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*Por Bianca Morais

O projeto Jovens Jornalistas foi criado pela Assprom, Associação Profissionalizante do Menor de Belo Horizonte. No segundo semestre de 2020 o programa contou com a parceria do Centro Universitário Una, através de oficinas e atividades desenvolvidas pela Fábrica (coletivo dos laboratórios de Economia de Criativa).  O projeto Jovens Jornalistas tem o objetivo de ensinar técnicas de produção de texto, desenvolvimento de material para redes sociais e fotografia. 

O objetivo da parceria com a Fábrica é auxiliar através de conteúdo teórico e prático, ensinando a desenvolver a escrita, gravar vídeos e tirar fotos através do celular, além de técnicas de produção de conteúdo e monitoramento de redes sociais. Essa edição do 

projeto aconteceu 100% on-line, devido à pandemia do coronavírus. 

A Associação e o projeto 

A Assprom é uma associação que desde 1975 que orienta a vida profissional de jovens e adolescentes de famílias em situação de vulnerabilidade social por meio de programas socioassistenciais. O programa tem como objetivo a inclusão social do jovem e projetos dentro dele como o Jovens Jornalistas contribuem para isso.

O projeto foi idealizado pela pedagoga Flávia Fontelene com a colaboração da letróloga Alenir Maria,  tem como a proposta de estimular o protagonismo dos aprendizes, oferecendo aprendizado na elaboração de pautas jornalísticas na produção de uma página do Jornal da Assprom e de textos para as redes sociais. As oficinas apoiam os jovens na construção dos textos jornalísticos, realização de entrevistas, gravação de vídeos e fotos. Ações como essas ampliam o conhecimento dos adolescentes na área de comunicação, ajudando inclusive a enriquecer seus currículos.O projeto é tão bem visto que em 2019 ficou em 3º lugar no concurso “1º Prêmio Educador Social do Fectipa/MG”.

A cada semestre é selecionada uma turma do Programa de Aprendizagem para participar do Projeto Jovens Jornalistas. Flávia Fontenele, vê em todo o projeto uma grande responsabilidade social e acredita muito em sua importância na vida dos jovens.

“É muito importante ensinar provocando o protagonismo juvenil, pois assim o adolescente desenvolve habilidades necessárias para o mundo do trabalho, como: tomada de decisão, criatividade, desenvolvimento da escrita e leitura, senso questionador, além de sensibilizá -los sobre a importância das notícias para a sociedade” conta a pedagoga.

A Assprom trabalha desde 2019 em parceria com a Faculdade Una, no ano anterior chegou a levar uma turma para conhecer os laboratórios de comunicação do curso. Esse ano por conta da pandemia as oficinas foram oferecidas de forma online. A Líder do laboratório de jornalismo, Daniela Reis, ficou responsável pelas oficinas de texto, de ensinar a postura de um repórter, a Técnica do laboratório Fábrica Audiovisual,Isabela Fonseca Novaes, deu orientações de gravações de vídeo, e a Líder Larissa Santiago, do laboratório de publicidade e propaganda entrou orientando os jovens com dicas para o instagram. 

Larissa Santiago acredita que a capacitação transforma o ser individual, pessoal e profissional. “É nisso que acredito. Poder dividir  o conhecimento que adquiri ao longo da minha trajetória profissional com jovens interessados em se comunicar com a sociedade e comunicar a ela é gratificante. Aprender é transformar seu próprio futuro e espero ter contribuído com a trajetória deles”, completa a líder.

Os jovens participantes do projeto se empenharam muito durante todas as oficinas e o conhecimento adquirido será útil tanto para eles quanto para o jornal da Assprom que é produzido por eles. Larissa Alves da Rocha, 17 anos, foi uma das participantes do projeto, a adolescente no começo teve uma insegurança em participar por conta da sua dificuldade em escrever, porém conta que logo na primeira aula já se apaixonou.

“Foi uma oportunidade única para todos nós que participamos, com muito aprendizado com todas as oficinas que tivemos, como a de fotografia, instagram, responsabilidade e outras. Esse projeto não contribuiu apenas na minha trajetória na Assprom, mas também no meu dia a dia, me ajudando a descobrir um pouco mais de mim sem contar o quanto nos ajuda no âmbito profissional” relata.

