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O evento que acontece entre 20/11 e 13/12  terá sua primeira versão 100% virtual

Por Italo Charles

Fomentar a gastronomia regional através dos insumos cultivados na localidade, faz parte do Festival da Jabuticaba de Sabará. Neste ano, o evento comemora a sua 34ª edição, e diferente das anteriores, desta vez será no formato online e com exibição via Youtube entre os dias 20 de novembro e 13 de dezembro  a partir das 10h15 pela plataforma.

A programação contará com a transmissão de receitas dos chefs convidados, Paulo Gomides, Cristiane Matos, Wessery Zago, Flávio Trombino, Sayonara Sapord, Marcelo Haddad, Beth Beltrão, Elói Moreira, Matheus Paratella, Afonso Bicalho, Maria José Victória, Márcia Nunes, Juliano Caldeira,  Guilherme Bretas, Luan Santos, Luisa Soares, Rosilene Campolina, Carolina Silva, Marina Luvizotto, Eduardo Maia, Marlon Sérgio, Rodrigo Fajoli e Rita Novais. Cada chef será responsável pela produção de um prato, no qual serão utilizados ingredientes de uma produtora local parceira a fim de valorizar a cultura da região. 

A abertura do evento será com a professora do Centro Universitário Una e chef, Rosilene Campolina. “É muito gratificante participar desse festival, poder ver o crescimento dele, vivenciar a forma como os moradores de Sabará o recebem. É um festival muito voltado para eles, que valoriza o desenvolvimento local para além dos produtores que vivem disso”, salientou.

A presidente da Associação de produtores de derivados da Jabuticaba de Sabará (ASPRODEJAS), e idealizadora da produtora Sabarabuçu, Meire Ribeiro, comentou sobre a  realização do festival no  formato virtual devido a pandemia.

“O formato virtual foi a forma que nós da ASPRODEJAS junto a prefeitura e a Emater encontramos para falar com o público sobre a jabuticaba, e que o festival não aconteceria no formato presencial. Dessa forma, convidamos os 23 chefs para apresentar o que tem sido produzido e o que  pode ser feito com o produto”.

História

Criado em 1987, de forma singela, o festival iniciou sua trajetória com barracas montadas em torno da Praça Melo Viana, localizada no centro de Sabará, onde havia a venda da jabuticaba e seus derivados.

Ao passar dos anos, o tradicional evento começou a tomar maior proporção. Mas, só em 2016 alguns aspectos mudaram, o que antes era predominantemente focado na produção artesanal e que tinha como base a comercialização da fruta e seus derivados, ganhou outros olhares e abraçaram a gastronomia através da jabuticaba.

Foi neste mesmo ano (2016), quando os organizadores do festival, Prefeitura de Sabará e a Associação de produtores de derivados da Jabuticaba de Sabará, convidaram a chef, professora do Centro Universitário Una e administradora do portal Chef a Chef, Rosilene Campolina, para acrescentar a gastronomia ao festival.

Desde então, a partir do convite e através de uma ‘cozinha show’ montada na praça, e com convites de chefs, derivados de Rosilene, a gastronomia tornou parte do festival, que atualmente conta com vários produtores locais e com diversos produtos oriundos da fruta.

Concurso Inovação

Suscitado através da necessidade de premiar as produtoras locais, que  todos os anos se reinventam e criam produtos, o  Concurso Inovação melhor Licor e melhor Geléia  tem como objetivo instigar e valorizar a criatividade dos produtores.

O concurso acontece anualmente e é realizado pela Emater, Prefeitura de Sabará e ASPRODEJAS.

Programação

Para conferir a programação completa, acesse o site do Festival da Jabuticaba de Sabará.

 

*A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis

 

 

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O evento acontecerá no dia 9 de dezembro e será transmitido pelo Youtube com intérprete de libras

*Por: Italo Charles

Elevar a gastronomia para além da cozinha, onde se constroem sonhos e sabores, é transmitir ao apreciador uma parcela de sensações e sentimentos. E, através de conhecimentos adquiridos ao longo da vida e de práticas cultivadas na academia, a paixão e o sonho se unem para tornarem realidade.

Neste âmbito, o GastroUna, um dos principais eventos de gastronomia do Centro Universitário Una celebra a sua 10ª edição. A mostra acadêmica que marca a conclusão do semestre, já foi tema do III Congresso Nacional de Metodologias Inovadoras no Ensino Superior (o GIZ), em 2017, na UFMG. Isso só reforça a vocação deste evento como excelente oportunidade para os alunos se conectarem com o mercado e terem a experiência completa da criação de um empreendimento, desde a sua idealização, os custos, estratégias de marketing, planejamento, cardápio até sua abertura.

