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O Palácio das artes recebe a apresentação Jingle Jazz 2012, trabalho do grupo Happy Feet Jazz Band. O Show faz uma releitura de canções natalinas de grandes compositores como Bing Crosby, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald e Nat King Cole. A nova roupagem dada a essas músicas explora o improviso característico do Jazz, mostrando toda a versatilidade sobre as tradicionais músicas desse período do ano.

A banda é constituída por Chon Tai (voz), Marcelo Costa (trompete), Bo Hilbert (bateria), Yan Vasconcellos (contrabaixo) e Fred Natalino (arranjos) e a proposta é  criar um novo hábito no público belo-horizontino. “Nossa intenção é trazer para o público uma tradição que já é comum nos Estados Unidos.”, comenta o trompetista Marcelo Costa, ao se referir às produções natalinas norte americanas, onde artistas gravam CDs específicos para essa época do ano.

De acordo com Costa, a apresentação que acontece pela terceira vez e nos anos anteriores o público que assistiu ao show variou entre crianças e adultos. A primeira apresentação foi realizada no Espaço OI Futura e pela segunda vez será realizado no Palácio das Artes.

Por Ana Carolina Vitorino e Hemerson Morais

Foto Divulgação

Serviço

Jingle Jazz 2012
Data: 15/12/2012 às 20h30
Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Classificação: Livre
Preço: Plateias I, II e Superior:  50,00 (inteira); R$25,00 (meia)
Informações para o público:  (31) 3236 74 00

Os ingressos podem ser comprados também pela internet no site

O filme francês Tomboy, dirigido por Céline Sciamma, será exibido a partir de hoje,11, até o dia 13 de dezembro, no Cine CentoeQuatro. Hoje, às 19h, a sessão será comentada pela cineasta e professora do Centro Universitário UNA, Tatiana Carvalho Costa, e pela psicóloga Rafaela Vasconcelos, ambas integrantes do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania GLBT da UFMG.

Segundo Tatiana Costa, o filme trata de algumas questões relacionadas à infância e adolescência no âmbito da orientação sexual e identidade de gênero. “A protagonista se vê como um menino e se comporta como tal, negando seu próprio corpo, isso já é uma manifestação transexual”, comenta.

Sinopse:

Laure tem 10 dez anos e sempre se sentiu um moleque. Ao mudar com a família para outro bairro, resolve se apresentar como “Mickäel” aos novos amiguinhos. Apesar de parecer um menino como os outros, Mickäel é diferente o suficiente para despertar a paixão de Lisa, uma garota da turma. Em meio às brincadeiras de verão, Laure arrisca-se a explorar os limites de sua nova identidade.

Os ingressos para a exibição do longa podem ser adquiridos na portaria do Cine Centoe Quatro. Eles custam R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada). A classificação é 12 anos.

Por Rafaela Acar e Rute de Santa

Foto: Internet

Desde sua aprovação, pelo Prefeito Márcio Lacerda, o decreto 13.863/2010, que limita a realização de eventos na Praça da Estação, trouxe à tona insatisfação por parte da população. Como forma de protesto a esse regulamento foi criado o Praia da Estação, com intuito de protestar de forma pacifica e bem humorada esse movimento busca a não privatização do espaço público. Sem periodicidade definida o movimento reúne pessoas que tem como objetivo protestar ou somente se divertir nas fontes, algumas, inclusive, com trajes de banho. Para tratar desse assunto e explicar a importância desse tipo de movimento, o CONTRAMÃO entrevistou hoje o redator e organizador do movimento Fideles Alcantra.

Jornal Contramão: Qual foi a inspiração do movimento Praia da Estação?

Fideles Alcantra: O movimento Praia da Estação foi inspirado no decreto 13.863/2010 do município de Belo Horizonte, sancionado pelo atual prefeito Márcio Lacerda. O decreto, desde dezembro de 2009, suspendeu a autorização para a realização de eventos na Praça da Estação.

Jornal Contramão: Qual o foco da Praia da estação?

Fideles Alcantra: O movimento luta contra a privatização do espaço público. A prefeitura de Belo Horizonte tem feito diversos acordos com empresas privadas, onde essas empresas assumem a manutenção das praças e também podem legislar sobre elas, fazendo exigências de como utilizar este espaço público.

Jornal Contramão: O que você acha da inclusão da Praia da Estação no calendário da prefeitura?

Fideles Alcantra: Essa inclusão é uma tentativa da prefeitura de desmobilizar o movimento e de usá-lo para benefício próprio. A prefeitura já tentou fazer essa inclusão no carnaval desse ano, queriam transformar A Praia da Estação em Samba da Estação, que acabou virando Sol Estação de Samba. Foi uma forma que a prefeitura viu de descaracterizar o movimento, tentando fazer com que a população não tenha ciência do objetivo primordial da manifestação.

