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Quem precisou ir ao banco esta manhã para resolver assuntos com a gerência teve uma surpresa: alguns bancários de diversas agencias em todo o Brasil, pararam suas atividades, reivindicando melhores salários e condições trabalhistas. A decisão foi tomada ontem à noite, após uma assembléia na sede do Sindicato dos Bancários, que, após proposta de 4,29% de reajuste salarial, optaram pela greve por tempo indeterminado.

Na porta das agências dos Bancos Itaú, Brasil, HSBC e Mercantil do Brasil, localizados na Rua da Bahia e Av. João Pinheiro, faixas de protesto atrapalhavam a passagem da população, em sua maioria, desinformada sobre o acontecimento. O funcionário público Sinval Martins procurou um gerente no Banco do Brasil, porém não obteve sucesso. “Não sabia da greve, mas sou a favor dela para reivindicações.”, declarou.

A aposentada Maria Natividade, também surpresa com a greve dos bancos, precisa fazer o recadastramento da sua aposentadoria até amanhã e não encontrou nenhum gerente em sua agência para solucionar o problema. “Eu só consigo fazer esse cadastro aqui na minha agência ou na Cidade Administrativa, mas não tem como ir até lá”, desabafa.

Em contato com o Sindicato dos Bancários, o funcionário responsável pela comunicação, Douglas Chaves, informou que ainda não há um levantamento de quantas e quais agências aderiram à greve: “Após as 16h, vai ser feito um levantamento da proporção da paralisação, em uma reunião aqui na sede”, explica. O gerente da agência Mercantil do Brasil na Rua da Bahia estava em seu posto de trabalho, porém não pode se pronunciar em relação à greve por questões da diretoria. Nas agências do HSBC, Itaú e Brasil não havia responsáveis para passar as informações.

Entre as reivindicações dos grevistas, estão reajuste salarial de 11%, vale-refeição e cesta-alimentação no valor de um salário mínimo, segurança bancária e valorização dos pisos salariais.

Até o fechamento desta reportagem não conseguimos contatos com os responsáveis pelo setor de comunicação do Sindicato dos Bancários para mais esclarecimentos.

Por: Débora Gomes, João Marcelo Siqueira e Raphael Jota

Fotos: Débora Gomes e João Marcelo Siqueira

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A coleta seletiva noturna implantada pela Prefeitura de Belo Horizonte tem o objetivo de reduzir o transito diurno provocado por caminhões de coleta. Porém não agrada a moradores e comerciantes da região centro-sul.

De acordo com a vendedora Marília Andrade, 30, ninguém respeita e o lixo fica exposto durante o dia, “todo dia que passo aqui na praça da savassi a tarde é uma vergonha, tem lixo exposto pra todo lado”.

A empresária Laís Fernandes, 50, reclama sobre a falta de funcionário no prédio onde mora e que não tem suporte para colocar o lixo na rua às 20h, “esta sendo difícil, temos que chegar do trabalho e descer rápido pra colocar tudo na rua”, explica.

Após apurarmos sobre o problema, constatamos que o desrespeito tem sido constante nas ruas e flagramos lixo exposto na Rua Antonio de Albuquerque às 15h.

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Texto e foto: Henrique Muzzi

A pouco mais de três semanas para as eleições, as campanhas intensificam-se na região da Savassi. Os candidatos apostam em tudo: estandes, panfletos, placas e carros de som. Porém, a grande quantidade de informação confunde um pouco o eleitor, além da poluição sonora e visual. “As campanhas eleitorais se misturam e a gente fica sem saber o que ouvir, pra que lado olhar”, diz a dona de casa Maria Aparecida Souza, 45.

Além dos carros de som tradicionais, alguns candidatos apostam também em carros miniatura. “Ele pára uns 10, 15 minutos em um lugar e continua rodando nas ruas”, diz Carlos Sérgio, referindo-se a um mini caminhão, que toca o mesmo hino político, repetidas vezes e sem parar. “As músicas são as mesmas”, completa o “motorista” do caminhão. Do outro lado da rua, mais campanha. Numa tenda, funcionários entregam panfletos e adesivos em um mini comitê, que funciona de 8h às 19h.

As campanhas, principalmente as sonoras, desagradam os moradores, como é o caso da estudante Aline Moreira, que afirma encontrar dificuldade nos estudos, por causa do barulho: “Fica difícil concentrar em alguma coisa, com esse barulho bem debaixo da minha janela”, completa a estudante. Os trabalhadores, no entanto, afirmam que as campanhas são autorizadas pelo TER (Tribunal Regional Eleitoral), tanto as sonoras, quanto as visuais.

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Por Débora Gomes e João Marcelo Siqueira

Hoje é celebrado o Dia Mundial Sem Carro. Com a proposta de mobilizar a população a deixar o automóvel na garagem para reduzir o efeito estufa (poluição) e diminuir os congestionamentos, o Greenpeace conduziu uma ação na AV. Afonso Pena, regada de muita consciência ambiental.

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Confira o vídeo

Por: Iara Fonseca

Imagens e edição: Marcus Ramos

Com o seu amigo inseparável Pitocó (palhaço de fantoche) Pierre André, 42, ator e contador de histórias, fazia fotos na Praça da Liberdade, para ilustrar uma matéria da revista Encontros. A sua trajetória iniciou em 1997 em um concurso de contador de história.

Na ocasião, André competiu na categoria história para adultos, chegou ao primeiro lugar e durante três anos foi voluntário na biblioteca pública contando histórias, misturando fantoches, instrumentos musicais, o contador também realizava apresentações, levando alegria onde fosse convidado.

Em 2000, Pierre passou no teste para ser contador de histórias de uma editora de livros, onde utilizava das próprias obras da editora e de seus colaboradores para se lançar no universo infantil, a cada dia mais apaixonado e entrelaçado à fantasia, André teve seu primeiro momento de produção.

Em 2009 publicou o seu livro chamado “Emengorda a barata”. André Declara que se não fosse contador de história seria design gráfico, porém não pensa em parar de contar histórias. “O sorriso de uma criança é melhor do que o cachê que ganho”. Seu próximo projeto será o lançamento do novo livro: “Di-versos” com 16 versos sobre animais. Você confere agora um dos contos sobre a história do Barnabé.

Por: João Marcelo Siqueira e Iara Fonseca

O projeto mini mobile instalou uma pequena cabine com diferentes obras de arte no centro da Praça da Liberdade e chamou a atenção de quem passava por lá. De acordo com a artista plástica Clara Valente, 38, as obras são voltadas para o grafite, diferenciado das convencionais.

O artista plástico Hermes Perdigão, 44 anos, afirma que a exposição é interessante e lhe chamou atenção quando passava pela rua. “Fiquei interessado quando vi a cabine com tantas obras diferentes. Quando entrei deu até da vontade de morar aqui”, brinca.

A exposição começou no dia 19 e vai até o dia 23 de setembro. As obras contam com diferentes artistas como: Clara Valente, João Lelo e Angelino Camelo.

Texto: Henrique Muzzi