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Com o tema “O que você acha do seu corpo?”, estagiários de jornalismo abordaram adolescentes na Praça da Savassi na tarde do dia 13. A iniciativa é do programa “Descolados”, da emissora Band, que busca atingir o público jovem por meio de temas que lhes interesse.

O programa é transmitido quinzenalmente aos sábados, sempre com temas diferenciados. “O próximo, vai falar sobre o corpo”, explica a repórter estagiária Patrícia Righi. “Com a correria do dia-a-dia, será que o jovem tem tempo para estudar, trabalhar e ainda cuidar do corpo?”, questiona a estudante, após entrevistar vários adolescentes na rua.

O programa vai ao ar no próximo sábado, às 10h50, na TV Band.

Por: Débora Gomes


Com água, sabão, estopa, pano úmido e spray removedor, José Cláudio da Silva, 52, limpava a pichação de uma cabine telefônica na Rua da Bahia, altura do n° 1499. O funcionário de uma empresa de publicidade é responsável pela manutenção em toda a região da Savassi, e afirma que encontra sérios problemas com as cabines ao visitá-las, uma vez por semana “Fiz quatorze cabines hoje e todas estavam maltratadas, algumas o telefone estava estragado, pichada ou cheia de lixo” declara José Cláudio.

Silva garante que das regiões de sua responsabilidade que os orelhões ficam mais danificados são nas avenidas centrais de Belo Horizonte “A última vez que estive na Av. Olegário Maciel todos os telefones públicos estavam em manutenção, a população fica indignada, chuta as cabines, arranca os fios do telefone,picha. Eram oito telefones que não funcionavam, acredito que seja falta de manutenção da Telemar”, conta. Ainda de acordo com Silva, no caso do problema ser no aparelho telefônico a empresa do qual é empregado entra em contato com a operadora do telefone público, que é a responsável pela manutenção deles.

O zelador afirma que são cem painéis distribuídos em toda Savassi e centro e arrisca traçar os problemas mais comuns de acordo com a região “As cabines que ficam no entorno das avenidas Getúlio Vargas, Cristovão Colombo, Rua da Bahia e João Pinheiro, creio que a falta de conservação seja por conta do grande número de adolescentes, enquanto no quarteirão fechado da Antônio de Albuquerque com Alagoas o grande número de ambulantes contribui para o acumulo lixo nas cabines” relata o Zelador.

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Por Iara Fonseca e Danielle Pinheiro

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Duas placas de sinalização foram depredadas na madrugada da última quarta-feira na Savassi. A placa que informa o encontro da Rua Antonio de Albuquerque com a Praça Diogo Vasconcelos estava no chão e a segunda estava altamente envergada.

O contramão entrou em contato com a Secretaria de Regulação Urbana, porém a funcionária Wilma informou que a regional centro-sul é responsável pela troca das placas. Em contato com a regional a informação foi contraditória, sendo encaminhado novamente para a Secretaria de Regulação Urbana.

O técnico em patologia Eber Martins, 26, afirma que é comum ver pessoas depredando as placas, “ontem a noite tinha um rapaz com cerca de 17 anos parecendo estar drogado puxando a placa até arrancá-la”.

Já o auxiliar de laboratório Ronivaldo Dias, 28, comenta que essas não são as primeiras placas depredadas; “semana passada tinha uma placa e uma lixeira arrancadas próximas a faixa de pedestre, isso aqui é comum e não tem nenhum tipo de fiscalização.

Até o fechamento da matéria não obtivemos êxito na resposta sobre a manutenção das placas.

Foto e Texto: Henrique Muzzi

Os motoristas que passaram pela Av. Getúlio Vargas, sentido Afonso Pena, foram surpreendidos por funcionários da Prefeitura que trabalhavam na região da Savassi, próximo à Av. Cristovão Colombo. Trata- se de uma cratera de cerca de 50 cm de diâmetro, que chamou atenção dos fiscais da BHtrans na noite passada.