O projeto Jovens Jornalistas é enriquecedor para ambas as partes, de quem ensina e quem aprende, a faculdade Una pretende levar a parceria em frente e no próximo ano receber novos jovens.

 

**Edição: Daniela Reis

 

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O projeto proporcionou uma imersão na solução de problemas entre os empresários, estudantes, professores e o consultor de negócios do Sebrae

*Por Italo Charles

A 3ª edição do Hackatur – Desafios de inovações no Turismo –  teve encerramento no dia 10 de dezembro. O último encontro, que foi transmitido online, contou com apresentação do consultor de empreendimentos, Marcos Fábio, e teve a participação dos empresários assistidos, professores e estudantes do Centro Universitário Una.

Desenvolvido em parceria entre Sebrae, Belotur e Una, o programa teve como objetivo proporcionar aos empresários de bares e restaurantes de Belo Horizonte e alunos uma imersão na elaboração de ideias inovadoras para melhorar a gestão e posicionar esses estabelecimentos durante e após o período de pandemia. 

O programa selecionou 14 estabelecimentos, 5 professores e 15 estudantes para que, através de uma série de palestras, treinamentos e consultorias os participantes pudessem identificar os problemas e assim junto a equipe criar estratégias para resolução dessas adversidades. A consultoria e treinamento aconteceram de forma híbrida, online e presencial, ministrada por Marcos Fábio (consultor do Sebrae) com a finalidade de auxiliar os empresários a identificarem qual era o real estado do empreendimento naquele momento.

Durante o encerramento, o consultor responsável pelo evento, Marcos Fábio, realizou a apresentação e fez agradecimentos a todos que participaram no decorrer dos três meses de trabalho, que mesmo em tempos de pandemia encontraram maneiras de se reerguer buscando novas ferramentas para realização do programa.

“Foi um projeto muito bacana que teve como execução do Sebrae, patrocínio da Belotur e parceria com a Una. Foram 14 restaurantes participantes, eles saíram no mínimo mais conscientes do seu negócio. Nós tivemos um caso muito legal também de uma pessoa que fechou o restaurante e parou com a estratégia de pensar no restaurante CNPJ. Projetamos e agora ela vai trabalhar muito mais o nome dela como chef do que como um restaurante”, comentou Marcos.

Para o professor do Centro Universitário Una, Edson Puiati, é de suma importância a participação dos estudantes no evento por se tratar de desafios da vida real. “Eu diria que é um reality show ao vivo, os alunos vão aos estabelecimentos, escutam os empresários, sentem de fato os problemas que eles possuem, o que impacta no desenvolvimento, rentabilidade e no sucesso dos estabelecimentos, a partir daí os próprios alunos propõem soluções criativas”. 

Depoimentos 

Diogo Medeiros – Canto de Mainha

“Nós do Canto de Mainha aprendemos e somamos muito conhecimento através do Hackatur. Temos certeza que saímos dessa etapa muito mais preparados para desenvolver o nosso restaurante. Agradecemos muito a todos envolvidos, Belotur, Una, Sebrae e principalmente ao Marcos Fábio que nos auxiliou e entregou muito conteúdo para que pudéssemos enxergar o que havia de falha e possíveis melhorias para o nosso negócio”.

Ruy Oliveira  – Takos Mexican Gastrobar

“Só tenho a agradecer pelo projeto que foi desenvolvido com a gente. O Marcos esteve presente e agregou muito com a sua visão e experiência. Eu acho que foi uma consultoria muito proveitosa, muito por ele realizar uma abordagem mais profunda e não só aplicar as ferramentas de gestão geralmente conhecemos, mas, realmente uma análise do negócio, perfil do empreendedor. E, além disso, ele nos orientou muito bem”.

Pedro Márquez – Tacomtudo Taqueria Mexicana

“O programa Hackatur foi um suporte muito valioso para a nossa empresa, principalmente pelas dificuldades que o momento de isolamento está impondo. No início da pandemia nos vimos forçados a trabalhar somente com o delivery, mas, junto com os consultores do programa, nós conseguimos enxergar que esse já seria um caminho a ser trilhado pelo negócio e que deveríamos aprender com ele.

Passamos por um longo processo de olhar para dentro da empresa e ver onde deveríamos inovar e como fazê-lo. Começamos reposicionando a marca, que antes era restaurante e agora se assumiu como fast-food, mudamos o conceito, a identidade da marca e a maneira como nos comunicamos com nossos clientes.

