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Manifestações povoaram as ruas das principais cidades do país, no último final de semana, 13 Na sexta-feira, 13, manifestantes apoiaram o governo da presidente Dilma, mas criticaram ajuste fiscal e MPS que afetam previdência e seguro-desemprego. Já no dia 15, os principais argumentos se baseavam no pedido do impeachment, ou seja, a saída da presidente Dilma Rousseff do governo, e alguns solicitavam a intervenção militar.

O cientista político Rudá Ricci conversou com o Contramão para explicar quais as diferenças e semelhanças entre esses dois protestos e também a relação desses com os que ocorreram em junho de 2013. Como o momento político do Brasil é de várias discussões, ele também falou sobre democracia, corrupção, imaturidade política, as semelhanças entre PSDB e PT, e muitos outros temas que estão impactando na vida dos brasileiros.

Texto por: Ítalo Lopes

Está marcado para essa quinta-feira, 12, a partir das 17h, o ciclo de debates Mulheres comunicam, feminismo mídia e ação, organizado pelo projeto de extensão Una-se contra a homofobia, do Instituto de Comunicação e Artes (ICA), do Centro Universitário Una.

Os debates giram em torno dos papéis das mulheres nos dias de hoje. Serão duas mesas formadas por pesquisadores do instituto das áreas de comunicação. O evento promove também a exposição Mulheres na publicidade: intervenções críticas que traz um olhar sobre anúncios publicitários, que utilizam a imagem da mulher e a exibição do filme da documentarista Eliza Capai, “Tão longe é aqui” (2013).

A professora de publicidade e relações públicas do ICA, Carla Soares, participará da primeira mesa com o tema “Mulher e Política: interfaces plurais”.  Segundo a professora, o assunto é importante: “Esse assunto gera incômodo, mas as pessoas geralmente não admitem que é gerado, mas a gente vê pelas atitudes de como elas se comportam quando está se falando de assuntos ligados a gênero, ou os papéis de cada um. A gente percebe que esse incomodo é o primeiro passo para vermos algumas transformações que estão acontecendo”, destaca.

Soares acrescenta ainda, que a discussão vai além do âmbito das mulheres. “É um dia realmente de pensar sobre as questões de gêneros, e não tem um impacto só para a mulher, a questão feminista e sobre gênero vem para repensar os papéis da mulher e do homem na sociedade. Então em certo sentido também é uma libertação masculina, finaliza.

 

Veja a programação completa:

Instituto de Comunicação e Artes – ICA
Campus Liberdade

09 a 12 de março

Exposição de Anúncios Publicitários que retratam a mulher brasileira: intervenções críticas

12 de março: 17h

Exibição do documentário ?Tão longe é aqui? (2013), de Eliza Capai (sala 01 do Instituto de Comunicação e Artes da Una ? R. da Bahia, 1.764, Lourdes)

 

Auditório do Teatro Icbeu

12 de março: 19h-20h30

1ª mesa – Mulher e política: interfaces plurais – Moderação: Profª Daniela Viegas

Profª Nina Gazire Ciberfeminismo: da arte ao ativismo digital

Profª Tatiana Carvalho Costa: Mulheres transexuais e fronteiras do feminismo

Profª Carla Soares: Você sabe como foi o seu nascimento? A construção do imaginário sobre o parto

Graduanda de Moda Énia Dára: Jovens Negras Empreendedoras: Novos Mercados, Novas Perspectivas

 

12 de março: 21h às 22h30

2ª mesa – Olhares: comunicação, cinema, moda e literatura – Moderação: Profª Suzana Cohen

Profª Clara Teixeira: Publicidade e a representação da mulher

Profª Sílvia Barbosa: A mulher na literatura: reflexões sobre a autoria feminina

Profª Geanneti Tavares Salomon: O espelho da moda: Reflexos da condição feminina no seu vestir

Profª Nelma Costa: A Mulher e o Mundo do Trabalho Cinematográfico

Texto: Ítalo Lopes e Camila Lopes Cordeiro

Imagem: Divulgação

A prefeitura de Belo Horizonte (PBH) organizou na manhã de hoje, 24, a 1° reunião ordinária do Conselho de Mobilidade Urbana (COMURB), no Museu Histórico Abílio Barreto. O objetivo do encontro era explicar a população o aumento das passagens de ônibus de BH e região metropolitana decretadas no final do ano passado.

