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Belo Horizonte

Cada dia mais saturado, o mercado musical conta com profissionais de coragem para fazerem o que amam

Preconceito, falta de verba governamental e saturação no mercado. Estas são algumas dificuldades que os músicos enfrentam, muitos precisam trabalhar em outras áreas para se sustentarem, mas mesmo assim, isso não interfere no amor pela música.

Na história, entre as décadas de 1940 e 1950, os músicos eram vistos como marginais pela sociedade, pessoas que viviam para festejar. Nos dias atuais a realidade não foge dos padrões da década de 50, hoje, alguns profissionais ainda relatam situações preconceituosas sobre a atividade escolhida. “Os profissionais não são reconhecidos como tais, sempre que dizia trabalhar com música, as pessoas insistiam na pergunta sobre qual profissão tinha”, conta o músico Rogério Moreira, 43.

Com o vídeomaker e o músico Flávio Perez Dias, 63, a história não foi diferente, sendo expulso várias vezes de um local pelo tipo de música que tocava e estilo de roupa que usava, “Já fomos agredidos de todas as formas até com cadeiradas no palco por não tocar músicas que eram pedidas”, desabafa.

A profissão de músico só foi instituída em 1960, pelo Presidente Juscelino Kubitscheck através da Lei nº 3857 que definiu a Ordem dos Músicos do Brasil, responsável por registrar e fiscalizar a profissão dos músicos brasileiros.

Atualmente, a Ordem dos Músicos – CRMG registra cerca de 36.000 mil músicos em Minas Gerais. Os filiados pagam uma taxa que se converte em manutenção da Instituição e preservação dos direitos dos músicos como emissão das carteiras profissionais e fiscalização sobre a integridade moral, física e financeira dos profissionais.  

Formação de músico

Engana-se quem pensa que estudar música é acessível, a mensalidade de um curso de música custa em torno de R$ 1.200,00, além disso, em algumas instituições de ensino é necessário que os alunos tenham os próprios instrumentos musicais, como conta Flávio Perez, “Os músicos investem em instrumentos caríssimos para ganhar muito pouco em bares noturnos…cachês mínimos, todos tocam por amor a música , tem outros trabalhos paralelos para sobreviverem!”

Em Belo Horizonte, parte das escolas particulares de referência são: Escola de Música Cavallieri , Pro Music, Minueto Centro Musical, Som Maior e Melody Maker

Públicas são apenas duas: Escola de músico da UFMG e Esmu Escola de Música, além disso, músicos concordam que o Governo de Minas investe pouco em produções musicais de cunho social, como musicais, orquestras e shows, para Flávio Perez, o governo investe pouco e quando investe não dão chance aos novos, sempre são os mesmos do mercado.

Na Graduação, entre os conteúdos estão: Composição, Regência, Canto e Instrumentos: Oboé, Clarinete, Flauta, Fagote, Saxofone, Trompa, Trompete, Trombone, Harpa, Piano, Percussão, Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo e Violão.

Entre as disciplinas optativas da UFMG estão: estruturação da linguagem musical, análise, contraponto, arranjo, música de conjunto, oficina de performance, música e tecnologia, técnicas de gravação, teorias da música, história da arte, folclore musical, história da música brasileira, entre outros.

Depois de formados, os músicos podem se especializar em alguma área ou tentar montar o próprio estúdio e terem um trabalho independente, mas isso não é tarefa fácil e alguns até desistem da carreira, “A saturação do mercado, a dificuldade em se adquirir equipamentos de boa qualidade, que em geral são importados e outros motivos, faz com que a maioria desista da carreira.”, conta Moreira.