Não foi fácil, pois mudar e inovar requer muita coragem, mas com os profissionais super competentes do Hackatur ao nosso lado nesse desafio se fez possível. Ficamos extremamente contentes com o resultado e agradecemos muito a todos que se empenharam nessa jornada”.

Marlúcia – Tele-marmitex do Prado

“Foi bem proveitoso, eu aprendi muito. O Sebrae é muito muito organizado, então foi um curso que deu para aproveitar bastante, deu para agregar valores, entender a importância da gestão, da qualidade e do planejamento, percebi que o negócio precisa de planejamento, do contrário ele não vai para frente. Estou muito agradecida pela oportunidade!”

Cintia Regina – Bar da Cintia 

“O inova gastronomia para mim foi ótimo. Obtive um crescimento em relação assim a visão de administração e percebi que já tinha já um pouco de noção, mas depois que vi os exemplos através de estudos apresentados e a informações tive a real certeza que não é só a cozinha, tudo dependendo um do outro. Não adianta ser muito bom na cozinha e não saber como administrar o negócio.

Se a gente não tiver uma ficha de cliente, saber realmente o que o cliente precisa não vai servir eu achar que o que eu tenho vai ser o suficiente. Aprendi que tudo tem que ser analisado, para que assim eu consiga entregar um bom serviço. Eu só tenho a agradecer pela participação e pelos ensinamentos”.

David Garandy – Único Pampulha

“Apesar de ter participado pouco das reuniões, mas todas aquelas que eu pude participar e todas as informações que eu recebi de toda equipe foram muito bem absorvidas, me ajudaram bastante até para desenvolver uma linha de raciocínio. Consegui alinhar o padrão do meu restaurante, elaborar ficha técnica, custos e administrar funcionários, horário de trabalho e cardápio.

Hoje, estou com o restaurante mais estruturado. Neste momento de pandemia estamos trabalhando duro, fazendo eventos e promoções, com isso conseguimos atrair os clientes.

O Inova gastronomia me ajudou bastante pelo pouco que eu participei das reuniões gostaria de agradecer muito ao pessoal da Betolur, Sebrae e Una que me ajudaram”.

Fernanda Maranhão – Recanto da Portelinha

 “Com essa pandemia que nós estamos enfrentando sem poder ir trabalhar, e para não ficar atoa em casa,  tomei a coragem  de empreender e construir o meu próprio negócio, sair do emprego de carteira assinada para ser uma empresária no ramo de gastronomia, montei um delivery na casa da minha mãe em junho de 2020, então tive o conhecimento do  projeto pelo grupo de bares e restaurantes para ajudar micro pequenos empresários no ramo de gastronomia, confesso que a empresa precisava de um empurrãozinho para começar a caminhar. As reuniões online e presenciais com o consultor Marcos Fábio  foram essenciais, trouxe conhecimentos na área de gestão e Marketing auxiliando com CRM, o Pedro com a sua formação em design que trouxe uma nova cara para empresa a troca da logo Recanto da Portelinha para Fernanda Maranhão Parmegiana Gourmet, mudanças nas embalagens uma nova apresentação mais padronizada, a formação do site e redes sociais. 

O projeto Hackatur Inova gastronomia  foi uma rica troca de experiências e um aprendizado maravilhoso com a parceria entre o Centro Universitário Una, Sebrae MG e Belotur. Aprendemos a fazer e colocar em prática várias dicas de sucesso, técnicas e recomendações. O conteúdo bem preparado é atual e será com certeza aplicado no dia-a- dia da minha empresa Recanto da Portelinha por sua vez ter a mudança do nome para Fernanda Maranhão Parmegiana Gourmet”. 

 

**Revisão: Bianca Morais e Daniela Reis

***Essa matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis

 

 

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Crédito: DIVULGAÇÃO

Retornamos do recesso!!!! A partir de hoje estamos de volta com as nossas matérias e publicações. E para dar start na primeira postagem do ano, trazemos a Banda Duetê que faz parte do Almanaque produzido pela jornalista Bianca Morais.

DUETÊ

A autora deste almanaque que aqui vos fala pede que antes de começar a ler sobre essa banda, vá imediatamente na sua plataforma preferida de streaming e procure a banda Duetê. Em seguida, clique na música Tô na Tua e coloque no último volume.

