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Em comemoração aos 50 anos da dentuça mais famosa do Brasil, Belo Horizonte recebe, a partir de hoje, a exposição “Mônica Parede”. Os amantes das histórias em quadrinhos criadas por Maurício de Sousa poderão ver as esculturas da gordinha, baixinha e dentuça, na Praça da Savassi, região centro sul da capital, até o próximo dia 24 de abril.

Ao todo, 20 esculturas de em média 1,70 metros, produzidas em fibra de vidro, coloridas e customizadas por diversos artistas plásticos, entre eles os mineiros Aramgoní, Hiro Kawahara e Ronaldo Barata, estão espalhadas pela praça.

O projeto é uma parceria entre a Editora Panini com a Maurício de Sousa Produções. A exposição começou em São Paulo, no segundo semestre de 2013, e a cidade contava com mais de 50 Mônicas espalhadas em 35 bairros da capital paulista.

Durante a tarde desta segunda-feira, 24, as pessoas que passeavam pela praça da Savassi tiveram surpresa ao encontrar as esculturas no local. O artesão Agildo da Silva Farias acredita que, hoje em dia, as pessoas deixaram um pouco de lado os sonhos e a exposição traz isso de volta. Já o telefonista, Luiz Araripe, por ser fã da Turma da Mônica desde criança, esperava que tivessem mais Mônicas espalhadas pela cidade e que elas fossem maiores.

Acompanhadas junto à adultos, as crianças demonstraram encanto ao observar as obras. Sara Vitória, 14, se mostrou muito empolgada com a exposição e afirmou que os gibis ajudaram ela a desenvolver a leitura, quando mais nova, de forma mais divertida.

Sucesso

Com a repercussão da exposição, das 50 esculturas, 30 foram leiloadas, com o valor inicial de R$ 3500. O leilão realizado em 2013 arrecadou cerca de R$ 460 mil. O dinheiro foi destinado à Unicef – órgão da ONU que presta serviços sociais a crianças e adolescente.

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Por: Luna Pontone

Foto :Juliana Costa

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Um dos principais movimentos sociais para os amantes de Hip Hop de Belo Horizonte, o Duelo de MCS, que ocorria todas as sextas-feiras, encontra dificuldades para realizar o evento entre os jovens amantes do estilo musical. Em sua página no Facebook, o Coletivo Família de Rua organizou um evento e anunciou que excepcionalmente hoje, 21, acontecerá o Duelo de MCS na porta da Prefeitura, a partir das 17h, como uma forma de manifestação em relação à postura do órgão.

“A gente só quer promover a cultura, o esporte e a arte no espaço público da cidade de graça pras pessoas. A gente acha um absurdo ser cobrado por isso e a gente ta aqui hoje em frente esse prédio bonito, imponente na cidade pra fazer um Duelo de manifesto mesmo, usando o microfone, a voz que sempre foi a nossa ferramenta de comunicação durante esses ultímos sete anos pra poder tocar nesse assunto e falar sobre isso. A ideia é incomodar mesmo e a gente quer ser ouvido. Queremos caminhar nesse sentido pra poder simplesmente fazer as coisas que a gente sempre tem feito nesses ultimos sete anos.” declara PDR, um dos participantes do coletivo Família de Rua.

Durante sete anos de Coletivo, o Duelo de MCS tinha sede oficial no Viaduto Santa Tereza, mas devido às obras de implantação e recuperação do viaduto, que começaram em fevereiro deste ano – sem a autorização do IEPHA (Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico), órgão responsável pelo tombamento do patrimônio público – os organizadores da manifestação cultural se viram obrigados a procurar outro lugar para realizar os duelos.

 Migração

Organizadores decidiram migrar para a Praça João Pessoa, no bairro Santa Efigênia, mas na hora de obter os alvarás de licença da Prefeitura de Belo Horizonte, não ficou claro se ainda haveria a isenção das taxas, que até então, não eram cobradas. Agora, as taxas cobradas pela PBH são ligadas a taxa de licenciamento, no valor de R$ 144,00, além de R$0,85 por metro quatro utilizado, além da obrigatoriedade de locação de banheiro químico, que custam uma média de R$600,00 por edição.

De acordo com a Procuradoria Geral do Município (PGM), a Lei nº 9.504/97, tratada habitualmente como lei das eleições, permite uma abertura que pode vir a ser uma vantagem para a Família de Rua que tenta a isenção da taxa para produção do evento cultural e sem fins lucrativos.

