Meio Ambiente

As alunas do primeiro período de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Izabela Hendrix, Luiza Grossi, Renata Oliveira, Raquel Canguçu, Gabriela Della-Savia e Iara Freitas, fizeram nesta sexta-feira um trabalho onde puderam mostrar e conscientizar as pessoas que passavam pela praça, sobre o uso do material reciclável e separação do lixo.

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As estudantes levaram para o local dois bancos, um feito de jornal e o outro de garrafa pet e todas as pessoas que paravam para beber água na fonte da praça, eram orientadas sobre a importância da sustentabilidade e da reciclagem do lixo. “O legal foi ver que a maioria respondeu que se preocupam”, afirmou Gabriela Della-Savia que falou sobre a intervenção.


A aluna Luiza Grossi, 18, acha muito importante as pessoas se conscientizarem da separação do lixo e que deveria ter mais lixeiras espalhadas na cidade. “O certo é ter mais lixeiras em Belo Horizonte, principalmente aquelas que separam o papel do plástico”, reafirmou.

Por Raphael Jota

A partir do último fim de semana de janeiro, um projeto que incentiva a prática da caminhada começa a percorrer as praças de Belo Horizonte.

A programação se inicia na Praça da Liberdade, cartão-postal da capital mineira, nos dia 29 e 30, e tem continuidade em mais três espaços públicos da cidade. São esperadas 10 mil pessoas em quatro fins de semana. O projeto ainda vai ser realizado na Praça Floriano Peixoto, no Parque JK e no Marco Zero, na orla da Lagoa da Pampulha.

Nas praças onde haverá o Projeto Caminhar, uma estrutura é especialmente montada para atender aos praticantes de caminhada, das 8h às 12h. Neste ano, profissionais especializados vão medir a relação peso e altura; vão dar palestras e orientações sobre hidratação.

Veja os locais e datas do projeto:

Praça da Liberdade – 29 e 30/01/11
Parque JK – 5 e 6/02/11
Praça Floriano Peixoto – 12 e 13/02/11
Marco Zero da Lagoa da Pampulha – 19 e 20/02/11

Nas datas, uma equipe médica vai atender quem quiser medir a pressão arterial e receber informações sobre cuidados com o coração e alimentação adequada. A forma correta de se alongar vai ser orientada por fisioterapeutas e educadores físicos.

Por Arthur Henrique Costa

Ao longo da Rua da Bahia há uma série de árvores cujos galhos estão emaranhados aos fios de alta tensão e transformadores dos postes deixando a rede elétrica vulnerável. Comerciantes e moradores da região temem, por circunstância das chuvas, que as árvores caiam provocando transtornos. “Um galho pode cair ou quebrar, quando estiver chovendo, e resultar em um curto-circuito”, afirma a moradora Poliana da Silva.

“Isso aconteceu no ano passado, uma árvore caiu na Av. Augusto de Lima e toda região ficou mais de duas horas sem luz, tive até que fechar o estacionamento, as escolas dispensaram os alunos”, relembra o manobrista Hailton Silva Santos, 32, que trabalha na Rua da Bahia, há dez anos. Ainda de acordo com Santos, durante todo esse tempo trabalhando no local, testemunhou poucas vezes a prefeitura realizando podas nas árvores. “É muito descaso da prefeitura. Por que eles não plantam árvores menores? Sou a favor da natureza, mas a poluição sufoca a natureza, as árvores crescem apertadas no meio da rede que, em caso de chuva, pode ficar danificada”, afirma.

A Prefeitura de Belo horizonte (PBH) informou que poda, recolhimento de galhos, corte ou plantio são serviços que devem ser solicitados, pela população, presencialmente ou pelo telefone 156.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) responsável pela manutenção das redes elétricas informou que criou, em parceria com a PBH, o Programa Especial de Manejo Integrado de Árvores e Redes (Premiar) com o objetivo de encontrar soluções que compatibilizem meio ambiente e rede elétrica. “Para realizar os serviços de manejo de arborização, a Cemig conta com arboristas especializados em sistemas elétricos. Essa equipe é formada por profissionais de nível superior com formação em engenharia florestal ou agronomia sendo responsável por garantir o melhor convívio entre as redes de distribuição de energia elétrica e a arborização urbana”, explica comunicadora da gerência de comunicação e relacionamento com a comunidade, Raquel Jorge.

Em relação aos planos futuros para que essa relação da natureza e redes elétricas deixe de ser um problema, Raquel Jorge informou que o Premiar atua na troca de redes de distribuição, de acordo com a indicação dos arboristas, ou seja, a troca de redes nuas por redes protegidas ou isoladas. “Essa é uma das ações do programa quando é constatado que existe grande concentração de árvores em bom estado e que, com a troca da rede, será possível compatibilizar o convívio harmônico com as árvores”, explica. Dessa forma o problema seria sanado evitando acidentes como curto-circuito e queima de eletrodomésticos, interrupção no fornecimento de energia e riscos para pessoas.

