Especiais

O ônibus parou bem em frente a casa, que era limpa e cheirava a lavanda. Quem nos recebe é a mãe de Maria Cristina Barretto, uma senhora morena, receptiva e com certa dificuldade para caminhar. “Fiquem à vontade. A Cristina foi levar a Daiane à escola”, informa. Na sala de paredes claras havia uma grande mesa de vidro onde colocamos o material da produção: câmera, iPad, bolsas, gravador, caderno e caneta. O lugar era aconchegante. Ao fundo uma escada leva aos quartos que mais tarde seriam apresentados por Rosana, a direita uma porta leva a cozinha, de onde vem café e biscoitos.

Uma menina de parecer tímido aparece em pouco tempo. Ela se esconde atrás da porta da cozinha, não quer falar. Fica assim até descobrir a câmera fotográfica. As poses não param, conversa, brinca, sobe escada, desce, joga Angry Birds na edição especial do filme Rio. Só não se lembra o nome dos novos amigos que já até convidou para a comemoração de seu aniversário, na próxima sexta, dia 10.

Não demora até que Maria Cristina Barretto (com dois T como costuma frisar) chegue. Se desculpa pelo atraso e em pouco tempo dá-se início à entrevista. Impossível não notar a estreita semelhança que guardam mãe e filhas. A maternidade foi para ela fator de renascimento e realização.

A decisão

Meu nome é Maria Cristina Barretto, sou enfermeira há 18 anos e sou divorciada. Sempre quis ter filhos, em março de 2007 pensava em como poderia ser mãe sem ter um parceiro. Em maio tive o diagnóstico de que não poderia ter filhos. O médico levou 40 minutos para contar o resultado dos exames, quando notei a dificuldade dele disse: “você está querendo dizer que não posso ter filhos? Não tem problemas, eu sempre quis foi adotar”. O médico ficou aliviado.

Bárbara, uma amiga e colega de trabalho, foi quem me contou que uma mulher solteira poderia adotar. Sempre pensei que fosse preciso ser um casal. Eu sabia que ela tinha um filho e sabia que ela não tinha um companheiro. Um dia tive coragem de perguntar e soube que eu também poderia ser mãe.

Certa vez, sabendo de meu desejo, uma amiga chegou a dizer que eu não tinha o direito de ter uma produção independente, que não poderia privar as crianças da presença de um pai. Isso me fez pensar, porque perdi meu pai muito cedo e sempre senti sua falta. Mas a adoção ressuscitou minha família, me aproximou de minha mãe. Todos se aproximaram mais. Foi uma transformação, para melhor.

Preparação, caminhos, expectativa

A primeira coisa que eu fiz foi me preparar financeiramente. Eu tinha três empregos, mas resolvi ficar apenas em um, por que precisava de tempo para me dedicar. Tem que ter a consciência de que as crianças vão precisar de profissionais como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos. Você não pode ser pego de surpresa nesse sentido. Trabalho a noite para me dedicar as meninas o dia todo. Durante a noite elas ficam com minha mãe e minha irmã.

Fui na Vara da Infância e da Juventude para saber as informações com detalhes. O processo é muito rigoroso. Você passa por entrevistas longas com psicólogos e assistentes sociais, eles vasculham a sua vida, você tem que apresentar atestado de bons antecedentes e vários documentos. Durante o processo, tive que mudar meu nome em razão do aparecimento de muitos homônimos, entre eles devedores e estelionatários. Quis resolver essa questão para não atrasar o processo de adoção. Coloquei o nome da minha mãe. Desde pequena eu queria ter o sobrenome da minha mãe – Barretto – e nunca pensei que fosse conseguir. Acabei realizando esse sonho.

As minhas filhas têm outros dois irmãos. Eu queria adotar os quatro, mas não depende apenas do seu querer. Eles avaliam outras questões, como a possibilidade de dar a melhor assistência às crianças que adotar. A Rosana tem me cobrado isso recentemente. Fiquei um pouco chocada, fomos para a psicóloga e ela disse: “mas você quis”. Eu sempre quis. Quando pensei na família, pensei nos quatro. Parece muito duro, mas é real. Realmente, eu não teria condições de dar a todos a assistência que eu ofereço às duas. Esse entendimento é necessário. Também é preciso compreender que as meninas sempre terão suas lembranças. É preciso considerar essa vida passada. E eu sempre falei a verdade, inclusive sobre os irmãos.