Douglas Leal, 31, baterista de duas bandas autorais, a Sociedade Crua que é  uma banda de pop rock e a Colateral que é  mais voltada para o metal e reforça que no Brasil tudo relacionado  a música  acaba se tornando difícil para os músicos independentes “Se tratando de compra de equipamentos  e instrumentos  de qualidade, sobre o lance de gravar, isto ficou um pouco mais acessível devido a tecnologia dos recursos atuais, mas na hora da divulgação, o músico  independente esbarra em outro obstáculo que torna o trabalho muito árduo para levar sua música para um público  maior.” finaliza Leal..

Mesmo diante de todas as adversidades, os músicos continuam exercendo sua profissão, Dias é um exemplo disso: “Tenho uma banda, faço 50 anos de rock and Roll e tocamos somente para instituições de caridades e encontros de motociclistas, carros antigos amigos etc… Exclusivamente por amor a música, toda despesa por nossa conta!’’

Assista aos vídeos de nossos entrevistados:

“Ministério Dono de Mim” – Rogério Moreira ( cantor e compositor) 

https://https://youtu.be/TlC–Vbo_mk

“Pit Bulls” – Flávio Perez Dias (guitarrista)

https://https://youtu.be/E_uiYPqCDs4

“Sociedade Crua” – Douglas Leal (baterista)

https://https://youtu.be/F67sYYYbPFs

Reportagem: Gabriella Germana.

Foto: Jovania Araújo.

Cine belas Artes, na rua Gonçalves Dias, próximo à Praça da Liberdade. Um dos últimos remanescentes dos cinemas urbanos de Belo Horizonte.

O prédio, com arquitetura típica dos anos de 1950, teve sua primeira utilização pelos alunos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O que antes era a sede do Diretório Central dos Estudantes, símbolo da resistência estudantil durante a ditadura militar, no ano de 1992, se tornou o Centro de Cultura e Referência Cinematográfica da cidade de Belo Horizonte: o cinema urbano, Cine Belas Artes.

Localizado no coração do bairro de Lourdes, região centro-sul da capital, o discreto edifício ainda mantém viva a cultura da nostálgica combinação de filmes e carrinhos de pipoca. A um quarteirão da Praça da Liberdade, ele recebe seus convidados e oferece, além dos filmes, cafés e livros para aqueles que não dispensam um ponto de encontro para uma conversa casual. Com suas portas abertas à rua Gonçalves Dias, número 1581, o Belas Artes se tornou um símbolo concreto da resistência cinematográfica da cidade.

Cinema possui três salas para as exibições dos filmes. Ao longo da semana, a programação é integrada por oito diferentes títulos que se alternam durante a programação.

Histórias conterrâneas que se cruzam nos corredores do cinema

Em pé, ao lado da entrada principal e próximas à entrada da livraria que existe no salão principal do Belas Artes, duas senhoras mantinham uma longa conversa. Leda Paiva, 83, professora universitária se alegrava com a coincidência do casual encontro em que vivenciava. Suas mãos, firmes e certeiras, seguravam as da educadora popular, Rosa Perdigão, 72.

Os 11 anos de diferença não foram suficientes para separar a história de um inédito (re)encontro, dignos de roteiros de Mario Puzo ou Woody Allen. Leda, mora em Brasília/DF. Rosa, mora na capital mineira. Os 700 e muitos quilômetros que separam as duas cidades, também não impediram o acaso, em uma tarde de terça-feira, naquele lugar.

Rosa Perdição e Leda Paiva. Um encontro de histórias e coincidências no Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D'Ambrosio/Jornal Contramão
Rosa Perdição e Leda Paiva. Um encontro de histórias e coincidências no Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D’Ambrosio/Jornal Contramão

Com brilhos em seus grandes olhos azuis, cobertos pelas lentes de seus óculos, a neta de italianos explicou toda a coincidência com um largo sorriso em seu rosto, “a Rosa veio me perguntar sobre um dos filmes que está em cartaz. Paramos para conversar e descobrimos vários pontos em comum. Sou nascida na cidade de Itabira e ela também é de lá”, revelando que tudo começou com a troca de olhares e pela conversa desinteressada.