Ok, não precisa ser no último, mas alto o suficiente para que você sinta a energia.

Sentiu de primeira? Não? Tente de novo, e de novo, e somente quando você conseguir sentir pelo menos um pouquinho de energia volta aqui, porque agora vou falar de uma das minhas bandas favoritas de Belo Horizonte, o nome dela é Duetê.

Nada do que eu posso fazer vai te tirar de dentro de mim vem dizer que é aqui que quer viver uhuuuuuuuuuuu

Todas as bandas que estão neste almanaque são muito boas e eu gosto de todas. Não queria e nem sei se poderia me dar ao luxo de escolher uma favorita, mas a Duetê com certeza tem um espaço especial no meu coração, e eu digo o porquê.

1-         Acho que eu definiria o som deles como brasilidade e isso me atraiu desde a primeira vez que escutei.

2-         Os caras são simpáticos, viu?

3-         Eles têm uma produtora muito incrível, que faz de tudo para ajudá-los a alcançar o sucesso, inclusive ser legal com todo mundo que conhece a banda.

Tem outros vários motivos, mas talvez através desses três, o sentimento de conhecê-los cresça em vocês.

Mas agora vamos falar um pouco sobre eles.

Gabriel Costa, Gustavo Rabelo (também conhecido como Peixe) e Pedro Lacerda são melhores amigos desde o colégio.

A banda de pop rock começou inicialmente como um projeto solo do vocalista, o Costa. Lá em 2017, depois de um tempo tocando em bares, ele decidiu que queria gravar suas próprias músicas, quando nasceu Natureza e Sou Litoral.

Na época, o Peixe e o Vitin (ex-integrante da banda, tecladista, saxofonista e sanfoneiro) acompanhavam o Costa pelos botecos mineiros, enquanto o Pedro Lacerda, o Lamac, estava lá na Nova Zelândia.

O Lamac voltou da Nova Zelândia, entrou na banda dos amigos e quando foram lançar as músicas, o Costa não quis assinar sozinho um trabalho que teve participação de todos. Foi então que no dia 16 de julho de 2017 nasceu a primeira banda dos meninos, Costa e os Mitos.

Curiosidade n°1: O Lamac, segundo ele próprio, aprendeu a tocar baixo uma semana antes dessa data aí em cima. Ok, provavelmente não foi uma semana antes. Mas até entrar na banda, o baixista não sabia tocar baixo. Antes de voltar de viagem ele era DJ, mas cansado da vida de mixagem, ao retornar ao Brasil e ver os amigos tocando em bares pediu para acompanhá-los com um violão ou uma guitarra, instrumentos que ele tocava. Como o Costa já tocava o violão, o Lamac pegou o baixolão do pai do Costa e falou:

“Ah, então vou tocar ele.”.

Isso mesmo, sem medo de desafios, o guitarrista pegou o baixolão, começou a se dedicar, aprendeu, comprou seu próprio baixo e hoje está firme e forte.

Fica a dica: se você tem uma banda e está faltando um integrante, não procure alguém de fora com quem você não tem uma conexão. Pegue um amigo e o obrigue a aprender a tocar o instrumento.

O baixolão ele provavelmente devolveu ao pai do Costa.

A medida que os meninos começaram a entrar de cabeça no projeto, tomando decisões, investindo dinheiro e pensando juntos, o nome Costa e os Mitos já não fazia mais sentido. Não era mais um projeto solo do Costa, mas sim um trabalho em equipe. A partir disso, decidiram mudar o nome.

Em busca de ideias para o nome da banda, a Lu, namorada do Costa e grande inspiração para canções da banda, sugeriu a eles que procurassem uma música deles que tivesse um nome legal. E daí veio a Duetê.

Duetê é uma música que conta a experiência que o Costa teve com um ser de outro planeta. Inicialmente, a música não tinha um nome. Porém, durante os shows, a galera pedia para tocar “aquela do et”; do et; du e tê.

Nesse meio tempo, o Vitin saiu da banda para seguir seus projetos.

A Duetê se formou então no dia 19 de fevereiro de 2019 com o trio Costa, Peixe e Lamac.

Provavelmente também o Vitin saiu porque não se encaixava mais na banda que é formada apenas de olhos claros, vai saber.

