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Iniciadas em março de 2011 e com previsão de termino para abril, obras da Praça Diogo Vasconcelos cria expectativa diversas nos comerciantes do entorno. A requalificação do espaço foi pensada de maneira a privilegiar o pedestre, assim, a prefeitura espera atrair mais pessoas ao local.  “Essas obras são necessárias, apesar dos transtornos gerados no início”, diz a gerente de uma loja de roupas femininas, Kátya Mamede.

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Kátya Mamede avalia como necessária a obra

Para Kátya Mamede e o gerente de uma loja de rede de livrarias, Carlos Aguiar, a volta do fluxo de pessoas na praça ainda levará um tempo. A justificativa disso é a falta de estacionamentos. “Estou confiante, acho que haverá uma melhora a longo prazo”, avalia Kátya Mamede. “No início foi um transtorno geral, era muita poeira, lama e entulho”, recorda a gerente de uma loja de utensílios, Vania Zanon.

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Carlos Aguiar teme pela falta de estacionamento

“Após a inauguração da praça, a nossa expectativa é que ela vire um shopping a céu aberto. Esperamos que com isso as vendas aumentem em cem por cento. Acho que o fluxo de clientes será superior àquele de antes do início da revitalização”, comenta a vendedora de uma loja de calçados femininos, Silvania Souza.

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Silvania Souza espera que fluxo de clientes aumente após a inauguração da praça

Orçadas em 10,5 milhões, o projeto foi realizado em uma parceria público privado. Recursos provindos do Mall Pátio Savassi e da Prefeitura de Belo Horizonte foram investidos com o objetivo de revitalizar a Savassi e usar a praça como um centro para imprensa, durante a Copa do Mundo de 2014.

Por Felipe Bueno e Bárbara de Andrade

Fotos: Bárbara de Andrade

A Biblioteca Pública Luiz de Bessa prorroga o tempo de exposição de “Aquarela”, mostra de quadros da artista Iara Abreu, em cartaz no teatro da biblioteca. A exposição que estava prevista para ser encerrada no próximo dia 23 e será estendida até o dia 30 de março.

A artista Iara Abreu pesquisa e trabalha diversas formas e expressão de arte a partir de vários suportes, técnicas e linguagens, desde os anos 1980. “Minha temática é urbana. O desenho é como um exercício constante, eu tento captar nas cidades algo mais complexo desde sua arquitetura aos seus pequenos detalhes”, elucida.

A exposição é uma coletânea de vinte anos de trabalho em aquarela, algumas obras tem um enfoque especifico outras são retratos feitos no momento, porém, algumas fazem parte do projeto “pintando ao vivo”, da Fragile Produções, do produtor cultural Luiz Otávio Brandão. Um exemplo é a aquarela do Palácio da Liberdade feita no local. Dentre os lugares escolhidos pelo projeto para composição das aquarelas estão a rodoviária de BH, a Savassi, Sabará e Formiga.

A exposição dica aberta de no horário: segunda a sexta das 8h às 20h, e nos sábados das 8h às 13h.

Texto e Fotos: Anelisa Ribeiro e Bruno Coelho

O fotografo e professor Thiago Theófhilo, conhecido como Thiago Théo, está em cartaz na Casa Una, com sua primeira exposição “Recortes Atemporais”. A exposição revela imagens de três ensaios produzidos em 2011, possui a presença das mulheres na intensidade de sua sensibilidade, sensualidade e força. A exposição está sendo exibida entre os dias 10 de Março e 05 de Abril, de segunda a sexta-feira, das 14 às 22 horas.

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Imagens sensuais marcam o trabalho de Thiago Theo

Em cada trabalho, todas as mulheres envolvidas mostram seu lado feminino intensamente. Desta forma o fotógrafo contempla a beleza e delicadeza das mulheres envolvidas na mesma expectativa de um apreciador. As performances criadas por estas mulheres: Cacá Zech, Cibele Maia, Letícia Castilho, Marcelle Louzada, Naiara Beleza e Paloma Parentoni, apresentam nesta exposição e dão continuidade a sua pesquisa, formando nos expectadores memórias duradouras, unindo a exposição ao momento ao vivo.

Thiago Théo iniciou a carreira de fotografo aos 17 anos, com apoio dos pais, também fotógrafos. Marcos e Solange Theóphilo. Em sua primeira exposição ele revela “Estou tendo um feedback muito interessante, quis expor minhas fotos não nas paredes e sim no centro da sala, de forma pode perceber que trouxe o público para dentro da arte” declara Thiago. As fotografias que procuram trazer as mulheres de forma performática, apresentam um recorte específico trazendo a tona, toda sua particularidade.” A mulher me traz um sentimento muito poderoso, ao mesmo tempo que elas se esforçam para ser bonitas têm que ser fortes” conclui Thiago.

Por Anelisa Ribeiro e Bruno Coelho

Fotos: Felipe Bueno

As obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos, popularmente conhecida como Praça da Savassi, estão em fase de acabamento, após serem iniciadas em março de 2011. Previsto para ser inaugurado em abril, o espaço foi todo adaptado para melhor atender aos pedestres, que vão poder usufruir dos ambientes de convivência. Com isso, passados os transtornos gerados pela parte bruta da reforma, a população belo-horizontina e os turistas terão um motivo a mais para frequentar o lugar que sempre reúne muita gente, seja durante o dia ou à noite.

A reforma da praça privilegia o pedestre, uma vez que, bancos foram colocados nos quarteirões fechados, calçadas foram adequadas para deficientes visuais e o projeto paisagístico torna o lugar agradável para os transeuntes.