Futuro incerto envolve o Belas Artes

Histórias como essa é que tornam o cinema de rua, único para a cidade de Belo Horizonte. Tradicionais na cidade, em certo tempo existiam mais de 40 espalhados pelas ruas de BH. Ao longo dos anos, o costume, tradição e envolvimento da população com essa forma de entretenimento deixaram de ser prioridade para as horas vagas belorizontinas.

Fotografia: Lucas D’Ambrosio/Jornal Contramão

Hoje, o que restou, foram os discursos. Na prática, os investimentos não existem mais. De acordo com fontes que não quiseram se identificar, o cine Belas Artes é outro espaço que está fadado em se tornar uma lembrança para os belorizontinos.

Livraria e cafeteria completam o ambiente formado pelas três salas de cinema do Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D'Ambrosio/Jornal Contramão
Livraria e cafeteria completam o ambiente formado pelas três salas de cinema do Cine Belas Artes. Fotografia: Lucas D’Ambrosio/Jornal Contramão

Apesar do esforço e projetos que existem para revitalizar o espaço e aumentar o conforto para os usuários, a falta de interesse e a dificuldade de encontrar patrocínio é algo que dificulta ainda mais as pretensões para o espaço. O espaço, conta com três salas de cinema o que não se torna suficiente para a automanutenção do espaço que, por enquanto, ainda se sustenta por meio de um esforço que mantém as “telas acesas”.

Fotografias e Reportagem: Lucas D’Ambrosio

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Foto divulgação
Hoje acontece o primeiro debate temático sobre mobilidade urbana entre as campanhas em disputa no segundo turno eleitoral de Belo Horizonte. O debate é realizado pela campanha #D1Passo, em parceria com o Centro Universitário UNA e o Jornal O Tempo, e acontece hoje, às 19h, no auditório da UNA Aimorés, com entrada aberta.
A campanha #D1Passo, idealizada por quatro movimentos que atuam em Belo Horizonte – BH em Ciclo, Bike Anjo BH, Movimento Nossa BH e Tarifa Zero BH – trabalha, desde o início do primeiro turno, analisando e avaliando os programas de governo dos candidatos e levando às candidaturas propostas como a priorização de quem anda a pé de bicicleta e de ônibus, o barateamento e promoção de melhorias no transporte público de Belo Horizonte e a redução do número de carros e motos que circulam em na cidade.
Foi confirmada a presença de Paulo Lamac, candidato a vice-prefeito na chapa de Alexandre Kalil, representando a chapa do candidato do PHS, e de Luisa Barreto, coordenadora do programa de governo de João Leite, representando a chapa do candidato pelo PSDB.
O debate, cujo formato foi validado pelas assessorias das duas candidaturas, vai ter três blocos. No primeiro, os representantes dos candidatos irão apresentar visão de futuro que o projeto de cada candidato tem para Belo Horizonte, articulando os seus programas com o tema da mobilidade urbana sustentável. Assim, devem também expor seus diagnósticos sobre os principais problemas e sobre temas ligados à mobilidade urbana, e como irão solucioná-los em direção à visão de futuro proposta, interagindo com jornalistas, especialistas e sociedade civil.
No segundo bloco, os candidatos serão perguntados sobre temas ligados à mobilidade urbana a partir do programa apresentado pela D1Passo, com o qual os candidatos tiveram contato ainda no primeiro turno. No terceiro bloco os candidatos farão perguntas entre si sobre temas ligados à mobilidade urbana e também responderão perguntas de internautas.
Para saber mais sobre as propostas acesse https://d1passo.org/programa/. O jornal Contramão irá realizar transmissão ao vivo pelo página do facebook: https://www.facebook.com/contramaojornal/

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Imagem divulgação
  • Noite no Sertão

Data: 30.09.2016 – 19:00

Local: Centro Cultural Lindeia Regina (CCLR)

