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Foto: Verônica Porto

Por: Italo Charles

Grandes sonhos e projetos podem sim ganhar vida através da sala de aula. Foi assim que surgiu ‘A Essência do Brasil’, projeto gastronômico criado e administrado pelo chef Luís Felipe Castilho, aluno do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una.

Com forte referência da avó, Felicidade Castilho, o jovem Luís começou a se apaixonar pela cozinha, o contato era natural, entre almoços em família e reuniões o vínculo se estabelecia. Desde então, o atual chef criou perspectivas para o que hoje se tornaria realidade.

Proprietário do L’essence Gourmet, espaço que proporciona aos clientes experiências gastronômicas, o chef tem a liberdade de experimentação. “O L’essence é onde eu realmente posso me expressar, de uma forma muito aberta para que a pessoa chegue até a mim, me conte sua necessidade e assim eu posso sugerir e criar o cardápio” comenta o Luís.

Conectado ao L’essence, Luis concebeu outro projeto. Durante as aulas de “Cozinha Brasileira e Regional” ministrada pela professora Rosilene Campolina (Una), o estudante percebeu a ausência de conhecimento acerca da gastronomia brasileira, e também viu como era pouco divulgada mundo afora.

A partir desse cenário foi idealizado A Essência do Brasil, projeto que visa difundir a cultura gastronômica regional e nacional com toques simples sem perder a elegância. “Neste projeto que envolve pesquisa e gastronomia, busco apresentar,  transmitir e valorizar a cozinha brasileira e regional. Uma viagem com olhar no simples e tradicional ao reconfortante e bem elaborado da culinária nativa do país, destacando o melhor da fauna e flora brasileira”, salienta Luís.

Evidenciar os ingredientes, conhecer o que há de mais íntimo de cada local e expressar essas relações culturais na culinária. Assim, o chef proporciona aos envolvidos grandes experiências afetivas.  “Vamos passear por biomas, estados, terroirs e cidades, com foco no que há de melhor em nossa história alimentar e apresentar a essência do Brasil em um projeto que une o campo à mesa, os sabores aos saberes e o homem a cultura”, afirma.

Envolto por pessoas que acreditam no seu trabalho, Luís estabeleceu conexões a fim de propagar e enaltecer a gastronomia brasileira. A partir disso foram firmadas parcerias com o Sítio de agricultura familiar Recanto Magini, com Thiago Ribeiro do Caixeiro de Minas, e também com o portal Chef a Chef administrado pela professora Rosilene Campolina, que realizou a abertura do projeto. “Tive o orgulho de realizar a abertura. O ‘Essência’ foi idealizado durante a disciplina que leciono, vejo que é muito promissor e que pode ir muito longe”, comentou Rosilene.

Para acompanhar o trabalho feito pelo L’essence Gourmet e pelo Essência do Brasil siga o instragam @lessence_gourmet.

 

*A matéria foi prodizida sob a supervisão da jornallista Daniela Reis

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*Por Thainá Hoehne

Cronixta, antes conhecido como Dime Cronista, é um artista vindo de cima do mapa. Nascido em Belém do Pará. O músico paraense lançou no último dia 26 de junho, seu primeiro álbum completo nomeado “Maiandeua”, e revela aos belorizontinos a profundidade do trabalho que faz parte do projeto Manifesto Maiandeua.

O disco conta com oito faixas sonoras, além de um filme em parceria com Raphael Savelkoul e direção criativa da Noyze e pretende ressignificar as origens do cantor, através de músicas que exploram as sonoridades da sua região e que mostram a realidade de cidades ribeirinhas que sofrem, principalmente, pela falta de saneamento básico, violência e esquecimento social.

A equipe do Jornal Contramão conversou com o artista, confira a entrevista completa.

Podemos observar em seus projetos que a questão da sua origem é muito forte. Fazendo uma analogia, você concorda que uma árvore que mantém as raízes firmes, tende a crescer muito mais?

Aonde eu nasci a gente tem uma ligação muito forte com as nossas raízes. Acho que o paraense é muito bairrista e eu sou paraense, então eu trago esse bairrismo comigo mesmo e acredito muito que a minha arte está muito conectada com o meu lugar, por conta de toda a multipluralidade que existe no Pará.

Poderia citar principais influências ou inspirações que te constroem como artista?

Quando comecei a me entender por gente, as músicas que me abasteciam eram o Carimbó, o Zouk, o Tecnobrega, a Guitarrada, enfim, os ritmos que existem no Pará. Então, de certa forma, trazer essas características é algo muito natural mesmo, sabe? Ao invés de trazer uma guitarra americana, eu prefiro trazer uma guitarra paraense, porque eu trago a minha originalidade, a minha marca.

