cinema

A partir desta quinta-feira, 13, os amantes de cinema poderão sentir o gostinho de começar o final de semana um pouco mais cedo – com estreias. Há duas semanas, a FENEEC (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) anunciou a mudança do dia dos lançamentos de sexta, para quinta-feira, com o objetivo de diminuir as filas nos cinemas no fim da semana e atrair mais o público em um dia em que os filmes são menos procurados.

Segundo o presidente do sindicato dos exibidores, Ricardo Difini Leite, o preço pode variar de cinema para cinema, mas Leite garante que, durante a semana, os preços continuaram mais acessíveis do que aos finais de semana, que podem chegar a até R$ 40 reais nos finais de semana. O presidente também afirma que não há uma obrigatoriedade na mudança de preços e que cada cinema define o seu, mas que não é uma intensão do mercado aumentar o valor da quinta. Ele acredita que se aumentar, o dia vai perder o atrativo tão desejado: a estreia.

O gerente operacional do Cine Belas Artes, de Belo Horizonte, Jorge Vale, ainda não sabe se haverá a mudança no valor das sessões das quintas-feiras. “Essa mudança me pegou de surpresa, não sabia. Como fazemos parte do circuito de São Paulo, fui verificar a programação e notei que tinha algo errado. Procurei saber o que tinha acontecido e fui informado sobre a mudança, não só nos circuitos, mas em todos os cinemas do país”. Segundo ele, o pessoal espera ganhar mais um dia de final de semana, mas acha que inicialmente não vai ter muita mudança.

Veja alguns dos filmes que têm estreia confirmada para esta quinta-feira:

Need for Speed – O Filme (3D)

Shopping Cidade
Horário: 15:50, 18:25 e 21:10.
Informações: (31) 3279-1200.

Pátio Savassi
Horário: 16h10, 19h00 e 22h00.
Informações: (31) 3288-3205

Alemão

 Shopping Cidade
Horário: 16:20, 18:30 e 20:50.
Informações: (31) 3279-1200.

 Pátio Savassi
Horário: 18h10, 20h40 e 23h10
Informações: (31) 3288-3205

Em cartaz no Belas Artes:

Ninfomaníaca: 16h30, 19h, 19h30 e 21h30.

Philomena: 14h, 18h e 21h40.
Informações: (31) 3252-7232

Por Luna Pontone
Foto: João Alves e Divulgação

A partir desta terça-feira, 11, o Sesc Palladium oferece uma nova programação para o projeto “Cinema em Transe” que tem como objetivo exibir longas que dialogam com a linguagem cinematográfica e com a originalidade brasileira.

Ao final de cada seção, toda a plateia é convidada para um debate com o diretor da longa a respeito do tema e da estética adotada pela a obra, além de discutir as dificuldades de se fazer filmes no Brasil.

O primeiro longa a ser exibido no projeto é o premiadíssimo “Tatuagem” do diretor Hilton Lacarda, que ganhou os prêmios de Melhor filme no Festival de Rio e de Gramado, o Kikito. A seção esta marcada para iniciar às 20h e a retirada dos ingressos começara 2h antes da seção.

Dia 11/03 
Seção: 20h

Tatuagem (2013)
110min – Cor – Classificação 16 anos

Brasil, 1978. A ditadura militar, ainda atuante, mostra sinais de esgotamento. Em um teatro/cabaré, localizado na periferia, um grupo de artistas provoca o poder e a moral estabelecida com seus espetáculos e interferências públicas. Liderado por Clécio, a trupe conhecida como Chão de Estrelas ensaiam resistência política a partir do deboche e da anarquia. A vida de Clécio muda ao conhecer Fininha, apelido do soldado Arlindo Araújo. É esse encontro que estabelece a transformação de nosso filme para os dois universos. A aproximação cria uma marca que nos lança no futuro, como tatuagem: signo que carregamos junto com nossa história.