Por Luna Pontone
Foto: Divulgação Família de Rua

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deu inicio as obras de implantação e recuperação do Viaduto Santa Tereza sem a autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (IEPHA). Questionada sobre as obras, a prefeitura alega que o projeto de recuperação da área já foi enviado ao órgão e está sob avaliação. Em nota, a PBH declara que o fato do projeto ainda não ter sido aprovado, não impede de que as obras sejam iniciadas. “Encaminhamos ao IEPHA o projeto executivo da obra de implantação do Circuito de Esportes Radicais Santa Tereza e Recuperação Estrutural do Viaduto, e esclarece que o projeto estar sob análise, não inviabiliza o início das obras básicas”.

O Movimento Viaduto Ocupado, responsável pela denúncia, vem criticando a atitude da prefeitura, pois no entender dos integrantes, a obra além de ilegal, está sendo usada para desarticular os movimentos sociais que se reúnem no espaço. “A obra serviu pra tirar movimentos políticos e culturais do viaduto. Como é o caso da família de rua, que esse ano não conseguiu realizar nem o duelo de MC’s e nem o “Game of Skate”, por causa da obra. Não existe possibilidade da obra ficar pronta antes da copa. É inviável. Se ficar pronta vai ficar do jeito que o Prefeito quer. Não atendendo nenhuma exigência dos movimentos Sociais.” Afirma Izabela Egídio, membro do Movimento Viaduto Ocupado.

As criticas não param por ai. O Movimento afirma ainda que a obra ilegal tem caráter higienista, pois com está ação, a prefeitura pretende retirar os moradores de rua que vivem no entorno do viaduto. “A PBH está tentando de toda forma tirar a População de rua de lá antes da copa, essa reforma vai servindo pra isso também”, ressalta Izabela.

No decorrer desse impasse o Movimento Viaduto Ocupado está marcando assembleias e convocando a população para dialogar sobre as arbitrariedades que a PBH tem feito para impedir os movimentos sociais de atuarem no local. “O Movimento Viaduto Ocupado continua trabalhando e se articulando para que a obra não seja concluída antes das reivindicações serem atendidas. A obra é totalmente irregular, não foi aprovada pelo IEPHA e pelo jeito, precisa ser embargada”, finaliza a participante do Viaduto Ocupado.

Por: Heberth Zschaber e Alex Bessas
Foto: Movimento Viaduto Ocupado

A partir desta quinta-feira, 13, os amantes de cinema poderão sentir o gostinho de começar o final de semana um pouco mais cedo – com estreias. Há duas semanas, a FENEEC (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) anunciou a mudança do dia dos lançamentos de sexta, para quinta-feira, com o objetivo de diminuir as filas nos cinemas no fim da semana e atrair mais o público em um dia em que os filmes são menos procurados.

Segundo o presidente do sindicato dos exibidores, Ricardo Difini Leite, o preço pode variar de cinema para cinema, mas Leite garante que, durante a semana, os preços continuaram mais acessíveis do que aos finais de semana, que podem chegar a até R$ 40 reais nos finais de semana. O presidente também afirma que não há uma obrigatoriedade na mudança de preços e que cada cinema define o seu, mas que não é uma intensão do mercado aumentar o valor da quinta. Ele acredita que se aumentar, o dia vai perder o atrativo tão desejado: a estreia.

O gerente operacional do Cine Belas Artes, de Belo Horizonte, Jorge Vale, ainda não sabe se haverá a mudança no valor das sessões das quintas-feiras. “Essa mudança me pegou de surpresa, não sabia. Como fazemos parte do circuito de São Paulo, fui verificar a programação e notei que tinha algo errado. Procurei saber o que tinha acontecido e fui informado sobre a mudança, não só nos circuitos, mas em todos os cinemas do país”. Segundo ele, o pessoal espera ganhar mais um dia de final de semana, mas acha que inicialmente não vai ter muita mudança.

Veja alguns dos filmes que têm estreia confirmada para esta quinta-feira:

Need for Speed – O Filme (3D)

Shopping Cidade
Horário: 15:50, 18:25 e 21:10.
Informações: (31) 3279-1200.

Pátio Savassi
Horário: 16h10, 19h00 e 22h00.
Informações: (31) 3288-3205

Alemão

 Shopping Cidade
Horário: 16:20, 18:30 e 20:50.
Informações: (31) 3279-1200.

 Pátio Savassi
Horário: 18h10, 20h40 e 23h10
Informações: (31) 3288-3205

Em cartaz no Belas Artes:

Ninfomaníaca: 16h30, 19h, 19h30 e 21h30.

Philomena: 14h, 18h e 21h40.
Informações: (31) 3252-7232

Por Luna Pontone
Foto: João Alves e Divulgação

A partir desta terça-feira, 11, o Sesc Palladium oferece uma nova programação para o projeto “Cinema em Transe” que tem como objetivo exibir longas que dialogam com a linguagem cinematográfica e com a originalidade brasileira.

