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Pessoas que sobem e descem a Rua da Bahia. Pés apressados e um buraco na calçada. Uma combinação que pode render acidentes. Na esquina da Rua da Bahia com a Bernardo Guimarães, os buracos atrapalham a circulação de pessoas, principalmente crianças, idosos, cegos e pessoas com deficiência física.

Veja a opinião dos cidadãos que passam pela Rua da Bahia e se deparam com esse problema todos os dias no vídeo abaixo.


O que fazer?

Para registrar uma reclamação sobre os buracos nas calçadas e outras questões relacionadas à acessibilidades nas ruas de BH, deve ligar para 156. A reclamação é encaminhada para um departamento técnico da Operação Tapa Buracos. O prazo para a vistoria com o envio da notificação e o tempo para os responsáveis resolverem as irregularidades é de 90 dias úteis.

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Por Felipe Bueno, Thaline Rachel e Vanessa C.O.G.

Fotos: Felipe Bueno

As assembléias dos professores da rede estadual e dos policiais civis deixaram o trânsito caótico no centro de Belo Horizonte. As duas categorias se reuniram na tarde desta quarta-feira, 8, para reivindicar aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.

Os professores da rede estadual se encontraram em frente à Assembléia Legislativa de Minas Gerais, onde deram início à greve por tempo indeterminado. Segundo a coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sindute), Beatriz Cerqueira, cerca de 5 mil professores participaram da assembléia e 60% devem aderir a greve. A categoria reivindica, entre outros benefícios, piso salarial inicial de R$ 1.597, conforme determina a lei.

Na Praça da Liberdade, os policiais civis se concentraram antes de seguir, às 16 horas, para a Praça Sete, onde se encontram com os professores estaduais. O trânsito ficou retido na Praça da Liberdade. De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato dos Policiais Civis de Minas Gerais (Sindpol-Mg), participaram da manifestação cerca de 2000 policiais da capital, região metropolitana e do interior de Minas Gerais.

Na última segunda-feira, 6, os policiais militares e civis e os bombeiros não aceitaram o reajuste salarial de 72% até 2015, oferecido pelo governo estadual. Conforme a assessoria de imprensa do governo, o aumento entraria em vigor a partir de dezembro deste ano, quando os salários seriam reajustados em 7%. O restante seria em outubro de 2012 (10%), agosto de 2013 (13%), junho de 2014 (15%), dezembro de 2014 (12%) e abril de 2015 (15%).

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Segundo a Bhtrans, as vias afetadas pelas manifestações foram: Avenida Bias Fortes, Rua da Bahia, avenidas Augusto de Lima e Cristóvão Colombo, Rua Timbiras desde a Avenida Amazonas, Rua Espírito Santo e Avenida Álvares Cabral.

Texto: Marina Costa

Foto: Marina Costa

Cerca de cem crianças do ensino fundamental, do Colégio Claretiano Dom Cabral, fizeram uma passeata na tarde desta segunda-feira, 6 de junho. A iniciativa teve como inspiração o Dia do Meio-Ambiente, comemorado, ontem, dia 5. O tema da passeata foi o melhor destino para o chamado lixo eletrônico.

O grupo percorreu a Rua da Bahia até a Praça da Liberdade, onde os alunos apresentaram os trabalhos escolares e participaram de dinâmicas voltadas para conscientização ambiental. Os alunos seguravam cartazes e folhetos que continham frases como: “o lixo eletrônico não é virtual. Ele existe e agride a natureza” e “Pela preservação da vida: se ligue nesse assunto”.

A coordenadora pedagógica, Adriana Quintão, explica a importância de não se desfazer do lixo eletrônico junto ao lixo domiciliar e de encaminhá-lo aos órgãos competentes, ouça:


O aluno do 5º ano, David Ge-Paulo, 11, avalia a iniciativa como importante para o meio ambiente pois estimula a reciclagem.

O aluno David Ge-Paulo

A professora do maternal, Luciana Lagares, destaca que é importante as crianças aprenderem sobre preservação do meio ambiente na escola, ouça:


Texto: Bárbara de Andrade

Foto: Marina Costa

Áudio-edição: Marcos Oliveira

Em detrimento das obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos na Savassi, região centro sul de Belo Horizonte, parte da Avenida Getúlio Vargas foi interditada hoje. Assim, os motoristas que usavam a via no sentido bairro Savassi/Serra, tiveram de usar um caminho alternativo proposto pela BHTrans.

Obras na Avenida Getúlio Vargas

A avenida foi fechada entre a Rua Fernandes Tourinho e Rua Paraíba e só será liberada daqui a cinco meses. Dessa maneira, as linhas de ônibus tiveram que alterar sua rota. Ao conversar com alguns motoristas, constatou-se que as informações ainda eram insuficientes. O office boy Jean Calos conta que não sabia sobre o desvio, “estou vendo agora pela placa. Percebo que está trazendo transtorno no trânsito devido a má estrutura de informação”, relata. Lucas Leite, programador, foi pego de surpresa e comenta sobre o episódio, “é a primeira vez que estou passando na Savassi depois que começaram as obras. Fiquei sabendo dos desvios por amigos e não por órgãos competentes”.

Veja na reportagem abaixo:


As alterações no trânsito foram sentidas com mais intensidade na parte da tarde, principalmente no horário de pico. As obras vêm incomodando lojistas, pedestres, moradores e motoristas da região desde março e estão previstas para terminar dentro de um ano. Orçada em 10,5 milhões, o projeto divide a opinião das pessoas. Uns avaliam como melhoria do espaço que é um lugar tradicional da cidade. Já outros vêem como desnecessária as alterações e gastos.