Dia 18/03 

Doce Amianto (2013)
70min – Cor – Classificação 16 anos

Amianto vive isolada num mundo de fantasia habitado por seus delírios de incontida esperança, onde sua ingenuidade e sua melancolia convivem de mãos dadas. Após sentir-se abandonada por seu amor (O Rapaz), Amianto encontra abrigo na presença de sua amiga morta, Blanche, que a protegerá contra suas dores. Seu universo interior choca-se com a realidade de um mundo que não a aceita, um mundo ao qual ela não pertence e invariavelmente ela torna a debruçar-se sobre seus delírios jocosos, misturando realidade e fantasia. Com a ajuda de sua Fada Madrinha, Amianto recolhe forças para continuar existindo na esperança de ser feliz algum dia. 

Dia 25/03

 Avanti Popolo (2012)
72min – Cor –  Classificação 14 anos.

Por meio do resgate de imagens Super-8mm captadas pelo seu irmão nos anos 70, André tenta reavivar a memória do seu pai que há 30 anos espera seu filho desaparecido.

Foto: Divulgação

Texto: João Alves

Desde de 1978 Marcelo Amâncio dos Santos é projecionista em casas de cinemas da capital mineira. Hoje, é o responsável pelas projeções do Cine Belas Artes, localizado na rua Gonçalves Dias, próximo ao Circuito Cultural da Praça da Liberdade. Conhecido pela exibição de filmes que raramente entram em cartaz em outras casas de cinema, Amâncio dos Santos considera o público do Belas Artes como mais maduro.

Desde adolescente Marcelo Amâncio já se interessava por sombras e projeções. Descoberto por seu vizinho, que na época era técnico do Cine Brasil, se viu lançar nesta profissão aos 18 anos. O profissional considera ter aptidão nata para a tarefa, precisando de apenas dois meses de curso, na época oferecidos pelo Cine Akaiaka, para se estabelecer como um dos mais respeitados operadores de cinema de BH.

Questionado sobre a modernização das salas de cinema e a experiência do espectador em ir ao mesmo, Marcelo Amâncio é enfático, lamentando que em algumas salas as películas venham sendo substituídas por projetores digitais: “o espectador está perdendo sim, porque o cinema é feito com 35”. É uma película tipo fotograma, cinema é o projetor, e tudo digital não é projetor. As pessoas perguntam qual a diferença do 35” para o digital: a cor no 35” é de um vermelho forte e bonito, diferente do digital, que é uma cor braquicela (sic). Isso para mim não tem graça nenhuma”, reclama.

Com tanto tempo dentro de um cinema, o operador tem gosto bem polido, tendo predileção para musicais como Embalos de Sábado a Noite e Greace: Nos Tempos da Brilhantina, ambos com destaque para a performance de John Travolta. Os filmes marcaram tanto que Marcelo Amâncio puxa na memória: “projetei eles no Cine Metrópolis, hoje fechado”. Com quase três décadas de carrreira, rememora sua história mais marcante enquanto projecionista: a sala estava cheia e o filme já havia começado quando o motor da máquina que roda a película queimou, deixando o profissional com poucas chances para continuar a projeção: “eu só sei que troquei o prato todinho e rodei o filme todo na mão. Mais de 40 minutos. Isso ficou na minha cabeça”, se orgulha deixando ver um sorriso satisfeito.

Foto por João Alves

Texto por Alex Bessas e João Alves

A mostra A música vai ao cinema, em cartaz no Centro Cultural UFMG, finaliza a sua terceira semana com a exibição do documentário Daquele instante em diante, que percorre a trajetória musical de Itamar Assumpção, desde os anos da vanguarda paulista na década de 1980 até a sua morte aos 53 anos.

Desde o dia 3 de setembro, a mostra apresenta às terças e quintas-feiras, sempre às 19h, filmes que exploram as relações entre música e cinema, como o iraniano O silêncio, e o documentário Buena Vista Social Club, inspirado no álbum de mesmo nome, premiado com um Grammy.

Para o professor Marco Scarassatti, curador da mostra, “além do seu uso como condutora dos afetos, ilustrativa de determinadas situações filmadas, a música torna-se personagem, núcleo temático das ações fílmicas, instância narrativa, eixo de inscrição do real”.