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O estudante Oscar Joseph acha que as obras estão demorando e espera valer a pena. "Acho que vai ficar muito bom", destaca.

Em meio à terra, brita, areia e muitos homens, algumas mulheres se destacam. A profissão, que um dia fora exclusivamente masculina, hoje, conta com a presença da mulher. Trabalhando nas obras da Savassi há aproximadamente dois meses, a servente Rafaela Maciel conta que trabalha igual homem. “A gente limpa, carrega entulho. Se precisar carregar brita, fazer uma massa, qualquer coisa, a gente também faz, mas agora que já está acabando a gente está mais na limpeza”. A servente destaca ainda que, vai passear na praça quando esta ficar pronta. “Com certeza vou passear aqui quando ficar pronto. Apesar de que antes de ficar pronta a gente já está estreando”.

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A servente Rafaela Maciel durante o trabalho

Trabalhando nas obras há um ano o operador de retroescavadeira Walison Horta acredita que vai ficar excelente o lugar e explica que seu trabalho é bem puxado. “Trabalho com máquina e tenho que atender a obra toda”. Horta destaca ainda que sentirá orgulho do trabalho, quando este terminar. “Bate um orgulho porque eu ajudei a construir isto aqui e futuramente vou estar desfrutando”, finaliza.

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Operador de retroescavadeira Walison Horta

Latas de lixo

O advogado André Rodrigues tem um escritório na Savassi e observa que, nos quarteirões fechados da “nova Savassi”, não foram colocadas latas de lixo. “Não tem nenhuma lata de lixo, então está uma sujeira danada. Todos os dias você caminha na região e vê os lixos jogados nas ruas, lata, resto de comida. Não é nem por falta de educação é por falta de opção de jogar o lixo, que os pedestres aqui estão acabando por sujar a área que mal foi inaugurada e já está suja todos os dias”.

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Quarteirão sem lixeiras.

O advogado também vê lados positivos nas obras: “Prestigiou-se o pedestre, abriu novos espaços para a interação, para quem caminha, para quem vem ver o comércio e isso tudo é muito bom. Por outro lado, está demorando muito”. Para ele, há um atraso grande para finalizar esta obra nos detalhes. “Esta questão da falta de lixeira, os bancos estão inacabados, muita coisa por fazer”, avalia.

Confira a galeria de fotos no Facebook do jornal Contramão

Por: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno

Os rodoviários da capital decretaram greve geral na última quinta-feira, mas os efeitos da paralisação foram sentidos ao longo do dia de hoje pela população. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte, 30% da frota de 3.010 veículos, em 296 linhas, está circulando pela capital. Os impactos da paralisação atingiram ao todo aproximadamente 1,6 milhão de passageiros que dependem, diariamente, do transporte coletivo.

As principais estações de ônibus da região metropolitana amanheceram, praticamente, vazias. Na estação Vilarinho 100% das viagens foram descumpridas, segundo nota da BHTrans. A situação é similar no Barreiro onde foram descumpridas 99% das viagens e na estação Diamante que regista 95% de viagens canceladas.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 49% para trocadores e motoristas, jornada de trabalho de seis horas, instalação de banheiros femininos nos pontos finais e manutenção dos cobradores nos veículos.

Hiperlocal

Com a paralisação dos rodoviários, a frota de automóveis nas ruas da capital aumenta o que prejudica o trânsito nas principais vias de acesso ao centro da cidade.
Na região da Praça da Liberdade e Savassi, por volta das 17h, o trânsito flui sem retenções, mas registra-se o aumento de automóveis particulares nas vias, e a pouca circulação de ônibus coletivos. Com a ameaça de chuva, o motorista deve redobrar a atenção.

UNA

Em seu perfil oficial no Twitter, o Centro Universitário UNA divulgou que haverá aula normal para Graduação e Pós Graduação e os professores estão orientados a repor as atividades avaliativas.

Foto: Felipe Bueno
Reportagem: Natália Alvarenga

Os rodoviários decidiram iniciar uma paralisação na segunda-feira, dia 12 de março, a partir das 17 horas, em Belo Horizonte. Motoristas e cobradores, que reivindicam 49% de reajuste salarial, realizaram passeata no centro da cidade, no período da tarde, o que causou lentidão no trânsito, que já costuma ser bem lento às sextas-feiras. Os manifestantes iriam para a sede da Prefeitura (av. Afonso Pena, 1212) . Lá, guardas-municipais estavam a postos. Até ás 17h45 os manifestantes ainda não tinham chegado. Quatro fios de corda, presos nas colunas, para se evitar a entrada dos grevistas.

Nos pontos de ônibus, havia apreensão por parte dos usuários. Na av. João Pinheiro, Ana Paula, estudante, disse que estava no ponto havia meia hora, mas “isto é comum, pois meu ônibus demora mesmo”. Ela defende a paralisação dos rodoviários: “A classe tem que se mobilizar mesmo, não pode só ficar esperando o governo. Eu sei que vou ser afetada, mas cada um tem de correr atrás de seu direito”.

Já a estudante Marina Costa, que cursa Jornalismo na UNA, conta que já antes de os rodoviários decidirem pela greve, por volta do meio-dia, o trânsito na av. Amazonas, na altura da Av. Contorno, já “estava praticamente parado e o percurso que faço em meia hora, gastei uma hora e meia. O resultado foi que cheguei atrasada no trabalho e levei uma advertência do chefe”.

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A estudante Ana Paula no ponto de ônibus na Av. João Pinheiro

Texto e foto: Bruno Coelho