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Princípios de interpretação e locução foi uma das oficinas oferecidas pelo Una na Semana da Comunicação. A oficina foi aplicada pelo professor Cláudio Magalhães e a fonoaudióloga Juliane Rosado. “Essa oficina vem como uma introdução de princípios de locução, para texto gravados e falados, com a intenção que provoquem alguma emoção em quem o escuta”, explica Cláudio.

A oficina foi bem interativa, contando com vídeos, exercícios respiratórios e atividades de fala. O professor Claudio Magalhães orientou técnicas de interpretação e locução, explicando que “somos seres audiovisuais, então qualquer cuidado em uma dessas áreas é fundamental”. Juliane esclareceu “vim para trazer uma noção do funcionamento das pregas vocais, como anatomia, fisiologia e a ideia da plasticidade do aparelho fonador que é muito rico no uso de comunicação”.

Princípios de interpretação e locução começou ontem, dia 15, com um esquema mais teórico e discursivo. Hoje a haverá uma continuação, sendo um plano mais pratico aonde os alunos vão praticar a locução no estúdio de radio.

 Confira o povo-fala dos alunos que participaram da oficina

Texto e fotos : Bruno Coelho

Povo-fala : Bruno Coelho

O Espaço TIM UFMG do Conhecimento reabre, hoje, para visitação e outras atividades o seu terraço astronômico. Todas as quintas-feiras, de 19h às 21h, o teto retrátil estará aberto para quem quiser conhecer e explorar os corpos celestes.

Diversos temas serão tratados na noite de hoje, entre eles Posicionamento da Terra e a Cosmologia Maia. “É um curso introdutório que vai tratar de tudo um pouco, dentro do mundo da astronomia”, declarou o diretor cientifico do Espaço do Conhecimento, Bernardo Jeferson de Oliveira, 50.

Bernardo Jeferson de Oliveira

Ainda segundo o diretor, os visitantes poderão ver galáxias que estão a 10 milhões de anos luz da Terra, através de potentes telescópios computadorizados que custaram entre 20 e 40 mil reais e foram adquiridos por meio de investimentos de diversos parceiros.

A observação comentada conta com professores vinculados a importantes grupos de estudos do assunto, como o Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais (CEAMIG), o Centro de Ensino de Ciência e Matemática da FAE-UFMG (CECIMIG) e o Grupo de Astronomia e astrofísica da PUC-MG (GAIA PUC-MG). O público estimado para as observações é de 180 pessoas, mas segundo Bernardo Oliveira, esse número sempre excede.

Curso

O Espaço do Conhecimento oferece um curso de Astronomia que será realizado entre os dias 15 de maio e 16 de junho. As inscrições estão abertas, no local, e o custo é de R$ 120,00.

Por: Heberth Zschaber

Fotos: Heberth Zschaber

 O dia do autor foi comemorado na segunda, 23, e um dos maiores problemas dessa categoria, hoje, são as constantes violações dos direitos autorais. de acordo  com a jornalista, advogada e perita judicial, Elisângela Menezes, as formas mais comuns de violação autoral são conhecidas pelos nomes de pirataria, contração, reprografia e plágio. “Cada uma delas tem especificidades ditadas pela lei, pela doutrina e pela própria jurisprudência”, explica.

A perita informa que, geralmente, quem fiscaliza as violações autorais são os próprios autores que podem entrar com um processo civil com objetivo de receber uma indenização. O governo só interfere quando a reprodução indevida é feita com o objetivo de lucro, como na pirataria. Neste caso, há uma violação ao Código Penal e a pena varia de dois a quatro anos de reclusão, mais multa. “Sob o ponto de vista jurídico, falta fiscalização e repressão por parte dos agentes públicos”, salienta Elisângela Menezes. “Falta também iniciativa dos autores, no sentido de promoverem as respectivas ações judiciais, que não só punam os responsáveis, mas, também, sirvam de exemplo para desencorajar novas violações”, pontua.

Hoje, esta discursão tem ganhado força devido às facilidades de acesso pela internet. No mundo virtual, a fiscalização dessas violações se torna difícil. “Toda vez que se omite ou usurpa a autoria de uma obra, lesa-se a moralidade do autor. Igualmente, quando se modifica o seu conteúdo, rouba-se o direito de integridade. Quem perde, em primeiro lugar, é sempre o autor”, enfatiza.

