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Ouça os comentários sobre a participação dos times mineiros para a 3ª rodada do Brasileirão 2013, além das expectativas para a 4ª rodada.

A seleção do Taiti foi a primeira a desembarcar no Brasil para disputa da Copa das Confederações. Os Taitianos  vão passar um período em BH e já chegaram chamando atenção.

Ouça isso e muito mais na edição número 13 do Projeto E!

Apresentação: Ana Carolina Vitorino

Comentários: Marcelo Fraga e Hemerson Morais

Edição de Áudio: Hemerson Morais

Foto: Henrique Laion

Músicas: Over the Rainbow, What a Wonderful World – Israel Kamakawiwo’ole

A ameaça de chuva não atrapalhou a presença do público durante a apresentação de música coral na noite de ontem, quinta-feira, na praça da Liberdade. O evento é o terceiro dos seis apresentados anualmente no programa Quatro Cantos Coral na Praça, do BDMG Cultural. Apesar da previsão do tempo indicar chuva e de finas gotas d’água causarem certa agitação em momentos anteriores às apresentações, todas as cadeiras dispostas em frente o coreto estavam ocupadas. A apresentadora arriscou usar humor contra a ameaça: “Se a chuva nos permitir…”. Até que, ao começarem as apresentações, a chuva se intimidou e pouco afetou na realização do evento.

Criado em 1993, o Quatro Cantos Coral na Praça é “uma oportunidade de expandir a música coral”, avalia o coralista Madson José da Silva, que se apresentou com o Coral Tom Maior, da cidade de Mariana. O nome do grupo é uma brincadeira com sua história: ele foi criado para que os membros do conjunto infantil Allegretto pudessem continuar a integrar grupos de música coral em que suas vozes, não mais infantis, se adequassem. Fundado há 6 anos, podem participar jovens de até 21 anos, Madson José tem 24. “A gente fica mais um pouquinho, é difícil sair”, reclama.

Além do Coral Tom Maior se apresentaram: a Associação Artística Coral, da cidade de Almenara; o Coral Musicanto, de Contagem; e o Coral BDMG, de Belo Horizonte.

Lêda Santana, coordenadora do projeto Raio de Luz, também do BDMG Cultural, explica que as apresentações acontecem na primeira quinta-feira de cada mês, entre abril e setembro, na praça da Liberdade, somando seis eventos por ano. “São quatro corais, sendo três convidados de diferentes regiões mais o Coral BDMG, de Belo Horizonte. Por isso o nome ‘Quatro Cantos Coral na Praça’”. Santana conta que o banco oferece um curso de preparação vocal – intitulado Grupo Vocal – para que seus funcionários possam integrar o coral, que também conta com a participação de coralistas convidados. Ela observa que a maioria dos que se apresentaram na noite são aposentados.

O público é variado, vai de crianças a idosos. Atraído pela movimentação, o ciclista Gustavo Pucci, 25, que treina diariamente na região acompanha a última apresentação. Ainda em cima da bicicleta, ele tira os fones do ouvido e toma fôlego enquanto assiste ao Coral BDMG. Madson José sintetiza: “O encontro é a oportunidade de brindar a boa música com o canto coral”.

Inauguração do coreto

Lêda Santana informa que, no dia 23 de junho, o coreto da praça da Liberdade será inaugurado. Entre as apresentações que irão marcar a comemoração, está programada a participação do Coral Raio de Luz – que faz parte do programa de responsabilidade social do BDMG Cultural, com objetivo de promover arte e cultura para crianças e adolescentes.

O coreto está interditado desde novembro do ano passado, por problemas estruturais no forro do teto. As obras para restauração do monumento foram iniciadas em fevereiro deste ano, com previsão de inauguração para maio.

Por Alex Bessas e Igor Luan

Foto por Bárbara Barros

Desde que a Lei Seca passou a ser rigorosa o motorista que se recusa a soprar o bafômetro pode ser multado, a tolerância é zero ao  consumo mínimo de bebida alcoólica. Treze motoristas que foram aproveitar a noite do ultimo sábado (25) de maio, e descumpriram a Lei Seca, foram multados em R$ 1.915,40 e tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida.  Na noite anterior de sexta-feira (24), cinco motoristas foram detidos em Belo Horizonte após serem flagrados dirigindo com sinais de embriaguez. Eles foram abordados durante blitz da Lei Seca, na capital. Neste mesmo dia ,ao ir as ruas do bairro de Lourdes e conversar com responsáveis e clientes de principais bares, a equipe do jornal Contramão pôde observar a falta de incentivo ao cumprimento da lei de ambas as partes.

