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Quando o “louco” tem espaço para se expressar, as pessoas dão credibilidade ao que ele está falando? Na maioria das vezes ninguém perde tempo escutando o que uma pessoa portadora de sofrimento mental tem a falar, pois muitos na sociedade já tem um preconceito e acreditam que o doente mental não segue uma linha de raciocínio que qualquer pessoa ‘normal’ teria. Porém no dia 18 de maio essa situação muda um pouco.


A Praça Sete parou na tarde desta terça- feira. Usuários, familiares, trabalhadores da saúde mental, parceiros e amigos ocuparam a rua Afonso Pena para o desfile da Escola de Samba Liberdade Ainda que Tan Tan, em defesa na luta antimanicomial. Esse dia é muito especial para os portadores de sofrimento mental, pois pela décima quarta vez eles ganharam as ruas da cidade e mostraram que estão presentes na sociedade, e que são capazes de levar uma vida social.

A terapeuta ocupacional Priscila Andrade explica que o tema escolhido para o desfile deste ano, ‘Solidariedade: Há em ti, há em mim’, faz uma alusão à tragédia que ocorreu no Haiti, tendo em vista que a sociedade também se balançou, tornando-se mais solidária frente ao sofrimento da população haitiana. O desfile foi dividido em alas, cada uma com um subtema diferente.

A primeira ala “Me empresta tudo que resta que lhe devolvo sonhos de sobra” representa a solidariedade. A segunda, “Libertar-te da dor, encontrar-te com a cor”, faz uma referência a Semana da Arte Moderna de 1922, explorando a experiência dos delírios e alucinações. A terceira ala veio com um grande balão e as crianças, no bloco “Todas elas cabem no nosso balão”. Já a quarta ala, “O balanço da loucura aterremota a ditadura da razão”, representa os movimentos sociais, compreendidos como placas tectônicas que se movimentam, numa destruição de constrói algo novo, aludindo ao terremoto no Haiti. A quinta ala “Que mentira é essa? Quem me tira dessa?” denunciou as mentiras no âmbito da saúde. E a última ala “Basaglia viu e anunciou, Bispo luziu quando endoidou” conta a história da reforma psiquiátrica.

O desfile contou com a presença de três trios elétricos, alas fantasiadas representadas por cada CERSAM regional, escola de samba, rainha de bateria e muita alegria, música e samba no pé. O movimento buscou, mais uma vez, a evolução na luta política pelos seus direitos, entre eles o de se expressar perante a sociedade, e conseguiram muito bem. Trouxeram para a avenida o samba enredo produzido pelos próprios portadores de sofrimento metal.


História da Luta Antimanicomial

Em 1993, aconteceu o I Encontro Nacional do Movimento da luta Antimanicomial, em Salvador – BA, tema como lema “O Movimento Antimanicomial como movimento social”. Esse evento reafirma princípios básicos da identidade do Movimento, como a independência do aparelho de estado, compromisso de transformação social, luta por uma sociedade sem manicômios e caráter não partidário. E também debates sobre diagnósticos do portador de sofrimento mental, as possibilidades de novos tipos de tratamentos terapêuticos e progressos dos direitos. Sendo assim surge o CERSAM – Centro de Referência em Saúde Mental. Centros como este estão presentes em vários pontos da nossa cidade, buscando tratar de forma humana, os doentes que chegam para serem atendidos. Esses Centros realizam tratamentos que possibilitem o portador de sofrimento mental, possa ser reintegrado na sociedade e levar uma vida “normal”. Opondo-se aos manicômios e a maneira agressiva que em alguns lugares tratam os doentes.

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Por: João Marcelo Siqueira e Débora Gomes

Fotos: Débora Gomes


Hoje na Praça da Liberdade, no mesmo dia do Santo Guerreiro, São Jorge, é comemorado o Dia do Livro e dos Direitos do Autor. Uma festa aberta e solidária é realizada há vários anos, na Praça da Liberdade, onde as pessoas trocaram livros por rosas. Porém, até as 19:00h, muitas pessoas esperavam com seus livros em mãos. Ninguém da organização do evento apareceu. Luciana Rezende e Bruna Silvia Braga chegaram às 18:00h com inúmeros exemplares de livros de literatura, didáticos, apostilas e infantis e ali permaneceram à espera da troca. O evento foi divulgado pelo Guia BH e nos jornais informativos dos ônibus de Belo Horizonte e região metropolitana.