Marcado para o dia 9 de dezembro a partir das 8h30, o evento será transmitido pelo Youtube com intérprete de libras para todo mundo. Desta vez, com base em um olhar diferenciado e com foco no cenário atual levando em conta a visão empreendedora, a inovação e sustentabilidade, os grupos apresentarão aos espectadores as propostas de empreendimentos.

A novidade que a edição comemorativa do GastroUna traz é a divulgação do E-book produzido pelo UnaCom (Agência experimental de comunicação), com receitas referentes aos cardápios dos grupos participantes. 

Para a professora do Centro Universitário Una e idealizadora do GastroUna, Rosilene Campolina, a segunda edição virtual da mostra, traz ao público a valorização e reinvenção da gastronomia em tempos como este. “Mesmo com as dificuldades da pandemia que estamos vivendo, os alunos mostraram persistência e dinamismo, visto que é possível desenvolver projetos baseados em propósitos e sonhos. E, eles se adaptaram de forma inovadora, nas ideias e na construção dos trabalhos, o que reforça a capacidade de profissionais para o mercado que irão atuar na capital eleita como cidade criativa da gastronomia pela Unesco”.

A programação da 10ª edição do GastroUna inclui além da abertura e apresentação conduzida pelo radialista e professor do Centro Universitário Una, Elias Santos, o show da cantora Fabíola Otoni (ex-aluna do curso de gastronomia da Una), e o musicista José Carlos de Souza (mais conhecido como Zé), que culmina a valorização da cultura mineira.

Os trabalhos serão avaliados por jurados que são personalidades importantes para o cenário da gastronomia em Minas Gerais e no exterior, entre eles, estarão:

Ana Gabriela Baeta – Gerente de Marketing e promoção turística da Belotur.

Antônio Terra – Coordenador dos cursos de Gastronomia, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Relações Públicas e Moda da Una.

Darklane Rodrigues Dias – Subsecretária de Segurança Alimentar da Prefeitura de Belo Horizonte.

Eduardo Maya – Gastrônomo, promotor de eventos, Idealizador da Feirinha Aproxima, Festival “Minas é o Mundo” e proprietário da Rede Pitza 1780. 

Márcia NunesHistoriadora, proprietária e administradora do Restaurante Dona Lucinha.

Matheus Daniel – Presidente da Abrasel MG, Administrador, Membro da FGM e Proprietário de vários empreendimentos gastronômicos.

Paulo Rodrigues – Chef da Embaixada Brasileira no México, diretor Acadêmico The Masters Entreprise, diretor da Federacion Latino America de Gastronomia para Centro América e Embaixador de Marcas do Food Service.

Rodrigo Neiva – Vice presidente Acadêmico da Ânima Educação e coordenador da área de Turismo & Hospitalidade.           

Roberta Zampetti – Jornalista, escritora, apresentadora de TV, diretora do programa Sou 60 e idealizadora do programa Brasil das Gerais na Rede Minas. 

*Sobre a professora idealizadora do Gastrouna, Rosilene Campolina:  

Administradora do Portal Gastronômico: www.chefachef.com.br,  Docente no Centro Universitário Una, coordenadora do Projeto LEIA Hortas Urbanas Sustentáveis e Projeto GastroUna, Membro da FGM – Frente da Gastronomia Mineira e FIC – Federazione Italiana Cuochi, Apoiadora da Fundação Casa Sara e Projeto Viva Down, Madrinha do Outubro Rosa na campanha contra ao câncer de mama.

Empreendimentos concorrentes

BANC’s

Integrantes: Ana Luiza Silva Brochado, Bruno Moreira Malta, Fernanda Repollez de Barros, Gleiciele Rodrigues da Silva Rocha, Lucas Fernandes Afonso SIlva, Pedro Augusto Milagre Leão.

A BANC’s – Bebidas Alcoólicas Não Convencionais é um inovador bar por delivery que objetiva levar até o cliente a experiência de finalizar e saborear drinks e petiscos com sabores diferenciados. A BANC’s traz como conceito a perspectiva da sustentabilidade com foco no uso das PANC’s (plantas alimentícias não convencionais), na criação e elaboração dos drinks e petiscos. O nosso delivery traz uma visão empreendedora, trabalhando a logística reversa com embalagens recicláveis e retornáveis, proporcionando ganho econômico e ambiental, tanto para o cliente como para o empreendimento.

CADIM DE MINAS

Integrantes: Alexandre Augusto, Ana Clara Araújo, Dora de Lima Lyra, Júlia Almeida, Murilo Antônio Tavares,Talita Rodrigues Magalhães.

A cafeteria Cadim de Minas, é um lugar onde a cultura e os alimentos se encontram, com um cardápio incrível e eventos culturais mostrando a arte local e regional do estado de Minas Gerais.  