Ao final de cada seção, toda a plateia é convidada para um debate com o diretor da longa a respeito do tema e da estética adotada pela a obra, além de discutir as dificuldades de se fazer filmes no Brasil.

O primeiro longa a ser exibido no projeto é o premiadíssimo “Tatuagem” do diretor Hilton Lacarda, que ganhou os prêmios de Melhor filme no Festival de Rio e de Gramado, o Kikito. A seção esta marcada para iniciar às 20h e a retirada dos ingressos começara 2h antes da seção.

Dia 11/03 
Seção: 20h

Tatuagem (2013)
110min – Cor – Classificação 16 anos

Brasil, 1978. A ditadura militar, ainda atuante, mostra sinais de esgotamento. Em um teatro/cabaré, localizado na periferia, um grupo de artistas provoca o poder e a moral estabelecida com seus espetáculos e interferências públicas. Liderado por Clécio, a trupe conhecida como Chão de Estrelas ensaiam resistência política a partir do deboche e da anarquia. A vida de Clécio muda ao conhecer Fininha, apelido do soldado Arlindo Araújo. É esse encontro que estabelece a transformação de nosso filme para os dois universos. A aproximação cria uma marca que nos lança no futuro, como tatuagem: signo que carregamos junto com nossa história.

Dia 18/03 

Doce Amianto (2013)
70min – Cor – Classificação 16 anos

Amianto vive isolada num mundo de fantasia habitado por seus delírios de incontida esperança, onde sua ingenuidade e sua melancolia convivem de mãos dadas. Após sentir-se abandonada por seu amor (O Rapaz), Amianto encontra abrigo na presença de sua amiga morta, Blanche, que a protegerá contra suas dores. Seu universo interior choca-se com a realidade de um mundo que não a aceita, um mundo ao qual ela não pertence e invariavelmente ela torna a debruçar-se sobre seus delírios jocosos, misturando realidade e fantasia. Com a ajuda de sua Fada Madrinha, Amianto recolhe forças para continuar existindo na esperança de ser feliz algum dia. 

Dia 25/03

 Avanti Popolo (2012)
72min – Cor –  Classificação 14 anos.

Por meio do resgate de imagens Super-8mm captadas pelo seu irmão nos anos 70, André tenta reavivar a memória do seu pai que há 30 anos espera seu filho desaparecido.

Foto: Divulgação

Texto: João Alves

No último final de semana ocorreu o 3ª Festival do Japão em Minas, no Expominas. Em relação ao festival de 2013, o número de convidados foi reduzido. As apresentações que ocorriam no palco não atraíram tanto a atenção do publico, deixando lugares vazios na plateia. Já com a participação dos grupos de dança e música do taiko (tambor japonês), o Raiki Daiko da Associação Mineira da Cultura Nipônica em Minas, e do grupo de dança de São Paulo, Minbu Sara  Odori agradaram o publico lotando a plateia.

Os dois primeiros dias, sexta-feira, 07, e sábado, 08, o evento contou com um número moderado de visitantes, sem filas longas. Já no domingo, 09, último dia do festival, as bilheterias do evento se encontravam com mais de 70 pessoas em cada fila, a situação não era muito diferente dentro dos eventos, estandes lotados e corredores cheios.

Os cosplayers deixaram para marcar uma presença mais intensa no último dia do festival. Via-se desde Power Rangers a inúmeras Lolitas, que também estiveram presentes no sábado. As estudantes, Paula Rayssa, Luzia Lima e Micaela Amaral torcem para que o evento se repita no ano que vem: – “Esse festival foi ótimo, tomara que tenha ano que vem novamente. Em comparação a outro evento de anime que tem na cidade o festival do Japão é melhor, só falta uma sala de J-pop e uma de k-pop, apesar de ser da Coreia”, expressou Micaela Amaral. A festa de encerramento ficou por conta da banda de J-Rock de BH, a Madara Bankai.

Campeão de Cosplay de Minas Gerais

O festival contou com a participação de muitos cosplayers em seu ultimo dia de evento, inclusive o campeão de Cosplay em Belo Horizonte, Julius Kaesar Silva, 21, o Artista Plástico conta que o evento foi excelente “tanto no quesito cosplay quanto no evento em si, não foi desorganizado, porém demorou um pouco a mais para que houvesse essa organização para cosplayers”. Ele anda acrescenta que o preço de entrada é acessível porém os artigos vendidos nos estandes do evento possuem um preço muito elevado.

Por: Juliana Costa
Foto do grupo Raiki Daiko por Juliana Costa