Jornal Contramão: E para você, qual é a importância do movimento?

Fideles Alcantra: Movimentos como esse são essenciais para o desenvolvimento da cidade. O movimento foi registrado por diversos meios de comunicação, jornais e revistas de todo Brasil. Teve uma cobertura maior fora de Minas Gerais, onde a imprensa evita colocar comentários contra a prefeitura.

Jornal Contramão: Como é a divulgação do movimento?

Fideles Alcantra: Divulgamos o movimento através das redes sociais e do nosso blog.

Para mais informações acesse: pracalivrebh.wordpress.com

Por Carla Neves, Rafaela Acar, Rute de Santa e Orlando Vinícius

Foto: Divulgação do movimento

Crianças das escolas públicas de Belo Horizonte escreveram cartinhas para o Papai Noel dos Correios e têm a oportunidade de ser apadrinhados e receber os presentes desejados durante todo o ano. O projeto já tem 23 anos e abraça crianças do Brasil inteiro.

O projeto recebeu 4,5 milhões de cartas nos últimos três anos. No estado de Minas Gerais foram adotadas 155 mil no ano passado, o que representa um apadrinhamento acima de 96% do total de cartas cadastradas. A expectativa para esse ano é de que esse número seja mantido ou até mesmo superado. “Esperamos que esse  ano sejam apadrinhadas 180 mil cartas, e que 98% das cartas sejam distribuídas”, comenta o gerente da Agência Central dos Correios, Deigmar Gomes.

Para quem trabalha na campanha é uma emoção muito grande. “Embora eu já seja funcionária dos Correios eu faço isso por amor. É uma coisa maravilhosa você poder ajudar o próximo, principalmente as crianças”, aponta a ajudante de Papai Noel e funcionária dos correios, Maria Elena Silva.

 

 

Para quem doa também uma experiência ímpar. “É o sentimento de dever cumprido, acredito que seja obrigação de todo mundo ajudar o próximo.”, relata a estudante de cinema Mariah Soares.

A data de vigência da campanha varia de acordo com cada estado, as informações estão disponíveis em www.correios.com.br\papainoelcorreios2012 ou pelos telefones 3003 0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades).

 

Por Ana Carolina Vitorino, Hemerson Morais e Isabela Abreu

Fotos Ana Carolina Vitorino e Hemerson Morais

Com o objetivo de comemorar os 115 anos da cidade de Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Luiz de Bessa realiza a palestra “Pequena História da Praça da Liberdade”, que será realizada na próxima terça-feira, dia 11, às 15h, na Sala de Cursos do Anexo Professor Francisco Iglesias.

A palestra será ministrada pelo professor de História da Economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roberto Martins Borges. “Resolvemos chamar o professor Roberto porque ele é um pesquisador da Praça da Liberdade, eu assisti a palestra dele no  Arquivo Público Mineiro e achei interessante”, comenta a pedagoga (profissões e cargos sempre com iniciais minúsculas) e idealizadora do projeto, Maria Helena.

Exposição BH Cultural

O evento conta ainda com a participação dos jovens aprendizes da Associação Profissionalizante do Menor (ASSPROM). Segundo Maria Helena, os jovens tem que conhecer o entorno do local onde trabalham. “Eles vêm três vezes por semana e, grupos de cinco ou seis pessoas, para pesquisar sobre a praça”, explica.

Segundo Denise Gomes, psicóloga das ASSPROM, o objetivo da participação dos alunos neste projeto é abrir os horizontes dos alunos para temas culturais. “Trabalhamos com alunos que têm vulnerabilidade social, então eles não têm acesso a este tipo de conteúdo”, relata.

 Além da palestra os visitantes podem ainda conhecer uma pequena exposição de livros que contam a história da capital mineira. Para programação completa clique aqui.

Por João Vitor Fernandes, Paloma Senna e Adilson Junior ( Vestibulando de Jornalismo).

Foto: João Vitor Fernandes

A capital mineira completa, na próxima quarta-feira, 12 dezembro, 115 anos. Ao contrário do que acontece na maioria das cidades, o dia do aniversário de Belo Horizonte não é feriado. O que ocorre é uma confusão de datas com o dia 8 do mesmo mês, este sim feriado, porém em comemoração ao dia da padroeira da cidade. Nossa reportagem foi às ruas para descobrir se a população sabe diferenciar as duas datas.

Por Marcelo Fraga e Carlos Fernandes ( Vestibulando de Jornalismo).

Imagem: Internet