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A Galeria de Arte BDMG Cultural recebe os dias 09 e 30 de outubro  a exposição O aniversário de Dadá que expõe desenhos e modelagens do artista plástico Marcelo Xavier, em comemoração aos 25 anos do lançamento do livro O dia a dia Dadá.

A abertura da exposição ocorreu na quarta feira, 09, e contou com a participação de um coral formado por 47 crianças carentes moradoras da região norte de Belo Horizonte. Até o encerramento da mostra serão ministradas, pelo próprio artista, oficinas gratuitas de modelagem para crianças a partir dos quatro anos de idade.

As obras estão expostas no espaço BDMG Cultural que está localizado no edifício-sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (Rua da Bahia, 1600, Lourdes). O horário de visitação é de 10h às 18h, e a entrada é gratuita.

Por Ana Carolina Vitorino e Marcelo Fraga

Fotos: Marcelo Fraga

Para quem não vai viajar no feriado prolongado, uma boa dica é principalmente não ficar em casa, já que haverá inúmeros eventos em diversos pontos de Belo Horizonte. Entre as atrações para este feriado estão os espetáculos que serão apresentados no teatro Izabela Hendrix durante todo o mês de outubro.

Ainda em comemoração ao dia das crianças temos o Águas Treme, que organizou uma programação bem divertida para toda a semana. Há ainda o Boliche Del Rey com promoções especiais e Minimundo Playmobil, no Shopping DiamondMall. No Minas Shopping haverá apresentações de peças infantis do dia 2 ao dia 10 no segundo piso e no Boulevard Shopping atividades gratuitas para as crianças até 12 anos.

Aproveite o feriado e não fique parado!

Por Paloma Sena

Foto: Hemerson Morais

A Exposição Minimundo Playmobil reúne fotos, bonecos e cenários deste brinquedo que marcou toda uma geração, foram investidos R$40.000,00 para ser montada. Tradicionais mas ao mesmo tempo atemporais, as miniaturas ainda são uma febre entre as crianças e até mesmo entre os adultos.

A professora universitária Maria Lúcia Machado, 47, levou o filho à exposição para conhecer o playmobil. “O pai dele guarda o brinquedo desde criança e é com esses brinquedos que meu filho, hoje, se diverte, É uma forma de resgatar o que nos tínhamos com um brinquedo extremamente interessante e educativo”, afirma a professora.

Algumas pessoas aproveitam a mostra para rememorar a infância, é o caso do engenheiro Rogério de Castro. “Eu estou achando a exposição muito bonita, vendo alguns modelos que eu tinha quando era criança, como esse do circo. Traz umas lembranças de infância que são boas”, comenta Castro.

O evento conta ainda com oficinas de brincadeiras para crianças até os 12 anos. A exposição está em cartaz no shopping Diamond Mall até o dia 14 de outubro. A estimativa do shopping é a de que a exposição aumente a visitação em 2%.

Por: Hemerson Morais e Rafaela Acar

Fotos e Galeria: Hemerson Morais, Mariah Soares e Rafaela Acar

A vida pulsa embaixo do Viaduto Santa Tereza, no centro da capital, e é nas noites de sexta-feira que o Duelo de MCs confere ao espaço ritmo e suingue. O , evento musical que conta com apresentações de artistas do hip-hop, além de outras atividades ligadas ao gênero, como skate e Graffiti. “É um evento onde a cultura hip-hop pode ser vivenciada no centro de Belo Horizonte, em um ambiente onde as pessoas podem se encontrar”, afirma Pedro Valentim um dos organizadores.

O Duelo de MCs é organizado pelo grupo Família de Rua, que é formado pelos idealizadores do evento para defender a preservação da cultura hip-hop. O projeto começou na Praça da Estação e, devido à falta de autorização da prefeitura da capital, se transferiu para outro local ali perto. Com a chegada do período de chuvas, o duelo foi finalmente transferido para embaixo do viaduto Santa Tereza. “Percebemos que o espaço do viaduto era o melhor pra gente. Passamos a conhecer a história daquele local que estava praticamente abandonado. Era um local onde ninguém queria estar, e conseguimos mudar isso”, comenta Valentim.

Programação

Na noite de hoje, a partir das 21h, o duelo será entre oito MCs que foram, previamente, sorteados. Para animar ainda mais a noite, haverá dois shows e o público também poderá ver e participar das tradicionais rodas-de-dança.

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: Família de Rua / Divulgação

O tatu-bola, mascote oficial da Copa do Mundo de 2014 pode ser visto na Praça da Estação pelos belo-horizontinos. O animal é característico do cerrado brasileiro e está “vulnerável” de acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), organização internacional dedicada à conservação de recursos naturais. “É uma forma simples e atrativa de transmitir a vibração do torneio. Além disso, destaca uma causa importante de preservação da fauna nativa do Brasil”, comenta a coordenadora do Comitê Executivo Municipal da Copa do Mundo da Prefeitura de Belo Horizonte, Flávia Rohlfs.

A mascote está em exibição nas principais cidades do país, como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, e ainda ficará exposta em outras praças da capital mineira. O próximo local a receber o boneco inflável de 7 metros de altura será a Praça da Savassi, localizada na região centro-sul da cidade.

Amijubi, Fuleco ou Zuzeco?

O nome oficial do tatu que representará a Copa de 2014 será escolhido através da internet. As opções são Amijubi (união entre as palavras amizade e júbilo), Fuleco (mistura entre futebol e ecologia), e Zuzeco (junção de azul e ecologia). A votação está no site da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

Por Marcelo Fraga e Rute de Santa

Foto: João Vitor Fernandes

Um híbrido entre ficção e documentário, o longa “A cidade é uma só?” traz a história e as consequências do passado sobre a cidade satélite de Ceilândia e seus moradores. O filme retrata a cidade nos dias atuais e como seus habitantes se relacionam com sua história e seu estado atual. Em 1971, por excesso de pessoas morando em barracos e em condições deploráveis de habitação, foi criada a Campanha de Erradicação das Invasões (CEI). Dai o nome da cidade Ceilândia. O conflito que o título do filme traz é intensificado pelo olhar dos personagens sobre a realidade. A todo momento, o espectador é questionado se Ceilândia e seus moradores pertencem a Brasília ou não.

Sob as sombras das eleições, o filme é de total relevância para  a memória dos cidadãos, abordando o que aconteceu, o que acontece e o que poderá ser feito com as pessoas que vivem sob o jugo do poder eleito. Com muito humor, é mostrada a candidatura do personagem Dildu a deputado distrital pelo fictício PCN (Partido da Correria Nacional). O passado de Nancy e suas consequências também é ponto de destaque no documentário, assim como Zé Antônio, que protagoniza uma das maneiras que os moradores encontraram para ganhar o pão de cada dia.

Não há porque acreditar que o acontece em Ceilândia fica em Ceilândia. “O todo está no pouco”, já dizia o filósofo Anaxágoras e, através da pequena Ceilândia, vemos a história do descaso de um país.

Por William Gomes

Imagem: Divulgação do filme