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Nesta edição, excepicionalmente na quinta feira, o projeto E traz a análise do jogo entre Cruzeiro x Atlético PR , as expectativas para a decisão do Atlético contra o Tijuana, além dos preparativos para a final do NBB entre Uberlândia e Flamengo.

Ouçam o Podcast que contou com a participação do amigo Tiago Mattar.

 

Apresentação: Ana Carolina Vitorino

Comentários: João Vitor Fernandes, Marcelo Fraga e Tiago Mattar

Edição de Áudio: João Vitor Fernandes

Foto: Juliana Costa

Com desenho urbanístico concluído e apresentado à população na noite de ontem, no Cine Cento e Quatro, o projeto Corredor Cultural Estação das Artes contou com engajamento de diversos setores da sociedade civil. No próximo dia 10 de julho a Prefeitura de Belo Horizonte receberá o projeto e, através dele, pleiteará a verba de R$ 21,8 milhões pelo PAC das Cidades Históricas – programa do Ministério da Cultura que visa preservar o patrimônio brasileiro cujo repasse se dá através de convênio com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo declarações do representante da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Álvaro Sales, em audiência na Câmara Municipal de Belo Horizonte, o Ministério da Cultura sinalizou positivamente ao projeto que deve ser aprovado caso pareça viável sua efetivação até a Copa do Mundo de 2014.

O desenho urbanístico, assinado pelo arquiteto André Buarque, foi elaborado a partir do constante diálogo com a sociedade civil que se organizou na forma de uma Comissão de Acompanhamento com representantes de nove diferentes esferas da comunidade: a Fundação Municipal de Cultura foi representada por Álvaro Américo Sales, o Conselho Municipal de Cultura por Rafael Barros, os movimentos sociais por Thiago Antônio Costa de Almeida, a classe artística por Henrique Alexandre de Sena, os comerciantes por Antônio Eustáquio, os moradores do entorno por Andréia Costa, os arquitetos e urbanistas por Flavio de Lemos Carsalade, os praticantes de modalidades de esportes urbanos por João Francisco Emmermacher Seixas, a população em situação de rua por Jadir de Assis e João Paulo Alves Fonseca foi o representante da mobilidade e acessibilidade. “O grupo, além de acompanhar o trabalho do desenho urbanístico, pensou em uma série de ações com o objetivo de ampliar o uso do Corredor Cultural e tem pensado em políticas públicas para este local, entre as preocupações esta a tentativa de alterar a lei de uso da Praça da Estação”, explicou o membro da comissão, professor de teatro e membro do grupo teatral ‘Espanca!’, Gustavo Bueno.

O jornalista e ativista cultural, Israel do Vale, que vem acompanhando as reuniões dos grupos desde o ano passado, explica que o primeiro projeto apresentado pela Prefeitura de Belo Horizonte sofreu diversas alterações até chegar ao desenho apresentado ontem. O ativista revela que, desde o início das reuniões com lideranças da comunidade, gestores e agentes culturais, houve a preocupação de resguardar quem já morava ou frequentava aquela região.

Gustavo Bones esclarece que o projeto apresentado ontem é a idealização do que deve ser o Corredor Cultural Estação das Artes. “Com a verba que deve ser destinada será possível a realização de melhorias pontuais, como a instalação de banheiros, a iluminação de algumas vias. O projeto que criamos é um projeto ideal, ele existe para que a cidade possa lutar por ele.”. Rafael Barros, Conselheiro Municipal de Cultura pela sociedade civil, ratifica a afirmação de Bones: “O projeto atual é muito amplo. Não sei precisar, mas talvez seja vinte vezes maior do que possibilita a verba que deve vir. Possivelmente, [o projeto] deverá ser trabalhado na próxima década.”. Entre as obras contempladas estão a criação de ciclovias, praças, iluminação, piso para pedestres, banheiros públicos, além de um parque aberto 24 horas. O complexo abrangerá desde a Avenida dos Andradas, na altura da Rua Varginha, no Bairro Floresta, até as proximidades do Parque Municipal, além da Rua Sapucaí.

Pensado para que as obras não conduzam a gentrificação – processo de valorização imobiliária em que a população carente é prejudicada, ou até expulsa da região -, Gustavo Bones revela estar preocupado quanto a realização do projeto: “Pensamos em meios de proteger a diversidade. Mas temos a preocupação de que o projeto não seja realizado desta maneira. Em nosso projeto as mudanças, as transformações não excluem a população que já estava lá. Ao contrário, tentamos ao máximo incluí-los. Tememos que isso não seja respeitado, que se adote uma política higienista.”.

