cinema

0 678
Foto Divulgação

Hoje, 24, é a estreia do filme “Elis”. A história abordará a breve carreira da cantora, que ainda jovem chega ao Rio de Janeiro ao lado de seu pai, até sua morte por overdose. A construção da narrativa trará como pontos a evolução da gaúcha como interprete e seus envolvimentos amorosos, com Ronaldo Bôscoli e César Camargo Mariano. Assim como sua forte personalidade, temperamento explosivo e sua relação de pânico com a ditadura militar.

No papel central está Andreia Horta, que apesar de não cantar no filme, fez uma intensa imersão na vida da cantora e assim ser capaz de reproduzir os trejeitos Elis. A preparação que durou três meses, das 9h às 17h, rendeu a atriz o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado deste ano. “Andreia tem mesmo uma performance digna de prêmios, com essa personagem e uma performance arrebatadora. ”, elogia Prata.

A trajetória de Elis como interprete se deu em meio ao auge da ditadura militar. A cantora, que viu amigos sendo torturados e exilados, vivia em constante temor por sua família. Na época, seus filhos eram pequenos. E esse receio de não saber o amanhã a deixou fragilizada, como relata o cineasta Carlos Prata, responsável pelo longa.

Prata, que tem uma longa história na MTV Brasil e estreia como diretor, diz ter sido cuidadoso ao escolher momentos delicados da vida da cantora: “Ela só se envolveu com drogas nos últimos seis meses de vida. Foi um acidente, uma tragédia, e busquei dar o tratamento que isso pedia.”. A cantora morreu precocemente em janeiro de 1982, aos 36 anos.

O longa ainda conta com a participação dos atores Caco Ciocler, César Camargo Mariano e Gustavo Machado, Ronaldo Bôscoli.

Clique aqui para saber os locais e horários em que o filme estará disponível.

Fonte: Metro Jornal/ Por Ana Paula Tinoco

1 1181
Foto Divulgação

NOTA: ☆ ☆ ☆ ☆ ☆

Na quinta-feira, 17, estreou um dos filmes mais esperados do ano, o primeiro longa da nova saga do universo bruxo da escritora britânica J.K. Rowling: Animais Fantásticos e onde Habitam. O filme que teve sessões esgotadas durante toda a quinta-feira, levou milhares de fãs do bruxo mais famoso do mundo, Harry Potter, a completa loucura. É claro que nós do Jornal Contramão fomos assistir na íntegra esse “não tão novo assim” sucesso.

O longa conta a jornada de Newt Scamander (Eddie Redmayne), um magizoologista britânico que chega à cidade de Nova York carregando sua preciosa maleta magica repleta de animais fantásticos. Scamander está realizando viagens por todo o mundo em busca de novas criaturas, com o objetivo de estuda-las, acolhê-las e até mesmo salvá-las, uma vez que o bruxo encontra-se escrevendo um livro para mostrar a toda a comunidade bruxa que tais bichos, não são perigosos e sim preciosos aliados. Entretanto, o bruxo não obtém facilidades para sua pesquisa junto à comunidade americana, onde os bruxos temem muito mais a sua exposição perante os “no-majs” do que os britânicos perante os “muggles”.

O filme que se passa anos antes da história do “garoto que sobreviveu” trata diversos assuntos com tamanha delicadeza que não te faz desconectar de um para ligar a outro, sem contar que a todo momento retoma a personagens e a fragmentos já retratados anteriormente nos filmes de Harry, como o famoso bruxo Alvo Dumbledore, o temido Gerardo Grindelwald, a tão amada Hogwarts e obviamente, todos os feitiços usados. Sem contar pelo fato de que o próprio Newt Scamander já havia sido citado nos outros filmes e livros, uma vez que seu livro (que contém o mesmo título do longa) é usado pelos alunos de Hogwarts. Além dos fragmentos antigos, são apresentados novos fragmentos, como a escola norte-americana Ilvermony, o conselho bruxo chamado MACUSA (Magical Congress of the United States of America) e obviamente, as criaturas que Newt leva em sua bagagem.

