse de informações de uma forma secreta. Exemplos disso são alguns filmes que foram lançados antes dos anos 2000 e que algumas cenas tinham mensagens subliminares sobre o atentado:

• O exterminador do Futuro II de 1991-Em uma cena aparece uma frase“ Caution 9 – 11”, traduzindo Cuidado 11/09
• Em um episódio de Simpsons de 1997 aparece em uma revista $9 e atrás para representa o dia 11 aparecem as torres gêmeas
• No filme The Matrix de 1999 — No passaporte de um dos personagens marcava a data do dia 11/09/01
• De volta para o futuro de 1985 — Ao inverter a imagem do relógio é nítido que aparece a data e ainda duas imagens das Torres gêmeas.

Os illuminati criam os problemas, divulgam e apresentam algumas soluções rápidas. Eles têm como objetivo dominar o mundo através de uma seita fundada como a Nova Ordem Mundial. Esse grupo secreto é cercado de mistérios. A numerologia tem uma representatividade grande para eles, muitos dos seus atos, ataques falsos e rituais são concretizados em datas certas. Alguns relatos dizem que foi calculado o ataque de 11 de setembro, por quantidade de andares, o horário do atentado, o número de janelas de ambos prédios, quantidade de pessoas no avião, depois separando os números todos têm o mesmo cálculo final: 11.

Possível Ritual Satânico

Na época do atentado apareceu a imagem de um demônio na fumaça do atentado. Há quem acredite que as torres foram construídas com base no templo da Maçonaria e destruída por um ritual satânico.

Verdade ou não, as teorias são curiosas e algumas fazem sentido. Vale ressaltar que seria inteligente colocar a culpa no inimigo para ocultar algo de errado que ocorre em determinado lugar, ou quem sabe ter a atenção do mundo voltado para o local. O que não faltam são questionamentos, mas e você no que acredita?

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Por Ked Maria

A tarde de domingo é algo que tento evitar, deveria ser uma parte feliz da semana, afinal é o dia de descanso, porém esse espaço de tempo está perto demais do recomeço da segunda-feira e longe da leveza da sexta. No decorrer dos anos desenvolvi algumas técnicas para fugir da monotonia, como sair para barezinhos com amigos ou ir ao cinema, ficar em casa no geral termina comigo comendo chocolate, maratonando série com a sensação de estar jogando a minha vida fora. Acreditem, isso não é legal.

Essa semana as coisas não saíram muito bem planejadas, meus amigos estavam sem dinheiro e o cinema lotado acabaram com o plano B. Resolvi andar pela a cidade a procura de uma boa diversão, apesar de saber que domingo é o primeiro dia da semana e as pessoas insistem em tratar como o final dos tempos, o comércio quase não funciona o que reduz bastante as possibilidades de curtir a vida. Sento no primeiro copo sujo que encontro no centro, com o sertanejo depressivo tocando no fundo e depois de pedir uma cerveja gelada vou verificar o Tinder.

A garota que deu match na semana passada respondeu ao chamado para conhecer a minha boquinha linda, por sorte ela não queria esperar. A palavra “coincidência” nunca foi gentil nos meus primeiros encontros, mas em momentos em que o “nada para fazer” reina era melhor do que continuar desperdiçando o meu look “gótica-suave” naquele bar. Angélica era o nome da felizarda, que já chegou com uma garrafa de Budweiser na mão e um vestidinho básico preto, não quero me gabar mas formamos um lindo casal.

Toda animada a moça sugeriu irmos ao parque municipal, que aparentemente era a única coisa aberta nesse ovo chamado Belo Horizonte. Com o sorriso largo e a leveza do álcool, disse sim sem me preocupar com o número de crianças que teria naquele lugar. No caminho as mãos foram dadas e a conversa fluía do feminismo aos questionamentos do jovem adulto contemporâneo, não me pergunte o que diabos são essas questões, o fato é que aquela mulher era maravilhosa e eu a beijei agradecendo o Universo por não me botar mais em uma furada com aplicativos de relacionamentos.