Por Andressa Silva, Felipe Bueno, Thaline Rachel e Vanessa C.O.G

Vídeo: Edição e imagens: Vanessa C.O.G/ Reportagem: Felipe Bueno e Andressa Silva

Fotos: Felipe Bueno

A partir das 10h de amanhã, 31 de maio, o trânsito na Savassi será alterado devido às obras de revitalização da Praça Diogo Vasconcelos. A Avenida Getúlio Vargas será fechada para o trânsito de veículos entre as ruas Fernandes Tourinho e Paraíba, sentido Afonso Pena e a Rua Paraíba passará a ter mão única até à Getúlio Vargas.

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Durante o dia de hoje, a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) distribuiu panfletos com informações e orientações à população sobre as mudanças. Mesmo assim alguns lojistas da região reclamam que não foram avisados com antecedência da realização das obras e dos desvios no trânsito local.

A sócia-proprietária de uma loja de artigos populares a R$ 1,99, Renata Oliveira Cardoso reclama que os lojistas não tiveram a oportunidade opinar sobre as obras e a forma como seriam feitas e que a PBH não avisou com antecedência das alterações que afetariam a região. “A revitalização da Praça está diminuindo as vendas da loja em 40%”, estima, “as vendas estão caindo e o aluguel é o mesmo”, compara. “A reforma faz muito barulho e poeira, perco até alguns produtos”, reclama Renata Cardoso.

A proprietária de uma cafeteria da região, Ana Luiza Small, endossa a opinião da lojista com relação aos transtornos provocados pelas obras e queda das vendas. “Uma solução possível seria diminuir o aluguel [dos estabelecimentos], já que as vendas estão caindo”, sugere. De acordo com Ana Small as obras de revitalização da Praça de pouco serão úteis para o comércio diurno que, hoje, sofre com as obras.

A comerciante Renata Oliveira levanta outro aspecto associado às obras, a sinalização para proteção de pedestres. “Abriram um buraco na porta da minha loja, sem avisar, e o espaço para as pessoas passarem ficou muito pequeno é perigoso principalmente para os idosos. Reclamei, mas não solucionaram o problema. Cheguei a pensar em abrir outra porta”. Ela ainda se diz insegura em relação ao tempo de duração da obra. Ouça trechos da entrevista com Renata Oliveira.

O comerciante Michel Magno também acredita que, no momento, as obras e o desvio do trânsito serão prejudiciais para o seu negócio. “As obras provocam atrasos no trânsito e com menos espaço teremos menos vagas para estacionamento”, afirma, “com o desvio, vai aumentar o número de linhas de ônibus que passam na região o que será bom para alguns e ruim para outros”, pondera.

Próximo a Praça em obras, o cozinheiro Miguel Felipe Lopes afirma que as obras e o desvio não atrapalha seu cotidiano. “A obra é boa, pois está melhorando, por enquanto não me afeta”, avalia.

A Regional Centro-Sul foi procurada para se pronunciar a respeito das reclamações dos comerciantes locais, mas até o fechamento da matéria ninguém foi encontrado pela reportagem. Na BHTrans, a informação repassada é a de que o órgão apenas intervém no gerenciamento de trânsito.

Informações sobre as obras e o desvio acesse: www.bhtrans.pbh.gov.br

Texto: Bárbara de Andrade

Foto: Felipe Bueno

Aúdio edição: Andressa Silva


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Você conhece o trabalho do Exército brasileiro? Para melhorar a comunicação do Exército com a população civil, a corporação tem promovido diversas ações, como por exemplo, a palestra realizada nessa quarta-feira, 25, no auditório do Comando da 4ª Região Militar, Região das Minas do Ouro.

A palestra foi conduzida pelo jornalista Luiz Henrique Yagelovic, diretor regional do Sistema Globo de Rádio, com direito a abertura feita pelo General-de-Divisão Ilidio Gaspar Filho, Comandante da 4ª Região Militar.

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A ação abordou a dificuldade da transmissão do trabalho realizado pelo Exército Brasileiro (EB) ao público. Isso acontece, muitas vezes, pela falta de foco da área de comunicação. Antes de planejar uma notícia, são necessários ter em mente: Qual público o alvo? Através de qual canal o público vai receber a mensagem?

As respostas a essas perguntas facilitam a comunicação, em especial, a dos integrantes do EB que tendem a trabalhar com um público interno. Ocorrendo à falha na comunicação, as principais notícias ficam “presas entre os muros” da Instituição, impedindo a divulgação do trabalho. “É preciso que o Exército divulgue seu trabalho para que a população tome conhecimento do que está sendo feito”, afirma o jornalista.

Atualmente as redes sociais se tornaram ferramentas essenciais, com a variedade de divulgação, tanto pela praticidade quanto pela rapidez, que podem auxiliar no trabalho do EB. No entanto é preciso tomar alguns cuidados. Luiz Henrique Yagelovic ressalta: “trabalhar com redes sociais requer atenção especial, a notícia tem que ser divulgada de forma correta, para evitar qualquer mal entendido que possa haver”.

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Para o jornalista do Sistema Globo, conseguir transmitir a mensagem, na linguagem coloquial, trabalhando o texto de forma a atingir a todos os públicos é uma tarefa que para muitos parece um “bicho de sete cabeças”, mas essas são regras básicas, pensando que, se esta notícia for de interesse público, ela será divulgada, caso contrário, será um trabalho perdido. Portanto, é importante sabermos o que informar e como informar, atentar para a clareza do lide e buscar sempre fontes confiáveis.

Texto: Thaline Araújo / Ane Ribeiro
Foto: Thaline Araújo