Como é ser mãe

A experiência de ser mãe é fantástica. Um amigo me disse uma frase muito bonita: “quem adota, realmente fez a opção de ser mãe”. Adotar é se envolver, é estar junto, é se dedicar, é torcer, querer sempre o melhor.  A minha família renasceu, eu renasci como pessoa. Melhorei como ser humano e como profissional. Sou enfermeira e morria de medo de cuidar de criança, não sabia o que falar. Hoje é diferente, eu já sei como me aproximar delas, isso não me intimida mais. A criança também te aproxima das outras pessoas e essas se aproximam de você por causa das crianças: ‘olha o cabelo dela’ e daí aparecem outros assuntos.

Eu adoro ser mãe. Não acho que o amor é menor. Não vejo diferença. Eu não gosto de falar que elas são adotadas para não fazer sensacionalismo, mas existem situações em que é preciso falar, por exemplo, em consultas médicas, quando perguntam sobre a gestação.

Elas vieram para casa no dia 14 de abril de 2010. O primeiro ano foi cheio de sensações novas. Na primeira noite que elas passaram comigo, a Rosana, com quatro anos na ocasião, estava doente. Passei a noite inteira com ela no meu ombro. Agradeci a Deus por ela poder estar acolhida naquele momento.

Nos primeiros meses, a Daiane não conseguia me chamar de mãe. Ela me chamou de mãe pela primeira vez em outubro, seis meses após a adoção. Expliquei a ela que nós sabíamos que eu era sua mãe do coração, mas que não precisávamos usar o adjetivo adotiva. Ela teve dificuldade no começo, mas depois de um tempo isso se tornou natural. A Rosana já me chamava de mãe desde a época da adaptação no abrigo.

Sou voluntária na Vara de Infância e da Juventude e ministro cursos de habilitação para a adoção. Tive que participar durante o meu processo e passei a promovê-lo. A psicóloga da Vara me disse que após meus depoimentos, os interessados passam a desejar crianças mais velhas, de três, quatro anos. Isso é muito bom. Incentivo, pois sei que existem crianças que precisam de colo, de carinho, independente da idade. Demanda tempo, mas com amor se consegue. As pessoas acham que eu sou corajosa, mas eu nunca pensei nisso. Era apenas algo que eu queria, um objetivo. Na minha vida foi sempre assim: eu desejava, planejava, lutava e conseguia.

Não conheci outras crianças antes delas. Elas já estavam me esperando. Eu não queria separar as crianças. Já coloquei na ficha que eu queria irmãs. Elas eram as duas únicas duas irmãs do abrigo. Foi amor a primeira vista. Já me perguntaram se eu fiquei com medo, porque ainda não tinha sido destituído o poder familiar dos pais biológicos, mas eu realmente entrei com muita fé.

A licença maternidade foi uma delícia, apesar de ter sido só de um mês. O tempo é menor quando as crianças são maiores de um ano. Eu consegui estender esse tempo, pois como servidora pública pude usufruir da licença para acompanhar filho menor. Achei isso o máximo. Foi muito interessante. Introduzi os alimentos aos poucos, como faz com bebê, pois elas não conheciam todos os alimentos, ensinei a tomar banho. Trabalhei a individualidade delas. Criança que é institucionalizada perde um pouco disso. Tem que comer no mesmo horário, tomar banho no mesmo horário. A todo tempo eu ressalto as diferenças, o individual de cada uma.

