palácio das artes

O Palácio das Artes recebe nos dias 30 de novembro e 1° de dezembro, shows e palestras que fazem parte do BH Beatle Week, um festival que ocorre todo ano na cidade de Liverpool, na Inglaterra, e agora chega à capital mineira. O evento contará com a participação de bandas que irão homenagear o quarteto inglês, como o Grupo Voz e Cia Big Beatles e a Orquestra Ouro Preto.

No dia 1° às 15h, na Sala Juvenal Dias, o público poderá assistir à palestra com o autor do livro Magical Mystery Tours – Minha vida com os Beatles, Tony Bramwell, que conviveu com os integrantes da banda, e a brasileira Lizzie Bravo que gravou a canção Across the Universe com o grupo. Além do show com a banda Pocket Beatles.

Para os fãs do 4Fabs, como são conhecidos, o evento é uma oportunidade de estabelecer contato com mais histórias da banda. “Sou muito fã dos Beatles. Sempre que posso, vou a algo relacionado a eles. Exposições, shows de bandas cover”, declara a estudante de jornalismo Evellen Barrows.

O festival ainda contará com convidados especiais e uma atração surpresa.

Confira a programação completa do BH Beatle Week.

Por Ana Carolina Vitorino e Rute de Santa

Foto: Divulgação do evento

O Palácio das Artes recebe, a partir de hoje, onze obras da coleção Filmes e Vídeos de Artistas do Projeto Itaú Cultural. É a primeira vez que essas obras são reunidas em uma única mostra. “Selecionamos os trabalhos com base na sua representação antológica e com base na forte questão mercadológica que representam atualmente”, afirma o curador Roberto Moreira.

A coleção é composta por vídeos artísticos produzidos no Brasil nos últimos 50 anos. Ainda de acordo com o curador “os vídeos revelam, por suas qualidades estéticas, a relevância da produção brasileira de filmes e vídeos de artistas”, comenta. A exposição apresenta ainda uma seção com foco em obras realizadas a partir da década de 90 por uma nova geração de artistas.

A mostra está na galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes até o dia 6 de janeiro de 2013. As visitações ocorrem de terça a sábado de 9h30 às 21h, e aos domingos de 16h às 21h. A entrada é gratuita.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Imagem: Divulgação / Itaú Cultural

Cerca de 80 integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) realizaram hoje, na Avenida Afonso Pena, uma manifestação pedindo a condenação dos envolvidos em um massacre ocorrido no ano de 2004, na cidade de Felisburgo, interior do estado. “Eu estava marcada para morrer, mas por uma coincidência precisei viajar. Não perdi a vida, mas todos os meus pertences foram queimados”, afirma Maria Gomes dos Santos, 55. Ainda segundo a sobrevivente, um homem que é pai das suas filhas foi baleado durante a ação.

A manifestação ocorreu em frente ao Palácio da Justiça, no centro da capital. De acordo com o MST, a campanha Justiça para Felisburgo também pede indenização para as vítimas do massacre, emissão de posse de uma parte da Fazenda Nova Alegria (local onde ocorreram os assassinatos) e o fim da violência contra os sem-terra.

O trânsito ficou lento no local da manifestação. A Polícia Militar monitorou a movimentação e informou que nenhuma ocorrência foi registrada. Ainda de acordo com a PM, viaturas iriam acompanhar os manifestantes que seguiriam em uma caminhada pela Avenida Afonso Pena até a Praça Sete.