O esquema do disco nasceu de uma frase chamada Carimbolei, que tem na Maiandeua e com essa frase, eu vi que precisava entender que dentro da música, já existiam muitos registros, muitas marcas, e muitas digitais. Então eu precisava criar uma identidade própria, uma originalidade, pra me destacar nessas digitais também.

Eu queria muito que as pessoas conhecessem a musicalidade que existe no meu estado, na minha cidade, mas meu desejo era trazer algo mais moderno também. Eu queria muito misturar todas as influências que eu resgatei de fora e todas as que eu trago de dentro.”

Sua música “Belhell” traz à tona a simplicidade, a saudade e, na minha observação, um sentimento de amor por sua cidade. Nessa quarentena, tem sentido saudade das viagens também? Ela trouxe impactos negativos ou positivos aos seus projetos?

Olha, eu sinto saudades das viagens, de estar na rua, de ver os amigos. Eu sinto saudades de ir à  praia, sinto saudades de muitas coisas. Mas assim, ao mesmo tempo, a gente precisou entender que tudo tem o seu tempo. Tem o tempo da planta crescer, tem o tempo do meu disco sair, tem o tempo pra você começar a amar uma outra pessoa, então, esse tempo também é que a gente está vivendo. É o tempo que vai ser necessário que possamos entender e valorizar as coisas que de repente a gente nem dava valor.

Ficar mais dentro de casa, me fez ressignificar, refletir exatamente o que eu quero ser daqui pra frente. Fez ressignificar a minha relação com a minha esposa, valorizar cada plantinha que eu estou plantando, fazer com que coisas simples não sejam algo banal, porque normalmente, a gente quando está na correria banaliza o cotidiano, as pequenas coisas.

Sobre o Manifesto Maiandeua, como você enxerga esse projeto e a importância da mensagem que ele busca levar?

Tem uma artista lá do Pará,Berna Rea, que tem uma frase que eu quero muito fazer com que ela  realmente faça mais sentido para as pessoas quando conhecerem a minha origem. Que é: “a gente vive dentro do Brasil, a gente vive com a fartura, mas ao mesmo tempo, do lado, a gente vive com a miséria muito grande”.

Belém é uma cidade muito bonita em si, mas é muito miserável também. A Amazônia é muito farta, mas tem muita miséria. A gente tem abundância dos rios, mas falta água na torneira dos moradores da quebrada.

Belém é muito vibrante, é muito inspiradora, é muito maravilhosa, em muitos aspectos, mas, eu tinha que falar sobre isso também, sabe? Sobre essa fartura e sobre essa miséria ao mesmo tempo. Até pra ficar especificado no álbum que eu trato disso.  Eu venho falando da alegria do meu povo, venho falando do swing que existe em Belém, que existe no Brasil, mas existe o fascismo estabelecido desde o descobrimento de Cabral, então é até um aviso pro povo de Cabral começar a ficar cabreiro pra gente começar a colocar os “pingos nos is”.

Ultimamente temos visto diversas notícias sobre as dificuldades enfrentadas pela população indígena nessa pandemia, inclusive, solicitações de doações. Você conseguiria dizer, qual é a principal necessidade e como as pessoas daqui poderiam ajudar efetivamente, não só sobre a pandemia, mas também, sobre o esquecimento social?

Existem mil formas de divulgar, eu trabalhei em uma fundação cultural lá no Pará chamada Oficinas Curro Velho, e dentro dessa instituição eu tive a oportunidade de lidar com algumas aldeias, com alguns indígenas. Existem algumas tribos que são muito organizadas, a ponto de você achar elas, via web mesmo, que você pode contribuir financeiramente ou com algum serviço que você possa somar. Mas uma das coisas que eu percebo, que já seria de grande importância, é a gente começar a valorizar os nossos povos originais, sabe? Porque a gente não tem esse costume, essa valorização. Através da valorização, o respeito já começa a ser estabelecido.

Estou curiosa sobre a mudança de Dime Cronista para Cronixta, é possível falar sobre isso?

