Política

Homem de negócios no ramo têxtil e de alimentos, responsável pela Associação Comercial de Minas e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, e, em Minas, presidiu a Federação das Indústrias, no dia 29 de março, encerrou-se a carreira do ex-vice- presidente José Alencar.

Após ser velado no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília, o corpo segue amanhã, 31 de março, para o Palácio da Liberdade, na capital mineira.

Nessa tarde, os trabalhos se processaram na Praça da Liberdade para abrigar o velório, que será realizado entre 9h às 13 horas. Já foram colocadas cercas na Praça da Liberdade. O local recebeu a presença de jornalistas das emissoras de TV, como Rede Globo, Record, Rede Minas e outras, que se preparam para a transmissão ao vivo por satélite do velório do ex-vice Presidente.

O corpo está previsto para chegar Palácio às 8h30, e será aberto ao público às 9h com acesso pelo portão frontal, da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.

Centenas de pessoas, entre políticos, empresários e cidadãos comuns são esperados na despedida de José Alencar.

Texto e Foto: Thaline Araújo

A sacolinha de plástico convencional está com os dias contados em BH. A partir de 28 de fevereiro, entra em vigor a Lei 9.529/08, que proíbe o uso das embalagens que não sejam produzidas de material reciclável ou biodegradável.

A medida passa a valer para todos os estabelecimentos comerciais da cidade, que terão de oferecer alternativas ecologicamente corretas. Segundo especialistas, o saco de plástico tradicional é um dos grandes vilões do meio ambiente, já que pode levar até 400 anos para se decompor, enquanto os não provenientes do petróleo levam, no máximo, 18 meses para se degradar.

O vendedor, Gabriel Sousa, 26, funcionário da Savassi Games, fica satisfeito com a nova lei. “Eu acho muito boa essa ideia, é bom saber que a era das sacolas plásticas vai chegando ao fim, pois eu sei muito bem dos malefícios que ela traz. E os proprietários da loja já estão se movimentando para aderir às sacolas de papel, que é bem melhor”.

Na loja, as novas sacolas, deverão ser utilizadas a partir do dia 29 de fevereiro. O vendedor afirma que caso o cliente queira comprar algum objeto de grande porte, ele deverá levar sua própria sacola.

A nova lei estabelece que supermercados, lojas em geral, padarias, açougues e todos que não cumprirem a norma estão sujeitos à multa de R$ 1 mil, aplicada em dobro na reincidência, a cassação do alvará de funcionamento e até a interdição. Alguns supermercados e lojas da capital já aderiram à substituição das sacolas.

Por Arthur Henrique Costa.

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No último domingo, Belo Horizonte ficou conhecendo os seus novos deputados federais e estaduais, governador e senadores, além da confirmação de Segundo Turno para a eleição presidencial. Em Minas Gerais, foram 14.513.934 votos computados nas 43.851 zonas eleitorais.

Mas quem foi votar ficou surpreso com o tamanho das filas na hora da votação e, principalmente com a sujeira na entrada dos colégios eleitorais. O colégio Padre Machado situado na Avenida do Contorno, na região da Savassi, foi um dos alvos da panfletagem que espalhou milhares de “santinhos” pelo chão.

A professora Regina Lima, 28, reclama da falta de cuidado dos políticos em dias de votação. “É inaceitável, no período de eleição, todos falam sobre o cuidado com o meio ambiente”, afirma. “Olha o estado da rua! Todo esse papel gasto pra nada é um absurdo”, indigna-se.

A engenheira Camila Fernandes, 27, endossa a fala da professora. “Toda eleição é a mesma coisa, a sujeira de sempre, eles não tem a mínima consciência do estrago que estão fazendo para a natureza.”

O analista de sistema Túlio Júnior, 29, vê utilidade na distribuição dos “santinhos”, mas não concorda com a sujeira provocada por aqueles que jogam o papel pelas ruas.

