No mês de agosto o tema da Casa UNA de Cultura é “O riso”, e mesmo com o mês acabando os eventos artísticos e culturais não param.
A exposição “Riso em cena”, de Daniel Protzner, continua em cartaz até o dia 31 de agosto, de segunda a sexta das 14h às 22h e aos sábados de 10h às 13h. Para saber mais sobre o artista e a exposição confira a matéria no site do “Contramão”:
E, para fechar o mês, no dia 31 o professor da PUC-MG, da Fundação Dom Cabral e programador Cultural da Casa UNA, Guaracy Araújo vai ministrar a palestra “O riso contra o poder”. “A idéia é fazer uma palestra bem divertida e engraçada”, adianta Araújo. A palestra tem limite de 50 vagas e a entrada é franca.
A capital mineira sedia de 22 de agosto a 4 de setembro a terceira edição da Belo Horizonte Restaurant Week. Neste ano, o evento conta com a participação de 51 restaurantes que oferecem aos apreciadores daboa comida e ambiente aconchegante, pratos exclusivos a preços promocionais.
Os cardápios especiais com entrada, prato principal e sobremesa serão oferecidos a R$29,90 no almoço e a R$39,90, no jantar. As bebidas, serviço e couvert não são inclusos dentro do valor promocional.“A ida durante o festival me proporciona conhecer mais do cardápio da casa e me fez ter mais vontade de voltar lá”, afirmaa publicitária Carol Miyuki, 26 anos.
O evento, em sua última edição, chegou aregistrar um aumento de até 60% no movimento dos restaurantes credenciados e contou com a participação decerca de 35 mil pessoas. A estimativa para este ano é que cerca de 60 mil clientes participem da promoção nos próximos dias. O festival tem como objetivo divulgar os estabelecimentos. De acordo com o gerente da Fabricca Spagueteria, José Carlos de Oliveira, informa que o crescimento durante os dias de festival é notável.“O evento traz o público pra rua, com um preço acessível e com isso a casa ganha visibilidade. Estamos com várias reservas até o final de semana”, avalia.
A ampliação dessa edição leva em consideração a entrada de restaurantes de peso comoBenvindo, Flores, Rokkon e Provincia di Salerno, além de novos restaurantes e outros que já são considerados tradicionais da capital como Fabrica, Cantina Piacenza, que entram no festival através de convite. “Estamos contentes de já fazer parte desse evento que entro para o calendário gastronômico nacional”, ressalta o sócio proprietário do restaurante Bangkok, Geovani Doria, que entrou na lista de convidados com apenas 5 meses de funcionamento.
É aconselhável fazer reserva, pois as filas em algumas casas costumam ser grandes, dependendo do dia e do horário.
O festival
O projeto Restaurant Week surgiu, há 19 anos, em Nova Iorque, com a proposta de oferecer aos consumidores a oportunidade de comer bem nos restaurantes mais elegantes da cidade, durante o período do evento.
A idéia deu certo e espalhou-se por mais de 100 cidades do mundo, chegando ao Brasil, em 2007, quando São Paulo teve uma boa resposta do público em sua primeira edição. Hoje, a capital paulista conta com duas edições anuais.
No momento de pagar a conta, o freguês será convidado a incluir R$ 1 a mais por pessoa, pois ao final da Restaurant Week, a quantia arrecadada será destinada ao Hospital da Baleia.
Está em cartaz na Fundação Clovis Salgado a exposição Marina Nazareth-Paisagem, com curadoria de Marconi Drummond.
Criadas entre 2002 e 2010, são 12 pinturas, 15 desenhos e uma animação em video. Este último, sem intenção de entretenimento, vem roubando a cena: “Quando recebemos escolas, evitamos mostrar outras obras antes, pois acaba dispersando. Nós vamos direto ao vídeo para tirar toda a curiosidade, para depois continuar a visita, quando estão mais calmos também”, diz a educadora e monitora da exposição Fernanda Cardoso, 27. Ela explica que o intuito do vídeo não era ser interativo, mas por possuir animação visual e sonora, as pessoas acabam interagindo com ele, dançando, se movimentando de acordo com o som e com os bancos giratóriosdo cenário. “É interessante que eles acabam fazendo performance, concluiu.
Artista desde os anos 1960, Marina sempre expos retratos e paisagens mortas. Há menos de uma decada, suas artes vem se modificando através das linhas do horizonte e de seu extremo interesse por paisagens mineiras, onde nasceu.
A exposição está em cartaz desde o dia 5 de julho e será encerrada em 28 de agosto, na sala Espaço Mari’Stella Tristão, com entrada franca. Está aberta ao público de terça a sábado, das 9h30 às 21h, e domingo, das 16h às 21h.
Os quadros da Exposição Fé, do pintor e publicitário Helio Faria, proporcionam um olhar de forma diferente pelas passagens da Bíblia, vista com o olhar de uma criança. A exposição está no Museu Inimá de Paula,
Estas obras refletem o íntimo de um pintor e de um homem de fé, integrados em uma mesma atividade, as telas.
Artista mineiro, de Belo Horizonte, sempre gostou das paisagens, quis mostrá-las por pensar que não são muito abordadas. Acompanhou o crescimento da cidade, com seus casarões, fazendas. Hélio nunca fez uma grande exposição. O museu foi escolhido, por sua pintura ser aproximada a de Inimá de Paula, o qual ensinou muito ao pintor.
Começou a pintar as paisagens de Minas Gerais e, depois começo a misturá-las com os santos. Também começou a utilizar como tema os bandeirantes. Tais temáticas estão presentes na exposição, em um contexto histórico.
