Utilidade Pública

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Por Bruna Valentim

 

Os jovens não estão usando camisinha e isso é um fato. Os índices de doenças sexualmente transmissíveis vêm aumentando consideravelmente entre a juventude no Brasil é um sinal alarmante para a nova geração.No Brasil de acordo com o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, a taxa de infectados explodiu entre 2006 e 2015 na faixa etária​ entre entre 15 e 29 anos e diminuiu entre a população mais velha. Em uma roda de conversa com  pessoas nascidos nos anos 90, quando o tópico doenças sexualmente transmissíveis (DST) surge as experiências e declarações são semelhantes, o maior medo é a AIDS porque não tem cura, mas em contraponto a maioria não usa preservativo em suas relações por confiar na saúde de seus parceiros.

 Acredita-se que a doença teve origem no início do século vinte no continente africano quando caçadores da região buscavam carne de macacos para se alimentarem e ao entrarem em confronto com o animal o sangue do macaco contaminava as feridas dos caçadores. O vírus chamado SIV podia ser encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e dos macacos-verde africano. Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV por ser um vírus altamente mutante, teria dado origem ao vírus HIV que quando não tratado dá origem a AIDS. Nos anos 70 o vírus começou a ser propagado ao redor do mundo e no início dos anos 80, foi reconhecido como uma nova doença que pouco se sabia, mas muito se temia.

 

 Na década de 80 o medo se alastrou pela população mundial e muito se especulava entorno dos motivos da doença e suas vítimas. A princípio acreditava-se erroneamente que a transmissão do vírus se assemelhava a forma que se contrai uma gripe, teoria que mais tarde foi posta por terra. Também acreditavam que a doença seria uma espécie de “cólera divina” um castigo enviado por Deus para os homossexuais, prostitutas e pessoas que levavam uma vida considerada desregrada, mas com os avanços das pesquisas e o passar dos tempos foi comprovado que a história era diferente, o vírus era transmitido sexualmente, por meio do compartilhamento de seringas e sangues já contaminados e que absolutamente qualquer pessoa expostas a essas situações poderia entrar em contato com o vírus se infectar. Na época a doença matava em pouco tempo e não havia qualquer esperança de cura. Ter hiv era como receber uma sentença de morte, o que vitimou muitas pessoas, sem distinção de classe social, raça e credo.

 

As pessoas então começaram a se proteger e o uso da camisinha virou primordial nas relações nas últimas décadas do século passado.  Quem viveu o surto da AIDS tomava precauções e fazia exames regularmente. Os índices de contaminação diminuíram e com o surgimento do coquetel a doença se tornou tratável e a qualidade de vida dos infectados melhorou. Hoje uma pessoa contaminada pelo vírus se tratada corretamente segue uma rotina normal e com uma alta expectativa de vida.

 

As novas gerações, porém, parecem não se dar conta da gravidade da doença, não é incomum escutar jovens dizendo que temem mais uma gravidez indesejada do que a AIDS, e portanto seguem tendo comportamentos sexuais irresponsáveis o que resultou no aumento do índice de contaminação entre os mais jovens. Desde o início dos anos 2000 o número de diagnósticos no país aumentou em 6%, enquanto no resto do mundo o número de infectados pelo vírus teve uma queda de 28%.

 

Em 2015, porém, pela primeira vez desde o surgimento do vírus o Comitê Consultivo sobre Drogas Antivirais, que aconselha a Agência Americana de Drogas e Alimentos (FDA, na sigla em inglês), aprovou o uso do Truvada, medicamento Profilaxia pré-exposição que busca prevenir a AIDS e a Organização Mundial de Saúde Recomendou que os grupos considerados de risco (homossexuais, transexuais, profissionais do sexo) fizesse o uso da Truvada.

 

O uso do medicamento que chegou recentemente ao Brasil pelo sistema único de saúde (SUS) se assemelha ao uso de remédios anticoncepcionais, o medicamento vem em uma cartela com 30 comprimidos, que devem ser ingeridos uma vez por mês durante todo o mês. O uso pelo SUS ainda é restrito é  o preço da cartela varia entre 290 e 400 Reais. O remédio ainda não é popular no Brasil e causa dúvida sobre o seus benefícios.