Eu sempre costumei a ler muito sobre pichação, a estudar sobre esse submundo. Certa vez eu li um texto de uma pesquisadora da pichação, falando sobre a pixação com X. A pixação com X, ela tem uma afronta tanto ao Aurélio, quanto a essa forma da estética que o branco e os colonizadores estabeleceram. A pixação tem uma ligação muito forte que bate de frente com essa estética do branco. Apesar de eu ser esse branco lá do Pará, eu me identifico muito com a cultura cabocla, indígena, porque são as minhas origens. O X, de certa forma era pra tocar no X das questões sociais. E aí eu fiz um paralelo a isso. Eu juntei o útil, que era o lance dos amigos mais próximos já chamarem desse jeito, ao lance da pixação e do afrontamento contra qualquer estética que já esteja pré-estabelecida.

E sobre a mudança do rap para seu novo estilo em carreira solo?

Eu acho que a maturidade, em algum momento da vida, chega de uma forma muito avassaladora. E acredito que o que me fez modificar em vários aspectos, foi o lance da verdade. Eu acho que quanto mais você é verdadeiro, mais facilidade as pessoas vão sentir na sua arte. E até com o que eu vinha desenvolvendo dentro do rap, o rap é muito marrento, é um ego muito grande que rola dentro. E eu não sou essa pessoa. É lógico que todos nós temos ego, mas eu não essa pessoa marrenta. Me encaro como uma criança que não cresceu, sabe? Eu brinco com tudo, eu rio de tudo, eu tiro onda com tudo. Lógico que existem momentos necessários para colocar o dedo na ferida também, mas ressignificar essa minha natureza e trazer o máximo de verdade, foi só entender quem eu sou mesmo e transparecer isso, seja através de uma letra, seja através da batida em si.

Teve um momento da vida que eu percebi que não, que eu não preciso criar uma letra que seja tão absurda que um outro MC precise se impressionar, na verdade, eu preciso me impressionar. Eu preciso estar cantando aquilo, estar pensando naquilo e falar: mano, esse sou eu do começo ao fim, sem tirar nada, sabe?

Em 2017, com o lançamento do single “Primatas”, que conta com a participação do cantor Garoá e o rapper Djonga, de Belo Horizonte, hoje conhecido em todo o Brasil como uma das maiores influências do rap, o que você mais pode aproveitar dessa experiência e conexão BH/Pará?

É karma, sabe? Todas as pessoas que a gente conhece, todas as pessoas que passam na nossa vida, é porque a gente precisa de fato ter elas passando pelo nosso caminho. Ele já viu o álbum e me deu um feedback muito positivo, sem ego, sabe? Então é uma amizade que ficou mesmo. Não tem ego, não tem um jogo de “ah, não vou ouvir porque agora eu já sou essa pessoa conhecida por todo Brasil”. Sempre quando a gente se fala é uma relação de muita pureza.

Conheça o trabalho:

Youtube
Instagram
Twitter
Facebook

 

*A entrevista foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis

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Conheça o Núcleo de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Una

Por: Italo Charles

Arquitetura é transformar, criar, construir e modificar através de um ambiente de concepção de ideias e projetos. Dessa forma, hoje, apresentamos a você o NAU, Núcleo de Arquitetura, Urbanismo e Interiores do Centro Universitário Una.

Fundado em 2014, o NAU se tornou um escritório modelo que atua de forma híbrida, com ações que buscam principalmente estimular a Arquitetura Social, além de se manter constantemente como um apoio aos alunos, professores e aos serviços administrativos nas áreas de arquitetura, urbanismo e design de Interiores na UNA.

Atualmente, a equipe é formada pela líder Ana Karolina de Oliveira Carvalho (Arquiteta e Urbanista formada pela Una com MBA em Gestão Estratégica de Projetos), pela estagiária Maria Luiza Azevedo e o estagiário  Marcos Vinicius Brito – ambos do oitavo período do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Como forma de ampliar o conhecimento e estimular o contato do laboratório com os alunos, o NAU oferece oficinas e eventos que objetivam o aperfeiçoamento das técnicas adquiridas durante os cursos (arquitetura e urbanismo e design de interiores),e através do instagram do laboratório são publicados conteúdos que funcionam de forma a compartilhar conhecimento, inspirar e agregar valor aos trabalhos produzidos.

Além do contato praticado entre o laboratório e a instituição – revisão de layout e planejamento de espaços, acontece também a prestação de serviços para a comunidade externa. A partir da Lei de Assistência Técnica, que se configura na promoção da Arquitetura Social para famílias com renda de até três salários mínimos, ocorre a atuação do lab, sendo na elaboração de projetos de reforma, regularização e construção de casas unifamiliares.

