Praça Sete

O período das chuvas causa preocupação em parte da população de Belo Horizonte, pois causam alagamentos nas ruas da capital e transtornos para a população. Durante esse período, uma das principais reclamações é direcionada para a falta de consciência de alguns, que preferem jogar lixos no chão a usar a tradicional lixeira.

Na última quinta feira, 15, choveram 50 mm, quantidade esperada para todo mês de novembro. Segundo o meteorologista do Tempo Clima da PUC Minas, Heriberto dos Anjos, as regiões que receberam maior volume de chuva foram as Centro-sul e Pampulha: onde choveu equivalente a 80mm, considerada evento extremo. Nas regiões Leste, Nordeste e Venda Nova os números são de 69,4mm; 69,8mm e 55,6mm, respectivamente.

 “O momento em que chuvas, como as que caíram ontem, não podem ser previstas com grande antecedência, talvez com uma hora ou trinta minutos, pois são provocadas pelo aquecimento.”, avalia o meteorologista. Ele também explica que as chuvas acima de 50mm a chuva é considerada moderada forte

O acumulado do mês de novembro já é de 248mm, 9% acima da média do mês que é de 227,31mm, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

A equipe do contramão foi as ruas, para saber da população como ela avalia a rede pluviométrica de Belo Horizonte e buscar opiniões sobre o que o cidadãos acham que deve ser feito, para melhorar o quadro de alagamentos constantes.

 

 Por Ana Carolina Vitorino e Hemerson Morais

Foto Hemerson Morais

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Com o objetivo de retomar as atividades dos tradicionais salões universitários da década de 70, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promove, de 8 de novembro a 2 de dezembro, a segunda edição da Bienal Universitária de Arte. Nesta edição, os eventos acontecem em diversos locais da capital, como o Espaço Cento e Quatro. “O único pré-requisito para participar da bienal é ser estudante universitário”, afirma o curador e coordenador do projeto, Fabrício Fernandino.

Este ano a bienal irá apresentar a produção artística de estudantes do Brasil e de outros países latino-americanos e europeus, como a Bélgica. A intenção é proporcionar o intercâmbio das pesquisas em artes visuais. “Desta vez utilizamos as experiências adquiridas na primeira edição para fazer um evento ainda mais consolidado. Incluímos a parceria com outras instituições para envolver toda a cidade”, conta o curador.

A edição recebe 480 inscritos e 2285 trabalhos que foram enviados eletronicamente. Destes foram selecionados 69 para representar a Bienal, que desta vez faz uma homenagem a Humberto Guignard, que foi um dos grandes nomes da arte brasileira.

Por: Ana Carolina e Marcelo Fraga

Foto: Divulgação/ Bienal

 

Neste período do ano, as chuvas que chegam à capital causam transtornos no trânsito, alagamentos em regiões perigosas e uma grande movimentação dos vendedores ambulantes no centro da cidade, que aproveitam a época para vender sombrinhas e guarda-chuvas. Em uma breve caminhada pelas ruas de BH encontramos diversos camelôs que ofereciam diversidade em cores e estampas dos procurados guarda-chuvas.

Segundo a vendedora, Conceição da Silva, 55, o lucro com a venda de sombrinhas e guarda-chuvas chega a R$ 3.000,00, nesta época do ano. “Eu trabalho aqui há oito anos, e o que vendo varia de acordo com o tempo, se faz calor eu vendo leque, no frio, lenços, e na chuva eu vendo sombrinhas,” afirma.  Ela também revela que as pessoas preferem comprar na rua, “o preço é o mesmo das lojas, porém comprando na rua as pessoas não precisam enfrentar filas,” diz.

Um problema enfrentado por esses vendedores ambulantes é a ilegalidade desta atividade. De acordo com Conceição, os fiscais da prefeitura impedem o comércio. “Eles pegam nossas mercadorias e levam embora”, afirma.

De acordo com dois fiscais da prefeitura, que preferiram não ser identificados, materiais como sombrinhas, dvds e outras mercadorias classificadas como piratas, são recolhidos e destruídos. Porém quando esses objetos não são ilegais eles vão para a doação.

Por Ana Carolina Vitorino e Rafaela Acar

Foto: Rafaela Acar

O Natal é uma das datas mais esperadas pelo comércio. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a expectativa é que a data movimente R$ 2,99 bilhões no varejo na capital mineira. Se comparado com o Natal de 2011, o aumento estimado é de cerca de 7%. A redução do Imposto de produtos Industrializados (IPI), a queda na taxa de juros e o 13º salários são os motivos que impulsionam o aumento nas vendas de final de ano. “Fatores como o mercado de trabalho aquecido, menor índice de desemprego também contribuem para que os consumidores sintam-se mais seguros” explica a Economista do CDL-BH Ana Paula Bastos.