“Bom, eu não sei se eu usaria. Teria que fazer uma pesquisa muito grande a respeito de efeitos colaterais (não quero ter trombose igual o anticoncepcional feminino pode causar), mas acho que é uma ótima possibilidade, principalmente para quem tem uma vida sexual ativa e bem movimentada, sabe? Vou passar o carnaval no Rio e atividade sexual essa época é mais intensa, então acredito que remédio ajudaria porque não teria tanta preocupação com camisinha estourar ou pelo alto número de parceiros.
Porém acho que isso tem que ser extremamente conversado, porque muita gente acha que os métodos contraceptivos substituem a camisinha e não é bem assim, né? Pilula não substitui, DIU também não, etc”. É o que diz o universitário de 25 anos, João Bicalho.

 

A clínica geral Neuzilene Maurício vê no remédio um avanço ao combate ao HIV, mas tem algumas ressalvas “Creio que o truvada é uma importante ferramenta para reduzir novos casos de infecção por HIV, e nesse sentido todas novas ferramentas são bem vindas, levando em consideração que o vírus é uma pandemia de suma importância para a saúde pública e todas as armas para barrar seu crescimento são importantes. Porém vejo com cautela a disseminação midiática do medicamento como método mágico em detrimento ao uso do preservativo, que continua sendo a melhor ferramenta de prevenção, sobretudo em dias atuais que  observamos o crescimento nos casos de sífilis e hepatites virais por exemplo, que por vezes ficam minimizadas pela sociedade. Como é um medicamento novo só podemos medir a eficácia com tempo, embora pesquisas mostrem o beneficio do uso, nem sempre o uso em massa reflete o mesmo benefício”.

 

É importante ressaltar  que meio  considerado mais eficaz para a prevenção de dsts ainda é a camisinha e que ela deve ser sempre a primeira opção quando se trata de sexo, barata e por vezes gratuitas, é de fácil acesso para toda a população. Vale lembrar que anticoncepcionais são apenas meios de controle reprodutivos e não é servem para proteger doenças. Em caso de comportamento de risco, buscar a unidade de saúde mais próxima dentro das primeiras 72 horas após a exposição para avaliação profissional. O exame de dst pode ser feito de maneira gratuita em centros de testagem e aconselhamentos, onde o processo é rápido, seguro e sigiloso.

 

Por Bruna Valentim e Hellen Santos 

 

O mês onze encerra o calendário de importantes datas para a nossa sociedade. Além de representar o Mês da Consciência Negra, novembro também registra o dia 25 como um marco histórico para a sociedade. A data foi escolhida para lembrar o Dia Internacional da Não-Violência Contra as Mulheres, em homenagem as irmãs: Patria Mercedes Mirabal, Minerva Argentina Mirabal e Antonia María Teresa Mirabal, torturadas e assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, na República Dominicana em 25 de novembro de 1960. Conhecidas como as “Las Mariposas”, as irmãs ousaram se opor à ditadura de Trujillo, uma das mais violentas da América Latina. Por tal atitude, foram perseguidas e mortas.

 

Em um cenário desolador, os números de violência contra as mulheres mesmo depois do ocorrido ainda são grandes. Os maiores registrados estão nas violências físicas, psicológicas e de assédios sexuais, considerados crimes hediondos que violam os direitos humanos.

 

Violência Sexual

 

Conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2015, o Brasil registrou um estupro a cada 11 minutos, dados estes que podem variar conforme levantamentos regionais, desse número, 70% das vítimas são menores de idade. Com o novo projeto de emenda constitucional, a PEC 181/15, que busca proibir o aborto mesmo em casos de estrupo –  revela uma violência invisível aos olhos, mas muito viva no corpo e na alma dessas mulheres. Obrigar uma mulher a conceber um filho vítima de violência abre precedentes para um aumento em casos de depressão pós-parto e suicídio.

