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A campanha de recuperação de crédito realizada pelo Clube de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) chegou hoje, com grandes filas formadas na sede da entidade, ao seu último dia. Pessoas com o nome negativado no Serviço e Proteção ao Crédito (SPC) e na Serasa puderam aproveitar essa semana para negociar suas dívidas. “Acho a campanha muito boa, principalmente para as compras de fim de ano. Isso ajuda muito”, comenta a professora Telma Rocha.

A campanha começou no último dia 26 e conta com a participação de pequenas e grandes empresas como lojas, bancos e administradoras de cartões.  De acordo com o CDL a negociação é feita diretamente entre os consumidores e as empresas participantes, e os descontos podem chegar a 48%. “As pessoas estão saindo satisfeitas, principalmente as que conseguem resolver a dívida na hora”, afirmou o organizador, Fernando Cândido.

Ainda no começo da tarde, algumas empresas anunciaram que iriam atender somente as pessoas que já haviam conseguido entrar na sede do CDL, pois a capacidade de atendimentos no dia já estava esgotada. Era o caso da Losango, Cemig e do Banco Santander. Ainda de acordo com o CDL, uma possibilidade de prorrogação da campanha estava sendo estudada, mas até o fechamento da matéria não houve confirmação.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Foto: Marcelo Fraga

Desde o fechamento ao trafego de veículos na Av. Santos Dumont, os comerciantes tem sofrido com diversos problemas. Um deles é a falta de segurança constante. “Você pode perguntar, aqui na rua todos estão sendo assaltados. A banca aqui ao lado foi assaltada três vezes essa semana, segunda, terça e quarta. Você compra de dia e eles levam a noite, a prefeitura não se posiciona, nós ficamos assim ao Deus dará.”, comenta a comerciante Cristina Novaes.

Os assaltos tem encontrado facilidade em ser praticados devido ao desligamento das câmeras de segurança. “Aqui no meu estabelecimento os assaltos aumentaram muito depois que tiraram as câmeras. Eu não pedi para desligar as câmeras, nem para diminuir o policiamento, por que eu vou ter de arcar com os prejuízos?”, reclama a comerciante.

 

Lanchonete vazia na Av.Santos Dumont.

 

Comerciantes já consolidados na região tem tido dificuldades com a situação, “Nós já temos a loja a cerca de uns sete anos, nunca havia acontecido nada aqui. Depois que se iniciaram as obras, houve uma tentativa de forçar a fechadura. Infelizmente uma semana depois, quando chegamos do feriado prolongado, na segunda-feira dia 19, encontramos a loja arrombada”, diz o comerciante Natan Cardoso.

De ontem para hoje uma lotérica que divide espaços com uma loja de celulares foi assaltada, “Em relação à segurança, caiu tanto que essa madrugada nossa loja foi arrombada. O prejuízo só não foi maior graças à segurança interna da loja, pois a externa da Santos Dumont está em situação precária. Se não me engano este foi o oitavo assalto deste quarteirão só neste mês”, aponta o comerciante de celulares Leandro Rodrigues.

O trafego de veículos será liberado na Avenida Santos Dumont a partir do próximo sábado, primeiro de Dezembro.

Confira abaixo as entrevista

Por João Vitor Fernandes e Hemerson Morais
Foto: Hemerson Morais

O Palácio das Artes recebe nos dias 30 de novembro e 1° de dezembro, shows e palestras que fazem parte do BH Beatle Week, um festival que ocorre todo ano na cidade de Liverpool, na Inglaterra, e agora chega à capital mineira. O evento contará com a participação de bandas que irão homenagear o quarteto inglês, como o Grupo Voz e Cia Big Beatles e a Orquestra Ouro Preto.

No dia 1° às 15h, na Sala Juvenal Dias, o público poderá assistir à palestra com o autor do livro Magical Mystery Tours – Minha vida com os Beatles, Tony Bramwell, que conviveu com os integrantes da banda, e a brasileira Lizzie Bravo que gravou a canção Across the Universe com o grupo. Além do show com a banda Pocket Beatles.