JACI CAFÉ

Integrantes: Ana Julia Porto, Ana Carolina Azeredo, Fabrício Ruzzene, Guilherme Dornelas, Matheus Amaral, Raquel Menezes, Raynara Novais.

Uma cafeteria especializada em brunch, inspirada nos diferentes cafés da manhã das regiões brasileiras. O empreendimento tem como objetivo apresentar ao público o quanto o Brasil é diverso e rico, mostrando realmente o que as pessoas consomem na primeira e mais importante refeição do dia. A Jaci café foca no conceito slow food, trabalhando a ecogastronomia e valorizando a sustentabilidade. O estabelecimento possui uma horta agroecológica onde seus produtos são utilizados no preparo dos pratos. A cafeteria trabalha com o aproveitamento integral dos alimentos (conceito AIA), utilizando a compostagem e reaproveitando a água da chuva para irrigação da horta entre outros usos. Através disso, o Café Jaci favorece a otimização dos seus  produtos e prioriza o KM 0. 

TEMPERO DA SERRA

Integrantes: Breno Marques, Guilherme Righi, Júlio César Cândido, Kerolem Gomes, Luís Felipe, Ryan bonino, Vanessa Grasielly, Victor Dornas.

O Tempero da Serra é um empreendimento gastronômico aos pés da Serra da Moeda, com o legado de usar o máximo de insumos no Km 0, ou seja, insumos locais de pequenos produtores. O restaurante proporá além de uma boa comida, uma experiência em que o cliente possa visitar a horta, almoçar com uma bela vista e ainda observar uma lagoa durante a estada. O espaço dispõe de um cardápio sazonal para que seja possível aproveitar o máximo de sabor e usar da melhor forma os ingredientes.

Programação:

Abertura e apresentação – 9h

BANC’s – 9h30

Cadim de Minas – 10h

Jaci Café – 10h30

Tempero da Serra – 11h

Resultado/Premiação/Encerramento com atração musical da dupla Fabíola e

 José. – 11h30 

Premiação:

A equipe vencedora será agraciada com almoço no restaurante Dona Lucinha e, kits de Cafés Segafredo, Cimsal Flor de Sal, Produtos da Sabará & Sabor e da Vovó Helê/derivados de jabuticaba, Camisetas personalizadas da WA Dolmãs, convites para participação na Feirinha Aproxima e no Arraial de Belo Horizonte e certificados personalizados da Una.

Patrocinadores e Parceiros:

Restaurante Dona Lucinha, Restaurante Alambique & Armazém Jotapê, Cachaça Capim Cheiroso, Cafés Segafredo, Cimsal Flor de Sal, ABRASEL, Belotur, PBH, Emater, Portal Chef a Chef, WA Dolmãs, Vovó Helê/derivados de jabuticaba, Moinho Globo, Farinha Venturelli, Cachaça Capim Cheiroso, Sabor de Fada e FGM – Frente da Gastronomia Mineira. 

A cobertura jornalística será realizada pelo Jornal Contramão, Portal BH Eventos e Portal Gastronômico Chefachef.

O evento conta com o apoio da Fábrica, que é o coletivo do Laboratório de Economia Criativa da Una e do Líder do Núcleo de Gastronomia, Daniel Sucasas. 

Acesse o evento pelo link: bit.ly/gastrouna2020

 

**A matéria foi produzida sob a supervisão da jornalista Daniela Reis

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Venha conhecer mais sobre essa banda que é destaque no cenário musical de BH

*Por Bianca Morais

A velha guarda do rock belorizontino foi representada neste almanaque pelo trio de bandas parceiras, os “frendes” que estão nessa estrada há mais de 10 anos. O estilo rock tem sumido e não que ele esteja morto, mas é cada vez mais raro você ver aqueles meninos de 17 ou 18 anos, amigos de colégio, formarem uma banda de rock. Em meados de 2014 e 2015 houve um boom desse fenômeno, mas hoje a frequência é muito menor. Os jovens de hoje se influenciam por outros tipos de música. Por isso, quando apareceu a Chico e o Mar, a Devise vibrou.

Quem é Chico e o Mar e porque eles cativaram as bandas de rock de BH, eu vou contar agora.

O nome da banda Chico e o Mar não nasceu do Rio São Francisco que deságua no Oceano Atlântico. Na verdade, nasceu de um brainstorming de ideias vindas de uma noite qualquer na cobertura do apartamento do vocalista Daniel Moreira, onde estava ele, o Caio Gomes, baterista, o primo Paulino e o Jairo da banda Young Lights.