Escrito por J.K. Rowling e dirigido pelo mesmo diretor dos últimos filmes de Harry Potter, David Yates Animais Fantásticos retrata as diferenças, o preconceito, a hierarquia, superações, conquistas, medos, inseguranças e obviamente, a amizade. O filme consegue ser sombrio e completamente engraçado ao mesmo tempo, contendo cenas de ação hipnotizantes e cenas humorísticas nada forçadas que consegue arrancar gargalhadas de todas as pessoas que degustam do filme. A forma sombria e hilária não é separada somente pelos diálogos e sim também pela fotografia. Nos momentos em que temos Newt perambulando por Nova York, com um jeito meio sapeca e culposo e nos momentos em que o temos juntamente a seus novos amigos a fotografia é amarelada ou até mesmo acinzentada, que torna o ambiente frio e quente ao mesmo tempo, antigo e até mesmo calmo. Com quente e frio ao mesmo tempo podemos caracterizar em relação ao que nos é passado da cena e no que os personagens sentem; na frieza podemos dizer no próprio clima da cidade, que relata como sendo bastante gelado e como quente podemos dizer ser em relação à parceria que Newt consegue conquistar com os novos personagens, as duas bruxas Queenie e Tina e o no-maj Jacob. Nas cenas dentro da maleta temos um misto de cores que consegue com muito louvor despertar uma certa paixão no espectador que logo se apega com o carisma de cada animalzinho carismático que se encontra ali, sem contar na forma como o amor de Scamander pelos mesmos parece saltar da tela. Já as cenas no MACUSA, no orfanato e principalmente nas cenas com os personagens Credence e Percival Gravez temos uma fotografia bem escurecida e pesada, passando uma tensão e uma atenção maior, uma vez que tais cenas possuem uma tremenda carga de mistério que deixa qualquer um que vê bastante curioso com a situação.

O filme consegue ser surpreendente do início ao fim, principalmente com a revelação no finalzinho que absolutamente ninguém esperava e que foi muito bem escondido. É importante ressaltar também a química e a fluidez dos atores com a câmera, o que deixa o ambiente do filme bastante natural, confortável e descontraído, os movimentos são sutis e os cortes leves. O fato mais surpreendente do filme inteiro com toda certeza é seu efeito especial, fator que toma conta de todo filme por si só, fato que foi feito com uma agilidade impressionante, uma vez que dentre toda a proporção do filme apenas uma cena bem rápida consegue incomodar e passar de forma totalmente perceptível aos olhos de quem vê. Os animais e os duelos de feitiços possuem claramente o mesmo padrão realizado nos filmes de Harry Potter, o que faz com que consigam suportar a demanda sem deixar a desejar, é absolutamente como se fosse uma versão mais tecnológica, elaborada e ousada dos demais filmes, fator que funcionou com excelência.

Animais Fantásticos é de aplaudir de pé. O longa não decepcionou fãs, a imprensa e nem a crítica, uma vez que sua nota possui a média 4 em 5, sendo a nota mais baixa 3,3. J.K. Rowling provou mais uma vez que criou um universo tão enorme e excelente que por mais que realize inúmeras coisas sobre o mesmo, jamais ficará maçante e jamais decepcionará ou desanimará os fãs, apenas conseguirá mais amantes e mais pessoas completamente fascinadas pelo grande universo bruxo. O Jornal Contramão recomenda o filme a todos, se você quer aproveitar seu tempo livre, por que não se deleitar em um mundo encantador nos cinemas? Animais fantásticos é a escolha certa! Nox.

Por Isadora Morandi

Abordando o tema “Mulheres no Cinema”, começa hoje, 04, a 3ª Edição Festival Interamericano de Cinema Universitário, o do Lumiar. Organizado pelas professoras de cinema do Centro Universitário UNA, Mariana Mól e Ursula Rösele, o evento deste anos pretende discutir quais os são os espaços, as preocupações e as perspectivas das mulheres no cinema e independente da ordem acadêmica,  técnica e artística, mostrar a importância delas nessas frentes.

Segundo as coordenadoras do festival, o curso de Cinema do Centro Universitário UNA, contam com “116 alunas que buscam de conhecimento, reconhecimento e comprovando a pluralidade de possibilidades de atuação da mulher na área”.