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Texto Bruno Coelho

Na semana em que se comemora o Dia do Livro, as livrarias destacam a força da literatura infantil para o setor. O gerente da Livraria Status, Gustavo Batista, 31, acredita que a população, hoje, investe mais em cultura. “O reflexo disso [investimento] está no aumento nas vendas em livros infantis que são fundamentais para atrair novos leitores, desde cedo”, afirma. O livreiro, Bernardo Marcedo, 23, da Livraria Mineriana, avalia o crescimento das vendas dos livros, apesar de não ter dados numéricos, mas enfatiza que a internet é um concorrente forte. “As vendas caíram muito nesse semestre devido à facilidade da internet”.

No entanto, nem todos os livreiros acreditam nesse aumento de vendas, é o caso do Betinho da Livraria Scriptum que aponta um fator importante desse setor, a presença dos governos. “Dos 17 anos que trabalho com vendas e edições de livros, o setor infantil obteve um aumento substancial. O que o corre é que quem mais compra livros no país é o governo, investindo mais nesse setor, distribuindo para escolas e bibliotecas”, explica. “Esses dados de vendagem são difíceis de apurar, pois o governo compra direto das editoras a onde o preço lhe é favorável”, informa.

A Jornalista, Marina Moura, trocando um livro por uma rosa

Ontem, 23, Dia Internacional do Livro e do Direito de Autor, a Praça da Liberdade recebeu a 14ª edição do “São Jorge de Livros e Rosas” evento idealizado pelo programa “Sempre um papo” em parceria com o Circuito Cultural Praça da Liberdade. No evento, as 200 primeiras pessoas que doaram livros receberam rosas, ação inspirada em uma tradição da região da Catalunha (Espanha). O dia 23 de abril marca os falecimentos de dois representantes das literatura mundial, o espanhol Miguel de Cervantes (1616) e do inglês William Shakespeare (1616).

 

 

Texto e Foto: Bruno Coelho

Depois de uma pausa de quatro anos para se dedicarem à carreira solo, Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato voltam com o Kid Abelha na turnê Glitter de Principiante que tenta resgatar o brilho e vigor do início da carreira. O registro da turnê 2012, será feito nos dias 27 e 28 de abril, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro.

O recesso de quatro anos causou a insatisfação dos fãs que, a todo o momento, pediam pela volta do Kid Abelha. O retorno se deu em setembro de 2010 numa apresentação do Brazilian Day, em Tóquio (Japão), a banda, também, percorreu o Brasil com o show Glitter de Principiante.

Sucessos

Há 30 anos, a banda não para de emplacar sucessos nas rádios. Sua primeira apresentação foi no palco do Circo Voador, em 1982, é uma das bandas longevas. Apelidada de “Fábrica de Hits”, o Kid Abelha coleciona 16 álbuns e suas suas músicas continuam atravessando gerações. “O tempo passou e as músicas do Kid Abelha continuaram a ser tocadas nas FMs, quando a moda do rock mais pesado passou. Paula também evoluiu como cantora. E eles têm um número recorde de hits”, avalia o jornalista, pesquisador de música e produtor musical, Rodrigo Faour.

As letras provocativas de Garotos, Como Eu Quero e Pintura Íntima marcaram uma maneira nova de compor, de acordo com George Israel, músico da banda. “É uma visão feminina, ácida e provocativa do sexo e do amor”, explica. As músicas são compostas em sua maioria numa parceria entre Paula Toller, a responsável pela letra, e por George Israel, que faz a melodia. “Eles já fizeram tanta coisa interessante que se quisessem apenas reciclar este repertório antigo, continuariam relevantes. Basta reouvir seu LP/CD de 1991, Tudo é permitido, um primor de repertório”, avalia Rodrigo Faour.

O sucesso em Belo Horizonte

A cantora Fernanda Abreu, no programa Por detrás da fama, do canal Multishow, declarou: “Todo mundo sabe cantar pelo menos cinco músicas do Kid Abelha”. O CONTRAMÃO foi a campo confirmar isso e saber dos belo-horizontinos  qual sua música favorita do Kid Abelha.