A história de São Jorge

Padroeiro da Inglaterra, de Portugal, da Catalunha (região da Espanha que reivindica identidade nacional, onde se localiza Barcelona), dos soldados, dos escoteiros, protetor dos estabelecimentos comerciais, São Jorge é um santo muito celebrado no oriente e no ocidente. Hoje, 23 de abril é comemorado o seu dia por devotos no mundo inteiro.

A história de São Jorge é de luta e de dor. Guerreiro da Capadócia e militar do Império Romano do imperador Dioclesiano, converteu-se ao cristianismo e lutou contra as perseguições ordenadas pelo imperador. O soldado foi martirizado na Palestina no dia 23 de abril de 303, vítima da perseguição do imperador Diocleciano. Foi torturado e teve a cabeça cortada, em Nicomédia, devido a sua paixão e fé cristã.

A imagem de São Jorge, representado como cavaleiro de armadura de ferro, que luta contra o dragão está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito na Idade Média. A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. No Brasil, o culto do santo chegou com os portugueses.

As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael (1483-1520), intitulado “São Jorge vencedor do Dragão”. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como o de autoria de Donatello (1386-1466). No Brasil, é celebrado em músicas de Caetano Veloso, Jorge Ben Jor e Fernanda Abreu.

Embora muitos considerem que sua história não passe de um mito e outros até mesmo acreditem que o santo tenha sido cassado pela Igreja Católica, o martírio de São Jorge e o seu culto continuam sendo reconhecidos pelo catolicismo. E foi em 1969 que a Igreja Católica tornou opcional o culto ao santo.

Por Daniella Lages

Fotos Daniella Lages

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O projeto coordenado por Alessandra Gino chama a atenção das pessoas que passam pela Biblioteca Pública Estadual Luiz Bessa onde são trocados mensalmente os temas expostos. A Exposição “Em Destaque” surgiu com intuito de incentivar a leitura e de mostrar a disposição do acervo do local.

Contando agora com promoção de palestras periódicas de temas variados aumentou o número de visitantes. Na próxima segunda, 22, às 15 horas, acontecerá a palestra “Direitos da mulher: Lei Maria da Penha” e terá como mediadora a advogada e administradora de empresas, Eliana Ferreira da Glória e Silva (Eliana Piola) – superintendente de Políticas Públicas de Apoio e Assistência às Mulheres (CEPAM/SEDESE).

A discussão tem como objetivo orientar, conscientizar e informar a sociedade sobre a Lei Maria da Penha, afinal as leis são instrumentos que garantem direitos, concretizam princípios e fazem valer nossa cidadania. Em comunidades e portais na Internet também são prestadas algumas informações e orientações a mulheres que passaram por vários problemas. Muitos deles são discutidos on-line, mas ainda há desinformação nesses meios por pessoas banalizarem o assunto.

A lei que tem como objetivo eliminar todas as formas de discriminação contra as mulheres gera grande repercussão na sociedade. Aline Dias, 28, se interessa pelo assunto e hoje pegou dois livros por tê-los vistos em exposição na biblioteca pública. Ela acredita que as palestras contribuem bastante para quem estuda para provas de concurso e vestibular, além de informar melhor a sociedade sobre assuntos tão importantes. A palestra será gratuita e serão emitidos certificados com carga horária. Mais informações você encontra no site da Secretaria de estado e Culttura de Minas Gerais.

Texto e foto: Camila Sol

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O Parque Municipal recebeu, hoje, o décimo terceiro hotspot (área de livre acesso à internet sem fio) de Belo Horizonte. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da inauguração, no Espaço Municipal, localizado no prédio da Prefeitura, na Av. Afonso Pena, 1212, para a inauguração.

A iniciativa faz parte do Programa BH Digital, criado em 2005, a partir de uma parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo Federal. O programa possui, também, 150 espaços para acesso à internet e realização de cursos de informática. Este novo ponto atingirá toda a população que circula pelo centro da capital.