 

Violência Doméstica e feminicídio

 

No Brasil a cada 7 segundos uma mulher é vítima de violência física e cerca de 30% das mortes são causadas por seus parceiros e ex-relacionamentos. Vale ressaltar que casos de feminicídio são apenas os que ocorrem quando fator determinante para o assassinato acontecer é o gênero. Latrocínios, por exemplo, roubo seguido de morte, não são considerados feminicídios porque o fator determinante não é o sexo.

Fazendo um recorte de raça, nos últimos anos a violência contra mulheres brancas diminuiu 7,4% no período analisado (passando para 3,1 mortes para cada 100 mil) e a mortalidade de mulheres negras teve um aumento de 22%, chegando a taxa de 5,2 mortes para cada 100 mil, ficando superior à média da população feminina no geral.

A Lei Maria da Penha

 

A Lei 11.340, em vigor desde 2006, vem ajudado mulheres ao longo dos anos, segundo dados de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em março de 2015. De acordo com o estudo, o número de mulheres assassinadas pelo cônjuge diminuiu em 10% desde a aprovação da mesma, sendo que 98% da população brasileira têm conhecimento da lei e qual é sua função. A lei abrange também mulheres em relacionamentos homo afetivos e abrange também as transexuais. É importante reforçar que o agressor não precisa ser o marido, o namorado e que violência psicológica, sexual e patrimonial também contam.

Como denunciar

 

A denúncia pode ser feita em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência (B.O), ou pela Central de Atendimento à mulher, que atende pelo disque 180, serviço da Secretaria de Políticas para as Mulheres. A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Está luta é de todos

foto: bhaz

 

Por Hellen Santos 

Em comemoração aos 120 anos da capital mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte, lançou na manhã desta terça-feira, 28, a nova marca da casa e o calendário comemorativo de aniversário. Entre os dias 01 e 12 dezembro, a cidade estará em festa. Está programado mais de 170 eventos distribuídos pela cidade, entre eles Show da banda mineira Skank, na Praça da Estação e apresentação do Grupo Cine Galpão Horto.

 

 

Os centros culturais distribuídos nas nove regionais também entrarão na programação. Segundo a Gerente de Desenvolvimento Turístico da Belotur, Ana Gabriela Baeta, as festividades contam com visitações a pontos turísticos, guiadas e gratuitas. “Os passeios ocorrem entre os dias 01 e 03 de dezembro em dois turnos: manhã e tarde. Haverá visitas na região da Pampulha, Mercado Central e ao Cemitério do Bonfim, onde as pessoas poderão conhecer a história, as escrituras e as obras de artes”, detalha Baeta.

 

 

De acordo com a PBH, para as festividades foram aplicados cerca de 1 milhão de reais no município. Segundo o presidente da BeloTur, Aluizer Malab, a reunião desta manhã também serviu para anunciar as boas novas da capital. “O Hospital Metropolitano Doutor Célio de Castro, no Barreiro está com seus leitos 100% em funcionamento.”, destacou Malab afirmando “Estamos muito felizes e comemorando.”

 


Não quer ficar de fora das comemorações? Então fique atento ao site da PBH que traz toda a programação em detalhes. https://www.belohorizonte.mg.gov.br/120anos

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Foto: Hellen Santos

Por Hellen Santos 

Fiquem ligados, neste sábado, dia 11 de novembro começa a valer a Reforma Trabalhista.  A reforma da previdência é defendida pelo governo como prioridade para organizar as contas públicas, possivelmente ajudando na economia e na geração de emprego. Porém as mudanças causam um desconforto em mais de 81% dos brasileiros, segundo a Vox Populi.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) nasceu com 922 artigos em 1943 com intuito de firmar os direitos dos trabalhadores. Porém em 13 de julho deste ano, muita coisa mudou. Após o Congresso e o presidente Michel Temer sancionar a reforma e alterar os direitos dos trabalhadores brasileiros.

