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A exposição “Imagens do conhecimento” está em cartaz no Espaço TIM UFMG do Conhecimento, reunindo fotografias, gráficos, mapas, imagens microscópicas, entre outras imagens digitais. O material da exposição foi cedido por pesquisadores de diversas áreas, professores, alunos e funcionários da UFMG, ao Centro de Comunicação da Universidade (CEDECOM).

Exposição “Imagens do Conhecimento”

A curadora da exposição, Verona Campos Sagantini, professora do curso de Museologia da UFMG, explica que a proposta da exposição é possibilitar ao visitante uma experiência que abra as percepções para pensar, problematizar e questionar o conhecimento cientifico. “É o caráter da divulgação científica, para que as pessoas possam conhecer mais da produção do conhecimento que acontece dentro da universidade, o que os pesquisadores pensam, imaginam, propõem”, explica a curadora.

Verona Campos Sagantini / Curadora da exposição

A exposição faz parte do projeto  “Imagens do Conhecimento”, que tem como objetivo propiciar uma experiência interativa para que os visitantes aprofundem seus conhecimentos a respeito de tratamento imagético. “A exposição é um dos produtos de um projeto com o mesmo nome e foi pensada para acontecer aqui no Espaço do Conhecimento que é um museu universitário e um espaço privilegiado”, conclui Verona Campos.

O Espaço TIM UFMG recebe a exposição até o dia 24 de junho, os horários de visitação são de terça a domingo das 10 às 17 horas, sendo que, as quintas, o horário se estende até 21 horas.

por: Heberth Zschaber

Foto: João Vitor Fernandes

Moradores e comerciantes compareceram, ontem, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, para uma Audiência Pública que discutiu o Projeto de Lei (2031/11), que visa implantar o espaço cultural “Praça da Savassi”.

A Audiência contou, também, com a participação de representantes de classe, dentre esses agentes culturais, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), além de representantes dos moradores da região da Savassi.

A proposta do vereador Tarcísio Caixeta (PT) levanta questões sobre um espaço para a cultura em cena em espaços públicos. Na contramão das reivindicações dos moradores da região da Savassi, Leonardo Cezário, 32, coordenador do Duelo de MC’s, defende uma cidade para todos, com a promoção de eventos e espaços culturais. A despeito disso, ele relembra e se indigna com a forma na qual pessoas denominadas do movimento Hippie são tratados na Praça 7, no centro Belo Horizonte. “Uma cidade silenciosa é uma cidade oprimida. Temos que ter espaço pra fazer barulho”, diz.

Confira a entrevista com Leonardo Cezário no podcast:

Por Felipe Bueno e Raquel Ribas

Edição de áudio: Anelisa Ribeiro


A Audiência Pública realizada, na manhã de hoje, na Câmara Municipal de Belo Horizonte deu inicio a discussões em torno do Projeto de Lei (2031/11), que visa implantar o espaço cultural “Praça da Savassi”. A proposta é do vereador Tarcísio Caixeta (PT) que presidiu a sessão. Caixeta destacou, ao final da audiência que este é apenas o início das discussões que será necessária uma nova para debater a questão dos espaços públicos da cidade.

O debate reuniu vereadores e convidados, formando uma mesa com 10 representantes de classe, dentre esses agentes culturais, a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), além de representantes dos moradores da região da Savassi e do grupo Família de Rua.

A Praça Diogo Vasconcelos, “Praça da Savassi”, ganhou um novo formato depois das obras de reforma. A ideia é usa-la da mesma forma como já acontece com os quarteirões fechados da rua Pernambuco, conhecidos como “Travessa da Arte”, o espaço abriga exposição de artistas e demais manifestações culturais. A pauta girou em torno da posição receosa dos moradores e da avaliação positiva dos lojistas locais. “Cultura é um direito da população”, afirmou o diretor da CDL, Alessandro Runcini.

Cultura

Já Jane Medeiros, Jornalista e Produtora Cultural frisou que a economia de cultura e serviços de lazer está em crescimento. “A cultura gera mais ICMS para o governo que outros segmentos já consolidados”, afirmou. “Quem trabalha com cultura no Brasil trabalha muito mais por amor do que pelo lucro”, destacou a representante da Livraria Mineiriana, Juliana Campos. “É muito mais interessante trabalhar com pequenos eventos regulares do que com grandes eventos esporádicos”, defendeu.

Coordenador do Duelo de MCs, Leonardo Cesário, organizado pelo grupo Família de Rua, colocou em pauta a burocracia para a legalização de atividades culturais, em Belo Horizonte. “Não cabe a mim entender a legislação para criar um pequeno evento. Quem está empreendendo cultura está fazendo o trabalho do setor público. É necessário que se seja dado suporte”, declarou.

Espaço público

Diretor do Sindicato dos Artistas Técnicos em Espetáculos e Diversões (Sated),  José de Oliveira Júnior, enfatizou que o direito a uso da cidade é de todos e é preciso pensar na circulação de veículos e pessoas. Outro ponto destacado foi que o mau uso do local pode causar depredações ao patrimônio público, como ocorreu, recentemente, no caso do Monobloco, na Praça da Liberdade. A este respeito o diretor da CDL frisou: “Não é a quantidade, mas a organização e cunho do evento que danifica ou não o espaço público”. “Uma cidade silenciosa é uma cidade oprimida. Temos que ter espaço pra fazer barulho”, declarou Leonardo Cesário.

