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O Palácio das Artes recebe, a partir de hoje, onze obras da coleção Filmes e Vídeos de Artistas do Projeto Itaú Cultural. É a primeira vez que essas obras são reunidas em uma única mostra. “Selecionamos os trabalhos com base na sua representação antológica e com base na forte questão mercadológica que representam atualmente”, afirma o curador Roberto Moreira.

A coleção é composta por vídeos artísticos produzidos no Brasil nos últimos 50 anos. Ainda de acordo com o curador “os vídeos revelam, por suas qualidades estéticas, a relevância da produção brasileira de filmes e vídeos de artistas”, comenta. A exposição apresenta ainda uma seção com foco em obras realizadas a partir da década de 90 por uma nova geração de artistas.

A mostra está na galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes até o dia 6 de janeiro de 2013. As visitações ocorrem de terça a sábado de 9h30 às 21h, e aos domingos de 16h às 21h. A entrada é gratuita.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Imagem: Divulgação / Itaú Cultural

Com o objetivo de retomar as atividades dos tradicionais salões universitários da década de 70, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promove, de 8 de novembro a 2 de dezembro, a segunda edição da Bienal Universitária de Arte. Nesta edição, os eventos acontecem em diversos locais da capital, como o Espaço Cento e Quatro. “O único pré-requisito para participar da bienal é ser estudante universitário”, afirma o curador e coordenador do projeto, Fabrício Fernandino.

Este ano a bienal irá apresentar a produção artística de estudantes do Brasil e de outros países latino-americanos e europeus, como a Bélgica. A intenção é proporcionar o intercâmbio das pesquisas em artes visuais. “Desta vez utilizamos as experiências adquiridas na primeira edição para fazer um evento ainda mais consolidado. Incluímos a parceria com outras instituições para envolver toda a cidade”, conta o curador.

A edição recebe 480 inscritos e 2285 trabalhos que foram enviados eletronicamente. Destes foram selecionados 69 para representar a Bienal, que desta vez faz uma homenagem a Humberto Guignard, que foi um dos grandes nomes da arte brasileira.

Por: Ana Carolina e Marcelo Fraga

Foto: Divulgação/ Bienal

 

A vida pulsa embaixo do Viaduto Santa Tereza, no centro da capital, e é nas noites de sexta-feira que o Duelo de MCs confere ao espaço ritmo e suingue. O , evento musical que conta com apresentações de artistas do hip-hop, além de outras atividades ligadas ao gênero, como skate e Graffiti. “É um evento onde a cultura hip-hop pode ser vivenciada no centro de Belo Horizonte, em um ambiente onde as pessoas podem se encontrar”, afirma Pedro Valentim um dos organizadores.

O Duelo de MCs é organizado pelo grupo Família de Rua, que é formado pelos idealizadores do evento para defender a preservação da cultura hip-hop. O projeto começou na Praça da Estação e, devido à falta de autorização da prefeitura da capital, se transferiu para outro local ali perto. Com a chegada do período de chuvas, o duelo foi finalmente transferido para embaixo do viaduto Santa Tereza. “Percebemos que o espaço do viaduto era o melhor pra gente. Passamos a conhecer a história daquele local que estava praticamente abandonado. Era um local onde ninguém queria estar, e conseguimos mudar isso”, comenta Valentim.

Programação

Na noite de hoje, a partir das 21h, o duelo será entre oito MCs que foram, previamente, sorteados. Para animar ainda mais a noite, haverá dois shows e o público também poderá ver e participar das tradicionais rodas-de-dança.

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: Família de Rua / Divulgação

Os estudantes da Maison Escola de Arte montaram uma exposição para homenagear a artista plástica mexicana, Frida Kahlo, considerada um dos maiores ícones da pintura contemporânea. A exposição conta com 22 obras inspiradas na vida e obra da artista que, apesar de todas as dificuldades, mostrava em sua arte cores vivas e otimismo pela vida.

“As obras da Frida continuam causando impacto por serem viscerais. Ela retratou suas angústias e problemas como ninguém”, explica o curador da mostra Matheus Gontijo.

A exposição está no restaurante Casa dos Contos até o dia 04 de junho com entrada franca. Todas as obras foram feitas para a exposição e encontram-se a venda.

 

Homenagem a Frida Kahlo
Homenagem a Frida Kahlo

A Artista

Frida Kahlo nasceu no México no ano de 1907, porém gostava de dizer que era filha da revolução que aconteceu no país em 1910. A artista teve a vida marcada por várias tragédias pessoas, como uma poliomielite aos seis anos e um grave acidente de bonde que a deixou acamada por muito tempo

Durante a convalescença, Frida Kahlo começou a pintar e, em 1944, após ser obrigada a usar um colete de aço, ela lança o quadro “A coluna quebrada”, inspirado em suas próprias dificuldades.

“Estou só, sentada à borda de um precipício – com o colete nas mãos. Estou em uma ambulância – com cara de paisagem – uma parte da espátula descoberta, onde se vê a cicatriz das facadas que me ‘meteram’ os cirurgiões”, comentaria ela a um amigo, se referindo ao quadro (Mol-Tagge Arte e Cultura).

Frida Kahlo sempre se retratou por achar que o melhor assunto que conhecia era ela mesma. “Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.

A artista mexicana morreu, em 1954, vítima de uma embolia pulmonar.