*Escutem Young Lights nas plataformas de streaming. A banda, além de parceira dos caras da Devise, também apadrinhou a banda Chico e o mar e serve de muita inspiração para os garotos.*

A banda precisava de um nome e de uma coisa eles tinham certeza, queriam algo brasileiro e leve. O avô do Dan se chama Chico e o vocalista sempre quis colocar o nome dele em algum projeto. Pois bem, a noite terminou e no dia seguinte o Jairo mandou uma mensagem pela manhã para o Dan escrito “Chico e o Mar”, e foi isso. A banda agora tinha um nome para se apresentar.

Você quer algo mais brasileiro que o nome Chico e mais leve do que a palavra mar?

Ao longo do tempo, o nome começou a tomar outras proporções. No início, era algo que foi criado na pressa para suprir a demanda da banda de ter um nome, mas com a entrada dos outros integrantes foram atribuindo novos significados. Quanto mais o grupo de cinco garotos se conhecia e trocava experiências, mais o nome ganhava sentido diferente na cabeça de cada um. O mar é algo infinito, que nos faz navegar por oceanos desconhecidos e descobrir novas coisas. O nome é amplo e permite descobrir novos caminhos a cada dia.

A Chico e o Mar é uma banda independente que vem buscando sempre fazer as coisas com sua cara e encontrar o espaço dela no cenário. Nunca gostaram de tocar covers. Eles têm uma ideia muito forte de que você tem que ir a um show deles, escutar as músicas e depois de três ou quatro shows você já vai saber cantar todas suas músicas e gostar do trabalho deles. E eles estão errados? Claro que não. É muito comum bandas com medo de se arriscar no cenário musical e, por isso, acabarem colocando covers no repertório para agradar ao público. A Chico não quer isso. Eles não querem que vocês gostem deles por músicas de terceiros e o tempo que gastariam treinando música de outras pessoas, eles preferem gastar trabalhando nas próprias músicas.

Destemidos, eles sempre estão em busca de mostrar que BH não é somente o circuito do rock com banda cover. Eles querem ser a resistência, um grito de “tem música boa em BH”.

Com dois anos de banda, eles tem se sentido mais à vontade para percorrer diferentes cenários musicais. Se você escutar a primeira música “Vida” e a última “Afogado”, vai ver que eles deixaram de ser aquela banda que tocava somente romance e passaram a abordar novos temas como amizade, coisas que gostam de fazer juntos, um dia legal, trocas e relações familiares.

É muito gostoso escutar Chico e o Mar, principalmente se você é um jovem de 16 a 24 anos, porque você consegue se enxergar nas experiências. Ao longo do tempo, a nossa narrativa de vida muda, conforme vamos vivendo e ganhando experiência. Tem períodos que você passa por um término de namoro e outros que você está feliz com a vida.

Como tudo começou

Daniel Moreira tinha um projeto solo, mas ele não queria ser solo, queria os amigos perto dele. Foi então que lá em 2015 uma amiga em comum apresentou o Dan vocalista para o Caio baterista, já na intenção de que dali iria surgir um cunho musical. Acontece que além da música, nasceu uma amizade muito íntima e os dois começaram a construir juntos o sonho de uma banda.

Da primeira formação até hoje, muitas coisas mudaram. Com o primeiro baixista, o Bode, a Chico apresentava um som bem diferente, algo mais dark, que dizia muito a respeito do que passavam na época, adolescentes vivendo um contexto caótico (quem nunca passou por problemas na juventude, não é mesmo?). Mas esse som mais pesadão não deu certo e o Bode resolveu meter o pé.

Caio e Dan não desistiram do seu objetivo e pelo caminho encontraram o Calil, onde nasceu a segunda versão da Chico. O Calil era um tunisiano, não falava português, muito classudo no seu modo de tocar. Caio e Dan eram músicos que queriam se expressar pela música, colocar suas coisas no mundo e todo aquele perfil técnico do baixista não se encaixava a eles. O ritmo não inseria, mas era o que tinha para o momento.

Nesse meio os irmãos Guilherme Vittoraci e Gustavo Vittoraci entraram na banda trazendo consigo uma sintonia muito forte. O Caio tocou em igreja durante muito tempo de sua vida, o Guilherme e o Gustavo também. Tocar todos os finais de semana para um determinado público trouxe para eles muita segurança e capacidade de improvisação. Por isso, no primeiro ensaio deles rolou aquele clássico jam que durou uns 10 minutos e no final um olhou para o outro e falou “NU, que doido!”.

A Chico começava a crescer, mas ainda faltava um elemento, já que o Calil resolveu seguir seu caminho, pois viu que ali já não cabia mais.