A falta de regulamentação, a frequente interdição da prefeitura para o uso do espaço público e a necessidade de apresentar medidas preventivas para preservação desses espaços forma outros temas apresentado que, de acordo com o vereador Tarcísio Caixeta abrem o espaço para uma nova audiência, ainda sem data. “Essa audiência [de hoje] não tem como objetivo a finalização dos debates, vamos unir moradores, lojistas e promotores culturais para prosseguir o debate”, declara o vereador.

Ouça a entrevista com vereador Tarcisio Caixeta (PT), proponente do projeto.

Entrevista com Tarcísio Caixeta

Acompanhe, amanhã, no CONTRAMÃO uma entrevista com Leonardo Cesário, organizador do Duelo de Mc’s, sobre o uso dos espaços públicos.

Por Raquel Ribas e Felipe Bueno.
Fotos: Felipe Bueno.
Edição de áudio: Ane Ribeiro.

O estudante de pilotagem profissional de aeronaves do Centro Universitário UNA Guilherme Costa foi o campeão na categoria distância da seletiva Red Bull Paper Wings 2012 – Minas Gerais. O evento que ocorreu no sábado, 24, no Uni-BH selecionou também um candidato na categoria tempo de voo, e nesta que levou foi o estudante de Engenharia Aeroespacial da UFMG Renato Mendes.

Os competidores montaram os aviões de papel pouco antes de começar a disputa. Na categoria tempo de voo, o critério era tempo de permanência no ar. Já na distância o avião que voasse mais longe era o campeão. O avião de Renato Mendes ficou no ar por 7,72 segundos. E o de Guilherme Mendes voo 24,70 metros.

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No tempo de voo o campeão da 1° seletiva foi o estudante Guilherme Costa.

Algumas pessoas participaram apenas para se divertir. Este foi o caso da consultora de vendas Patrícia Junqueira que não tinha a intenção de participar. “Vamos tentar não custa nada, quem sabe eu não vou para a Áustria”, brincou.

O campeão no tempo de voo, Renato Mendes ainda não acreditava. “Ainda não caiu a ficha, mas vou continuar treinando, se eu for para a Áustria vou complementar meu avião”. Já Guilherme Costa não testou em casa, mas já tinha em mente como iria construir seu avião. “Relação de peso, sustentação do próprio avião, eu já tinha isto em mente, mas foi quando cheguei aqui que desenvolvi o avião”, afirma.

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o estudante Renato Mendes foi o campeão na categoria tempo de voo. Clique e confira a galeria de fotos.

Agora os campeões da 1° seletiva estão esperando o resultado geral do Brasil, para saber se vão para a Áustria, competir na final mundial.

Confira o vídeo com os melhores momento do evento:

Por: Bárbara de Andrade

Fotos: Felipe Bueno e Bárbara de Andrade

Vídeo – reportagem: Bárbara de Andrade e Felipe Bueno

Vídeo – imagens: Átila Lemos e Duda Gonzalez

Vídeo – edição: Duda Gonzalez

A temperatura máxima na região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) atingiu os 32°. De acordo com Instituto Clima Tempo de Meteorologia, hoje foi o dia mais quente da semana, os próximos dias a temperatura deve atingir os 30° e só irá diminuir no sábado, 3 de março.
Em dias de calor como este, as sombras das árvores da Praça da Liberdade servem de abrigo. A aposentada Rita de Cássia, 62, foge do sol em um dos bancos da praça enquanto espera o neto sair da escola. “Com esse calor minha pernas incham e doem”, reclama, “prefiro o frio”, ressalta.

Alimiro Rocha à esquerda.
O aposentado Alimiro Rocha, 57, é da mesma opinião. “Prefiro o frio, pois temos como nos esconder, mas no calor não tem o que fazer. Só tomando água e chupando um picolé pra amenizar o calor”, afirma.

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Já o sorveteiro Elmo Vidal vê no calor a oportunidade de aumentar as vendas. Estabelecido na Praça da Liberdade, Vidal tem o lucro dobrado durante o verão. “Eu chego a vender 150 picolés por dia”, informa.

Texto e fotos por Bruno Maia.

Neste domingo de carnaval, o rei do romantismo, Wando, que morreu no dia 8 de fevereiro, será lembrado no melhor estilo “dor de cotovelo”. A homenagem dita o tom da festa “Eu não presto, mas eu te amo”, na A  Obra Bar dançante.

Os DJs confirmados têm codinomes condizentes ao evento: Capitão Ingrato, Hambúrguer Leviano, Pistoleiro do Amor e o Lobo Solitário irão embalar o público com sucessos de Wando e outras pérolas da música romântica e da música brega. “Resolvemos homenagear o cantor, pois ele faz muito sucesso é o mais pedido na festa”, justifica Ivan Bregalda, diretor geral d’A Obra Bar Dançante. A festa reserva, ainda, uma surpresa para as mulheres que toparem homenagear o cantor. “Acho que dá pra saber o que é”, diz Ivan Bregalda, fazendo mistério.

A festa

“Eu não presto, mas eu te amo” é uma festa tradicional criada por Pedro Ribeiro, dj residente dA Obra. E acontece uma vez ao mês, aos domingos ou vésperas de feriados para relembrar os clássicos nacionais e internacionais do brega.

E para entrar no clima da festa, reveja o vídeo “Povo-canta Wando” na Praça Sete, feito pela equipe do Contramão:

Texto: Natália Alvarenga

Foto: Divulgação