Encontro de violeiros e compositores de música sertaneja caipira de raiz.

https://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/

Telefone: 31 3277-1515/3277-1547

Entrada Franca

  • Baile Black

Data: 30.09.2016 – 19:00

Local: Centro Cultural Vila Santa Rita (CCVSR)

O Centro Cultural Vila Santa Rita, realizará nesse mês de setembro o nosso primeiro Baile Black, evento que traz muita energia e animação.
Com a participação do grupo Face 3 DJ´s, Orquestras de DJ´s e muito mais.

https://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/

Telefone: 31 3277-1519

Entrada Franca

  • Paulinho Pedra Azul – 35 anos de carreira

Data: 30.09.2016 – 21:00

Local: Cine Theatro Brasil Vallourec

Fazendo única apresentação com “VOZ & VIOLÃO” Paulinho Pedra Azul lança seu mais novo CD, intitulado “PAULINHO PEDRA AZUL, 35 anos de carreira”.
O grupo contará com um repertório autoral e releituras inéditas de grandes compositores do Rock Nacional e Internacional, buscando uma atmosfera de nostalgia. A noite será marcada com o lançamento oficial da música Paz Perdida, novo trabalho da banda.

https://cinetheatrobrasil.com.br/

Telefone: 31 3201-5211

  • Demônios da Garoa e Carolina Soares

Data: 30.09.2016 – 21:00

Local: Teatro Bradesco

O show “A Beleza do Samba” reunirá a banda Demônios da Garoa e a cantora Carolina Soares.
Nesse show, o Demônios da Garoa convida a cantora Carolina Soares que, por onde se apresenta, espalha de forma contagiante um jeito novo de interpretar o samba e outras vertentes da música popular brasileira.

https://teatrobradescobh.com.br/

Telefone: 31 3516-1360

  • Boulevard Fashion Design 2016

Data: 01.10.2016

Local: Boulevard Shopping

Boulevard Fashion Design – concurso que já virou tradição, é sucesso de público e respeitado no mundo da moda – já está com inscrições abertas para a versão 2016. A quarta edição do evento que revela jovens estilistas traz o tema “Muito Prazer, Eu” e os interessados devem apresentar coleções que representem seus próprios estilos de moda. As inscrições gratuitas podem ser feitas até o dia 04 de setembro no SAC do Boulevard, localizado no piso 2, durante o horário de funcionamento. A última etapa do concurso será um desfile com os 10 finalistas no dia 1º de outubro na Praça de Eventos do shopping. Os três primeiros colocados receberão prêmios de até R$5.000.

https://www.boulevardshopping.com.br/novo/?novidade=boulevard-fashion-design

Promoção/ Realização: Boulevard Shopping

  • Meu amigo Charlie Brown – Um musical da Broadway

Data: de 01.10.2016 até 02.10.2016

Local: Grande Teatro – Palácio das Artes

Os atores Tiago Abravanel e Leandro Luna protagonizam a montagem, que conta com participação de Mariana Elisabetsky, Paula Capovilla, Guilherme Magon e Mateus Ribeiro. O roteiro é baseado em uma das mais famosas histórias em quadrinhos, que encanta públicos de todas as idades desde 1950.
A peça remonta um dia normal no universo de Charlie Brown, misturando humor a uma delicada melancolia e promete cativar os espectadores com uma sensibilidade extraordinária.