Para os fãs do 4Fabs, como são conhecidos, o evento é uma oportunidade de estabelecer contato com mais histórias da banda. “Sou muito fã dos Beatles. Sempre que posso, vou a algo relacionado a eles. Exposições, shows de bandas cover”, declara a estudante de jornalismo Evellen Barrows.

O festival ainda contará com convidados especiais e uma atração surpresa.

Confira a programação completa do BH Beatle Week.

Por Ana Carolina Vitorino e Rute de Santa

Foto: Divulgação do evento

A biblioteca Thomas Jefferson do Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU), realizará, a partir deste sábado, a quarta edição da Book Fair que venderá livros a partir de R$ 1. “São livros de literatura americana que não temos mais interesse em manter no nosso acervo”, explica o bibliotecário Pedro Alves Barbosa.

O evento acontece anualmente, e nesta edição, ainda de acordo com o bibliotecário, a expectativa é que sejam vendidos mais de 800 livros somente no mês de dezembro. Pedro conta também que a feira serve para arrecadar fundos que serão utilizados na compra de novos exemplares para a biblioteca.

Além de livros que pertenciam ao ICBEU, Barbosa explica que existem alguns materiais que nem chegaram a entrar no acervo. “Temos alguns livros que recebemos por meio de doações e que o assunto não interessa à biblioteca, então colocamos na feira”.

Book Fair funcionará de segunda a sexta de 9h às 20h, com intervalo entre 12h e 13h, e aos sábados de 9h às 14h. O ICBEU fica na Rua da Bahia, 1723, Lourdes. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (31) 3248-5010.

Por Marcelo Fraga

Foto: Marcelo Fraga

Interditada desde o dia 21 de abril de 2012 para as obras do Bus Rapid Transit (BRT), a Avenida Santos Dumont terá o trânsito de veículos liberado a partir do dia 01 de dezembro. A medida visa favorecer os comerciantes durante o período natalino. Nestes quase oito meses de obras foram grandes as mudanças na circulação de veículos e pedestres no local, causando alguns transtornos de mobilidade. O despachante Benjamin Silva enxerga a obra de forma negativa. “Está atrapalhando o trânsito, causando transtornos, e não tenho certeza se vai melhorar de verdade, tenho que ver para crer”, opina.

Por outro lado o Policial Militar Valdeci Braz entende que os transtornos são necessários. “para toda modificação tem que ter um transtorno, mas tudo leva a crer que vai melhorar muito, principalmente nos corredores da Cristiano Machado e Antônio Carlos”, analisa.

Placa sinalizando travessia de pedestres

Outro ponto de discussão é em relação à demora das obras. “Eu acho importante está obra, porém, está muito demorada, teria que ser mais ágil”, comenta o aposentado Maurício Dias. O aposentado ainda completa que “o BRT vai ajudar sim, mas não é a solução. Tem que melhorar a circulação dos veículos, mudar as regras de trânsito principalmente no centro”, conclui.

Por João Vitor Fernandes e Hemerson Morais

Fotos: Hemerson Morais

O Centro Universitário UNA promoveu, na noite de ontem, uma palestra com o jornalista e editor executivo da revista Istoé, Klester Cavalcanti. O jornalista foi correspondente na guerra da Síria em maio deste ano. Klester contou ao público presente no Teatro ICBEU sobre os dias em que ficou detido pelo governo local e sobre as torturas que sofreu. “Ele sofreu tudo isso, mas conseguiu um relato mais puro, longe da censura do governo Sírio”, afirma o estudante do 2º período de Jornalismo, Horácio Fialho.

Durante cerca de uma hora e meia, os expectadores ouviram a descrição dos fatos ocorridos durante os dias em que Klester permaneceu no Oriente Médio. Além disso, houve um tempo reservado para perguntas da plateia. “Achei a palestra muito interessante, não foi cansativa. Tirei de lição que não devo por em prática sonhos que coloquem em risco minha vida”, comenta a estudante Juliana Costa, 20.

A experiência na guerra levou Klester Cavalcanti a escrever o livro Dias de Inferno na Síria recentemente publicado e, ao final da palestra, foram sorteados alguns exemplares para o público. Houve ainda uma sessão de autógrafos.

Por Marcelo Fraga e Paloma Sena

Foto: Raul Richard