Hélio mistura barroco, paisagens mineiras, ilustração infantil, e um pouco de publicidade, ja que ele é publicitário. Então as obras dele mostram sempre temas de morros, os santos, o Menino Jesus, personagens na favela, mistura a realidade com o seu gosto pela arte.
Gabriela Fernanda Navarro Antoniase, 26 anos, coodenadora de arte, afirma: “ Helio é um artista sacro, sempre gostou de desenhar e suas ilustrações são muito parecidas com as ilustrações infantis. Sempre foi uma pessoa de muita fé, viajou pelo Vaticano, então quis juntar várias paixões – pintura, Minas Gerais e temas sacros.”
“É resultado de trabalho muito grato pra mim, porque une a minha fé ao meu trabalho, eu procuro retratar passagens da Bíblia, com Minas Gerais, que são minhas duas grandes paixões. Fui convidado a expor minhas obras aqui e aceitei o convite,” conta o artista.
Ana Carolina Luciano, 28, empresária, comenta sobre a exposição: “Está fantástica, lindissima, o Sr. Hélio conseguiu passar para o pincel, a ideia da fé, da religião, do cristianismo. Ele mostrou de uma forma bem brasileira, com linhas bem demarcadas, com cores vivas, que dá vontade de entrar no quadro e fazer parte desta cena. Foi retratada de uma forma muito bem selecionada.”
A exposição “Arquivo da Cidade: memória cidadã” celebra os 20 anos do Arquivo Público Municipal; montada no Centro de Cultura de Belo Horizonte , tem como objetivo mostrar para a população os serviços de arquivo e conservação realizados pela instituição. “Construímos a exposição em quatro fases falam da trajetória da instituição, seus serviços e o acervo. Nós mostramos um pouco do que é a conservação, a digitalização e sempre dando exemplos através do próprio acervo”, explica a diretora do Arquivo Público, Maria do CarmoAndrade Gomes.
A diretora do Arquivo Público de Belo Horizonte, Maria do Carmo. Foto: Natália Alvarenga
Fundada em 1991 com a finalidade de selecionar e guardar documentos que registram a história da capital mineira, o Arquivo Público tem um rico acervo proveniente de doações e recolhimento em instituições públicas. Para montar a exposição Maria do Carmo conta que trabalhou com “a ideia do caleidoscópio”. “Trouxemos uma quantidade grande de cópias digitais que estão distribuídas, desenhadas em mosaicosa partir dos temas da exposição”, explica. Na sala onde textos, fotos, plantas de prédios e mapas da cidade estão expostos, é possível acompanhar vários momentos da cidade em seus quase 115 anos de história. O público pode verificar pelas imagens a mudança da paisagem urbana, o cotidiano da cidade, os serviços públicos prestados ao longo do tempo e a participação popular nos movimentos políticos.
“A exposição não apresenta um cartão postal. Ela mostra várias questões, como saneamento, mostra favela, mostra educação, mostra a memória da administração pública e as filas para acesso aos serviços públicos. Isso tudo está, de certa forma, contemplado na exposição, embora o acervo seja muito mais rico”, avalia Maria do Carmo.
Exposição explora imagens
A exposição “Arquivo da Cidade, Memória Cidadã” pode ser vista no Centro de Cultura Belo Horizonte, na Rua da Bahia, 1.149, Centro, de segunda a sexta, das 9 às 19 horas até o dia 16/9. A entrada é franca.
Está aberta ao público a exposição “Sincronicidade”. A mostra reúne obras produzidas parao maior concurso de design de jóias em ouro do mundo e que envolveu profissionais de países como Brasil, Africa do Sul, China, Índia e Emirados Árabes.
Razão, emoção, sensação e intuição são quatro sentimentos que inspiraramdesigners do Brasil. Foram 20 profissionais e 4 universitários que trabalharam buscando uma idéia de equilíbrio entre esses sentimentos.A coleção está no Museu das Minas e do Metal e foi baseada, segundo os organizadores, na conexão do design através do tempo e espaço. A iniciativa é daAcademia AuDITIONS, organizadora mundial do concurso .
“A AuDITIONS tem como seu principal objetivo contribuir efetivamente com a profissionalização e o desenvolvimento do design brasileiro em joalheria, o maior concurso de design de joias em ouro do mundo” diz o organizadorda exposição em Belo Horizonte, Marcos Couto, referindo-se à competição patrocinada pela mineradora Anglo Gold Ashanti.
Ainda segundo o organizador, para apoiar este trabalhoforma reunidosexperts no assunto que participaram do planejamento das edições brasileiras do concurso. “O grupo, denominado Academia AuDITIONS, é formado por dez professores e coordenadores de alguns dos principais centros de formação em Design do Brasil”, explica.
O programa institucional contribui mundialmente para o desenvolvimento do setor joalheiro, principal destino do ouro, ao estimular a inovação e renovação do design do produto, estabelecer tendências, incentivar o uso de novas tecnologias e instigar a formação de novos designers. Além de estimular o setor, a mostra encanta o público.
“Para mim foi muito impressionante. Não só como o valor e a elegância, mas a arte que expressa algo muito importante em hamornia. E fora que há uma beleza excepcional”, diz a professora alemã de Biodança, Birgit Mutze.
A mostra“Sincronicidade” poderá ser visitada pelopúblico em exposições itinerantes que percorrerão centros culturais de cinco capitais brasileiras além de Belo Horizonte: Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília e Goiânia.