O massacre

No dia 20 de novembro de 2004, o empresário e réu confesso, Adriano Chafik, invadiu, juntamente com outros quinze homens, a Fazenda Nova Alegria, no Vale do Jequitinhonha. O bando teria executado cinco pessoas e ferido outras 20. Chafik também é acusado de atear fogo nas barracas que faziam parte do acampamento. Os acusados foram presos logo após o ocorrido, mas conseguiram habeas corpus e respondem ao processo em liberdade. O julgamento está marcado para o dia 17 de janeiro de 2013.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Foto: Marcelo Fraga

Através de poesias escritas por autores do Brasil e do mundo, o projeto Terças Poéticas traz para os jardins internos do Palácio das Artes, a cada terça-feira, uma homenagem a um grande nome da poesia. “A intenção é ter uma abertura para os poetas contemporâneos, mas sem esquecer os grandes autores. Resgatar a memória da poesia e da literatura”, comenta o idealizador do projeto, Wilmar Silva.

Nesta terça, o projeto fará uma homenagem ao Dia da Consciência Negra, através da poesia falada com as linguagens do hip-pop. Mas outras variações como poesia cantada e vídeo-poesia poderão ser prestigiadas por quem for às próximas sessões. De acordo com o idealizador, “as pessoas voltam a cada semana porque sambem que será sempre diferente. O público presente varia entre 100 e 500 pessoas a cada apresentação”.

As apresentações começam às 18h30 e duram cerca de uma hora. A entrada é gratuita e sem necessidade de retirada de ingresso.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Imagem: Internet

De hoje até o próximo dia 8, Belo Horizonte sediará, no Teatro João Ceschiatti, no Palácio das Artes, a 204º reunião da Comissão Nacional de Incentivo a Cultura (CNIC). O órgão, que é vinculado ao Ministério da Cultura (MinC) auxilia na aprovação dos projetos apresentados nos editais da lei Rouanet. A comissão, que reúne em Belo Horizonte representantes do setor cultural da região sudeste, tem um formato itinerante e tem como objetivo aproximar os agentes culturais de cada região ao Minc.

A participação na lei de incentivo se da através de editais abertos pelas secretarias estaduais e municipais de cultura. “A gente escreve um projeto dentro do que é pedido no edital e ai vai para apreciação das secretarias que decide se aprova ou não o projeto”, explica o músico violinista Luiz Henrique.

Um dos projetos mantidos pela lei de incentivo a cultura em Belo Horizonte é a Orquestra Uirapuru, que tem suas ações voltadas para práticas em grupo no cenário musical da capital mineira. “Estamos com um tema este ano que se chama Mágica Música, que tem uma interação entre artes. Tem música, tem um mágico, tem um mímico e uma exposição de artes plásticas”, relata Luiz Henrique.

A Lei Rouanet é conhecida por sua política de incentivos fiscais que possibilitam pessoas físicas ou jurídicas de aplicar parte do imposto de renda devido em ações culturais. Os apoiadores tem benefícios fiscais sobre o valor investido e fortalecem iniciativas culturais que não se enquadram no projetos do Ministério da Cultura.

Por Ana Carolina Vitorino e João Vitor Fernandes

Foto: Internet

A mostra TODOXS DIVERSXS irá abrir as suas exibições com o filme Tomboy, que conta a história de Laure, uma garota de dez anos que vive com os pais e a irmã caçula. Ela gosta de usar cabelos curtos e vestir  roupas masculinas. Um dia Laure foi confundida com um garoto e a partir daí começou a se apresentar como Mickaël, sem que seus pais soubessem.

O filme retrata bem como surge o interesse ainda na infância por pessoas do mesmo sexo, além de mostrar como nasce o desrespeito e a intolerância. A mostra que é um espaço para discussão de assunto com a homofobia que vem ser ilustra neste filme.

Tomboy é ganhador de vários prêmios como 19º Festival MixBrasil da diversidade Sexual foi agraciado com o melhor longa da competição, melhor filme LGBT do festival de Berlim/11, prêmio do público no Frameline Gay & Lesbian Film Festival, de San Francisco/EUA, melhor longa do Philadelphia QFestivalde Cinema Gay e Lésbido e novamente o prêmio máximo no Torino Lesbian and Gay Film Festival/2011.

 

Por: Ana Carolina Nazareno
Foto: Imagens Google