Por Alex Bessas

Foto extraída do perfil ‘Corredor Cultural Praça da Estação’ no Facebook.

Esse ano a marcha das vadias de Belo Horizonte superou as expectativa  de todos inclusive das articuladoras como relata em seu site Adriana Torres, ativista do Movimento Nossa BH e uma das participantes da Marcha, “foi de encher os olhinhos d’água ver mais de mil pessoas – jovens, nem tão jovens, cis, trans, mono, hétero, crianças, unidos com alegria e irreverência na defesa da liberdade e contra a violência”.

 A concentração que começou na Praça Rio Branco,as 13 horas em frente à rodoviária da Capital Mineira, passou pela Praça da Estação, Rua da Bahia, Praça da Liberdade, Savassi. o evento esse ano cresceu, conquistou, e trouxe as ruas o encanto do afeto humano em prol de um só ideal. E agora pressiona, e convida a ir além. A formar uma base de um mundo diferente para nós e para os próximos habitantes desse globo de poucos, loucos, por um intelecto em comum.

As políticas públicas relacionadas à violência contra a mulher está mais focada no “pós-violência”. “Temos poucas ações para conscientização, prevenção e conhecimento de que o machismo, a cultura patriarcal, é um dos principais fatores dessa violência”, afirma Adriana torres.

Vejo que essa reflexão deve começar dentro de nós, transformando em atitudes não machistas, não homofóbicas e não racistas no nosso dia a dia. É fácil admitir isso, não é fácil é olhar para nosso espelho interior e assumir uma postura mais humana, olhando para os outros e menos para nosso próprio umbigo.

No ultimo sábado (25), As ativistas usaram roupas curtas e algumas deixaram os seios a mostra e  o próprio corpo usado como meio de vincular o protesto para contestar o machismo. Com palavras pintadas pelo corpo, cartazes nas mãos e uma grande mistura entre muitos  homens,Crianças , mulheres e afins defendendo que é preciso aprender a respeitar não só as mulheres mas todos os seres que o merecem.

A Marcha das Vadias teve início em 2011 na cidade de Toronto, no Canadá, organizada por estudantes da universidade local. Após uma declaração de um policial na instituição que disse que se as mulheres se vestissem como “vadias” poderiam estimular o estupro.

Como explica o site.

O manifesto pacífico e bem humorado  também foi marcado em São Paulo,Recife e Curitiba, e já teve diferentes versões em diversos países. Assim a marcha chama a atenção da população, para que o preconceito seja banido dos pensamentos controversos dessa sociedade imperfeita.

A nossa conduta não deveria ser alvo de julgamentos, principalmente, porque o defini o caracter de um ser, não é constituída por “fora”, pela “casca” e sim pela essência da integridade sentimental que compartilhamos. Para se juntar a marcha não é preciso se despir, bastar estar confortável, todos são bem vindos desde que venha com alma e coração aberto a liberdade de expressão.

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

Prevenção de acidentes de trânsito e afogamentos, são o foco da ação do Corpo de Bombeiros para o feriado de Corpus Christi, a ação teve início hoje, 29, às 14h e término previsto para o dia 2, de junho, mobilizando 700 profissionais, 90 viaturas e dois helicópteros que estrão de prontidão para transporte das vítimas de acidentes graves.

“Estamos em um período de chuvas e é preciso maior atenção do motorista, principalmente nas ultrapassagens.”, alerta o Capitão do Batalhão de Operações Aéreas, Petterson Monteiro. No dia de hoje, já houveram ocorrências de quedas de árvores e acidentes de carros em decorrência da chuva, de acordo com o twitter do Corpo de Bombeiros, 21 ocorrências já foram registradas.

Foram implantados 60 pontos de base nas proximidades de locais com maiores índices de acidentes, na região metropolitana de Belo Horizonte os bombeiros estarão de prontidão na MG 356, BR040, Anel Rodoviário, Rodovia Fernão Dias, BR 262, BR 381, MG 10 e MG 424, segundo o Capitão falhas humanas ainda são responsáveis por grande parte dos acidentes.