O objetivo dos meninos sempre foi ser autoral, compor suas músicas e gravar tudo que fosse possível, singles, EPs, álbuns e, é claro, viver de tudo isso.

Peixe e Lamac são formados em Engenharia. Peixe sempre escuta dos pais um “você acha que música vai te dar alguma coisa?”

Já Costa, o garoto rebelde, largou a faculdade de Direito e resolveu se dedicar a música. Dando aulas e se entregando com tudo a banda. No começo a mãe não gostou, mas hoje é uma das principais fãs. O pai, ao contrário, amou a ideia. Ele, que sempre quis ser músico, foi um grande incentivador do filho.

Curiosidade 2: se você já foi a um show da Duetê com certeza já viu o pai do Costa. Mas se você ainda não foi e depois de ler este almanaque já vai procurar a data pro próximo show deles, não vai ser difícil reconhecê-lo. Sempre na frente do palco, com o boné da Duetê, cantando todas as músicas. O dono do primeiro baixo que o Lamac tocou, é um verdadeiro apoiador da banda.

Dessa experiência de sair da faculdade para seguir a carreira musical que nasceu a música Valeu! da Duetê.

Valeu mamãe, valeu meu pai

Por continuar acreditando que seu filho ainda vai

Crescer e ser alguém de sucesso, por mais

Que muitas vezes não apresente progresso, eu confesso

As composições da Duetê são todas do Costa e o garoto é bom nisso. Dê uma palavra para ele que já nasce uma canção. Vamos aos exemplos (já deixa o Spotify aberto para acompanhar):

Lá fora: um dia em uma resenha na casa do Costa, entre uma cerveja e outra ele vira para alguém e pede uma palavra. Sorriso, alguém respondeu.

Vira para o Peixe e fala: canta essa palavra.

O Peixe: sorriso (leia no ritmo da música)

Dali o Costa tirou de letra o resto.

Quando vejo seu sorriso

De nada mais preciso, só consigo em ti pensar

E pelas ruas não canso de procurar

Sem saber o que tenho pra falar

Curto: A Lu, namorada do Costa, mandou mensagem para ele contando que iria cortar o cabelo. O Costa respondeu: Curto seu cabelo curto

Mais uma música saindo dali:

Curto seu cabelo curto, tô meio que viciado

É complicado sem você do lado

Não é justo seu vestido justo, aquele azul decotado

Assunto encerrado, eu tô grudado

Natureza:

Costa acorda em um sítio e vê um dia lindo. O que ele faz? Isso mesmo, música.

Havia dias que não via um dia como este dia

Havia tempos que não via um tempo como este tempo

Templo de inspiração, vou me preocupar somente

Em manter uma única vibração entre corpo alma e mente

Um dos diferenciais da Duetê são as letras, com certeza. Não são só sobre amor ou tristeza, são sons leves e fáceis de gostar. Nascem de uma palavra, de uma frase ou simplesmente de cantar algo sem letra no violão. Costa com a letra e o violão, depois o Peixe e o Lamac trabalham suas partes testando em seus respectivos instrumentos, vão para o estúdio e lá a produção fica por conta de moldar, acrescentar e dar vida aos singles.

A visão de mercado da Duetê

Diferente de algumas bandas que já apareceram aqui neste almanaque, a Duetê não se importa em, de vez em quando, precisar retirar um pedaço de uma música para torná-la mais aceitável ao gosto de um determinado público.

Com um objetivo muito centrado na cabeça, os três músicos, junto com a produtora e amiga Cristiana Corrieri, a Cris, passaram a ver a banda como uma empresa. Eles pensam na visão de mercado e apostam muito no marketing e conteúdo no Instagram para chamar a atenção das pessoas.

Desde o início da banda até hoje, eles admitem terem mudado como pessoas e profissionais, deixaram de lado a “banda com meus amigos” e adotaram uma visão de “banda que quer fazer isso para sempre”. Exigindo de si cada dia mais qualidade, quanto mais a banda cresce, mais procuram não cometer erros.

A Cris, produtora da banda, tem uma visão ampla de mercado musical e é uma pessoa de fora. O trio tinha uma visão romantizada da música, fazendo coisas criativas como queriam para mostrar ao mundo. Mas se tem uma coisa que o mercado musical não é, é romântico.