Coincidências engraçadas, BH é um ovo. Lembra daquele encontro de rua que fez o Leo e o Rapha da Ous terem a ideia de voltarem com a banda? Então, aparentemente encontros ao acaso são muito mais comuns no mundo da música do que parece. Porque foi em uma ida à academia para cancelar sua inscrição que o Dan encontrou o Gabriel Frade.

Pois bem, quem é Gabriel Frade? O Frade é músico profissional há um tempão, já tocou em um milhão de bandas e foi desses rolês que ele conheceu o Dan. E ele também já estudou com o Guilherme lá em 2015. Ou seja, ovo.

No encontro na academia, o Dan contou para o Frade que estava procurando um baixista e o chamou para um ensaio. Frade enxergava no Dan uma determinação e vontade de crescer rápido e, por isso, foi todo nervoso para esse ensaio. Se preparou como se fosse uma entrevista de emprego, com medo. Mas deu certo. E até hoje ele está aí.

A chegada do Frade trouxe à banda um conhecimento de mercado. Eles já tinham músicas, ensaios, mas a chegada dele foi como sair da imaturidade e procurar se profissionalizar.

Os meninos não se conheceram no colégio, mas a vida os uniu e os fez compartilhar de uma amizade muito forte que qualquer um que acompanha a banda um pouco consegue perceber. As capas dos singles sempre são eles tumultuados, juntos, um em cima do outro. No Instagram, as fotos demonstram o carinho que têm um pelo outro, abraço, beijo no rosto, arrumar o cabelo, abotoar o botão da camisa, coisas simples de convivência que criaram e demonstram muito o que a Chico e o Mar é: jovens garotos com um sonho em comum e uma amizade linda.

As composições

As músicas da banda na maioria são composições que o Dan trouxe com ele da sua carreira solo e então os cinco repaginaram para a versão Chico e o Mar. Antes era uma versão mais Dan, mais grunge e a Chico colocou aquela pegada divertida, alto astral, leve, brasileira, dançante. Eles são o que eles próprios chamam de Indie Pop dançante.

Dan e Gui tem uma capacidade de composição rápida. É algo muito orgânico, depois que sai das mãos deles, o Caio pensa em um riff e uma melodia e em seguida vai para o Frade e para o Gui contribuírem.

A história por trás da música Vida:

Vida é uma canção que representa muito a ideia de como as letras que o Dan trouxe da carreira solo foram transformadas pela banda em conjunto. Ela nasceu de um romance que ele viveu, um relacionamento que ia e voltava (claro que você está passando ou já passou por isso, certo?).

“Claro que não vou te deixar

Para de pensar assim

Deixa o coração guiar

Segue o que ele mandar”

No final ela foi embora, o relacionamento acabou e o Dan estava solteiro, mas não sozinho, porque a vida o trouxe o Caio, o Gui, o Gu e o Frade. Juntos eles mudaram a melodia daquela canção e adicionaram um detalhe ao final.

“Mas não é você quem vai me fazer feliz

Não é você quem vai me deixar aqui”

Foi importante contar que depois de tudo positivo que a música trouxe, o romance acabou. Estamos acostumados a não querer que as coisas vão embora, mas uma hora acaba acontecendo.  A música então serve como abraço, um consolo para esses corações partidos.

Mas não só de tristeza e melancolia vive a Chico e o Mar. Sereno, a segunda música, já tem algo mais dançante, flertando com o pop.

A banda não se prende a estereótipos. Sempre se expressam da forma que querem e autenticidade é uma palavra boa para definir. E por falar em autenticidade, a banda já foi campeã de uma Sessão Autêntica, evento que acontece na casa Autêntica. Falaremos dela mais para frente.

Festa é uma pegada mais orgânica e lenta, com inspirações no Clube da Esquina. Carnaval é uma música mais animada. Já o último lançamento, Afogado, quebra todas as expectativas, ritmo lo-fi, baixa produção. O Gui fez o beat do celular e o Dan gravou em um fone de 10 reais. Mesmo assim, a música bomba nas plataformas de streaming.

A relação com os fãs

Se você está procurando uma banda para ser fã, a Chico e o Mar é uma ótima opção. Eles vão te tratar como amigos, trocar ideia com você e te chamar para beber junto antes dos shows. Como eles denominam o rolê, “Chico e o bar”. E se depois do show você ainda estiver animado, pode encontrá-los pela Savassi para beber mais e se divertir.

A banda é construída em um conceito de amizade e, por isso, eles tentam quebrar a ideia de ídolo e tentam se aproximar dos fãs pela interação. “Chico e o zap” é o grupo de Whatsapp onde eles realizam uma troca mais íntima com quem curte o som deles. Esse público apresenta um retorno muito positivo ajudando a banda com divulgação, seja comparecendo em shows, divulgando clipes novos ou filtro do Instagram.