Em um bar da Rua da Bahia com Bernardo Guimarães, conhecido pelos frequentadores como “Postinho”, a gerente Jaqueline Mendes reconhece não ter nenhuma iniciativa para orientar os motoristas ao não consumo de álcool  e que até o momento não há planos para implantação de algo do tipo, porém acha muito importante. A cliente Juliana Fernandes (24), auxiliar de arquivo, habilitada diz que bebe sempre com os amigos, porém volta de táxi.

No quarteirão abaixo, no Western House, a operadora de caixa  Maria Aparecida (43), diz que  o bar não tem nenhuma iniciativa para incentivar o não consumo de álcool, pelos motoristas afirma também que já deu a ideia para o proprietário, e que seria uma boa iniciativa, já que a clientela caiu bastante depois da tolerância zero da lei .

Os clientes,  2 casais de amigos, frequentadores do local: Ismael neto(40), advogado, motorista, diz que Prefere ir em bares próximos a pé, ou  de táxi, porém assumi que já bebeu e dirigiu, sabe dos riscos e procura se virar sempre para fugir deles. Sua esposa Daniele Alvarenga (31), administradora fala que “a lei o faz refletir”, e que de vez em quando faz a gracinha de busca-lo. Ele diz também que pensa em não fazer uma “porcaria” com outras pessoas, não agredi .

Outro integrante do quarteto, Tiago Correia (31), também advogado assume que as vezes tem consciência,mas não segui  “não penso nos outros, só na multa, e no meu carro”, não se preocupa em beber e dirigir, afirma só andar bebo dentro do próprio Bairro. Sua acompanhante Luciana Carneiro (35),Enfermeira também disse que as vezes bebi e dirigi, porém bebi menos quando está dirigindo. Reconheci os riscos, principalmente por ser profissional da saúde, já sofreu um acidente na BR 040, quando uma motorista bêbada atravessa a contramão e bati de frente com seu carro a 7 anos atrás, se viu na condição de paciente e diz que não é fácil.

Com esse levantamento, observamos os riscos que  enfrentamos no dia-a-dia, não só  quem é motorista “por esporte”, mas também pedestres e profissionais  pois estamos sujeitos a falta de responsabilidade alheia. Ser motorista hoje é uma divisão de aguas, porque a consciência tem que ser mutua, os motoristas profissionais na área que dependem da carteira para seu sustento como o Carreteiro Edvaldo Cerqueira (30), relata que “ A lei seca é boa, porém falta a conscientização da população, e que na estrada não há nenhum tipo de iniciativa para a prevenção de acidentes por álcool e direção”.  Afirma “ Você vai na lua e volta, e ninguém te para”. Ele também fala que já bebeu e dirigiu, mas agora prefere seguir a lei, para não sofrer as consequências.

Outro adepto da profissão Marcos Xavier(33), motorista Rodoviário diz que não há nenhuma campanha nas estradas, postos de combustíveis e paradas para alertar os motoristas do perigo da combinação e como os outros assumi que também já bebeu e dirigiu. No Brasil há a lei a ser cumprida, porem sem nenhuma preocupação dos dependentes dela no site há mais informações sobre a posição da lei não afrontar a liberdade dos proprietários de bares.

Em prol de uma iniciativa que ajude na campanha de conscientização dos cervejeiros de plantão a agência RC comunicação, em parceria com outras empresas inova com um produto, uma bolacha magnética, com dois lados “Se beber, não dirija.” e  “Se beber, chame um táxi.” alerta os motoristas como os nossos entrevistados a repensarem seus conceitos. Não podia faltar uma ação simples, divertida e objetiva na tão conhecida capital dos botecos,  Belo Horizonte.

A aceitabilidade da clientela foi muito boa, segundo Igor que é redator da agência e um dos idealizadores do projeto, também afirma que os pedidos de taxi aumentam quando tem o uso da bolacha, já que quem aderi a campanha tem 10% de desconto na conta. Lorena Campolina que faz parte da imprensa da choperia Albanos onde é implantado a campanha, explica que esse desconto contínuo,é quando o cliente vai pagar a conta os garçons oferecem a proposta e se optarem a pegar o táxi os 10% de desconto é passado em dinheiro ao cliente para ajudar na despesa com o meio de transporte.

Até o momento foram realizadas três campanhas sem nenhum projeto de expansão em mente, atualmente o número de bolachas atende a demanda de clientes da casa. Lorena Informa que o uso das bolachas ”Vai muito de acordo com o dia, depende do movimento da casa a intenção é surpreender o cliente, os garçons também são orientados a utilizar a bolacha com os clientes quando vê que a situação é propicia”.