Ao contrário do que prevê a CDL-BH a Associação dos Lojistas do Hipercentro acredita que as vendas vão cair. “Nós não estamos com uma expectativa muito boa. Eu acho que as vendas este ano vão ser inferiores as do ano passado, em 20%”, explica o presidente da associação Pedro Bacha.Inadimplência

Este impasse pode ser explicado por uma pesquisa realizada pela Fecomércio em setembro de 2012. Os resultados mostram que 80% dos entrevistados planejam mal suas compras, e cerca de 50% afirmam que fazem compras por impulso, o que gera aumento no número de inadimplentes.

Nesse contexto, a CDL-BH realiza nos dias 26 a 30 de dezembro a Campanha de Recuperação de Crédito que consiste em facilitar a regularização das dívidas dos consumidores. “Estamos dando uma oportunidade dos consumidores pagarem suas dívidas e terem o crédito restabelecido”, afirma a Ana Paula.

Consumidores

Os consumidores também estão cautelosos neste final de ano. O Locultor de Rádio Rangeliz Soares diz que vai economizar nas compras de Natal. “É claro que o nosso mercado ficará bem aquecido, mas vale lembrar que, com a redução dos impostos, ficou ainda mais fácil se endividar. Eu vou guardar o dinheiro para as férias do ano que vem”, declara.

Por João Vitor Fernandes e Paloma Sena

Foto: João Vitor Fernandes

Uma das estagiárias do Jornal CONTRAMÃO, Rafaela Acar, contribuiu para solucionar o desaparecimento do professor de inglês Jaime Marinho Quintão Silva, 65. O caso foi divulgado pela família de Silva no Facebook, na segunda-feira, 05. Jaime Silva foi localizado no centro de BH na noite de terça, 06, graças a uma informação cedida pela estagiária.

“Eu passei por ele na porta do Shopping Cidade e o reconheci. Conversei, perguntei se ele era professor e quando ele confirmou eu tive certeza de que era ele mesmo. Falei que estavam procurando por ele e ele disse que já havia entrado em contato com a família. Quando cheguei à redação eu liguei pra Babi e ela me disse que não tinha notícias, foi quando eu voltei para o centro e ajudei na sua procura”, explica a estudante de jornalismo Rafaela Acar.

Na segunda-feira, 05, a sobrinha de Jaime Silva, Bárbara Pampolini, publicou em grupo do Facebook a foto e as informações sobre o desaparecimento do tio, foi através desse post que Rafaela tomou conhecimento do caso e pode ajudar.

Segundo o filho do professor, Felipe Pampolini, a ideia de divulgação na rede social foi dele, por acreditar que o Facebook seria um canal de comunicação com todas as pessoas. Ele atribui a rede e a estagiária o mérito pelo encontro. “De certa forma, 80% da ajuda foi pela divulgação do Facebook, através do qual recebemos a pista de onde ele estava. Mas não podemos tirar o mérito da Rafaela, que o viu e nos ligou na mesma hora”, afirma Pampolini.

As polícias Civil, Militar, Rodoviária Federal e Estadual e a Guarda Municipal estavam envolvidas no processo de busca, de acordo com Pampolini, mas foi uma prima que o encontrou sentado em um ponto de ônibus, próximo à Praça Sete.

Por Ana Carolina Vitorino

Montagem: Diego Gurgell

Na terça-feira, 13, o projeto Concertos Didáticos recebe a Orquestra Jovem V&M do Brasil e Comunidade do Barreiro, Orquestra Infatojuvenil da Escola Estadual Padre João Botelho, da região do barreiro, e a Orquestra Escola Criarte, de Venda Nova. “Esta edição do concerto didático pretende contribuir com a formação dessas orquestras jovens da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), onde há a inserção de crianças e jovens de baixa renda, que encontram na música uma ferramenta de transformação pessoal e social”, informa Lúcia Ferreira, gerente de pesquisa e extensão da Fundação Clóvis Salgado.

Durante as apresentações irão executar canções eruditas e populares de autores como Mozart, Beethoven e Luiz Gonzaga. A apresentação acontece às 14h e a entrada é gratuita.

Orquestras

As Orquestras Jovem V&M do Brasil e Comunidade do Barreiro eInfatojuvenil da Escola Estadual Padre João Botelho, fazem parte do projeto Música nas Escolas incentiva e investe na formação musical de crianças e adolescentes, de oito a 20 anos, estudantes de escolas públicas, moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Já a Orquestra Escola Criarte que funciona em Venda Nova atende 120 crianças de baixa renda. A intenção do projeto é ensinar instrumentos básicos de uma orquestra além de proporcionar um trabalho cultura que muitos não teriam condições financeiras de participar.

Por João Vitor Fernandes

Foto: Internet