No último ano a operação Corpus Christi registrou nas rodovias estaduais um saldo de 6 mortos e 12 feridos , nas rodovias federais foram registrados 11 ocorrências de vítimas fatais e 59 feridos. Para prevenir as ocorrências de afogamento equipes de mergulhadores e salva vidas estarão de prontidão em lagoas e áreas de lazer orientando frequentadores e resgatando possíveis vítimas, que no último anos teve um saldo de 10 vítimas fatais.

Por: Gabriel Amorim e Juliana Costa

Foto: Zênio Souza

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“Antes só do que mal acompanhada”, diz o ditado e há quem diga que isso é recalque. Mas e se for? Faltam apenas duas semanas para a data menos esperada do ano, e nesse tempo não dá para mudar o status de relacionamento do Facebook. Muito menos para tirar fotos, fazer montagens e declarações enormes de um amor tão finito.

12 de junho é uma das datas com mais publicidade veiculadas em todos os tipos de mídia. São comerciais na TV, outdoors pela cidade, anúncios em sites e redes sociais deixando frustrada toda a população carente de namorado (a) da cidade. A solteira e estudante de arquitetura, Pâmella Ceikeira, 23, lembra que a data oprime os solteiros, que não tem vez na publicidade e questiona essa posição das empresas. “Porque eles não fazem nenhum anuncio no dia do solteiro (15 de agosto)? É puramente comercial, por que faz com que as pessoas tenham obrigação de presentar a outra e isso movimenta o comércio. Ou seja, ser solteiro não movimenta o comércio na cabeça deles, o que na minha opinião é bem errado”.

A estudante ainda defende seu julgamento sobre a data usando um argumento comum entre os solteiros, o fato de que eles também são felizes sozinhos. “Eu não gosto da data, porque na maior parte das vezes a mídia lembra a quem está solteiro que a vida dele é péssima porque ele está sozinho, enquanto quem está namorando é super feliz, é uma espécie de lavagem cerebral”, argumenta.

Felizes ou infelizes, os solteiros que pretendem sair no dia 12 de junho podem se preparar para cruzar a todo o momento com os casais apaixonados, pelas ruas. Em cada canto haverá flores, bombons, beijos e um ar de Paris que parece não ter fim. As faculdades vazias, e as filas de cinemas lotadas. Resta aos solitários procurar por uma balada com programação especial ou a dor de cotovelo afundando em suas mágoas.

O promotor Celio Vieira, 19, namora e afirma que a data não faz muita diferença em sua vida. “Pra mim é como se fosse um dia normal, já que não gosto de gastar dinheiro atoa, prefiro sair junto e curtir um pouco, assim um momento especial marca mais que uma lembrança. Na verdade se formos olhar todas as datas comemorativas do ano, ficaríamos pobres”, analisa.

Se existe gente que fica feliz de verdade com a aproximação da data, são as pessoas que fornecem os presentes. Data mais comercial, impossível. De acordo com uma pesquisa realizada pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), 26,85% dos 410 entrevistados pela organização, pretendem gastar de R$100,01 a R$ 150,00 com presentes para seus amores. Dos itens mais procurados, a pesquisa revelou que 39,09% das pessoas desejam investir em roupas. Vai ver que o (a) parceiro (a) não está se vestindo bem. Seguido por calçados (20,97%), Perfumes e Cosméticos (12,25%) deixando as românticas e tradicionais flores apenas com 5,20% das intenções.

O fato é que a data deprime muita gente, endivida muita gente, mas faz felizes também aqueles que ainda adoram receber cartões, surpresas em geral e um abraço no fim do dia. Porque vai ver que quem realmente se importa com o significado, ou pelo menos o intuito inicial da data, que é se lembrar de quem te faz bem, não precisa de um dia só pra provar sua importância.

Por Aline Viana e Ana Carolina Vitorino

Ilustração: Diego Gurgel

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No próximo domingo começa a disputa do campeonato Brasileiro, os times mineiros montaram bons elencos e entram forte para a disputa da competição.

Nesta edição o Projeto E faz uma análise das times no campeonato que está prestes a começar, além da confusão nas finais do NBB e a venda do atacante Neymar para o futebol europeu e a confusão entre Cruzeiro e Minas Arena.

Ouça, comente, sua opinião é fundamental para nós!

Apresentação: Ana Carolina Vitorino

Comentários: Hemerson Morais, Marcelo Franga e João Vitor Fernandes

Edição de Áudio: João Vitor Fernandes

Música: Help – The Beatles