Produzido por Rogério Velloso, Daquele instante em diante (2011) reúne uma seleção de imagens raras de Itamar Assumpção, garimpadas em acervos e arquivos particulares, mostrando sua presença antológica nos palcos e os momentos de intimidade entre os amigos e familiares.

A música vai ao cinema permanece em cartaz até o dia 26, com entrada gratuita, e integra a programação do projeto CINECENTRO.

Serviço: Exibição de Daquele instante em diante

Data: 19/09

Horário: 19h

Local: Centro Cultural UFMG

Endereço: Av. Santos Dumont, 174, centro

Telefone: (31) 3409-8279

Por: Fernanda Fonseca

Foto: Reprodução/Facebook

Começou hoje a 13° edição do Indie Festival, prosseguindo até a próxima quinta-feira, 12. O Indie 13 contará com exibição gratuita de 21 filmes internacionais, 10 nacionais, além de uma série filmes de Jean-Claude Brisseau e Wang Bing. As produções serão distribuídas entre três salas de cinema da capital mineira: Cine Belas Artes, Teatro Oi Futuro e Cine Humberto Mauro. Dentre as obras apresentadas estarão os trabalhos de três brasileiros que se diferenciam  pela ambiência comum: eles se passam em um universo fantástico, marcado pela presença de zumbis. Os cineastas Peter Baiestorf, Rodrigo Aragão e Davi de Oliveira Pinheiro são alguns dos poucos representantes do cinema fantástico, do gore, do terror e do trash no Brasil. O CONTRAMÃO entrevistou os dois primeiros realizadores, que traçaram um panorama a respeito da produção cinematográfica de horror no Brasil e mostraram que este gênero está muito mais morto do que vivo.

Como está o cenário de filmes trash no Brasil?

Petter Baiestorf

PETTER BAIESTORF: Cada vez mais forte, melhor exemplo é a Rede Globo e suas produções! Agora, o cenário de produções independentes produzido sem a esmola dos editais está cada vez mais forte também, tentando criar um mercado para o cinema de gênero que seja auto-sustentável. Para produzir o “Zombio 2: Chimarrão Zombies” contei com dinheiro de mais 4 produtoras, além da minha Canibal Filmes, que foram El Reno Fitas e Sui Generis Filmes – ambas aí de Belo Horizonte -, Bulhorgia Filmes do Rio de Janeiro e Camarão Filmes & Ideias Caóticas de Vila Velha/ES) e apoio de mais 4 outras produtoras, Fábulas Negras de Guarapari/ES, Necrófilos Produções de Carlos Barbosa/RS, Projeto Zumbilly de Maringá/PR e Gosma de São Paulo/SP, que entraram com material e ajuda física. “Zombio 2”: filmamos tudo em 23 dias ao preço de 20 mil reais. O ideal era tê-lo filmado em 35 dias, mas o orçamento não dava. Tínhamos pessoas de 8 estados brasileiros (RS, SC,PE, PR, SP, RJ, MG e ES) trabalhando quase 24 horas diárias (sem contar que em alguns dias viramos 36 horas trabalhando sem parar). O caminho natural para a produção de gênero no Brasil está em cooperativas entre produtoras independentes.

RODRIGO ARAGÃO: Eu acho que o cenário geral do Brasil tá melhorando, até pela evolução tecnológica. Mas a gente não faz cinema por causa do mercado, não faz cinema por que é conveniente ou qualquer coisa assim. A gente faz porque realmente é o que gostamos de fazer, a gente ama e, o seguinte, eu não penso no filme como trash: a gente faz filme como dá pra fazer, a gente faz como pode e eu sempre fui muito frustrado com o Brasil, por não ter mais cinema fantástico. Acho que o brasileiro, a cultura brasileira em geral é cheia de folclore, de magia, as pessoas são cheias de manias esotéricas, de crenças, de seres e o cinema não passa isso. Eu, como fã de cinema fantástico, quis fazer algum filme do gênero com monstros e coisas assim e tentar aproveitar um pouco esse lado. A gente faz com os recursos que é possível. Para um jovem hoje que quer começar está muito mais fácil que pra mim na década de 90.