A campanha teve uma ótima repercussão nos meios de comunicação, já que bebida e direção não combinam, e tudo que envolve esse tema  chama a atenção em relação com a lei seca em todo país.

Pesquisa do Ministério da Saúde, sobre o impacto  do álcool e a relação com o trânsito, revela que 21% dos acidentes de trânsito estão relacionados ao consumo de álcool. De acordo com o MS, uma em cada cinco vítimas de acidente de trânsito atendidas nos prontos-socorros do País estava sob efeito de bebida alcoólica, o que causa um forte impacto nos atendimentos de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) do país. Mais informações no site.  A ultima iniciativa é a Operação Labirinto da Lei Seca que vai tomar conta de BH, já que foi aprovada pela secretaria a megablitz que fecha todos os acessos ao Bairro de Lourdes nos fins de semana. Barreiro, Pampulha e outros bairros da Zona Sul serão próximos alvos de ação quinzenal. Assim todos os caminhos levam à blitz,  na área nobre que também foi aprovado pelos  moradores, mas assustou frequentadores derrubando o movimento

Em relato ao site, o Subsecretário de Integração de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema Defesa Social, Daniel de Oliveira Malard, a intenção deste cerco é garantir a eficácia da fiscalização da Lei Seca. “Nós temos que incutir no cidadão o sentimento de que isso (misturar bebida e volante) é inadequado e pode gerar um dano grande ao próximo ou a ele próprio”.

Por: Aline Viana e Juliana Costa

Foto Juliana Costa

“O artista é o criador de coisas belas.

O objetivo da arte é revelar a arte e ocultar o artista.

O crítico é aquele que sabe traduzir de outro modo ou para um novo

material a sua impressão das coisas belas.” – Oscar Wilde.

O artista plástico Alexandre Pastor, o Pastor, conforme a assina, veste um jeans surrado e cheio de manchas de tintas e uma camisa de malha branca furada no ombro esquerdo e também manchada de tinta. As mãos firmes e, ao mesmo tempo, leves e hábeis, esboçabam, na tela redonda, a fonte e o coreto da Praça da Liberdade. “Fiz apenas um esboço, pois preciso ver a fonte funcionando e a forma da água  subindo”, explica. O Pastor se descreve como um amante da beleza. “O artista vê o mundo como uma obra divina, e tenta passar a mesma emoção que sente ao ver alguma paisagem ou obra, se impressiona com as cores e formas”, define.

Um homem religioso e pai de um um filho chamado Davi sua paixão que reside na cidade de Búizios (RJ), Pastor sofreu represálias quando comunicou a sua família que viveria das artes. “Minha família queria me preder, e perguntavam se ele já tinha escolhido a praça que iria viver”, relembra. Mas não desanimou com a adversidade, persistiu.“É difícil fazer o que você gosta, mas é mais difícil você fazer o que você não gosta”, afirma.

O Pastor inciou sua relação com as artes aos seis anos, hoje, aos 47, o artista abandonou a profissão como estamparista de moda. Ele prefere pintar quadros de praças e paisagens e tem isso como profissão desde dos 20 anos. “Eu trabalhava numa estamparia, mas procurando sempre estar perto das artes, mas chegou um momento em que decidi focar somente nas pinturas. Larguei a vida que tinha e parti para São Paulo”, lembra.

Na capital paulista, Pastor conheceu seu mentor, o arquiteto e pintor Eduardo Pederneiras Mascarenhas que era amigo da familia e passou a frequentar o seu ateliê. “Eu chegava lá por volta de das 9h da noite e saía de lá de madrugada”, lembra. “Mascarenhas me passou conhecimento o tinha, os livros que ele lia e me indicava materias de leitura  e estudo. Juntos analisávamos obras que eu fazia. Nós analisávamos as as obras um do outro”, revela.

O Pastor não frequentou a Escola de Belas Artes e se considera autodidata. “Tenho formação autodidata, mas acho importante o estudos das artes. O ideal é se formar, caso não tenham a sorte que tive de encontrar alguém no caminho como eu conheci. Não fiquem esperando por isso, não. Vão atrás  de formação e aprendam a técnica, pois ela viabiliza muitas coisas, o conhecimento das cores, perspectiva, desenho, saber o que já se fez”, recomenda.

Por: Gabriel Amorim e Juliana Costa

Imagem: pinturas do Pastor

As comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado hoje, 5 de junho, prometem alegrar as tardes para a criançada que for aos parques municipais de Belo Horizonte até o dia 16 de junho. A programação especial que começou no dia 2, promove atividades de lazer e educação ambiental com o intuito de reforçar a importância da prevenção de incêndios e a preservação da fauna e flora. Porém, a data também serve para lembrar o tema sustentável e fiscalizar a população.