Enquanto os olhares da maioria das pessoas estavam voltados para as festas de fins de ano, Natal e Réveillon, a PBH anunciava o aumento da tarifa do transporte público de R$ 2,85 para R$ 3,10 (linhas que interligam as estações com o centro). Além dessas, a passagem que custava R$ 2,05 (linhas circulares e alimentadoras) aumentou para R$ 2,20 e a que era cobrado R$ 2,85 agora custará R$ 3,10 (tarifa de integração com o metrô).

Em dezembro de 2014, a prefeitura justificou o aumento alegando também a alta nos serviços necessários realizados pela BHTrans. Entre eles está o reajuste do salário dos motoristas e o óleo diesel.  A composição da tarifa de acordo com a empresa administradora dos transportes e trânsito na capital se divide em: 45% para o pagamento dos trabalhadores da empresa; 25% para o combustível dos veículos; 25% com gastos relacionados aos veículos; 5% com despesas administrativas; 5% com rodagem. Outra justificativa, comunicada na reunião é a reavaliação anual das passagens que está no Contrato de Concessão dos Serviços de Transporte Convencional.

Frotas

De acordo com a BHTrans, nos dias atuais, os usuários do transporte coletivo contam com 3.077 veículos, com uma média de 3,5 anos de idade; 305 linhas de ônibus; 27 mil viagens realizadas por dia útil. O que ainda assim, não satisfaz a população. Os integrantes do Coletivo Tarifa Zero, presentes na reunião apresentaram reclamações como as más condições do transporte.

A integrante do grupo que luta pelo transporte como direito social, Letícia Domingues, comenta as conclusões que teve sobre a reunião. “A gente tem que pensar que hoje foi feita uma demonstração técnica de como ocorreu o último reajuste, que foi atrasado. Não foi no dia estipulado pelo contrato e foi feito por um agente incompetente”, comenta. Além dessa questão, ela ainda ressalta que em 2014 houve dois reajustes. “Por que dois reajustes em 2014?. O discurso que foi colocado aqui nessa reunião é um discurso bastante impessoal e conservador, pra não entrar nos pontos mais polêmicos”, declara a representante. Domingues concluiu alegando falta de compromisso dos coordenadores da empresa responsável.  “A gente acaba tendo espaço pra falar, mas a nossa experiência têm mostrado que os resultados efetivos são bem poucos. Sempre se fala que vai encaminhar que vai levar em consideração, mas quando a gente vai ver nada muda”

Tentamos contato com a BHTrans, mas ela não quis se pronunciar.

Texto e fotos por: Ítalo Lopes

O marco de início do ano está chegando! Nesse sábado, 14, a folia do Carnaval começa em BH, assim como em todo o país. A Associação Brasileira de Indústria e Hotéis de Minas Gerais (ABIH-MG) estima um aumento de 30% da ocupação dos hotéis durante o feriado. A Belotur, empresa municipal responsável pelo turismo da capital, informou que aproximadamente 1,5 milhão de pessoas estarão nas ruas, durante o Carnaval.

No sábado, a concentração dos blocos de rua começa a partir das 10 horas da manhã, com o Bloco Muringueiro (R. Juacema, 416 – B. da Graça) e o Bloco Rei (R. Coração Eucarístico de Jesus, 284 – Coração Eucarístico). Já na terça-feira, 17, o Bloco Muringueiro abre a concentração dos bloquinhos (R. Juacema, 416 – B. da Graça). Veja a programação completa dos blocos de rua.

Sol para folia

Para o período de carnaval, a previsão é de tempo parcialmente nublado, sem chuva. A temperatura média de 32ºC durante a tarde. Belo Horizonte foi surpreendida por chuvas constantes causadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), no último final de semana. “É um fenômeno típico do Verão e tem como característica provocar chuvas significativas por dias consecutivos”, explica o meteorologista Claudemir Felix, do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). “A interação da umidade da Amazônia, frente fria semi-estacionária no oceano Atlântico Sul e convergência de umidade em baixos níveis da atmosfera formam e alimentam a ZCAS”, completa Felix.