Logo elas foram para a escola. De repente, tinha um monte de “para casa” pra fazer. Tive que ascender minha criatividade para ensinar. Existe preconceito na escola, do professor. Muitas vezes não é intencional, mas eles diferenciam a criança adotada, a criança que chega do abrigo. Às vezes, a melhor escola não é a melhor para essas crianças. É como se a melhor escola tivesse que ter os melhores alunos, não pode ter uma criança com déficit cognitivo. A Daiane chegou insegura, a Rosana com atitudes inadequadas. Elas foram estigmatizadas na escola e eu preferi tirar. Coloquei em uma escola boa, porém menor, onde há um tratamento personalizado, sem levantar a questão de ser adotada. Na segunda escola, a Daiane falou que era adotada porque ela quis. Ela resolveu sozinha. E diz que irá adotar. Não gosto de fazer campanha, causar um alvoroço por conta disso. Sou muito reservada. Tive dificuldade em, por exemplo, comunicar a minha chefia que estava adotando duas crianças. Algumas pessoas no meu local de trabalho ficam incomodadas e curiosas com a minha adoção, mas também admiradas com o meu desprendimento.

A adoção é um processo de autoconhecimento e exige um cuidado maior. Considero esse período a minha gestação.

Por Alex Bessas e Fernanda Fonseca

Fotos por Fernanda Fonseca

 A terceira edição da BH Tattoo Convection no final de semana, no Minas Centro, reuniu  setenta e nove expositores de tatuagem e Body Piercing, de varias cidades do país e do mundo, tendo ainda: Premiação de melhor tatuagem, exposição de arte, sorteios, work shops, DJs  e Vjs. Dentre os expositores estava o tatuador Victor Octaviano da cidade de Santo André (SP), reconhecido pela técnica de tatuar em aquarela e conhecido dentre os tatuadores como o cara que está inovando. No Youtube há alguns vídeos que ilustram o trabalho do tatuador;

 A tatuadora Carolina Oliveira participa pela primeira vez do evento, em Belo Horizonte. “As técnicas apresentadas são variadas e vai desde tradicional a preto e branco, pontilismo, mandala  á aquarela, tipos de tatuagens conhecidos no mundo dos desenhos sobre a pele”, explica.

Segundo o presidente da Associação dos Tatuadores e Piercing do Estado de Minas Gerais (ATAP-MG), André Matosinhos, o maior desafio, hoje, da  associação é o reconhecimento da profissão de tatuador. “Mesmo não sendo reconhecida [a profissão] é fiscalizada pela Vigilância Sanitária, pois todos os equipamentos utilizados nos estúdios tem que ter o registro da Anvisa, desde tinta até as agulha. A primeira edição do BH Tattoo Convention foi em 2001 quando da criação da Associação.

A 3° edição do evento foi realizado no espaço do Minas Centro na Rua guajajaras,1022, centro de Belo Horizonte enfrente ao Mercado Central; os ingressos foram vendidos a R$ 20,00 na portaria do local.


Ver Minas Centro num mapa maior

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

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Na 8° edição do Projeto E, a nova equipe do Jornal Contramão discute o jogo entre Brasil e Chile que ocorreu na última quarta-feira. O especial da Seleção traz as observações da equipe que acompanhou o embarque dos passageiros nos ônibus disponibilizados pela Bhtrans para o transporte até o Mineirão e o movimento dos bares na região do Campus Liberdade.

Veja abaixo a linha do tempo do embarque dos passageiros para o Mineirão, incluindo a cobertura da reação dos torcedores no Bar e Restaurante Assacabrasa.

 


Apresentaçao: Ana Carolina Vitorino

Comentários: Hemerson Morais, João Alves e Tiago Magno

Edição: Hemerson Morais

Arte: Marcelo Fraga

Musica: Eu quero ver gol – O Rappa

Agradecimento especial a Tiago Mattar e Raphael Emílio Viola Silva

Em janeiro de 2013, o governo de São Paulo deu início a uma nova política relacionada aos dependentes de álcool e drogas, sobretudo o crack. O Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas (Cratod) auxilia nos processos de internação voluntária e compulsória dos usuários numa iniciativa polêmica e que foi seguida de outra semelhante no Rio de janeiro. As práticas de internação compulsória para dependentes químicos é feita desde que seja comprovado que o usuário não consegue garantir sua integridade física e mental. No entanto, para o presidente do Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais Humberto Verona esta prática joga por terra tudo que já foi conquistado. “As pessoas estão vindo com um pensamento antigo e conversador. Com discurso de internação, um discurso inteiramente manicomial, e tudo que agente já conseguiu até hoje está em risco em função de uma política equivocada que está sendo proposta”, analisa.