A ideia de Economia Colaborativa:

A Chico e o Mar é uma banda jovem, cheia de energia e vontade de produzir o novo. Porém, jovens e estudantes no começo da carreira, passam pela famosa dificuldade de todas as bandas independentes: a grana.

Acontece que a geração Z de mentes jovens e revolucionárias como a Chico e o Mar aprendeu como administrar essa situação a seu favor. Com a noção de economia colaborativa, a banda aprendeu a abraçar quem está por perto, fazendo trocas com as pessoas que estão no cenário da arte.

Belo Horizonte sempre foi um lugar de muito fluxo de produção. Principalmente em um momento que existem olhos voltados para a capital mineira, a ideia de pessoas produzindo em conjunto, crescendo e ganhando visibilidade é algo muito importante.

Ao invés de pensar no melhor fotógrafo da cidade, a banda vai em busca de pessoas que eles acreditam que são boas e possam trabalhar de forma colarativa com eles. Todos ganham. A banda tem crescido para fora da capital mineira, por isso, o trabalho de quem os ajuda também.

 

*Esse produto resultado do Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Universitário Una da Jornalista Bianca Morais.

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*Por Bianca Morais

Entre os dias 17 e 19 o  Centro Universitário Una irá promover palestras com o tema Comunicação organizacional: ações e desafios para o futuro. O evento é uma proposta da área de comunicação e artes que nas últimas semanas tem promovido encontros entre os alunos trazendo os desafios reais do mercado de trabalho. Os debates são online e gratuitos.

Uma das principais áreas de atuação de um profissional de Relações Públicas é a comunicação organizacional de uma empresa, principalmente no atual momento de pandemia em que vivemos, essa comunicação tem se mostrado uma das chaves para vencer desafios dentro das companhias. Em um cenário de instabilidade e insegurança, ter esse diálogo entre público externo e interno dentro de uma empresa é fundamental para ela se manter de pé e crescendo.

Pensando nessa proposta foram convidados profissionais destaques na área para compartilhar um pouco de sua vivência.

Abrindo o evento, dia 17, Eduardo Vaz, head de comunicação organizacional e comercial da Cedro Têxtil, abordará junto com Isabela Albertini, estilista da empresa, ações para esse momento de crise.

“Iremos iniciar trazendo um pouco da cultura organizacional de empresas como a Cedro que possui um perfil de colaboradores muito diverso, uma vez que somos quase 3500 funcionários. Apresentar como atuamos e quais os retornos que temos com o trabalho de engajamento e promoção dos colaboradores. Além disso, vamos apresentar dois cases da Cedro que foram reinventados durante a pandemia, quais os desafios e os efeitos positivos que surtiu na empresa com essa adaptação” conta Eduardo.

No dia 18, o evento recebe Viviane Mansi, diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Toyota, que apresentará os desafios de trabalhar essa cultura da sustentabilidade na organização. No dia 19, encerrando o evento, Pedro Costa, superintendente de Comunicação da FIEMG, traz sua experiência e desafios de se trabalhar com comunicação em plena pandemia, ações que desenvolvem ganhos para os funcionários e componentes da empresa em Minas Gerais.

Participe! As inscrições para as palestras estão sendo feitas Sympla.

 

 

Edição: Daniela Reis

 

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Conheça os candidatos a prefeitura de BH

*Por Daniela Reis, Bianca Morais e Italo Charles

No próximo domingo, dia 15, acontecem as eleições municipais. Os eleitores vão escolher os seus candidatos a prefeito e vereador que vão administrar e fiscalizar o município nos próximos quatro anos. Pensando em auxiliar os cidadãos que ainda estão indecisos, o Jornal Contramão trouxe a lista com informações dos 15 candidatos a prefeitura de BH.

Confira:

Alexandre Kalil (PSD):

Alexandre Kalil, 61 anos, é o atual prefeito de Belo Horizonte e concorre à reeleição. Kalil é empresário na área da construção civil e ficou conhecido por ter ocupado o cargo de presidente do Clube Atlético Mineiro. Ele concorre esse ano pelo PSD e tem como vice Fuad Noman, ex-secretário da Fazenda na capital. Sua candidatura tem apoio do MDB, DC, PP, PV, Rede, Avante e PDT.

Áurea Carolina (PSol):

Áurea Carolina, 37 anos, lançou sua candidatura pelo PSOL. Em 2016, foi eleita a vereadora mais bem votada de Belo Horizonte e agora disputa o cargo de prefeita. Socióloga e cientista política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),  Áurea levanta bandeiras do feminismo e causas igualitárias. Seu vice é Leonardo Péricles, do Unidade Popular pelo Socialismo e recebe apoio do PCB

Bruno Engler (PRTB):

Bruno Engler, 23 anos, é Deputado Estadual de Minas Gerais desde 2018 e se candidatou a prefeito pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro. Sua vice é a Coronel Cláudia, do PRTB. Bruno é cristão e conservador, fundou o movimento Direita Minas, que ajuda a espalhar pautas tradicionalistas no Estado.