Onde seus filmes são exibidos e qual a expectativa com o Indie 13? Como sobreviver fazendo filmes independentes?

PB: Já passei da época de criar expectativas. Mas fica o convite aqui para quem curte filmes retardados e alucinados para conferir nosso pequeno filhotinho. Ele é mal criado mas tem um ótimo senso de humor. Meus filmes são exibidos pelo mundo inteiro, qualquer lugar que queira exibi-los. Não gosto de criar caso, se quiserem exibi-lo num cinema luxuoso está lindo, se exibirem numa parede, tão lindo quanto! Quero meus filmes rodando pelo mundo. “Zombio 2: Chimarrão Zombies” está tendo uma acolhida bem interessante, principalmente em Festivais de cinema Fantástico. Sua estreia se deu no FantasPoa – maior festival latino de cinema fantástico – e depois disso começou a ser selecionado em muitos festivais. Para minha surpresa ele foi selecionado no Festival Fantástico de Sitges, este que é um dos mais importantes festivais fantástico do mundo. Mas também estou liberando-o para exibições em shows de bandas, lançamentos de livros, cineclubes, botecos, etc. Quanto a sobreviver de cinema independente aqui no Brasil, infelizmente ainda não há como. A mentalidade do cineasta e distribuidor brasileiro está mais em como conseguir fazer para seu projeto ser aprovado num edital do que em criar uma indústria verdadeiramente forte. Lanço meus filmes de forma independente, as vezes recupero o dinheiro investido em cada produção, mas o mais habitual é perder dinheiro em cada produção porque aqui todos acham que cinema deve ser exibido de graça. Se quer ganhar dinheiro tenta edital, ou vira médico, advogado ou qualquer uma dessas profissões xaropes.

RA: Com o Mar Negro e esse espaço com o Indie está acontecendo uma coisa muito legal, que é o seguinte: estamos conseguindo ter uma janela fora dos festivais de gênero, que são os festivais de cinema fantástico. É um sinal que a gente está transbordando, o que é muito legal. E vai ser interessante que é um público um pouco diferente do que eu estou acostumado a exibir meus filmes. Este é meu terceiro longa metragem, exibi-lo em Belo Horizonte é especial porque sou de Guarapari que é litoral de Belo Horizonte né? E o produtor do filme é daqui, eu já morei aqui então é uma cidade que eu tenho um carinho especial.

Porque filmes trash? Há muito trabalho sendo desenvolvido?

PB: Minha filmografia vai de cinema gore até filmes experimentais mais artístico. Aliás, Indie já exibiu um curta nesta linha chamado “Palhaço Triste” em 2006, se não me engano. Passei quase 20 anos fazendo filmes que iam do gore, passando pelo cinema erótico até coisas dadaístas. Atualmente estou voltando a me apaixonar pelo cinema de gênero e “Zombio 2: Chimarrão Zombies” é o primeiro de vários filmes de gênero que pretendo produzir. Tô de saco cheio deste cinema intelectualoide (ou comédias padrão especial de TV) que é regrinha no cinema brasileiro, eu mesmo realizei vários curtas numa linha mais de arte – mesmo porque a linha divisória de uma produção de arte e uma produção trash é extremamente tênue. Meu caminho – e friso aqui MEU CAMINHO – pela próxima década será investir em cinema de gênero. O Brasil está cheio de cineastas de cinema de gênero produzindo muito, só que a maioria é mantida completamente a margem. Nesta próxima década quero trabalhar mais na direção de produzir e distribuir filmes. Criar um mercado de distribuição independente no Brasil vai ser extremamente difícil e penoso, mas acredito num sistema de cooperativismo entre produtores nanicos que pode ter força pela quantidade. Tem público pra caralho no Brasil e assim que for possível eu me estruturar, pretendo investir na distribuição de filmes independentes.