O Coto, lá da Lamparina e a Primavera, falou algo muito interessante em relação a esse mercado. Nas suas palavras, “a sociedade põe muito a música e outras artes como hobbies alternativos, só que não é nada alternativo, é profissão igual a qualquer outra.”.

Quando a Duetê toma para si uma versão de banda comercial, não quer dizer que eles vão perder a identidade, apenas que decidiram tomar um rumo que acreditam ser o certo.

Muito influenciados pela banda Lagum, como empresa, tomaram decisões e fizeram mudanças. Admitem que às vezes pode ser difícil desapegar de uma música para torná-la mais comercial, mas acreditam que trará resultado.

Quando você acredita no seu potencial e concentra seu foco naquilo, todo o esforço vale a pena.

Todas as bandas têm o sonho de alcançar seus objetivos, impactar pessoas através da música e subir em um palco e ver milhares de pessoas cantando suas canções. Como o próprio Costa já disse nos shows da Duetê é emocionante ver tanta gente cantando junto com ele as letras de músicas que compôs num pedaço de papel.

Ninguém sabe a receita certa do sucesso. Se alguém soubesse, milhares de artistas já estariam estourados por aí. Diferentes caminhos são tomados pelas bandas tentando alcançá-lo e, enquanto acreditarem no que fazem, nunca será tarde para tentar.

 

*Esse produto resultado do Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Universitário Una da Jornalista Bianca Morais.

 

 

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Em clima de festas, o Jornal Contramão trás para você a última receita do ano. Para inspirar as preparações natalinas, o ex aluno do curso de gastronomia do Centro Universitário Una,  Luis Felipe Assis do @lessence_gourmet, trouxe a Rabanada, sobremesa tradicional da época. Bora lá aproveitar!

Especial de Rabanada

Descrição do prato: Sobremesa feita com rabanada, frutas vermelhas e brigadeiro de leite ninho
Quantidade de porções: 1
Tempo de preparo: 1 hora
Categoria: Sobremesa
Nível de dificuldade: Médio
Ingredientes:

– 4 pães franceses
– 2 xícaras de leite
– 2 latas de leite condensado
– 3 ovos batidos
– Óleo para fritar
– Canela e açúcar a gosto
– 450 g de frutas vermelhas congeladas
– 2 colheres de sopa de manteiga
– 5 colheres de sopa de leite ninho

Passo a passo para a preparação:

1) Para o brigadeiro:
1.1- Em uma panela, adicione manteiga, o leite condensado e o leite ninho.
1.2- Leve a fogo baixo e mexa até desgrudar do fundo da panela e reserve.
2) Para a calda de frutas vermelhas:
2.1- Em outra panela adicione as frutas vermelhas congeladas e deixe que derreta e reduza pela metade.
3) Para finalizar:
3.1- Corte os pães em fatias de tamanho médio.
3.2- Em uma vasilha misture o leite e uma lata de leite condensado.
3.3- Em outro pote coloque os ovos.
3.4- Molhe as fatias de pães na mistura do leite e depois mergulhe nos ovos.
3.5- Frite em óleo quente e escorra em papel toalha.
3.6- Em seguida polvilhe com canela e açúcar.
3.7- Disponha as rabanadas e cubra com uma camada de brigadeiro branco.
3.8- Em seguida despeje a calda de frutas vermelhas e cubra com outra camada de rabanada.
4) Você pode usar sua criatividade para criar a apresentação como desejar.

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O evento é a mostra acadêmica dos estudantes do curso de Gastronomia da Una

Por: Italo Charles 

No dia 09 de dezembro aconteceu a 10ª edição do GastroUna. O evento que encerra o semestre acadêmico do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una foi transmitido ao vivo pelo Youtube e contou com a participação de grandes nomes da gastronomia mineira e também de espectadores internacionais.

A edição comemorativa  uma grande  novidade. Durante o semestre letivo a UnaCom (Agência experimental de Comunicação da Una) desenvolveu junto com alunos de gastronomia um e-book com as receitas criadas pelos grupos participantes. 

De acordo com Rosilene Campolina, chef e idealizadora do projeto, o Gastrouna sempre busca inovar. “A cada ano o Gastrouna se supera, por edição são mais de 80 produtos que os alunos lançam, entre receitas, pesquisas, produtos e cardápios. São muitas coisas, mas desta vez o destaque vai para o e-book”, comentou.

O material pode ser baixado gratuitamente no link.

