palácio das artes

Desde o dia 20 até o dia 30 deste mês está acontecendo o 18º Fórum de Antropologia e Cinema, com mostras de filmes etnográficos e documentários.

Realizado em parceria com o Ministério das Relações Exteriores, o Fórum trouxe um dos cineastas mais ilustres de Israel, conhecido por seu compromisso com a justiça social, cultural e política do Oriente Médio.  Avi Mograbi é referência por seu experimentalismo e contribuição inovadora para a linguagem cinematográfica.

Hoje, no Cine Humberto Mauro, uma das mais prestigiadas obras de Avi será exibida: “Uma vez entrei num jardim”, às 21h. E o melhor de tudo é que o próprio diretor conduzirá os expectadores durante a exibição!

A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes do inicio da sessão. Recomenda-se chegar com antecedência.

Cine Humberto Mauro: Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, Belo Horizonte.

Tel: (31) 3236-7400

Para saber mais sobre Avi Mograbi e conhecer o trabalho do cineasta acesse: https://www.avimograbi.com/#!watch-now/ck0q

Texto: Camila Lopes

Foto: Divulgação

A 8ª CineBH – Mostra internacional de cinema e 5º Brasil CineMundi foi aberta na noite de quinta-feira, 16, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). A noite de estreia apresentou o longa-metragem “Deserto Azul”, do mineiro Éder Santos. O diretor subiu ao palco com toda sua equipe de produção, incluindo os atores Odilon Esteves e Chico Diaz, protagonistas do filme.

Durante a apresentação, Éder pediu para que todos deixassem os celulares ligados. Sua equipe montou quatro redes de wifi com o nome do filme e distribuíram um código para que pudessem digitar. Durante a projeção, o público pôde obter informações adicionais sobre o que estava sendo exibido, criando assim, uma forma de interação entre os espectadores e o filme em exibição.

O cineasta argentino Santiago Loza, foi surpreendido antes da sessão. A produção preparou uma singela homenagem. “Faço filmes pequenos, muito pessoais e intimistas, não esperava por isso, não imaginava que meus filmes seriam tão reconhecidos”, comentou Loza. A programação aprensenta uma retrospectiva pela carreira  do cineasta.

A sexta-feira, 17, começou agitada no Palácio das Artes. Com 21 convidados internacionais, o 5º Brasil CineMundi – International Coproduction Meeting apresentou uma série de seminários e debates. Entre os temas, “Mercado Audiovisual Brasileiro – Políticas Públicas, Avanços e Perspectivas”, contou com a presença de representantes da Ancine, SAV (Secretaria do Audiovisual) e ABTIV (Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão), com mediação do crítico e jornalista Pedro Butcher, no qual debateram diretrizes públicas, ações de intercâmbio e coprodução do audiovisual brasileiro.

Santiago Loza apresentou uma masterclass onde relembrou toda a sua carreira, que passa pelo cinema, literatura e teatro. O crítico mais aguardado da CineBH e Brasil CineMundi foi Tag Gallagher, que também ministrou uma masterclass. Tag, é conhecido no meio do audiovisual como um dos maiores nomes da crítica cinematográfica em atividade, mas ninguém conhecia o rosto dele, nem a produção, nem seus próprios admiradores.

A CineBH e Brasil CineMundi se estende até dia 23 de outubro. Filmes, seminários e oficinas são gratuitos.

Mais informações: https://www.cinebh.com.br/

Por Lívia Tostes

Está acontecendo desde o dia 07 de Junho, no Palácio das Artes, a Semana Aberta do Programa de Residências Internacionais. Desenvolvido pela Fundação Clóvis Salgado e o Jardim Canadá Centro de Arte e Tecnologia (JA.CA), o programa teve mais de 270 artistas inscritos, no qual houve 12 selecionados sendo sete brasileiros e cinco estrangeiros.

A seleção ocorreu através de vários critérios, estando entre eles originalidade e coerência do projeto proposto pelo artista, trajetória e interações com o espaço urbano. Além disso, os candidatos poderiam escolher entre duas modalidades para se inscrever: Arte e Pesquisa. Os artistas e pesquisadores escolhidos foram divididos em três ciclos de residência, iniciado em abril com término em novembro e para que o projeto seja realizado, os participantes contam com uma ajuda de custo de R$2.600,00 (dois mil e seiscentos reais).

O desenvolvimento dos projetos acontecerá na Galeria de Arte Contemporânea e Fotografia até o dia 14 de Junho e terá a presença de Fernanda Rappa (SP), Thelmo Cristovam (PE), Guilherme Cunha (MG) e Krzysztof Gutfranski (Polônia) que tem o foco no Diálogo das Artes com as Ciências – botânica, física, neurociências e mineralogia.

 Ervas do cerrado

A artista Fernanda Rappa de São Paulo dedicou seu programa de pesquisa ao resgate dos raizeiros do interior de Minas Gerais, destacando o uso das plantas do Cerrado. Nesta quarta-feira, 11, a artista realizará uma intervenção no quarteirão fechado da Rua Carijós, no Centro da cidade. A intervenção ocorrerá através da divulgação das propriedades e degustação das ervas estudadas.