Cabo Xavier (PMB):

Cabo Xavier, 48 anos, é policial militar. Candidatou-se pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), com a vice Paula Maia do mesmo partido. Ele é presidente nacional do PDS (Partido da Defesa Social), partido ainda em formação que não participa das eleições deste ano.

Fabiano Cazeca (Pros):

Fabiano Cazeca, 65 anos, é candidato pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS), sua vice é a Doutora Paula Psiquiatra é do Partido Trabalhista Cristão (PTC). Disputou as eleições de 2018 para deputado federal mas não foi eleito. Fabiano é empresário, proprietário da Multimarcas Consórcios e conselheiro do Clube Atlético Mineiro.

João Vitor Xavier (Cidadania):

João Vitor Xavier, 38 anos, é formado em jornalismo e deputado estadual desde 2010. Candidato pelo Partido Cidadania concorre tem como vice Leonardo Bortoletto, do Democrata. Xavier também é conhecido por ser apresentador de um programa esportivo na Rádio Itatiaia. A candidatura tem o apoio dos partidos PTB, PMN, Podemos, PSC, PL, PSB e PSL

Lafayette Andrada (Republicanos):

Lafayette Andrada, 54 anos, é deputado federal e concorre pelo Republicanos. É advogado, doutorando em Direito pela Universidad Nacional de Lomas de Zamora (Argentina) e membro do Instituto Mineiro de Direito Constitucional e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Também estudou Agronomia na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e é técnico licenciado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Sua vice, Marlei Rodrigues, é gestora de projetos na Escola do Legislativo da ALMG e obreira na Igreja Universal.

Luisa Barreto (PSDB):

Luisa Cardoso Barreto, 36 anos, é formada em Políticas Públicas e Gestão Governamental com especialização em Gestão Estratégica pela Fundação João Pinheiro. Atuou como secretária-adjunta na Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Em 2019 filou-se ao PSDB e lançou sua candidatura ao pleito de Belo Horizonte junto ao candidato a vice, Juvenal Araújo.

Marcelo Souza e Silva (Patriota):

Marcelo de Souza e Silva, 54 anos, é economista graduado em Administração pela Universidade Fumec e Ciências Contábeis pela Newton Paiva. Em 2007 assumiu a diretoria de projetos da Junta Comercial de Minas Gerais e permaneceu no cargo por dois anos. Atuou como Secretário do Desenvolvimento Econômico e Secretário da Regional Centro-sul até 2015, e foi  presidente da CDL-BH entre os anos 2013 e 2019 quando se licenciou para iniciar sua campanha para o ano de 2020. Neste ano, desassociou-se do partido Novo e filiou ao Patriotas pelo qual concorre à prefeitura de BH.

Marília Domingues (PCO):

Marília Garcia Domingues, 25 anos, é natural de São Paulo (SP), estudante do curso de  Letras. É coordenadora nacional da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Concorre a prefeitura de BH pelo partido PCO e tem como foco da campanha defender os direitos dos negros, mulhres da juventude e dos trabalhadores.

Nilmário Miranda (PT):

Nilmário Miranda, 73 anos, é jornalista e redator formado pelo PUC-MG e com especialização em Ciências Políticas pela UFMG. Foi eleito como deputado estadual em 1986 e em 1990 conquistou o cargo de deputado federal, o qual foi reeleito em 1994 e 1998. Assumiu o cargo de Secretário de Estado de Direitos Humanos em 2003. Em 2019 assumiu a presidência do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh), e se licenciou para candidatar à prefeitura de BH pelo PT. 

Prof. Wendel Mesquita (Solidariedade):

Wendel Cristiano Soares de Mesquita,  41 anos, é formado em Comunicação Social e Artes Cênicas pela UFMG. Foi eleito por duas vezes vereador em Belo Horizonte, na Câmara Municipal de Belo Horizonte foi presidente da Comissão de Educação, Cultura, Lazer e Turismo. Em 2018 concorreu e foi eleito como deputado estadual, e atualmente concorre ao pleito da capital pelo partido Solidariedade.

Rodrigo Paiva (Novo):

Rodrigo Antônio de Paiva, 57 anos, é graduado em Engenharia Civil pela UFMG, com mestrado em Engenharia Civil e Mecânica pela Massachusetts Institute of Technology (MTi). É empresário, em 2018 concorreu ao senado mas não foi eleito. Assumiu a presidência da Codemge em 2019, mas se desvinculou do cargo para concorrer à prefeitura de BH pelo partido Novo neste ano.