Homenagem a Frida Kahlo
Homenagem a Frida Kahlo

por João Vitor Fernandes

Foto: Hebert Zschaber

O Centro de Arte Popular – Cemig está localizado à rua Gonçalves Dias. O museu que foi inaugurado no dia 19 de março integra o Circuito Cultural da Praça da Liberdade. O espaço conta com cinco salas, quatro permanentes e uma temporária. A arte popular é o destaque do local.

A cada andar, dos três existentes, e a cada uma das cinco salas, características populares podem ser admiradas, a religiosidade é uma das características mais presentes nas exposições. O caixa de banco Cléber Machado, 22, diz já ter visitado todos os museus do Circuito. “Este é o mais bonito e a exposição mexeu comigo, retrata mais de Minas”, destaca. A estudante de história Maria Cabral, 19, também, gostou do que viu no museu. “Achei maravilhoso, a proposta da exposição. É ótima, também, achei a estrutura muito bonita, de longe o mais belo de BH”, afirma.

O museu está instalado em um prédio histórico, construído em 1928. Segundo o coordenador Juliano Januzzi o trabalho feito foi bem legal. “A casa é tombada e o anexo novo é bem moderno, então acaba tendo essa mistura de novo e antigo”, explica. “Apesar de o museu estar no centro do Circuito Cultura Praça da Liberdade, ele é gerido pela Superintendência de Museus (SUMAV)”, informa Januzzi.

As exposições reúnem artistas renomado e iniciantes. “A ideia é transformar o museu em um centro muito frequentado, abraçando todos os movimentos que se referem à arte popular como música, dança e expressões culturais”, destaca o coordenador. “A estrutura do prédio é muito boa ainda vamos inaugurar uma loja de artesanato e um café”, afirma.

Centro de Arte Popular - Cemig

A divulgação

A assessora de comunicação Angelina Gonçalves explica que o museu é divulgado através de jornais e redes sociais. “Quando foi inaugurado, o museu foi 1° página dos principais jornais de Minas Gerais e da revista Encontro”. “Fazemos divulgação, também, no Facebook. O museu é muito recente, mas o diferencial para divulgação é a beleza do espaço. Temos que dar ênfase no que acontece, como quando tem novas exposições”, declara a assessora.

 Por: Bárbara de Andrade e Bruno Coelho

Foto: Bruno Coelho

O Festival de Arte Digital, FAD, abriu sua 5ª edição na noite desta quarta-feira, 31, com uma apresentação que rendeu palmas por aproximadamente 2 minutos. A performance LOSS-LAYERS, do grupo francês A.lter S.essio impressionou ao mostrar um jogo de ilusão e realidade. Som, imagem e corpo foram explorados e transpostos ao olhar do espectador. O espetáculo cênico induz ao campo conflitivo das significações, em que a pessoa é conduzida a uma reflexão do tempo e espaço em que se insere. A bailarina vive no palco uma experiência multi-sensorial, resultado de movimentos, luzes, projeção de vídeo e música eletrônica.

Bailarina na performance LOSS-LAYERS
Bailarina na performance LOSS-LAYERS

Para o videomaker Guilherme Costa, 29, que estava na platéia, o trabalho do A.lterS.essio é “uma síntese de como um ser humano vive num meio urbano e como esse meio interfere na sua vivência. Apesar de ter sentimentos, o meio consegue também deixar mecânico o ser humano”, afirma, referindo-se à dança que apresenta ao mesmo tempo movimentos do corpo semelhantes a de um robô e expressões faciais como o sorriso e o medo.

O festival, que já passou por diversos espaços de Belo Horizonte como Casa do Conde, estação de metrô, o Espaço Cento e Quatro e o Oi Futuro, constrói uma relação entre tecnologia, arte e cinética em um mundo onde é cada vez mais comum a adequação de hábitos ao universo digital.

A cinética e a obra

“A escolha da arte cinética como tema deste ano partiu de uma intenção de proximidade do festival de se relacionar com outras áreas conexas da arte contemporânea. Então a gente lincou [sic] as duas coisas, o que faz com que o festival fomente conceitos mais fortes, mais bem pensados, de forma a não ficar um festival só tecnologia por tecnologia”, explica o curador do FAD Tadeus Mucelli Tee. Assim, é possível enxergar de uma ótica especifica um tema, a cinética, e, um objeto, a tecnologia, de forma integrada. Isso possibilita uma compreensão maior da proposta arte digital.

Na obra do português Void, O Jardim do Tempo, inspirado no texto “O Jardim dos Caminhos que se Bifurcam”, de Jorge Luís Borges, o mecanismos puramente cinéticos se fazem necessário para que a arte cumpra o seu objetivo, que é apresentar diversas possibilidades de percurso dentro de um labirinto.

A obra O Jardim do Tempo de Void.
A obra O Jardim do Tempo de Void.

Sediado no Museu Inimá de Paula do dia 1º de setembro a dois de outubro, o FAD -Festival de Arte Digital apresenta 21 trabalhos de artistas brasileiros e estrangeiros, entre eles performances, instalações interativas, oficinas, workshops e debates. A entrada é gratuita. Para mais detalhes da programação e os horários entre no site: https://www.festivaldeartedigital.com.br/

Por Felipe Bueno

Fotos: Felipe Bueno