Conforme a legislação convenções e acordos coletivos poderão continua. As empresas e sindicatos poderão ser negociar algumas condições de trabalho diferentes do que visto pela lei, entre outros, mas não exatamente num estágio melhor para os trabalhadores, segundo site do Conselho Nacional de Justiça:

– Jornada de trabalho; – Participação nos lucros;

– Banco de horas; – Troca do dia do feriado;

– Intervalo intrajornada; não poderão ser negociados, entre outros:

– Direito a seguro desemprego; – Salário mínimo;

– 13º Salário; Férias anuais; – Licença maternidade/paternidade;

Férias

As férias poderão ser dividas em até três períodos, conforme acordado entre partes, contando que um dos períodos tenha 14 dias corridos.

Gravidez

Foi autorizado que mulheres gestantes continuassem a trabalhar em ambientes de baixa ou média insalubridade, exceto quando é emitido um atestado médico que autorize o afastamento.

Terceirização

A empresa só poderá demitir o profissional efetivo e recontratá-lo como terceirizado após o período de 18 meses.

Jornada de Trabalho

O profissional poderá ter a sua jornada de até 12 horas, porém, com 36 horas de descanso, respeitando as 44 horas semanais e 220 horas mensais.

Banco de horas

Poderá ser combinado por acordo individual escrito, a compensação deverá ocorrer no período máximo de 6 meses.

Descanso

A jornada pode ser negociada, desde que tenha intervalos de pelo menos 30 minutos. Caso o profissional não tenha um horário de almoço, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho.

Demissão

Metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS.  O profissional poderá movimentar até 80% do valor depositado na conta do FGTS, porém não terá acesso ao seguro desemprego.

Contribuição Sindical

O pagamento é opcional.

Por Hellen Santos

Há quase 100 anos a Praça Sete vem encantando mineiros e turistas com suas variedades culturais, dentre elas, museus, teatros, músicas ao vivo e seus diversos barzinhos aos redores. Dentro de todo esse brilho, o que mais chama atenção de quem passa pelo centro da capital mineira é a quantidade de vendedores ambulantes, artesões e camelôs.

Aos arredores da praça encontramos praticamente de tudo:  doces, frutas, artigos para celular, brinquedos e até mesmo lingeries. Andando um pouco mais pela região e possível comprar ainda, plantas, flores, artesanatos e quadros de artistas plásticos. Demétrio Silva trabalha cerca de 40 anos no mesmo lugar, segundo ele, o policiamento na região todo o tempo o deixa mais tranquilo, porém, o que vem tirando o sono de Silva é a tentativa de ocupação de imigrantes que estão sendo feitas na praça para, de acordo com ele “roubar” seu espaço de trabalho durante as madrugadas.

Fernanda Santos de 22 anos, que passa todos os dias pela praça, não acredita que o comércio informal no local atrapalhe os comerciantes da região. Para ela está foi a melhor forma que os camelôs encontraram para trabalhar e ganhar seu sustento de uma forma “correta”.

Legalização dos Camelôs

Em junho deste ano, o prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil decretou a retirada e o cadastramento de cerca de mil camelôs das ruas da cidade, com o objetivo de colocá-los em shoppings populares, além de proporcionar aos comerciantes uma qualificação. Porém, na ocasião a proposta não foi bem aceita pelos comerciantes e hoje, quem passar pela praça pode observar a resistência dos camelôs em se manter nas ruas de forma ilegal.

Quem pode estar na rua?

Os únicos profissionais que obtêm o direito de estar nas ruas são os artesões (hippies e indígenas), conforme a LEI n. º 13.180, DE 22 DE OUTUBRO DE 2015, onde presume o exercício de atividade predominantemente manual, tornando assim, uma profissão regulamentar e com direitos de atuar em qualquer espaço público de território Brasileiro. Já em Belo Horizonte, pessoas com deficiência também podem trabalhar como vendedores ambulantes desde que sejam licenciadas pela prefeitura.

Por Hellen Santos

A saúde vai além de só pensar em se cuidar. Uma boa saúde é a combinação de estabilidade física, cerebral e biológico. O conjunto de exercícios físicos e uma alimentação saudável, cortando o consumo de gordura e aumentando ao consumo de água e também um momento de descanso e muito lazer.