O gerente de limpeza urbana (SLU),da regional centro-sul Denílson Pereira de Freitas,explica que foram retiradas cerca de 40 toneladas de placas e papeis espalhados por toda cidade. “Abrimos trabalho com a equipe multitarefa que faz a limpeza das ruas com a ajuda de caminhões disponibilizados, especificamente, para isso”, explica.


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Texto e Foto : Henrique Muzzi


Você é a favor das campanhas eleitorais nas ruas?

A partir de hoje você leitor do Contramão on-line pode participar e acompanhar nossa enquete (ao lado) sobre as campanhas eleitorais nas ruas da cidade. Anteriormente foram escritas duas matérias sobre o assunto, que levantaram questões como a poluição visual e sonora provocadas pelas campanhas, além dos altíssimos gastos totalmente desnecessários empregados nesse tipo de propaganda. Então perguntamos a você leitor: Você é a favor das campanhas eleitorais nas ruas?

Quem passa pela Rua da Bahia, precisa ter cuidado ao atravessar. O motivo, nem é o trânsito ou a falta de sinalização, mas os bueiros destampados, mais uma vez, em vários pontos da rua. No início do ano, a situação era a mesma. (veja matéria Bueiros Destampados na Rua da Bahia).

O motoboy José Araújo dos Santos, 45, passava pelo local e se assustou com o “buraco”. “Se a gente vier de noite, ou se alguém for atravessar e não se preocupar em olhar pro chão, pode acontecer um acidente”, disse.

Em contato com a Prefeitura pelo telefone 156, o atendente informou que o órgão responsável pela manutenção das ruas, a Gerência Regional de Limpeza Urbana, faz a vigilância das ruas periodicamente, “mas às vezes é tanta coisa que não dá para resolver tudo de uma só vez”, e acrescentou que, assim como todos os serviços da prefeitura, é preciso solicitar a vistoria por telefone, para só então, no caso dos bueiros, ter início o processo de reposição ou recolocação das peças, o que pode demorar alguns dias.

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Por Débora Gomes

A intensa campanha de propaganda política feita esta tarde na Rua da Bahia esquina com Avenida Augusto de Lima deixou o trânsito de veículos e pedestres tumultuado. Cerca de 150 pessoas balançavam bandeiras nas calçadas, entregavam panfletos e jornais para os pedestres, colavam adesivos nos carros quando os motoristas autorizavam e um carro de som garantia que os ouvidos das pessoas que por ali transitavam estivessem ligados nas indicações de voto, para as próximas eleições.

Alguns motoristas entrevistados disseram não aprovar a campanha, “Eu sinceramente não gosto, atrapalha bastante, nas ruas os motoristas não tem muita visibilidade, essas manifestações escondem as placas e pode causar até um acidente”, disse Samuel, motorista de ônibus coletivo que trafega pelo local. O também motorista de ônibus Edmilson Otávio da Silva, 32, disse se sentir prejudicado: ”Não gosto dessas campanhas eleitorais, acredito que muito dinheiro é jogado fora assim, além de prejudicar o trânsito que na sexta-feira já é ruim”.

De acordo com Danilo Furtado, 36, um dos coordenadores da ação, cada equipe é composta por 44 pessoas e nessa semana estão no centro de Belo Horizonte 800 pessoas aproximadamente. Sobre a escolha dos locais que serão feitas as ações, furtado diz que é feita em reunião, “Somos distribuídos em diversos pontos da cidade como Praça Sete, Augusto de Lima com Rua da Bahia e Praça da Estação, os pontos escolhidos são os mais movimentados de Belo Horizonte”.

A BHtrans foi consultada pela equipe do Contramão sobre a necessidade de autorização para esse tipo de evento, em resposta informou que não conta nos sistemas nenhuma solicitação para campanha naquele local.

A prefeitura também consultada informou que não constam solicitações para as campanhas nos sistemas, mas que seria interessante entrar em contato com o TRE, ou seja, ninguém respondeu pelo tumulto no trânsito e pela insatisfação da população.


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Repórter: Iara Fonseca

Texto: Danielle Pinheiro