Já a psicóloga Cristina Abreu Souza coordenadora da Associação Mineira de Pais e Amigos para a prevenção do uso de drogas(AMPARE), entende que em alguns casos a internação compulsória  é necessária. “Quando a pessoa não tem mais condições de responder pelos seus atos, a única opção é fazer uma desintoxicação involuntária para que ela possa voltar a pensar e poder escolher o que ela vai querer”, defende.

No centro de Belo Horizonte, é possível observar pessoas, em situação de rua, em diferentes pontos consumindo drogas à céu aberto e à luz do dia. Alguns setores temem que seja realizado na capital mineira um internação compulsória dessas pessoas. “Entendo a situação de uma família quando o dependente químico está numa situação em que não pode responder por seus atos. Porém, o que percebo é uma justificativa da postura de pessoas que postulam esta ação para higienizar as cidades que receberão os jogos”, argumenta a Coordenadora da Pastoral da Sobriedade, Ir. Ivenila, referindo-se às Copas das Confederações.

Para o Presidente Interino do Conselho Municipal de Política Sobre Drogas Nilton Ferreira Bittencourt Júnior, a internação compulsória é a última opção. “A prefeitura adota o trabalho de conscientização, se o usuário quiser sair existem várias possibilidades, porém, se a pessoa não quiser não adianta nenhum tratamento. Mas é bom deixar claro que a internação compulsória é legal e existe todo o tramite judicial que envolve este tipo de procedimento”, conclui.

Alternativas de Tratamento

Outras opções de tratamento são apresentadas como alternativas para o tratamento. A pastoral da Sobriedade defende a prevenção como principal tratamento.  “A Prevenção para a Pastoral da Sobriedade é uma prioridade. E a eficácia da Prevenção vai depender da boa articulação política de cada Diocese” argumenta.

Segundo a Psicóloga da ampare, além da prevenção cuidar do emocional do paciente também é essencial. “Parar o uso de drogas não é o problema. O problema está nas pessoas e nas diversas dificuldades emocionais que cada um tem. Geralmente a substancia entra quando a pessoa está mais frágil, e a droga ocupa um espaço onde o emocional não está presente”, enfatiza.

Série Drugsquare: Primeira Parte

Por João Vitor Fernandes

Ilustração: Blog Prioridade Absoluta

 

Nesta primera reportagem da série a equipe do contramão apresenta uma discussão sobre as políticas sociais e um panorama do consumo das drogas na capital mineira.

Os dados do Observatório Brasileiro sobre Drogas (OBID)  apontam que pelo menos 23% da população brasileira fez uso de algum tipo de substância considerada ilícita. Quando o assunto é o crack, os números são alarmantes, a estimativa é que mais de 1,5 milhão de pessoas sejam viciadas na droga.

Para o Presidente interino do Conselho Municipal Sobre Drogas, Nilton Ferreira Bittencourt Júnior, é preciso criar ações preventivas para que as pessoas não venham a usar drogas. “Quanto aqueles que já são usuários um acompanhamento para que saim o quanto antes do vício”, esclarece. De acordo com Ferreira, uma ação importante da Prefeitura de Belo Horizonte é o serviço do consultório de rua que age diretamente nas cenas de uso.

Por outro lado, o coordenador da Pastoral da Sobriedade, Eduardo Soares, acredita que é preciso  união de todos. “O Problema é de todo mundo, temos quer criar uma estratégia e combater o consumo, não adianta combater o tráfico tem que combater o consumo”, analisa.