Ao todo, 248 curtas-metragens foram inscritos para a Mostra Competitiva Interamericana, que abrange sete países diferentes e várias regiões do Brasil. Sendo que foram selecionados 37 curtas para a mostra, que anunciará os ganhadores no último dia do evento, 11.

A abertura do Festival será realizada às 19 horas, no Cine Humberto Mauro, a entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados meia hora antes na bilheteria do evento. Artesãs do tempo (MG, 2016) documentário de Rebeca Francoff será uma das atrações e também o filme Estado Itinerante (MG, 2016) de Ana Carolina Soares.

Após a abertura será exibido o primeiro filme da Retrospectiva de Juliana Rojas e Marcos Dutra, Sinfonia da Necrópole (SP, 2014), o filme se passa na cidade de São Paulo e retrata um aprendiz de coveiro e uma nova empregada do cemitério que são subordinados a fazerem o recadastramento dos túmulos abandonados, durante o filme uma série de acontecimentos estranhos fazem com que o coveiro reflita sobre sua profissão.

Acesse para saber a programação:

https://lumiarfestival.wordpress.com/programacao/

Reportagem: Amanda Eduarda e Gabriella Germana.

0 3500

Renato Russo conquistou milhares de jovens e adultos com suas melodias retratando a realidade de muitos, o que gera polêmica. Separamos algumas canções que são parecidas com diversas histórias que vimos no cinema.

1 – Musica: Clarisse (Álbum: Uma outra Estação) /Filme: Garota, Interrompida.

Quem diz que me entende nunca quis saber, aquele menino foi internado numa clínica, dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças, dos sonhos que se configuram tristes e inertes.

O que é verdade, o que é mentira, o que é real, o que não é? Em Garota, Interrompida, conhecemos a história de Susanna Kaysen, que após beber aspirinas juntamente com um litro de vodca, é diagnosticada com um distúrbio de personalidade e vai para um centro de reabilitação, cheio de garotas que a sociedade considera incapazes. Susanna se vê fazendo amizades graças a uma relação profunda com Lisa Rowe, uma sociopata manipuladora que está internada há 8 anos.

14963085_1027224430720397_45251116_n
Foto reprodução: Columbia Pictures Corporation

2 – Musica: Tempo Perdido (Álbum: Dois) / Filme: O Homem do Futuro

 Nem foi tempo perdido, somos tão jovens, tão jovens, tão jovens.

João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque, há 20 anos, foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Aline Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado.

14996306_1027224424053731_2047607933_n
Foto reprodução: Globo Filmes

3 – Musica: O Reggae (Álbum: Legião Urbana) / Filme: Cidade de Deus

Cresci e apareci e não vi nada, aprendi o que era certo com a pessoa errada. Assistia ao jornal da TV e aprendi a roubar pra vencer.

O filme retrata o crescimento do crime organizado na Cidade de Deus, uma favela que começou a ser construída nos anos 1960, e se tornou um dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro no começo dos anos 1980. Para contar a trajetória deste lugar, o filme narra à vida de diversos personagens e eventos que vão sendo entrelaçados no decorrer da trama, tudo pelo ponto de vista do narrador, Buscapé, um menino que cresceu em um ambiente muito violento, porém, encontra chances de não ser fisgado pela vida do crime.

 

14971394_1027224434053730_244437701_n
Foto reprodução: Globo Filmes

4 – Musica: Que país é esse? (Álbum: Que Pais é Este?) / Filme: O Redentor

Nas favelas, no senado. Sujeira pra todo lado, ninguém respeita a constituição, mas todos acreditam no futuro da nação.

Célio Rocha é um jornalista que vive uma crise familiar há cinco anos, desde que o pai adoeceu por não ter recebido as chaves de um apartamento do Condomínio Paraíso, depois de ter pago 17 anos de prestações à construtora do Dr. Saboia, um empresário corrupto. Célio recebe a tarefa de entrevistar Otávio, filho e sucessor do dono da construtora, também corrupto, e a quem odeia desde a infância. Célio quer se vingar de Otávio descobrindo provas de suas falcatruas, mas acaba se envolvendo em um lamaçal de trapaças e negociatas.

