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Está aberta a exposição fotográfica “Azul/Crença” da mineira Myrin Vilas Boas. A mostra de olhares da fotógrafa está na Biblioteca Pública Luiz Bessa, no anexo Professor Francisco Iglésias (segundo andar).

As imagens intensas das tradicionais festas de reisado e congado mostram toda religiosidade, amor e devoção desse grupo. O congado originou-se na África, no país do Congo e foi trazido pelos escravos para o Brasil. Em Belo Horizonte, o festejo é comemorado agora no mês de agosto.

Confira as imagens da exposição em nossa galeria de fotos.

Texto e fotos  Daniella Lages

Esta tarde, o trânsito ficou complicado na região centro sul, devido a uma obra realizada na rua Gonçalves Dias, esquina com a Avenida Bias Fortes.

Caminhões da prefeitura trabalhavam retirando terra, no local em que funcionava o antigo hospital São Tarcisio, para criação de um anexo, onde funcionará o novo Museu de Arte Popular.

O encarregado de obras Vanderson Lima, informa que para que os caminhões façam o trafego na região, é preciso ter uma licença da BHtrans. “Temos uma licença para estacionar em local proibido e para realizar a remoção da terra, no período de 9h as 11h30 e depois das 14h as 16h30”, conta Lima.

No momento da matéria, presenciamos a ação do Guarda Municipal Flávio Henrique que fazia rota na região, quando percebeu o congestionamento e foi atrás do problema: “Pedimos para que seja apresentado o documento que libere estacionar em local proibido” relata o guarda.

A obra começou em fevereiro e a data prevista para término seria entre outubro e novembro, mas devido algumas alterações no projeto, essa data não será cumprida.

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Por Débora Gomes e João Marcelo Siqueira

A Praça Diogo de Vasconcelos, um dos locais mais frequentados da região da Savassi em Belo Horizonte, ficará ainda mais charmosa. Está prevista para este ano uma revitalização da Praça e de ruas próximas a ela. As ruas Alagoas, Tomé de Souza, Paraíba e Fernandes Tourino, incluindo trechos das Avenidas Getúlio Vargas e Cristóvão Colombo e das ruas Pernambuco e Antônio de Albuquerque estão na área de interferência do projeto.

O projeto de requalificar a região prevê alargamento de calçadas e melhoria da acessibilidade. Está prevista também a implantação de novos projetos paisagísticos e de iluminação pública, aumentando assim a beleza e a segurança da região.

O investimento, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Políticas Urbanas, será de R$ 14 milhões e pouco mais da metade desse valor, que pagará será o Shopping Pátio Savassi em função de uma futura ampliação do estabelecimento.

Para o comerciante Roberto Pereira a revitalização é muito boa para o comércio e para quem mora na região. “Essas mudanças vão fazer muito bem para a região. Vai ficar mais bonito, mais seguro e consequentemente, mais pessoas virão freqüentar” conta Pereira que é dono de um restaurante na Rua Tomé de Souza, próximo à Praça.

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O que o projeto contempla:

–         requalificação urbano, nos moldes do Programa Centro Vivo;

–         alargamento de calçadas,

–         acessibilidade;

–         implantação de projeto paisagístico;

–         melhoria das condições da circulação de pedestres;

–         novo projeto de iluminação pública.


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Por Daniella Lages
Fotos Ana Paula Sandim

Quem passeia pela Praça da Liberdade, entre a aleia de palmeiras, não imagina de onde elas vieram e há quanto tempo estão ali. Elas são originárias do Caribe e as primeiras plantadas no Brasil vieram das Ilhas Maurício no sul do continente Africano.

As primeiras mudas que chegaram ao país foram colocadas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro. As da Praça da Liberdade chegaram durante a construção, entre os anos de 1895 e 1897. Quando foi plantada a primeira palmeira no Brasil, em 1809, elas passaram a ser conhecidas como Palmeira Imperial.

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Texto e fotos Daniella Lages

Parece que o novo Código de Posturas da cidade que proíbe o exercício dos “flanelinhas” nas ruas não passou do papel. Apesar da lei, que será regulamentada nas próximas semanas, eles continuarão atuando, salvos por um colete e um crachá de identificação. Na manhã de hoje, o contramão flagrou um cenário diferente desse exigido pela lei.

No quarteirão da Rua Bernardo Guimarães, entre as Ruas da Bahia e Avenida João Pinheiro, a terra ainda é dos “tomadores de conta”. A flanelinha Sônia Maria Gomes, atua a mais de dez anos nessa região. Apesar de garantir ser cadastrada, ela trabalha sem o colete, segundo ela, porque “está sujo”, e sem o crachá de identificação da prefeitura, porque hoje esqueceu o mesmo. Ela conta que já conhece a equipe de fiscalização da prefeitura e por isso não tem medo de ser pega em flagrante. “São sempre dois fiscais que passam por aqui, mas se hoje vierem estou perdida sem o meu crachá” relata a profissional, porém, sem demonstrar muita preocupação.

Maria Aparecida Souza, 48, trabalha na região e conta que frequentemente é abordada por um ou dois flanelinhas ao mesmo tempo. “Se você não paga num dia, no outro eles te cobram o do dia e o atrasado, e muitos cobram com tom de ameaça” relata Souza que é bancária e estaciona sempre em via pública, “eu acabo pagando por receio, pois estou aqui todos os dias e a maioria já me conhece de vista” explica.

Para se cadastrar, a prefeitura exige uma certidão de bons antecedentes criminais e cumprir algumas restrições, como por exemplo, não receber dinheiro que não seja por doação. Infelizmente, estas restrições que estão longe de serem respeitadas.

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Sônia Maria Souza trabalhando sem as exigências do Código de Posturas

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No mesmo quarteirão, carro estacionado em vaga para deficientes físicos

Texto e fotos Daniella Lages

O Museu Inimá de Paula, localizado na Rua da Bahia, 1201, iniciou hoje o Projeto Criança no Museu. O Núcleo de Arte e Educação do museu, com patrocínio do Mercantil do Brasil, desenvolveram esta atividade voltada para alunos do ensino fundamental.

Dentro da programação – que inclui crianças a partir de sete anos –, os participantes terão oportunidade de passar uma tarde no museu vivenciando atividades desenvolvidas especialmente para esta ação educativa. Visitas guiadas com ênfase na temática “retratos” e “auto-retratos”, material de pesquisa focado no acervo – disponível em download para professores -, atividades práticas desenvolvendo a temática da visita e lanche.

Segundo assessoria do museu, o projeto atenderá mais de 7.000 crianças até dezembro deste ano. No mês de Agosto, os trabalhos produzidos pelos alunos participantes, integrarão uma exposição no Museu Inimá de Paula, para serem exibidos ao público.

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Confira no blog do projeto fotos das visitas. Acesse aqui.

Texto e fotos Daniella Lages