O Brasil vem enfrentando uma das piores secas da história. O problema de abastecimento se deve ao desperdício do recurso e da falta de chuvas. A média de chuvas previstas para o período de dezembro a fevereiro era de 372mm, quando a média histórica para esse período é de 803mm, ou seja, choveu aproximadamente 46% menos do que o esperado.

Policiamento

A Policia Militar de Minas Gerais, em Belo Horizonte contará com mil homens a mais, em relação a 2014, para o efetivo policial de segurança, devido à expectativa de maior público. Ao todo serão cerca de 6 mil policiais militares na nas ruas da capital. Em todo estado será empregado o efetivo de 43 mil homens, com reforços também nas estradas.

Com intuito de reduzir o número de afogamentos, em relação ao mesmo período do ano passado, o Corpo de Bombeiros contará com 6.300 homens de prontidão, sendo 2.200 trabalhando somente na região metropolitana de BH (RMBH). Para reduzir o tempo de atendimento todos os soldados da corporação estarão de plantão.

Ocorrências simples como: perda ou extravio de documentos e objetos pessoais, acidentes de trânsito sem vítimas, entre outras, os foliões poderão contar também com a Delegacia Virtual onde podem registrar essas ocorrências sem precisar comparecer a uma DP.

Abre e Fecha de Carnaval

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH) no sábado e no domingo de carnaval, 14 e 15, serão dias de funcionamento normais do comércio. Já na segunda-feira, 16, de acordo com a Cláusula 43ª da Convenção Coletiva do Comércio 2014/2015, os estabelecimentos não funcionaram e na terça-feira, 17, é considerado feriado. Na quarta-feira de cinzas, 18, é considerado feriado até o meio-dia.

As lojas estabelecidas em shopping centers deverão seguir as orientações de suas administrações, desde que estas orientações não contrariem o que está previsto em lei. Os órgãos públicos e bancos não funcionarão na Segunda (16/02) e Terça-feira (17/02) e poderão fazer atendimento ao público a partir das 12 horas da Quarta-feira (18/02). De acordo com a Resolução n°. 2.932 de 28/02/2002 do Banco Central, a segunda-feira e a terça-feira de carnaval não são consideradas dias úteis. Em relação à “Quarta-feira de Cinzas”, os bancos deverão informar com antecedência ao cliente, sobre o horário que adotarão para atendimento ao público, desde que seja garantido o horário mínimo de 02 (duas) horas.

A CDL-BH informa que essas regras se aplicam as empresas e funcionários vinculados aos Sindicatos dos Empregados do Comércio, dos Lojistas do Comércio, do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios, Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios, do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens, Tintas e Material de Construção e do Comércio Atacadista de Tecidos Vestuário, Armarinho de Belo Horizonte.

Texto: Felipe Chagas e Umberto Nunes

Foto: Arquivo Contramão – Carnaval 2014

“É uma escola que não para, está sendo criando alguma coisa, e escrever ao contrário do que se pensa, não é ficar parado, é impulsionar.”                                             Lélio Fabiano, reitor do Ica

O Instituto de Comunicações de Artes (ICA), do Centro Universitário Una lança, hoje, 12, às 19h, na Casa Una Centro de Cultura, a segunda edição do livro Olhares Contemporâneos. A obra é uma coletânea de artigos escritos por professores do Campus Liberdade e de outras instituições em suas respectivas áreas. O livro demonstra conceitos vigentes no âmbito do jornalismo, publicidade, moda e cinema.

A publicação é de organizada pelo professor de Moda e Cinema, Aldo Clécius, e da professora de graduação e pós-graduação em áreas da Comunicação, Daniela Viegas. Clécius expõem que a ideia surgiu dos cursos disponibilizados pela instituição, mas o contexto da obra é maior: “A publicação nasceu dos cursos do ICA, mas tem a ver com uma reflexão intelectual dos professores, da forma como eles interpretam a realidade”, esclarece. Para Viegas o livro expõe a diversidade de pensamentos e está alinhada à proposta interdisciplinar do ICA e da UNA. “Para construir esse livro a gente usou o que o instituto tem de mais representativo, que é a sua própria diversidade de produção, e diversidade é uma palavra que trilhou todo o processo de criação desse livro”, explica.