 

14958680_1027224417387065_1472760841_n
Foto reprodução: Warner Bross Pictures

5 – Musica: Faroeste Caboclo (Álbum: Que País É Este?) / Filme: Faroeste Caboclo

Não tinha medo o tal João de Santo Cristo, era o que todos diziam quando ele se perdeu.

É claro que na nossa lista não poderia faltar o filme de Faroeste Caboclo, dirigido por René Sampaio. O longa conta a história do nosso famoso João do Santo Cristo, que deixa sua cidade natal e se muda para a Brasília em busca de uma vida melhor. Lá, ele encontra a miséria e o crime, mas também descobre o amor nos braços de Maria Lúcia.

14958277_1027224437387063_1029771949_n
Foto reprodução: Europa Filmes

 

 Texto: Isabella Silmarovi, Natália Ribas, Raphael Assis e Daniel Reis.

0 1160
Foto Divulgação Playstation 4

O Halloween chegou à América do Norte com os irlandeses em 1840. A festa, que tinha como base antigos valores da cultura bárbaro-cristã da Europa Medieval, nasce como uma preocupação simbólica onde a tradição é cercada por figuras estranhas e bizarras, tendo como objetivo afastar a influência dos maus espíritos que ameaçariam suas colheitas.

Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos. Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir.

Hoje tem mais cunho social. Para comemorar o 31 de outubro separamos uma lista de filmes de terror das antigas, para mexer com seu psicológico e quem sabe as profundezas do gênero terror da sétima arte.

  • O Exorcista – 1973

Em Georgetown, Washington, uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão. 

  • O Bebê de Rosemary – 1969

Um jovem casal, Rosemarey (Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas, onde coisas bizarras acontecem. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê o seu marido se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê luz ao Filho das Trevas.

  • A Profecia – 1977

Um diplomata americano preocupado em não chocar a esposa, em virtude da morte do seu filho ao nascer, lhe oculta o fato e adota um recém-nascido de origem desconhecida. Mortes misteriosas começam a cercar a família do homem, que sem saber, pode estar criando o AntiCristo em pessoa.

  • Psicose – 1960

Marion Crane é uma secretária (Janet Leigh) que rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma nova vida. Durante a fuga à carro, ela enfrenta uma forte tempestade, erra o caminho e chega em um velho hotel. O estabelecimento é administrado por um sujeito atencioso chamado Norman Bates (Anthony Perkins), que nutre um forte respeito e temor por sua mãe. Marion decide passar a noite no local, sem saber o perigo que a cerca.

  • Halloween – A Noite de Terror – 1978

Michael Myers (Tony Moran) é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele.

  • O Iluminado – 1980

Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

  • Carrie, A Estranha – 1977

Carry White (Sissy Spacek) uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margareth (Piper Laurie), sua mãe e uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação. Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell (Amy Irving), uma das alunas que zombaram dela, fica arrependida e pede a Tommy Ross (William Katt), seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson (Nancy Allen), uma aluna que foi proibida de ir festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie ridicularizada em público. Mas ninguém imagina os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos de sua capacidade vingança quando está repleta de ódio.

  • A Hora do Pesadelo – 1986

Um grupo de adolescentes tem pesadelos horríveis, onde são atacados por um homem deformado com garras de aço. Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar, é preciso acordar. Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger (Robert Englund), um homem que molestou crianças na rua Elm e que foi queimado vivo pela vizinhança. Agora Krueger pode retornar para se vingar daqueles que o mataram, através do sono.

  • Poltergeist – O Fenômeno – 1982

Família é visitada por fantasmas, que inicialmente se manifestam apenas movendo objetos pela casa, mas gradativamente vão aterrorizando-os cada vez mais, chegando a sequestrar a caçula através do televisor. Os pais se desesperam e uma especialista em fenômenos paranormais sugere que eles busquem a ajuda de uma mulher com poderes mediúnicos.

  • Uma Noite Alucinante – A Morte do Demônio – 1981

Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espiritos, um a um. O primeiro alvo é Cheryl (Ellen Sandweiss), brutalmente estuprada pelas forças do mal. Ash (Bruce Campbell), seu irmão, resolve levá-la a uma cidade próxima, mas descobre que a única ponte que leva ao local está destruída. Logo a transformação de Cheryl em demônio é concluída, resultando em seu ataque aos amigos.