RA: São filmes feitos de fãs para fãs, o Mar Negro eu tive a felicidade de convidar as pessoas que queriam participar. Não tinha orçamento para fazer algumas das cenas do filme e as pessoas começaram a ir por conta própria. Pagaram a própria passagem e foram trabalhar de graça, foi uma honra para mim e teve uma hora que reuniram 70 pessoas na equipe, havia gente de Santa Catarina, Porto Alegre, Aracaju, São Paulo, Rio de Janeiro, veio um cineastra do México, veio um cineasta da Costa Rica, um estudante da Alemanha e uma da Nova Zelândia. Então são pessoas que estavam felizes por estar dividindo aquele tempo, aquele espaço juntos e elas não dormiam, porque a gente tinha pouco tempo para dormir, trabalhava muito, e o pouco tempo que tinham para dormir as pessoas queriam conversar e falar de filme, de filme, de filme. Foi uma coisa muito bonita e eu acho que isso passa para a platéia, e eu acho que essa paixão toda ela supera as dificuldades e aqueles problemas técnicos que a gente costuma ter.

Rodrigo Aragão

Quais são seus próximos projetos?

PB: Lançar meu livro “Arrepios Divertidos”, sobre cinema independente, e levantar o dinheiro necessário para a produção de um curta chamado “Pervertidos”. E lançar o “Zombio 2: Chimarrão Zombies” em DVD para venda direta ao consumidor.

RA: O Mar Negro não fecha uma trilogia, ele abre um leque de um mundinho que eu quero que continue crescendo. Eu estou trabalhando em dois projetos ao mesmo tempo agora. Um curta metragem, que é uma co-produção internacional com 8 diretores – eu sou o único brasileiro -. Vai se chamar “Reencuentro de Cadáveres” e deve ser lançado no início do ano que vem. Meu curta se chama “Confissões de um Cineastra Canibal”, narrando a história de um cara que tenta fazer filme de terror e não consegue. Ele começa a matar as atrizes de verdade, filma, corta os pedaços e vende de churrasquinho para financiar a compra do equipamento do filme, esta bem divertido. E estou trabalhando em uma continuação do Mar Negro, é uma continuação de, não posso contar muito, mas é a continuação de um dos personagens do Mar Negro. Vai se chamar O Livro Negro  que é um livro que ele esta presente no Noite do Chupacabra, no Mar Negro também. E pode ser que esse quarto filme se torne o piloto de uma série, que é uma coisa que estou namorando tem 15 anos de fazer: uma serie de terror no Brasil e vamos ver se agora sai, aproveitando esses personagens todos.

Texto por Alex Bessas e Juliana Costa

Foto de capa: foto divulgação de Mar Negro

Foto de Petter Baiestorf: Leyla Buk

Foto de Rodrigo Aragão: Juliana Costa

O universo do mestre do suspense  (1899-1980) chega à capital mineira  com a mostra “Hitchcock é o cinema”, cartaz de hoje até 5 de setembro, no  Cine Humberto Mauro. Os admiradores do cineasta poderão assistir na telona os 54 filmes do diretor inglês e outras além de 94 produções feitas para a televisão, entre as décadas de 1950 e 1960.

 

A atração de hoje é a apresentação Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Marcelo Ramos que interpretará da trilha de abertura da mostra composta por Patrick Cohen, 25. Na parte da manhã desta quarta-feira (31), a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, ensaiou juntamente com as cenas dos filmes que serão exibidos, à noite.

 

A sensação para quem assiste ao ensaio da orquestra é de entusiasmo e emoção, pois além de ser a primeira mostra de Hitchcock na cidade é também a primeira junção de música erudita, ao vivo, acompanhando as cenas mudas do primeiro filme de Alfred Hitchcock, O jardim dos Prazeres (1925). Os ingressos para a apresentação de hoje já se encontra com ingressos esgotados.

 

O maestro Marcelo Ramos explica que o humor britânico de Hitchcock ajuda no usos dos instrumentos, mas é um desafio conferir som a filmes mudos.  “Para essa apresentação a música composta muda de tempo, constantemente, por ser mais longa que o filme, mas isso é apenas um aperitivo que atrai a atenção. Já sabia dos contratempos e até ajudei no alerta.”, explica.

 Por Aline Viana