Texto: Bárbara Carvalhaes

Foto: Divulgação

Na década de 50, Belo Horizonte vivia uma escassez de espaços culturais, já que o Teatro Público de BH se tornou o Cinema Metrópole e o Palácio das Artes estava ainda em construção. Tal carência fez surgir o Teatro Francisco Nunes que na época abriu as portas da capital para o teatro moderno.

Construído na década de 50, o teatro recebeu este nome por causa do maestro e clarinetista Francisco Nunes (1874-1934) que dirigiu o Conservatório Mineiro de Música e foi criador da Sociedade de Concertos Sinfônicos de BH. Desde a sua inauguração, já foram realizadas duas reformas, uma nos anos 80 e outra que teve fim neste ano (2014).

Nos últimos cinco anos, o teatro permaneceu interditado. Nesse tempo foi todo restaurado em sua originalidade, preservando os traços da época como o forro vermelho e mosaicos no jardim, porém, a parte interna do palco foi toda automatizada e as 543 poltronas foram enumeradas e mantidas.

Referência para muitos, o teatro é considerado como o principal da cidade. “É uma relação muito forte, eu comecei a fazer teatro com o Chico Nunes”, conta o ator e diretor, Chico Pelúcio, um dos fundadores do Grupo Galpão. “O galpão, antes de ser Galpão, apresentou “A alma boa de Set-Suam”, lá no teatro com os alemães há 33 anos. Ele é um símbolo do teatro em Minas, é o nosso Teatro Municipal, tinha que reabrir”, ressalta Pelúcio.

O Teatro será reinaugurado na noite desta terça-feira, 6 de maio, com a peça “Prazer”, da companhia de teatro Luna Lunera, que faz parte do Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de Belo Horizonte que teve estreia hoje.

A revitalização do local foi feita pela empresa Unimed através do Programa Adote um Bem Cultural, criado pela prefeitura com o intuito de incentivar a parceria entre o poder público e uma empresa privada na restauração de Patrimônios Culturais.

Texto: Bárbara Carvalhaes e João Alves
Áudio: Marcella Carvalho
Foto: Site da Prefeitura de Belo Horizonte

 

Muita música, arte, cultura e gastronomia invadem o Circuito Cultural da Praça da Liberdade neste fim de semana, com o “Rock no Circuito”. Evento que promete discutir e difundir a música boa com quem entende e faz um som de qualidade.

Os museus e as bibliotecas que circundam a Praça vão receber nestes dois dias de evento muito Rock. O Circuito começa neste sábado, às 10h, conta com workshops, palestras, debates, oficinas e é claro, shows no melhor estilo musical. Os objetivos dos idealizadores é expandir o universo do rock na capital mineira para além das casas noturnas.

Na progrmação de sábado destacamos o workshop “Faça como Lenin: aprenda a fazer um Theremin” com Carou Araújo, no Memorial Minas Gerais Vale, às 10h, e o Debate “Café Controverso: Como fazer, produzir e viver de Rock em BH”, no Espaço do Conhecimento UFMG, a partir das 11h, com Thiakov e Marcelo Dolabela. Show com a banda Fusile, a partir das 20h30, na Biblioteca Luiz de Bessa.

Durante todo o domingo,  a Alameda recebe uma mostra com instrumentos musicais, discos, camisetas e livros todos inspirados no estilo musical. O evento também oferecerá opções de bar e alimentação oferecendo opções dos cardápios das casas que compõem o Circuito do Rock.

Texto: João Alves
Foto: Divulgação

O Brasil imprime diferentes culturas e mesmo com tanta diversidade, uma pesquisa constatou que 85% dos brasileiros não frequentam programas culturais durante a semana, especialmente em feriados prolongados.

A pesquisa realizada pelo o Sesc em parceria com a Fundação Perseu Abramo em 25 Estados brasileiros, entre os meses de agosto e setembro de 2013, com 2.400 entrevistados, verificou que 51% dos entrevistados não fazem nenhuma atividade cultural aos fins de semana, sendo que 71% nunca foram as exposições de pintura, escultura ou outras artes.

Em Belo horizonte, matéria do CONTRAMÃO constatou que o público desconhece o Circuito Cultural Praça da Liberdade, que possui 11 espaços culturais com diversas programações gratuitas.

Durante o recesso da Semana Santa e o feriado de Tiradentes, os mineiros poderão desfrutar de varias opções culturais.

Exposições:

Minas território da Arte

Palácio das Artes
Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard – Entrada Franca
 

Dandara

Palácio das Artes
Espaço Mari’Stella Tristão – Entrada Franca
 

Um Olhar sobre o Brasil

Centro Cultural Banco do Brasil
3º andar – Entrada Franca
 
Amostra de Cinema:
Ingmar Bergman – Instante e Eternidade
Palácio das Artes
Cine Humberto Mauro – Entrada Franca 
 
Teatro:
Contrações
Centro Cultural Banco do Brasil
  R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada). 
Horários: sextas, às 20h; sábados e domingos, às 19h (excepcionalmente no dia 18/04 não haverá apresentação. Sendo assim, o grupo fará duas apresentações no dia 20/04, às 17h e às 19h). Classificação 14 anos.
 
Para mais informações, acesse www.circuitoculturalliberdade.com.br
 
Por: João Alves
Foto: Contramão