A recepção do antro de diversões foi dada com os gritos de felicidade das crianças e o de desespero dos pais, os brinquedos que rodam, rodam e não saem do lugar ainda proporciona algum frio na barriga. Corri para comprar um picolé com gosto de isopor e minha parceira insistiu em tirar foto com os fotógrafos lambe-lambe. Coloquei um bom e velho rock in roll e o fone de ouvido foi dividido para encarar a Roda Gigante, com a cidade aos nossos pés o sentimento de sermos infinitas, definia o momento. A cabeça no ombro dela e o sorriso de paz veio confirmar que domingo é dia de rock bebê!

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Por Ana Sandim – Ingrediente da Vez – Parceira Contramão HUB

Saborosa, suculenta, nutritiva e versátil, a carne de cordeiro ocupa um posto destacado entre os alimentos de consumo mais frequente em boa parte do mundo. Por se tratar de uma carne delicada, sem gordura saturada e de boa digestão, ela tem se tornado sinônimo de sofisticação e sempre é associada a ocasiões festivas e especiais.

Pesquisa divulgada pela agência de publicidade Sterling-Rice Group, as carnes magras estarão no topo do consumo e isso inclui a carne de cabra e cordeiro que entram na categoria Ingrediente da Vez. O cordeiro é a carne da ovelha. Uma proteína que possui mais ferro do que a carne de galinha e peixe.

Cordeiro x Carneiro: Entenda!

A carne dos ovinos jovens, em seu primeiro ano, é conhecido como cordeiro, enquanto o carneiro é um termo usado para a carne da ovelha adulta. Na maioria das vezes a carne de cordeiro é consumida curada (defumada e salgada), mas também é comum em algumas partes do mundo ser consumida processada. Sendo ricos em proteína de alta qualidade e muitas vitaminas e minerais, o cordeiro pode ser um excelente componente para uma dieta saudável.

Para o empresário Rogério Coutinho, da Meat&Co – boutique de carnes nobres em Belo Horizonte, a carne de cordeiro tem se destacado cada vez mais pelas qualidades nutricionais. “Rico em proteínas, vitaminas e minerais, a carne de cordeiro, principalmente a da raça Dorper, além de saudável, é extremamente suculenta, macia e saborosa”, destaca o empresário.

A raça Dorper, a qual Coutinho destaca é originária da África do Sul, e se diferencia das outras raças tradicionais de ovinos por oferecer carne de melhor qualidade, por conta de um cruzamento entre as raças Dorset e Persian. “O animal de tronco longo, costelas arqueadas e lombo largo é um dos poucos ovinos no mundo que não produz lã, apenas carne”, explica.

Segundo Coutinho, a versatilidade de cortes da carne de cordeiro é incrível. “Por exemplo, aqui na Meat & Co oferecemos: Picanha, French-Rack (Carré), Lombo, Short-Rack, Neck, Pernil, Paleta, Stinco e Jarré, em diversas gramaturas o que propicia uma infinidade de receitas.”.

Receita Carré de Cordeiro

Institucional MEAT&CO

Institucional MEAT&CO

Ingredientes:
600 gramas de carrés de cordeiro
Sal e pimenta a gosto
Azeite

Modo de preparo

Tempere o carré com sal e pimenta e grelhe em um fio de azeite de oliva. Sirva imediatamente.

Dica: Para adiantar o preparo, sele os carrés e deixe-os mal passados para finalizar no forno antes de servir. Aproveite o conteúdo que fica na forma depois de assar a carne para preparar molhos. Reduza em fogo baixo com os temperos e moa o que estiver sólido. Coe e deixe descansar de um dia para o outro na geladeira.

Acompanha: Shiitake recheado e harmoniza com vinho rosé ou tinto com poucos taninos, como o Pinot Noir.