Com um atraso de mais de uma hora, o prefeito Márcio Lacerda abriu o evento que, também, abordou o projeto Minha Casa, Minha Vida e contou com a presença do ministro das comunicações Hélio Costa.

Os locais que também possuem hotspots instalados são nas praças Sete, da Liberdade, da Estação e da Assembléia, nos parques Ecológico da Pampulha e das Mangabeiras, Centro de Referência Audiovisual (Crav), além da Rodoviária, prédios da Prefeitura e da Prodabel e Vilas Cafezal e Papagaio. Para acessá-los é necessário fazer um cadastro no site da Prefeitura assim que conectar pela primeira vez em um desses lugares. O usuário terá direito de navegar livremente por uma hora diariamente e por tempo ilimitado pelos sites da PBH.

Aproveitando o hotspot do Prédio da Prefeitura, fizemos uma cobertura do evento via Twitter.

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No último dia 14, manifestantes de vários sindicatos e grupos sociais participaram da Jornada Nacional de Lutas em Belo Horizonte. A passeata, que aconteceu em alguns estados do país, reivindicava, entre outras pautas, redução na jornada de trabalho sem diminuição salarial, protestava contra as demissões devido à crise econômica e exigia mais investimentos nas políticas sociais.

A concentração dos manifestantes aconteceu no início da tarde, na Praça da Estação. O grupo seguiu rumo à prefeitura, onde exigiram soluções para suas reivindicações. O encerramento foi por volta das 19h, na Av. João Pinheiro, onde foram impedidos de contornar a Praça da Liberdade pelo batalhão do choque da polícia militar.

A UNE também participou da passeata e fez o seu protesto em relação ao meio-passe estudantil. “Esse movimento é apenas o início de uma série que estão por vir. No dia 16 de setembro faremos outra manifestação na luta pelo meio-passe. BH é a única capital onde esse direito não existe”, disse Leonardo Péricles, diretor da UNE e estudante da UFMG.

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Interdisciplinaridade
. Essa é a palavra que define a disciplina TIDIR. A proposta do TIDIR justifica-se em todos os alunos – do 1º ao 6º período – da FCA produzirem novos conhecimentos acadêmicos, tendo como ferramenta a grade curricular do respectivo período.
O resultado deste processo é a segunda semana da interdisciplinaridade da Faculdade de Comunicação e Artes – o Vitrine -, que foca o tema: “Diversidade Cultural’’. Durante a semana serão realizadas as respectivas apresentações dos alunos, cada qual, envolvidos em temas específicos.
Nas palavras do diretor da FCA, Silvério Dias Marinho: “Nós acreditamos que o TIDIR é o diferencial da UNA na formação profissional” e acrescenta que o trabalho é o resultado daquilo que aprendemos em sala de aula durante o semestre.

Origens. Segundo Piedra Magnani, coordenadora geral do TIDIR, permuta em um projeto do grupo Anima, que gerencia a UNA. Ela complementa que o TIDIR atende a uma exigência do MEC que objetiva uma maior interdisciplinaridade entre as disciplinas específicas do curso. A coordenadora explica que nem sempre o TIDIR foi visto com bons olhos, inclusive pelo corpo docente da faculdade, por ter seu cerne concentrado fora dos planos da faculdade, ou seja, uma imposição.
Porém, com o tempo, houve uma aceitação dos docentes e alunos, e o TIDIR tem se mostrado uma boa ferramenta de aplicação da interdisciplinaridade e também das relações de convivência (ou não).
A origem do tema do Vitrine, como informa Joana Ziller, coordenadora do curso de jornalismo da FCA, é caracterizada por uma seleção prévia de palestras. Complementa que a PUC manifestou interesse em uma parceria com a UNA, utilizando o tema “Diversidade Cultural”.

Ouça abaixo a entrevista com a Piedra.

Resultado. Mesmo o Vitrine sendo um evento novo, Joana Ziller informa que há um crescimento do envolvimento e interesse dos alunos: “no primeiro semestre [2007], ninguém sabia direito como iria ficar, hoje, a gente viu o resultado. Foi muito legal ver o resultado do TIDIR de todos os cursos”, finaliza.

Ouça abaixo a entrevista com a Joana.

Por: Gabriel Sales, Guilherme Côrtes, Natália Zamboni, Vítor Hugo.

Confira o vídeo