A estudante de Jornalismo, Perla Ester, gosta de todo o CD Pega vida. “Sinto uma sensação de liberdade quando escuto. O tema das músicas me faz pensar em juventude, liberdade de espírito, de ser você mesmo. Jovem que se apaixona, que não desiste de sua paixão (música Eu não desisto de você). Que está tentando ser ele mesmo e dar certo na vida (música Eu Tô Tentando), explica. “E gosto da banda por que amo a voz da Paulinha, é calma e doce”, explica a estudante.

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“O Kid Abelha foi uma banda que marcou muito a minha adolescência, minha juventude. Eu cantava todas as músicas que estavam nas paradas e até hoje, quando escuto na rádio ou em uma festa, são músicas que lembram uma época muito bacana da minha vida”. Piedra Magnani, coordenadora do curso de Jornalismo da UNA.

“Na Rua, Na chuva, Na Fazenda é a que mais gosto porque ela lembra minha infância. É uma música que quando era pequeno eu ouvia muito nas rádios, meus tios tinham discos e estava sempre ouvindo”, afirma o estudante de Jornalismo, Laércio Vagner de Almeida. O, também, estudante de Jornalismo, Bruno Maia, tem uma explicação interessante para a música Maio ser a sua preferida: “Porque é o mês do meu aniversário!”.

Segundo a Relações Públicas e Publicitária, Amanda Couto, o Kid Abelha faz parte das reuniões familiares. “Meu tio gosta muito e nas reuniões familiares sempre tem as músicas tocando ao fundo”, afirma. A música preferida dela é  Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda.

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Na praça da Liberdade: o engenheiro Welbert César da Veiga toca violão e afirma que a música Como eu quero e Te amo pra sempre são suas músicas preferidas. “Foi balada na época e não perde o perfil de antigamente”.

A estudante de Jornalismo, Jéssica Matias, tem um motivo especial por gostar da música Como Eu Quero. “A letra marcou muito o meu relacionamento e tem tudo a ver com minha personalidade. E é muito romântica”. Já o estudante de psicologia, Marcos Paulo Moreira, gosta da Música Pintura Íntima. “Ela me lembra momentos bons, com amigos, no Karaokê”, declara.

Leia a entrevista exclusiva com o instrumentista e compositor do Kid Abelha, George Israel, na edição 19 do jornal CONTRAMÃO.

Por Felipe Bueno e Bárbara de Andrade

Fotos reportagem: Bárbara de Andrade

Foto principal: Marcio Scatrut T4F

Em pleno vai e vem de pessoas, no hipercentro de Belo Horizonte, fãs de Wando falam das emoções que sentem ao lembrar das músicas do cantor e compositor considerado um ícone da música romântica, também chamada de brega.

De forma alegre e descontraída, os fãs revivem o espírito bem humorado e sedutor de Wando, cantando versos consagrados das letras de “Fogo e Paixão” e “Moça”. Na Praça Sete, nossa equipe abriu os microfones e uma torrente de memórias vieram à cena: “Ele atirava calcinhas na platéia e as mulheres arremessavam calcinhas no palco”, lembrou Tatiane Lisboa. Os versos “você é luz é raio, estrela e luar” foram cantados como nunca. Pois, até mesmo, os mais eruditos se renderam aos hits românticos do incorrigível colecionador de peças íntimas femininas.

Indagados sobre as lembranças que vão permanecer do artista, os fãs são unânimes: “ele era um vencedor, uma pessoa simples, humilde, alegre e de bem com a vida”. As músicas de Wando, em sua maioria, falam de amor, afinal, quem que nunca curtiu uma dor de cotovelo, ou mesmo, já não caiu de amores? Pelos galanteios feitos às mulheres, em suas letras, podemos considera-lo um trovador moderno. Wando foi reconhecido, ainda em vida, como um grande artista brasileiro.

Wando foi internado no dia 27 de janeiro com problemas cardíacos. O seu quadro de saúde era instável, apresentando em determinados momentos melhoras. O que dava esperanças de recuperação para boa parte das pessoas que rezavam por ele, em todo o Brasil. O corpo foi sepultado, hoje, às 11 horas. No velório, fãs se despediram em silêncio, por vontade dos familiares. Agnaldo Timóteo, um dos presentes no velório, foi expulso da cerimônia religiosa, pela filha de Wando, após uma tentativa de discursar.

Confiram a homenagem que os fãs fizeram ao cantor Wando no vídeo:

Vídeo: Duda Gonzalez
Reportagem em vídeo: Natália Alvarenga
Texto: Felipe Bueno
Fotos: Divulgação