Premiação da PBH

Outra grande surpresa do evento foi a homenagem concedida à professora Rosilene Campolina e ao Centro Universitário Una pela  Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania. Rosilene foi agraciada com o certificado de mérito por colaborar com o desenvolvimento da gastronomia na cidade de Belo Horizonte.

Segundo Rosilene, a edição comemorativa foi de muito sucesso. “Foi um grande desafio organizar a mostra nesse momento de pandemia. Mas nós conseguimos realizar o evento com grande sucesso, tivemos alcance internacional e ao final recebemos uma homenagem e certificação por contribuir com o desenvolvimento da gastronomia no município”.

De acordo com Rodrigo Neiva, vice-presidente acadêmico do grupo Ânima,  o fortalecimento de eventos como o GastroUna é de grande importância para o desenvolvimento técnico dos estudantes. “Quando o aprendiz participa de eventos nesse formato ele desenvolve competências fundamentais que um profissional precisa ter”.

Apresentações

Durante a programação, os estudantes dos quatro grupos participantes apresentaram aos jurados suas propostas de empreendimentos gastronômicos que incluem a idealização, gestão, logística, desenvolvimento de cardápio e o preparo dos pratos. 

A bancada de jurados foi contemplada por vários nomes conhecidos da gastronomia, turismo e gestão, como: Ana Gabriela Baêta (Belotur), Antônio Terra (Una), Darklane Rodrigues (PBH), Eduardo Maya (Gastronomo),  Márcia Nunes (Dona Lucinha), Matheus Daniel (Abrasel), Paulo Rodrigues (Chef Embaixada Brasileira), Roberta Zampetti (Jornalista), e o Vice presidente acadêmico do grupo Ânima, Rodrigo Neiva.

Criar um restaurante aos pés da Serra da Moeda com intuito de promover experiências gastronômicas e favorecer os pequenos produtores locais, proporcionou ao grupo “Tempero da Serra” composto por: Breno Marques, Guilherme Righi, Júlio César Cândido, Kerolem Gomes, Luís Felipe, Ryan bonino, Vanessa Grasielly, Victor Dornas. a vitória na competição. 

“Foi muito trabalhoso, mas nós desenvolvemos um projeto muito bom, as pessoas do grupo são muito boas. Em alguns momentos tivemos conflitos, mas a professora Rosilene nos ajudou a resolver, estávamos esperançosos, mas também apreensivos pois os outros trabalhos estavam muito bons, entretanto nós ganhamos e foi muito gratificante”, comentou Júlio.

Elementos utilizados e pratos desenvolvidos pelo grupo vencedor

Para Vanessa Grasielly, componente do “Tempero da Serra”, participar do GastroUna a proporcionou uma grande experiência. “O projeto agregou muito para mim, consegui ver a realidade de como seria abrir um negócio, chorei, sofri, levantei e renovei as forças em vários momentos porque sabia que daria certo e que se desse o meu melhor tudo se encaixaria e o resultado seria uma consequência de tudo isso, ou seja, seria uma jornada concluída com sucesso”.

Grasielly contou ainda sobre os desafios e os ganhos gerados durante o desenvolvimento do projeto. “Desde o início ocorreram muitos desafios, nas ideias ou no processo, mas posso dizer que os ganhos foram muito  maiores.  Aprendi que o trabalho em equipe vence qualquer barreira, que juntos somos mais fortes e que quando um não está bem, tem um grupo ali pra apoiar e dar força, que o verdadeiro trabalho em equipe supera as adversidades que surgem, pois cada integrante possui um talento e a soma desses conhecimentos traria um resultado positivo”, finalizou.

Premiação

Equipe Tempero da Serra vence a 10ª edição do GastroUna

A equipe vencedora, Tempero da Serra, foi agraciada com um almoço no restaurante Dona Lucinha e, kits de Cafés Segafredo, Cimsal Flor de Sal, produtos da Sabarabuçu e Sabará & Sabor/derivados da jabuticaba, artesanato da Vovó Helê e da Sabor de Fada Angelina Almeida, Cachaça Capim Cheiroso, camisetas personalizadas da WA Dolmãs, convites para participação na Feirinha Aproxima e do Arraial de Belo Horizonte e certificados do Centro Universitário.

Não assistiu ao GastroUna? Então clique no link e assista o evento completo.

 

*A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis.