Por João Vitor Fernandes e Hemerson Morais

Foto  Blog Sem Drogas

Vídeo

Imanges Hemerson Morais e Ana Carolina Vitornio

Edição: João Vitor Fernandes

Jornada Mundial da Juventude (JMJ)

O Papa Francisco I acabou de ser eleito e já tem compromissos agendados. Um desses compromissos é a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada pela primeira vez no Brasil, nos dias 23 a 28 de julho. O evento reúne milhares de pessoas do mundo inteiro, principalmente jovens com o objetivo de celebrar e aprender sobre a fé católica, construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas.

A JMJ iniciou com o Papa João Paulo II, em Roma em 1986, a partir deste ano as jornadas passaram a ser celebrada anualmente e em intervalos entre dois e três anos, uma cidade é escolhida para celebrar a grande Jornada internacional. Na ocasião foi entregue aos jovens uma cruz que se tornou um dos principais símbolos da JMJ, mais conhecida como a Cruz da Jornada. Durante a JMJ acontecem outros eventos como catequeses, adorações, missas, momentos de oração, palestras e shows. Tudo celebrado em diversas línguas.

O Contramão entrevistou o coordenador da juventude Arquidiocese de Belo Horizonte, Wendel José dos Santos, para saber como estão os preparativos para esse evento aqui na capital.

 Como está os preparativos para o evento aqui em BH?


Nossa amada Arquidiocese de Belo horizonte se prepara carinhosamente para receber os peregrinos estrangeiros aqui na capital, para viver a Pré-Jornada – Semana Missionária e depois todos juntos irmos ao Rio de Janeiro para a JMJ, estamos organizando as famílias para acolher os jovens, grande momentos celebrativos, caminhada, shows e muitas outras atividades missionárias, religiosas e culturais para que seja marcante a passagem deles por Belo Horizonte e que aqui também fique um legado para os nossos jovens.

Em sua opinião o que altera para a instituição católica em BH? Isso possibilita uma visibilidade maior para a Igreja, agrega mais fiel?


A Arquidiocese de Belo horizonte a Semana Missionária – Pré- Jornada e a JMJ viverá uma experiência muito marcante, altera o vigor da nossa Igreja local, afinal um evento dessa proporção não acontece sem deixar profundas marcas na vida da nossa Igreja isso é perceptível até mesmo Madri depois da última JMJ teve um retorno da juventude para a Igreja. No caso particular de Belo Horizonte, teremos sim uma visibilidade maior e nossos jovens estarão com o coração repleto de alegria em receber aqui tantos jovens de diferentes nacionalidades e culturas.

Qual a expectativa dos organizadores sobre a visita do Papa, para a Jornada Mundial da Juventude, sabendo que esse é o primeiro compromisso oficial do novo eleito?


As nossas expectativas são as melhores, isso com certeza aumentará também o número de jovens a participar da JMJ, uma vez que é grande a alegria do coração do jovem católico encontrar com o Santo padre o Papa, sobretudo sendo agora um novo Papa e todos nós desejamos que Ele continue o Legado de João Paulo II e Bento XVI pela opção preferencial pela juventude.

Esse evento passa pelo Brasil pela 1ª vez, em sua opinião o país está preparado para os possíveis desafios, assim como alojar fiéis do exterior, entre outros?


O Brasil está preparado sim, afinal uma das nossas maiores habilidades é ser acolhedor, então não será diferente com os jovens peregrinos da JMJ porque temos todo o mesmo desejo que é a Construção da Nova Civilização do Amor e também o encontro com o Santo padre e com o Cristo na escuta de sua Palavra e também na Eucaristia; teremos alguns desafios de ordem prática como transporte, trânsito, mas isso todas as grandes cidades enfrentam.

O lema escolhido para a JMJ em 2013 foi “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”!(Mt28:19), você poderia nos explicar sobre o lema e o motivo pelo qual ele foi escolhido?

É um pedido de Jesus para que possamos ser discípulos missionários dele e claro espalhar a boa nova para que todas as nações também o sejam. O lema é sempre escolhido pelo Santo padre o Papa e é sempre levada em consideração a realidade da Igreja.

Por: Rafaela Acar e Rute de Santa

Foto: Wendel José