O NAU atualmente está envolvido nos seguintes projetos: Reforma do Playground da praça Duque de Caxias – Belo Horizonte/Mg, revitalização da praça Maria do Rosário em Rio Piracicaba/Mg, projeto da Casa do Gilmar e da Casa do Luciano, moradores da Vila Acaba Mundo – Belo Horizonte/Mg, projeto do espaço para Pré-Vestibular na Vila Acaba Mundo. 

Com a palavra, a líder

“O diferencial do NAU é o contato direto com a comunidade externa, nós atendemos demandas de Vilas, Favelas, Bairros periféricos, ONGs e prefeituras de forma gratuita disseminando arquitetura com uma linguagem acessível para a Região Metropolitana de BH e alguns interiores. Além de proporcionar toda essa vivência para nossos alunos colaboradores.

O Laboratório trabalha de forma a sempre incluir o aluno nos projetos que estão sendo desenvolvidos, trabalhando em conjunto com a equipe docente a fim de apoiar às necessidades do curso e fornecer nossos serviços com qualidade e sensibilidade para a comunidade interna e externa à instituição” – Ana Karolina de Oliveira Carvalho

Fique por dentro

Para conhecer um pouco mais sobre a atuação do laboratório de arquitetura, urbanismo e interiores acompanhe pelo Instagram @nau.una

Lá você vai conhecer mais sobre os projetos e ações que o laboratório oferece, além de curtir várias dicas para se inspirar.

 

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*Por Daniela Reis

A receita dessa torta de limão de hoje é para adoçar seu final de semana! Quem nos agraciou com essa delícia foi o aluno do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una, Samuel Nolasco.

Vamos ao passo a passo?

Torta de limão com merengue suíço
Quantidade de porções: 14 fatias
Categoria: Sobremesa
Nível de dificuldade: Fácil

Ingredientes:

Base de Biscoito

150 gramas de BOLACHA MAIZENA

5 colheres de sopa de MANTEIGA sem salIngredientes: recheio

400 gramas de CHOCOLATE BRANCO picado

200 gramas de CREME DE LEITE

Raspas de 1 LIMÃO

Suco de 4 LIMÕES

Cobertura (merengue suiço)

4 claras

1 xícara de açúcar

Passo a passo

Base

1. Pré-aqueça o forno a 200°

2. Coloque a bolacha Maizena no processador e triture até virar uma farofa.

3. Adicione a manteiga em temperatura ambiente. Triture novamente até misturar.

4. Arrume na assadeira pressionando no fundo e nas laterais. Se quiser, use um ramekin (potinho) para facilitar esse processo.

5. Leve para assar por aproximadamente 15 minutos.

Recheio

1. Coloque em uma tigela o chocolate branco picado e o creme de leite. Misture.. Misture.

2. Leve para o microondas por 30 segundos, misture e volte para o microondas por mais 30 segundos.

3. OU esquente em banho-maria até obter um creme homogêneo.

4. Adicione as raspas de um limão e suco de 4 limões. Misture até o creme ficar homogêneo.

5. Despeje o creme na assadeira e leve para geladeira por pelo menos 3 horas.

Merengue suiço

1. Em uma tigela em banho maria coloque o açúcar e as claras. Leve ao fogo baixo mexendo sem parar até o açúcar se dissolver.

2. Assim que as claras estiverem pasteurizadas (você não vai sentir nenhum açúcar na mão), jogue a mistura ainda quente na batedeira e bata em velocidade máxima até que fique bem branco e com ondas.

Montagem

1. Desenforme a torta e coloque no prato que irá servir.

2. Decore com o merengue e raspas de um limão.

Sobre o chef

Samuel sempre foi apaixonado por cozinhar. Fez faculdade de gastronomia e atualmente é proprietário da Cakes com Afeto (@cakescomafeto) onde trabalha com bolos tradicionais, bolos decorados e personalizados, além de bolos no pote.

Siga no Instagram e fique por dentro desse doce gtrabalho!

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*Por Bianca Morais

São sete da manhã, e Chico se levanta da cama. Sua cabeça dói, todo seu corpo está doído. Para ele, nada mais faz sentido, pois está privado de sua liberdade. A voz, que tanto encantava o público, agora está rouca de tanto silêncio.

Chico toma café e sai à rua, tentando encontrar uma distração. Senta-se, então, no banco da praça, e observa, de longe, o bar do Gil, aquele lugar que antes lhe trazia tanta felicidade – pois que sempre cheio de pessoas, com mulatas a rodar as saias, amigos nos acordes de samba, violas nas ruas. E Chico a cantar. Mas eis que chegou a ditadura, carregando tudo embora.