A substituição das redes aéreas pelas subterrâneas também seria uma solução, embora mais cara e complexa para o problema, mas, de acordo com Raquel Jorge, os estudos feitos para esse tipo de substituição avaliam critérios técnicos, econômicos, legais e ambientais e sua aplicação está associada principalmente a garantia da prestação dos serviços e na revitalização das áreas centrais dos grandes centros urbanos, condomínios residenciais e cidades históricas.

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Em frente à Igreja de Lourdes

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Galhos misturam-se aos fios na Rua da Bahia

Por Danielle Pinheiro

O Greenpeace montou uma tenda na tarde do dia 21 de Outubro, na Avenida Cristovão Colombo, Praça da Savassi. A campanha “Vote por um Brasil + Verde e Limpo” tem o intuito de recolher assinaturas da população para que aja um comprometimento com temas ambientais importantes para o Brasil dos candidatos à presidência da República, Serra e Dilma.


Ainda no primeiro turno das eleições 2010, os candidatos à presidência foram interrogados a respeito de leis e estratégias ambientais apresentadas pelo Greenpeace, através de documentos, mas poucas foram as repostas. “Estamos aproveitando a disputa eleitoral para atrair as pessoas que votaram na candidata Marina Silva, que provavelmente vão definir quem será o futuro presidente do Brasil, para pressionar os candidatos a se empenharem com questões ambientais”, revela a coordenadora de campanhas de clima do Greenpeace, Nicole Oliveira.


Segundo Oliveira, dia 21, durante a agenda dos candidatos à presidência, ambos foram questionados sobre o mesmo tema, mas Dilma e Serra não quiseram se comprometer.


Quem passava pela Savassi direcionava o olhar direto para a tenda. A estudante Isabela Sena, 19, afirma ser favorável à campanha. “Fazer parte de uma campanha que chama as pessoas a refletirem é maravilhoso, precisamos de um presidente que tenha consciência ambiental”, diz Isabela.


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As tendas para recolher assinatura estão montadas nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte. Também há internet, por meio do site do Greenpeace, com a meta de 20 mil assinaturas até domingo.


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Site Greenpeace:

www.greenpeace.org.br


Por: Iara Fonseca

Quem passou pela Savassi, na tarde desta terça-feira, se deparou com um carro da Cemig e funcionários trabalhando na Praça Diogo de Vasconcelos, para realizar uma inspeção preventiva nos circuitos de baixa tensão.

De acordo com o Técnico responsável pela manutenção, Felipe Martins, a Cemig faz, anualmente, essa inspeção dos cabos e das condições físicas dos equipamentos. “Temos um roteiro programado de toda rede da região da Savassi, fazemos a inspeção visual para evitar um problema inesperado no futuro”, explica

A vendedora Maria Ferreira, 34, aprova a manutenção feita pela Cemig. “Há muito tempo não tenho problema aqui na loja no que se refere à energia, eles vem aqui e fazem os reparos constantemente”, garante.

O operador de sistemas, Ricardo Ferreira, 44, endossa a opinião da vendedora. “Moro na Savassi, há 12 anos, e só tive quedas de energia três vezes durante todos esses anos. Eles fazem um bom trabalho na região”, avalia.

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Texto e fotos: Henrique Muzzi

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No último domingo, Belo Horizonte ficou conhecendo os seus novos deputados federais e estaduais, governador e senadores, além da confirmação de Segundo Turno para a eleição presidencial. Em Minas Gerais, foram 14.513.934 votos computados nas 43.851 zonas eleitorais.

Mas quem foi votar ficou surpreso com o tamanho das filas na hora da votação e, principalmente com a sujeira na entrada dos colégios eleitorais. O colégio Padre Machado situado na Avenida do Contorno, na região da Savassi, foi um dos alvos da panfletagem que espalhou milhares de “santinhos” pelo chão.

A professora Regina Lima, 28, reclama da falta de cuidado dos políticos em dias de votação. “É inaceitável, no período de eleição, todos falam sobre o cuidado com o meio ambiente”, afirma. “Olha o estado da rua! Todo esse papel gasto pra nada é um absurdo”, indigna-se.

A engenheira Camila Fernandes, 27, endossa a fala da professora. “Toda eleição é a mesma coisa, a sujeira de sempre, eles não tem a mínima consciência do estrago que estão fazendo para a natureza.”

O analista de sistema Túlio Júnior, 29, vê utilidade na distribuição dos “santinhos”, mas não concorda com a sujeira provocada por aqueles que jogam o papel pelas ruas.

O gerente de limpeza urbana (SLU),da regional centro-sul Denílson Pereira de Freitas,explica que foram retiradas cerca de 40 toneladas de placas e papeis espalhados por toda cidade. “Abrimos trabalho com a equipe multitarefa que faz a limpeza das ruas com a ajuda de caminhões disponibilizados, especificamente, para isso”, explica.


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Texto e Foto : Henrique Muzzi