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Por aqui já estamos em clima de Natal! E a receita de hoje que foi desenvolvida pelo Alexei Fittipaldi, é um hot dog inspirado na ceia de natal, com salsicha de peru, ketchup de frutas vermelhas e maionese temperada com mostarda Dijon! Se liga nessa delícia que vai fazer sucesso entre as crianças e os adultos!

Hot Dog de Natal

Quantidade de porções: 1 porção
Tempo de preparo: 1h: 30 m horas
Categoria: lanche

Ingredientes:

Cachorro quente:
1 un de pão de cachorro quente;
1 un de salsicha de Peru;
2 colheres de sopa de manteiga em ponto de pomada;

Molho de ketchup de frutas vermelhas:
-1 un de maçã fuji;
– 1 un limão taiti;
– 250 ml de vinagre de maçã;
– 300 ml de Ketchup pronto;
– 150 ml de molho inglês;
– 150 ml de molho de tomate;
– 5 gr de sal;
– 10 gr de pimenta do reino preta;
– 1 xícara de amora congelada;
– 1 xícara de Morango congelado;

Maionese francesa:
– 1 un de gema de ovo;
– 1/2 limão taiti;
– 150 ml de vinagre de limão;
– 100 gr de Mostarda Dijon pronta;
– 10 gr de pimenta do reino branca;
– 10 gr de sal
– 1 L de óleo de girassol;

Passo a passo para a preparação:

Preparo do Ketchup

– O primeiro passo é cortar as maçãs em 4 partes, reservar. Em seguida cortar o limão tati, espremer o suco junto com 100 ml de água filtrada, despejar a maçã na água com Limão para evitar oxidação da maçã.

– Em seguida, despejar a água com limão, maçã no copo do liquidificador, junto com sal, pimenta, molho inglês.

– bater no liquidificador, até virar uma suco, colocar o ketchup, molho de tomate é por fim a amora e o morango congelado. Assim que bateu tudo virar um suco vermelho escuro, colocar em um panela para reduzir o ketchup por 15 minutos em fogo médio.

– Depois de 15 minutos reduzindo, despejar em uma bisnaga de lanchonete, colocar para esfriar na geladeira.

– Corrigir o sal e o tempero para ver se está ao gosto;

– dura até 3 meses conservado em geladeira.

Preparo da Maionese

– Primeiro passo, quebrar um ovo separar a gema da clara e dispor em bowl a gema, sal, pimenta do reino, suco do limão, mostarda dijon;

– Em seguida, misturar com ajuda de um fouet, misturar os Ingredientes, reservar.

– Com ajuda da sua mão direita abra a garrafa de óleo de girassol, com a outra coloque um pano umidecido para segurar o bowl na mesa em logo asseguir bata com fouet com mão direita e com a esquerda vsi despeijando óleo de girassol em fios, bem devagar até que fique em ponto de maionese, isso pode girar em torno de 20 munido batendo até que pegue o ponto de maionese, em seguida colocar na geladeira.

– Depois de resfriado, colocar em uma bisnaga de lanchonete;

– prazo de validade de uma semana em geladeira.

Montagem do hot dog

– Cortar o pão no meio com auxílio de uma faca de serra, em seguida colocar uma chapa de ferro, colocar em fogo alto.

– Assim que a chapa estiver bem quente, passe a manteiga em ponto de pomada em baixo e em cima do pão, coloque para selar na chapa.

– com o pão selado, reserve. Aproveite a chapa bem quente coloque as salsichas de Peru na chapa para grelhar.

– coloque a salsicha grelhada, no meio do pão, coloque gotas do ketchup de frutas vermelhas e gostas de maionese francesa.

Dica: Se tiver em casa picles ou cebola em conserva coloque por cima para decorar.

Aproveite, feliz Natal!

Com a palavra, o dono da receita: Alexei

“Meu nome é Alexei Fittipaldi, sou formado em gastronomia pela Una, já trabalhei com eventos como casamentos, formaturas e aniversários pelo Bravo Catering. Fiz estágios no Osso, Cozinha Tupis e Glouton. Atualmente estou focado em consultoria gastronômica. Cresci em uma família italo- portuguesa gigante, com 5 tias que faziam vários pratos típicos aos domingos de almoço em família, isso sempre memotivou a querer entrar para curso para divulgar a comida das mesas fartas dos domingos em família”.