A saudade é o que resta para Chico. Ele olha para o relógio rodando, acende um cigarro, e as lembranças de um tempo que não irá voltar tão depressa vagam por sua mente. O rapaz sentado, sozinho, no banco da praça, deseja que o relógio rode para trás, que nem roda, e o leve de volta aos dias ram melhores, quando seus amigos não estavam exilados, presos, nem mortos.

O tempo mudou num instante. Tudo que Chico havia construído, todas suas obras, suas artes, são, agora, censuradas. O trabalho – sua alegria, seu sustento – está proibido.

Chico quer ter voz ativa e, em seu próprio destino, mandar, mas eis que chega a ditadura e joga tudo pelo ar.

Chico, porém, tem esperança. Ele acredita num futuro melhor. E olha para o relógio novamente, e, dessa vez, deseja que o relógio vá para frente: 52 anos, especificamente. E eis que Chico se vê em 2020, com um jornal nas mãos, diante da manchete, escrita em grandes letras: MANIFESTAÇÕES PEDEM INTERVENÇÃO MILITAR. Ele se assusta, e pensa, consigo mesmo: “Que futuro é esse?”

Rapidamente, gira o ponteiro do relógio, novamente, para trás. Percebe que tudo foi uma ilusão passageira, e não quer acreditar que aquela prisão jamais iria acabar.

Por que não? Por que não?

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Conheça o laboratório de Gastronomia do Centro Universitário Una

Por: Italo Charles

Cozinha de amores, sonhos e sabores. Local de harmonização e criação. Hoje, apresentamos a você o laboratório de gastronomia do Centro Universitário Una. O laboratório foi inaugurado junto com o curso de Gastronomia da Una, em 2014, mas em 2015 passou por atualizações e ganhou um novo formato mais moderno e funcional.

Três ambientes compõe a grande estrutura: cozinha principal, cozinha geral (confeitaria e panificação) e uma sala de bebidas. Espaços destinados às aulas práticas, minicursos e diversas atividades para o público externo.

Atualmente, o Laboratório de Gastronomia conta com quatro colaboradores. O líder Daniel Sucasas; Warley Inacio, técnico responsável pelas atividades do turno da manhã; Wessery Zago, técnico responsável pelo turno da noite e o apoio técnico da colaboradora Maria Carolina Alves durante os turnos da tarde e noite.

A partir de um vínculo natural acontece a conexão entre o laboratório e os estudantes, de tal forma, a prática diária fortalece o aprendizado. “É uma relação intrínseca, uma vez que a formação dos alunos permeia uma extensa parte prática. Com isso a vivência dos alunos do curso no laboratório é diária” salienta Daniel Sucasas.

Envolto em várias práticas, o laboratório firma parcerias com o público externo a fim de promover a integração gastronômica em seus diversos âmbitos, além de reafirmar o contato com a acadêmia através de eventos que proporcionam aos participantes experiência e formação para atuarem no mercado.

“Estamos envolvidos com a comunidade em diversas parcerias, que propiciam aos envolvidos uma interação com a gastronomia e suas diversas interfaces: culturais, sociais, econômicas, regionais, nacionais e internacionais” completa Daniel.

Dentro do ambiente acadêmico acontece o tradicional GastroUna, mostra acadêmica que eleva a produção dos alunos através dos princípios básicos: empreendedorismo, inovação e sustentabilidade. Mas além disso, o laboratório de gastronomia está envolvido com grandes eventos externos que estabelecem a conexão cultural e profissional em feiras, festivais e eventos diversos.

Com a palavra, o líder

“Os laboratórios de Gastronomia tem pontos comuns e peculiares comparado com os demais laboratórios da grande área de Economia Criativa. Em comum destaco a ampla possibilidade de criação, desenvolvimento profissional através das práticas e multidisciplinaridade com as demais áreas do conhecimento.

As peculiaridades estão relacionadas as características técnicas e de funcionamento do mesmo. Possuímos uma norma para uso e visitação, amparada pelas normas de vigilância sanitária, Anvisa e demais órgãos responsáveis. Tudo isso para garantir questões como segurança e higiene alimentar, boas práticas profissionais, que são características importantes ao profissional gastrônomo”. 

Fique por dentro

Para conhecer um pouco mais sobre a atuação do laboratório de gastronomia, acompanhe pelas redes sociais Instagram e Facebook.

Lá você vai conhecer mais sobre os projetos e ações que incluem nossos alunos, professores e oportunidades de participar do que fazemos de relevante no cenário gastronômico de BH.