No Brasil foi decretado o dia 05 de agosto como o dia Nacional da saúde para homenagear o médico Oswaldo Cruz pelo seu trabalho pela erradicação de perigosas epidemias (exemplos como febre-amarela e varíola) que angustiava o Brasil, no final do século XIX e início do século XX. A data tem como objetivo promover a informação para população sobre a importância da educação sanitária. Esta data visa despertar valores relacionados a saúde, cuja definição vai muito além da ausência de doenças, pois está diretamente relacionada a presenta de uma autêntica qualidade de vida no cotidiano da população, que abranja sentidos mentais.

Em mais um dia Nacional da Saúde, ainda percebemos pouco avanço na saúde. Em nosso país vivemos um momento delicado quando se trata da saúde pública. Para a enfermeira Rogéria Celestino de 48 anos e com mais de 29 anos de carreira na saúde pública o que falta para melhoria da saúde pública é Ética dos gestores e comprometimento real com as necessidades da população.

Segundo a enfermeira, para a melhoria das condições de trabalho na rede pública precisaria de melhores áreas físicas, qualidade e quantidade de materiais, melhor remuneração e melhores condições de trabalho. “Falta também um setor de Recursos Humanos no suporte dos profissionais. Se a remuneração fosse boa diminuiria as cargas horárias e com isso os profissionais ficariam em apenas um emprego consequentemente a qualidade da assistência aos pacientes melhoraria, infelizmente o profissional da saúde não é valorizado”, diz Celestino.

Gustavo Henrique Machado Miranda de 28 anos, Assistente Administrativo na Prefeitura de Belo Horizonte, desde 2005 diz que a falta qualificação dos gestores prejudica o rendimento, “Muitos que lideram não possuem o conhecimento necessário. Praticamente para ser um gestor da saúde precisa ter só curso superior e ser concursado, eles esquecem da necessidade de conhecimentos administrativos públicos”.

Miranda destaca ainda que o que precisa melhorar na saúde é a transparência. “Ouvimos muito que o governo disponibiliza vários valores para a saúde pública e o que observamos aqui de dentro é a péssima aplicação desse dinheiro, por exemplo: necessita de um material para as unidades; não existe uma pesquisa mais qualificada e a compra é feita sempre de um determinado grupo que tenha algum interesse político e quanto compra esse material é escasso, isso sem contar nos desvios”.

 

O acumulo de atividades é uma das preocupações de Miranda que revela o favoritismo de um profissional. “A gestão sobrecarrega um profissional que desempenha melhor as atividades do setor, esquecendo de outras pessoas que também trabalham no local. Grande parte dos servidores públicos trabalham sem compromisso, apenas com intuito de receber o salário no fim do mês, sem se preocupar que prestação de serviço é para população e nós somos a população”.

Indignado Miranda desabafa: Quem realmente trabalha é apenas um “peão” do sistema e não tem mérito nem valor. “Os profissionais que possuem apoio político, esse já é extremamente valorizado, até por não fazer nada e as vezes nem trabalhar diretamente com a saúde”.

 

Condições de Trabalho

 

Muitas unidades não possuem o básico para que o profissional na saúde possa exercer o seu trabalho, é uma questão que sempre é levantada, mas sempre resolvem da mesma forma, dizendo que há verba.

Pesquisas realizadas pela Datafolha, destaca que 90% dos brasileiros estão insatisfeitos com o Sistema Único de Saúde (SUS). As reclamações vão de ausências de profissionais, demora no atendimento e em marcação de exames, até higiene sanitária dos hospitais públicos na opinião dos usuários. Já a dos profissionais é a ausência de pagamentos em dia. O Brasil tem muito a evoluir e um dos pontos a mudar e a valorização dos profissionais da saúde.

O cuidado com a saúde é um hábito que todos devem ter. É importante lembrar de nossa saúde todos os dias. Priorize sua saúde, pense em menos em trabalho e mais em sua saúde, sem ela não somos nada!