Wadson Ribeiro (PC do B):

Wadson Nathaniel Ribeiro, 44 anos, é natural de Juiz de Fora e formado em Administração Pública. Em 1999 assumiu a presidência da União Nacional dos Estudantes (Une) e permaneceu por dois anos. Atuou como Secretário Executivo do Ministério do Esporte entre 2007 e 2010. Foi eleito como presidente estadual do PCdoB em 2013 e é concorre à prefeitura de Belo Horizonte pelo mesmo partido.

Wanderson Rocha (PSTU):

Wanderson Paiva Rocha, 46 anos, é pedagogo pela PUC-MG e mestre em Ciências Sociais pela Universidade de Coimbra, Portugal, e também é especialista em Gestão Escolar pela UFOP. Em 2019 passou a fazer parte da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH. No começo de 2020 entrou para o Conselho Municipal de Educação de Belo Horizonte e para executiva estadual da CSP-Conlutas.

 

Atenção às novas regras

De 7:00hs às 10:00hs – Pessoas excepcionalmente maiores de 60 anos

De 10:00hs às 17:00 – Público normal

O mesário não poderá pegar seus documentos. Você deverá mostrar.

Álcool gel – eleitor deverá passar álcool em gel nas mãos antes e depois de votar

A caneta para assinatura não poderá ser compartilhada.

Não esqueçam de levar:

📌 Caneta

📌 Máscara (Uso obrigatório)

📌 Identidade

📌  Título de eleitor

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*Bianca Morais

A receita de hoje é um clássico! Uma sobremesa deliciosa para qualquer momento. 

Torta de Morangos

Descrição do prato: Torta muito leve e fresca.

Quantidade de porções: 8 porções

Tempo de preparo: 2 horas

Categoria: Tortas

Nível de dificuldade: Intermediário

Ingredientes:

Massa sablée com amêndoas

250g de farinha de trigo

100g de açúcar de confeiteiro

70g de farinha de amêndoas

125g de manteiga sem sal

½ fava de baunilha

2g de sal

Creme de Confeiteiro(adaptado)

500ml de leite

1 fava de baunilha

80g de açúcar

25g farinha

25g de amido de milho

75g de açúcar

2g de sal

100g de gema

30g de manteiga

30g de cream cheese

20g de chocolate branco

Geleia de morango

200g de morango

100g de açúcar

2g de pectina

4g de ágar-ágar

0,3g de ácido cítrico

Morangos frescos para cobrir

Passo a passo para a preparação:

Massa sablée com amêndoas

Colocar todos os ingredientes no processador de alimentos e processar até ficar homogêneo.

Reservar em geladeira, por 2 horas, embalado em plástico filme.

Abrir a massa e dispor em aro de 20cm.

Levar para assar a 170º C até ficar levemente dourada.

Retirar do forno, pincelar com gema e leite e voltar ao forno para terminar de dourar.

Creme de Confeiteiro

Juntar o leite a fava de baunilha e a primeira parte de açúcar e levar para ferver.

Em uma tigela misturar, com um batedor de ovos, as gemas, a segunda parte de açúcar, sal, farinha de trigo e amido de milho.

Temperar a mistura de gemas com o leite quente adicionando o líquido lentamente e mexendo sem parar, para não coagular as gemas.

Voltar a mistura para a panela e aquecer em fogo médio/baixo até a mistura espessar e eliminar o gosto de amido.

Adicionar a manteiga, o chocolate branco e o cream cheese, respectivamente, misturar bem.

Colocar plástico filme em contato com a superfície do creme e levar a geladeira.

Depois de frio bater na batedeira para voltar a consistência ideal.

Geleia de morango

Em uma panela adicionar os morangos picados e metade do açúcar, levar para aquecer.

Misturar o restante de açúcar com a pectina.

Após 4 minutos de cocção adicionar o açúcar com a pectina e deixar espessar um pouco.

Adicionar o ágar-ágar diluído em água.

Interromper a cocção e adicionar o ácido cítrico.

Montagem:

Aplicar o creme de confeiteiro na massa assada até quase o topo. Completar com uma camada fina de geleia e adicionar as rodelas de morango. Aplicar gel brilho.

Sobre o chefe 

Erike Assis é aluno do curso de Gastronomia do Centro Universitário Una.Quando seus pais se separaram, Erike e seu irmão precisaram aprender a cozinhar. Logo no início o garoto já tomou gosto pelas panelas e pelo encantamento que elas geram. Começou cozinhando para alguns amigos e quando se deu conta já estava envolvido com a culinária.