  • Hellraiser – Renascido do Inferno – 1987

Frank Cotton (Sean Chapman) é um conhecedor da depravação sexual, que busca a mais nova experiência sensual e compra um belo e intrincado cubo de quebra-cabeças. Só que Frank tem uma experiência atra com o cubo ao resolver o enigma e abrir as portas do Inferno e do Céu, o que provoca sua morte. Após vários anos seu irmão Larry (Andrew Robinson), que ignora o que aconteceu com Frank, decide voltar para a casa da família, que estava fechada há dez anos. Larry se muda juntamente com sua segunda esposa, Julia (Clare Higgins), mas sua filha, Kirsty (Ashley Laurence), optou por morar sozinha. Um acidente faz o sangue de Larry cair no chão do sótão, fazendo com que ocorra a ressurreição de Frank. Porém o corpo dele está só meio composto, assim ele procura a ajuda de Julia, com quem tivera um tórrido envolvimento, para ter novamente a forma humana. Ainda secretamente apaixonada por Frank, Julia o ajuda seduzindo homens da cidade e levando-os até a casa, pois assim seu renascido amante pode beber o sangue deles para recuperar seu aspecto humano. Tentando melhorar sua relação com Julia, Kirsty, que nunca se sentiu a vontade com a madrasta, vai até a casa para conversar com ela. Quando está chegando vê Julia com um desconhecido, que na verdade é a próxima vítima e não o que Kirsty pensa. Ao entrar na casa, Kirsty fica diante do estranho que está coberto de sangue, e pede por socorro. Aterrorizada, ela se depara com o ainda incompleto Frank, que se identifica e tenta dominá-la. Apavorada, Kirsty pega por acaso o cubo e sente que ele é importante para Frank, então o atira pela janela, o que deixa Frank em pânico. Ao fugir, ela resgata o cubo e anda pelas ruas desnorteada, pois está dominada por um medo que nunca sentiu.

  • Sexta Feira 13 – Parte III – 1982

O assassino Jason continua fazendo vítimas, desta vez um grupo de jovens procurando a paz das florestas por um fim de semana.

  • O Massacre da Serra Elétrica – 1987

Em 1973, a polícia texana deu como encerrado o caso de um terrível massacre de 33 pessoas provocado por um homem que usava uma máscara feita de pele humana. Nos anos que se seguiram os policiais foram acusados de fazer uma péssima investigação e de terem matado o cara errado. Só que dessa vez, o único sobrevivente do massacre vai contar em detalhes o que realmente aconteceu na deserta estrada do Texas, quando ele e mais 4 amigos estavam indo visitar o seu avô.

  • Brinquedo Assassino – 1988

Um serial killer é morto em um tiroteio com a polícia, mas antes de morrer utiliza seus conhecimentos de vodu e transfere sua alma para um boneco. Um menino ganha exatamente este brinquedo como presente da sua mãe. O menino tenta alertar que o boneco está vivo, mas sua mãe e um detetive da polícia só acreditam nele após o brinquedo ter feito várias vítimas. Mas o boneco está realmente interessado é no garoto, pois só no corpo dele poderá continuar vivo, e isto coloca a criança em grande perigo.

  • It – Uma Obra-prima do Medo – 1990

Derry, no Maine, é uma pacata cidade que foi aterrorizada 30 anos atrás por um ser conhecido como “A Coisa”. Suas vítimas eram crianças, sendo que se apresentava na maioria das vezes como o palhaço Pennywise. Com esta forma ele reaparece, 30 anos depois. Quem sente sua presença é Michael Hanlon (Tim Reid), um bibliotecário e único de um grupo de sete amigos que continuou morando em Derry. Assim ele liga para Richard Tozier (Harry Anderson), Eddie Kaspbrak (Dennis Christopher), Stanley Uris (Richard Masur), Beverly Marsh Rogan (Annette O’Toole), Ben Hanscom (John Ritter) e William Denbrough (Richard Thomas), pois todos os sete quando jovens viram “A Coisa” e juraram combatê-la caso surgisse outra vez. Porém este juramento pode custar suas vidas.