O responsável pela obra, Arthur Júnior explica que um dos lados da pista estava com um desgaste interior. “O buraco abriu e foi entrando água, levando embora a terra que fica por baixo da pista. A gente veio arrumar antes que esse lado cedesse ao tempo”, diz. A cratera teve suas dimensões alteradas para facilitar o trabalho dos agentes da prefeitura, reduzindo a possibilidade de tráfego dos motoristas na região.

A obra teve inicio na manhã desta quarta- feira, com previsão para término às 18h.

Por: Débora Gomes

Foto: João Marcelo Siqueira

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Resgatando todo glamour da era de ouro da Rádio Nacional, a maior emissora de rádio do Brasil nos anos 50, “Nas Ondas do Rádio” é uma ótima opção para quem quer se divertir e conhecer toda a história dessa época que marcou muitas gerações. O espetáculo é interpretado no auge da Rádio Nacional, a maior emissora do Brasil nos anos 50, com todas as vedetes, atores, cantores que marcaram aquela época.

O texto foi criado há dez anos por Pádua Teixeira, que estudou o tema antes da criação. A comédia que está em cartaz no Teatro ICBEU é dirigida por Luiz Fernando Duarte que e tem no elenco 16 jovens atores, cantores e comediantes. O atual diretor conheceu o teatro pela primeira através da peça “Nas ondas do Rádio” e desde então apaixonou-se e trabalha no espetáculo. Segundo Luiz a divulgação da peça é focado no público adulto, que vivenciou a época, mas jovens também assistem e gostam do que vêm.
Alunos da disciplina de Rádio Jornalismo do Centro Universitário UNA vão assistir hoje “Nas Ondas do Rádio”, acompanhados da doutora e professora Cândida Lemos, que diz ser muito importante conhecer a história do rádio brasileiro.
A peça está em cartaz no Teatro do ICBEU, localizado na Rua da Bahia, n° 1723 em Belo Horizonte. Na sexta- feira o espetáculo começa às 20h30, no sábado às 21 horas e no domingo às 19h30. Os ingressos vendidos no local custam R$30 (inteira) e R$15 (meia para estudantes e maiores de 60 anos). Os ingressos também podem ser adquiridos nos postos da Belotur R$ 12(inteira).

Vejo a entrevista com Cândida Lemos, falando sobre a história do rádio Nacional:


Galeria

Por Andressa Silva, Ana Sandim, Iara Fonseca.

Fotos: Adriana Porto

Ao calor de 30º graus, num dia de quinta-feira, encontrou-se no entorno da Praça da Liberdade, um grupo de jovens esperando que o sinal da Avenida Brasil (esquina com Cristovão Colombo) ficasse vermelho. Alguns deles corriam para o meio da avenida realizando uma curiosa performance enquanto outra parte do grupo tirava fotos, filmava a ação e carregava um cartaz no qual lia-se: “Humanize BH”. Essas pessoas são integrantes de um grupo fundador do projeto “Humaniza BH”, que visa sensibilizar a comunidade local por meio de intervenções artísticas urbanas, difundindo uma cidade mais humanizada, que trabalha em favor do verde, das praças livres e da qualidade no dia-a-dia.

Frente aos carros parados no sinal, podia-se ler a palavra “verde”, montada estrategicamente na via com fôrmas de isopor, preenchidas com folhas secas de plantas, é claro em verde e amarelo. Os motoristas que testemunhavam a ação não passavam por cima da manifestação artística em forma de palavra, preferiam se desviar, apenas após alguns minutos é que um veículo “atropelava” as letras e as folhas saiam ao vento, colorindo o ar.
O grupo esperava que o sinal fechasse novamente para os veículos e então com duas vassouras, uma pá e um saco de lixo, recolhiam as folhas que ficavam espalhadas na rua.

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“O grupo é parte de um projeto que propõe a esverdiação, reflexão livre e humanização de políticas públicas na cidade de Belo Horizonte”, diz um dos integrantes do grupo que prefere não ser identificado. “Não queremos ser identificados individualmente, somos um grupo e todos são responsáveis pelo projeto, somos o projeto” diz.

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Para saber mais sobre a iniciativa acesse o blog  Humanize Bh

Por: Danielle Pinheiro
Fotos: Débora Gomes