Segundo a estudante do 7º período de Engenharia Ambiental, Aline Lima, 23, “o Dia Mundial do Meio Ambiente é importante principalmente para promover a conscientização acerca da importância de se cuidar e respeitar o meio ambiente”. O estudante do 4° período de Engenharia Ambiental, Ricardo Cassiano, 22, diz que a data “faz com que pensemos com mais atenção em atos que já estão automatizados pelas rotinas do dia a dia”.

Utilizado com grande frequência há alguns anos, o termo sustentabilidade é o assunto principal neste dia. Como alternativa para a cidade se tornar mais sustentável, Aline Lima propõe que a população tome atitudes simples, que em conjunto farão diferença:

– Os principais problemas de BH são problemas muito elementares, muito bobos se for pensar. Precisam acontecer mudanças como a conscientização sobre jogar lixo no lixo, fazer a coleta seletiva, e efetivamente encaminhar para a reciclagem aqueles resíduos que são passíveis de reciclagem, pois infelizmente, mesmo com a coleta seletiva, pouquíssimos são os resíduos que realmente vão pra reciclagem, a maioria deles, acaba indo parar em aterros sanitários como os demais resíduos gerados por nós que não são recicláveis.

Em contrapartida à fala de Aline Lima, Ricardo defende o investimento em educação ambiental, para que a cidade possa, de fato, ser sustentável.

– A mudança começa no ser humano, tem de partir da consciência e do comportamento de cada cidadão belo-horizontino. Saber a necessidade de não poluir já é um grande começo. Não adianta nada uma cidade ter todo um planejamento sustentável, com pontos de coletas de materiais recicláveis, dias alternados na semana para a coleta seletiva. Todo esse processo é em vão se não houver a reeducação da população. Acredito que o principal ponto para uma sustentabilidade viável e a reeducação de uma atual e futura população de mineiros.

E não é somente neste aspecto que os estudantes discordam. Sobre a divulgação da data, Ricardo tem uma visão positiva e afirma ter uma boa repercussão. “A divulgação é de fácil entendimento, clara e bem convidativa. Tanto no meio acadêmico quanto no meio profissional é um assunto que e tratado com bastante seriedade e ao mesmo tempo com recreações culturais”, assegura. Enquanto Aline percebe a pouca visibilidade da data, esclarecendo que “a divulgação é muito pequena, acho que coisas muito maiores poderiam ser feitas”, reclama.

Por Ana Carolina Vitorino

Imagem: Internet

Em parceria com a Associação das Prostitutas de Minas Gerais (APROSMIG), a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) realiza a I Semana de Promoção à Saúde das Prostitutas. A campanha é realizada no 3º andar do Shopping UAI e vai até o dia  07 de junho. O objetivo é conscientizar as profissionais do sexo sobre a importância da prevenção contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e melhorar o acesso desse público ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Priscila de Moura Franca, referência técnica em prevenção da Coordenação de DST e AIDS da SMSA explica que a ação visa levar os serviços de vacinação e testagem para mais próximo das prostitutas. “A ideia surgiu em razão da dificuldade que as meninas encontram em sair no seu horário de trabalho e se deslocar até um centro de saúde para realizar os exames”, explica. A campanha também pretende criar um vínculo entre a classe e os centros de saúde. “A medida em que o resultado positivo é encontrado, é feito o encaminhamento aos serviços secundários”, esclarece.

Durante a execução do teste de HIV/AIDS, é realizada a vacinação contra hepatite e gripe. O resultado é divulgado em 30 minutos. Enquanto a verificação é processada, os técnicos oferecem aconselhamento sobre prevenção e orientam as profissionais do sexo acerca dos serviços disponibilizados pela SMSA. Priscila ressalta que do início dos trabalhos até o meio-dia desta quarta-feira 170 pessoas já foram testadas. “O processo está dinâmico, as meninas comparecem aos poucos, não há tumulto e temos testado uma média de 80 mulheres por dia”, avalia.

A APROSMIG se encarregou da divulgação entre as prostitutas nos hotéis. Mônica compareceu e elogiou a campanha: “facilitou por ser mais rápido, o posto é longe e a gente tem que deixar o trabalho”. Outra participante que preferiu não se identificar contou que tomou conhecimento do evento pela televisão. “A campanha é maravilhosa, o meu teste está em dia, mas eu quis comparecer mesmo assim”, declara.

Por: Fernanda Fonseca
Foto: Fernanda Fonseca