Incentivo

Para o diretor do ICA, Olhares Contemporâneos 2 reflete a inquietação que impulsiona o pensamento no instituto e no Centro Universitário. “Uma escola não pode ficar só no frenesi de fazer, ou então só de escutar ou falar. É bom ver professores e alunos praticando e fazendo jornais, cinema ou inventando moda. Na hora que paramos para pensar e colocar no papel mostramos que aquela escola é fervescente que nós estamos desconfortáveis no imobilismo, que nós precisamos ser incomodados com desafios”, defende.

Para a doutora em História e professora do ICA, Cândida Lemos, o livro escrito em linguagem acadêmica serve como um instrumento a mais para a formação dos alunos. “A publicação do livro é um incentivo ao aluno, para que ele mergulhe na busca pelo conhecimento científico e acadêmico. Há um efeito multiplicador para a realização de pesquisas no ICA. Creio que muitos artigos serão utilizados em salas de aula, e poderão servir de base para outras pesquisas feitas pelos alunos”, acentua a professora autora de um dos capítulos.

Não só os alunos e futuros ingressantes nos cursos ganham com o trabalho, os professores também são os beneficiados ao transmitir suas reflexões e  pesquisas em Olhares. Segundo a organizadora Daniela Viegas uma forma de reconhecimento do trabalho do professor é poder levar o conhecimento para adiante. “Creio que o trabalho não termina ali no livro, aquilo vai ganhar outra leitura, outro olhar e, a partir desse novo olhar, professor também se enriquece nessa troca. Esse intercâmbio de informações e de conteúdo é muito rico para o professor que participou do livro”.

Linguagem

Com a experiência da primeira edição algumas questões foram melhoradas para esta nova publicação. O organizador Aldo Clécius explica que a segunda edição é especial porque ele porque abrange mais autores, mais temas e traz olhares diferenciados que se somam às experiências do ICA/UNA. “Do ponto de vista visual, nesta edição, tivemos um cuidado artístico maior de expressar uma linguagem realmente contemporânea na capa, com cores, fonte e na diagramação, para o livro se tornar mais agradável para a leitura”, explica.

A linguagem acadêmica pode ser mais laboriosa de se ler, o organizador explica que o livro foi planejado de uma forma que a leitura se tornasse mais prática e mais proveitosa para quem adquirir o livro. “O texto acadêmico normalmente é mais rebuscado (por usar termos técnicos ou próprios de determinadas áreas, e até por seguir normas da ABNT). Para que essa leitura ficasse mais fluida, a ordem dos artigos foi disposta de forma a completar um ciclo de entendimento para cada assunto”, esclarece.

Prévia

Lemos descreve no seu texto, “Poder, censura e nacional-desenvolvimento remam nas águas da Pampulha”, uma época que Belo Horizonte tinha 230 mil habitantes, e os políticos usavam o esporte como um dos eixos para se eleger. Do texto: “Esta ligação entre esportes e políticos deve sempre ser relativizada. Não pode ser algo mecânico e direto. Getúlio Vargas fez do esporte um de seus eixos de política do estado, mas isso nem sempre lhe rendeu  dividendo políticos. Por exemplo, ele veio para Minas para as regatas de 1944 em uma tentativa quase desesperada de reerguer sua bases , mineiras. Porém no ano seguinte ele foi deposto”.

Assim também é a temática da moda abordada por Clécius no texto “Direção criativa: A Nova Fronteira da Moda”. O artigo fala sobre as mudanças ocorridas no contexto de produção da moda. O professor explica que “as mudanças trouxeram novas profissões, novos cenários e realidades. Mercados globais, fim de estações (já que uma marca que vende no mundo inteiro sempre terá consumidores no inverno e no verão, por exemplo) e a ampliação do acesso à informação – as marcas deixam de ser apenas status quo para se transformar em porta-vozes de estilos de vida, de modo a expressar sua visão de mundo. Por isso a moda está indo além da roupa”, finaliza Clécius.