 

Por Ana Paula Tinoco

Cine belas Artes, na rua Gonçalves Dias, próximo à Praça da Liberdade. Um dos últimos remanescentes dos cinemas urbanos de Belo Horizonte.

O prédio, com arquitetura típica dos anos de 1950, teve sua primeira utilização pelos alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O que antes era a sede do Diretório Central dos Estudantes, símbolo da resistência estudantil durante a ditadura militar, no ano de 1992, se tornou o Centro de Cultura e Referência Cinematográfica da cidade de Belo Horizonte: o cinema urbano, Cine Belas Artes.

Localizado no coração do bairro de Lourdes, região centro-sul da capital, o discreto edifício ainda mantém viva a cultura da nostálgica combinação de filmes e carrinhos de pipoca. A um quarteirão da Praça da Liberdade, ele recebe seus convidados e oferece, além dos filmes, cafés e livros para aqueles que não dispensam um ponto de encontro para uma conversa casual. Com suas portas abertas à rua Gonçalves Dias, número 1581, o Belas Artes se tornou um símbolo concreto da resistência cinematográfica da cidade.

Cinema possui três salas para as exibições dos filmes. Ao longo da semana, a programação é integrada por oito diferentes títulos que se alternam durante a programação.

Histórias conterrâneas que se cruzam nos corredores do cinema

Em pé, ao lado da entrada principal e próximas à entrada da livraria que existe no salão principal do Belas Artes, duas senhoras mantinham uma longa conversa. Leda Paiva, 83, professora universitária se alegrava com a coincidência do casual encontro em que vivenciava. Suas mãos, firmes e certeiras, seguravam as da educadora popular, Rosa Perdigão, 72.

Os 11 anos de diferença não foram suficientes para separar a história de um inédito (re)encontro, dignos de roteiros de Mario Puzo ou Woody Allen. Leda, mora em Brasília/DF. Rosa, mora na capital mineira. Os 700 e muitos quilômetros que separam as duas cidades, também não impediram o acaso, em uma tarde de terça-feira, naquele lugar.

Rosa Perdição e Leda Paiva. Um encontro de histórias e coincidências no Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D'Ambrosio/Jornal Contramão
Rosa Perdição e Leda Paiva. Um encontro de histórias e coincidências no Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D’Ambrosio/Jornal Contramão

Com brilhos em seus grandes olhos azuis, cobertos pelas lentes de seus óculos, a neta de italianos explicou toda a coincidência com um largo sorriso em seu rosto, “a Rosa veio me perguntar sobre um dos filmes que está em cartaz. Paramos para conversar e descobrimos vários pontos em comum. Sou nascida na cidade de Itabira e ela também é de lá”, revelando que tudo começou com a troca de olhares e pela conversa desinteressada.

Futuro incerto envolve o Belas Artes

Histórias como essa é que tornam o cinema de rua, único para a cidade de Belo Horizonte. Tradicionais na cidade, em certo tempo existiam mais de 40 espalhados pelas ruas de BH. Ao longo dos anos, o costume, tradição e envolvimento da população com essa forma de entretenimento deixaram de ser prioridade para as horas vagas belorizontinas.

Fotografia: Lucas D’Ambrosio/Jornal Contramão

Hoje, o que restou, foram os discursos. Na prática, os investimentos não existem mais. De acordo com fontes que não quiseram se identificar, o cine Belas Artes é outro espaço que está fadado em se tornar uma lembrança para os belorizontinos.

Livraria e cafeteria completam o ambiente formado pelas três salas de cinema do Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D'Ambrosio/Jornal Contramão
Livraria e cafeteria completam o ambiente formado pelas três salas de cinema do Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D’Ambrosio/Jornal Contramão

Apesar do esforço e projetos que existem para revitalizar o espaço e aumentar o conforto para os usuários, a falta de interesse e a dificuldade de encontrar patrocínio é algo que dificulta ainda mais as pretensões para o espaço. O espaço, conta com três salas de cinema o que não se torna suficiente para a automanutenção do espaço que, por enquanto, ainda se sustenta por meio de um esforço que mantém as “telas acesas”.

Fotografias e Reportagem: Lucas D’Ambrosio