Ouça: O diretor do ICA fala do perfil dos profissionais do instituto

Ouça: O professor Aldo Clécius comenta Olhares contemporâneos 2

Texto e foto por: Ítalo Lopes                                                                                                                       Imagem: Divulgação

O carnaval não é o mesmo sem as tradicionais escolas de samba. O desfile de Belo Horizonte só foi oficializado em 1980, mas já animava a cidade desde a década de 1940, logo depois do surgimento dos blocos caricatos. A festa foi crescendo e esse ano, entre agremiações e blocos, é aguardado cerca de 1,5 milhão de pessoas nas ruas, 500 mil a mais do que no último ano. O desfile das agremiações será no dia 17 de fevereiro.

De acordo com a assessoria da Belotur, a base do Carnaval é a mesma para esse ano. “Tanto o número de blocos caricatos quanto de escolas de samba se manteve o mesmo do ano passado, ou seja, 6 escolas de samba e 9 blocos caricatos”, informou a assessoria.

Expectativa

Cidade Jardim, das cores vermelho e branco, é uma das mais clássicas escolas da capital, o presidente, Alexandre Silva, 45, fala sobre a ansiedade com a aproximação da festa. “Procuro todo ano fazer o melhor em prol da grandeza do carnaval da cidade, e sempre haverá muita ansiedade”, disse.

As novas agremiações também têm seu espaço na avenida. A Força Real desfilou pela primeira vez em 2013, e avalia a experiência desse ano para ir à Afonso Pena buscar o título. “A responsabilidade e perspectiva aumentam, cada ano que passa a cobrança é maior, temos que nos superar sempre, em busca do desfile perfeito”, contou o presidente, Felipe Diniz, 28.

Preparação e críticas

A equipe da experiente Cidade Jardim começou a se organizar no segundo semestre e encontrou dificuldades para terminar o trabalho. “Começamos a nos preparar em setembro, com o lançamento do samba enredo, e encontramos dificuldade nas compras de materiais, pois em BH não têm”, relatou o presidente da agremiação alvirrubra.

Por outro lado, o clima de carnaval mal tinha acabado, e a agremiação da região noroeste da capital, Força Real, já começava a se preparar para a festa desse ano. Diniz conta que também teve dificuldades em finalizar o trabalho. “Foi complicado, a falta de estrutura do carnaval de Belo Horizonte compromete muito o trabalho das escolas de samba. Começamos em abril, quando escolhemos o enredo, em maio já estávamos fazendo fantasias. Não temos barracão e nem quadra de ensaios, as fantasias e alegorias são feitas em sua maioria na garagem da minha casa”, explicou.

Competitividade e premiação

Os critérios para avaliação das escolas são: bateria; samba-enredo; harmonia; evolução; enredo; conjunto; alegorias e adereços; fantasias; comissão de frente e mestre-sala e porta-bandeira.

Com um enredo produzido pelo carnavalesco Flávio Campello, e que exalta as belezas de Minas Gerais, pela visão da conhecida personagem mineira Sinhá Olímpia, a Força Real, soma à grande competitividade entre as agremiações que vão parar uma das principais avenidas da capital. O presidente destaca que “a competitividade é muito grande entre as escolas, todas querem ganhar, todas são ‘vaidosas’, é o famoso ‘espelho espelho meu existe escola mais bela do que a minha’. Porém muitos dos presidentes e diretores são amigos fora da avenida, e se visitam durante todo o ano”. Silva destaca o mesmo que o adversário, “durante o ano fazemos reuniões entre os presidentes das agremiações para a melhoria do carnaval e das agremiações”.

Toda essa disputa, além da paixão pelos escudos e cores, se deve ao prêmio pago às escolas. Segundo a Belotur “as três primeiras escolas de samba serão premiadas com R$50 mil, para a primeira, R$25 mil, para a segunda e para a terceira R$12,5  mil”.

Veja a programação completa do desfile:

Texto: Ítalo Lopes                                                                                     Imagens: Acervo Força Real/ Nelio Rodrigues; Acervo Belotur