Informações Adicionais:

Sábado às 19h, dom. às 18h.

https://fcs.mg.gov.br/

Telefone: 31 3236-7400

  • Circuito Comida de Rua

Data: de 01.10.2016 até 22.10.2016

Local: Rua Sapucaí, entre Ruas Tabaiares e Tabuias – Bairro Floresta,

Comer de pé, nas ruas, sem hora marcada e com qualidade, é uma tendência mundial que cresce, sobretudo nos grandes centros ao redor do mundo. A comida de rua está democratizando o acesso à boa refeição. Nesta pegada o Circuito Comida de Rua de Belo Horizonte quer revelar as práticas culinárias das ruas de BH, contribuir para a formação de público consumidor e fortalecer o movimento de comida de rua.

https://www.facebook.com/circuitocomidaderua

Telefone: 31 3491-5717

  • Outubro Rosa

Data: de 01.10.2016 até 31.10.2016

Local: Sesc Minas

O Sesc aderiu à campanha em 2012 como forma de trabalhar a orientação e prevenção do câncer de mama junto à população em geral, uma vez que esse tipo de câncer é o mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, correspondendo a 22% dos novos casos a cada ano. A boa notícia é: se detectada precocemente, as chances de cura para a doença são de 90%.

Por isso, na campanha deste ano, o alerta do Sesc é para a importância de se cuidar todos os dias. Nossa saúde pode depender só de uma atitude nossa: a escolha.

Informações Adicionais:

Local: conforme programação
Período de realização: conforme programação

https://www.sescmg.com.br/

Telefone: 31 3270-8100

  • Uma Tarde de Boteco

Data: 01.10.2016 – 16:00

Local: Alphaville – Lagoa dos Ingleses

Zezé di Camargo e Luciano se apresentam trazem nesse sábado alguns dos maiores sucessos de sua carreira. Colecionadores de prêmios desde o lançamento do primeiro álbum, que aconteceu em 1991, com o lançamento do hit “É o Amor”, a dupla comprovou que veio para ficar e se tornar uma das mais populares da música romântica sertaneja.

https://www.facebook.com/events/1589510361348381/

Telefone: 31 99999-2266

  • Ivo Meirelles

Data: 01.10.2016 – 18:00

Local: Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim

A Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim recebe Ivo Meirelles, Me beija que eu sou pagodeiro e bateria da Cidade Jardim para o Samba da Quadra – Festival Samba de Raiz.
Ivo Meirelles é o convidado especial das Delegas Samba Clube.

https://www.facebook.com/sambadaquadra/

Telefone: 31 98478-6645/99775-0127

  • Quarteto de Cordas “Auner Quartett”

Data: 02.10.2016 – 11:00

Local: Memorial Minas Gerais Vale

O quarteto de cordas Auner Quartett é composto por músicos de diferentes países e culturas: Daniel Auner (Áustria/Violino), Natalia Binkowska (Polônia/Viola), Konstantin Zelenin (Bielorrússia/Cello) e pela única brasileira, Barbara Galante (Violino). A diversidade dos integrantes influencia uma linguagem musical própria do grupo. Por meio do trabalho em conjunto com o professor Johannes Meissl e a Universidade de Música e Artes de Viena, os jovens músicos colocam em foco o som vienense.

https://www.memorialvale.com.br/

Telefone: 31 3308-4000

Entrada Franca

  • O que mora no escuro

Data: 02.10.2016 – 16:00

Local: Teatro Bradesco

Dois amigos, Nina e Theo se transformam em super-heróis para vencer seus próprios medos e conquistar seu campo de força. Nina é deficiente visual e conta com a ajuda de seu cão-guia e de seu amigo Theo para cumprir esta missão.

https://teatrobradescobh.com.br/

Telefone: 31 3516-1360

  • BiT – Projeto Pauta em Movimento

Data: 02.10.2016 – 19:00

Local: Sesc Palladium

Com BiT, Maguy Marin chega à sua 49ª criação. No centro dessa carga brutal contra a barbárie ordinária encontra-se a questão do ritmo, BiT se refere ao termo de informática que designa a unidade de medida de informação. Ao som de uma música techno exaltante, o conjunto do espetáculo é pleno de crueldade, no tocante à análise da sociedade contemporânea, na sombria constatação das dominações que se exercem tanto no plano íntimo como no social, levando a uma degradação da qual nós mesmos somos os agentes. BiT nos arrasta aos abismos de nossa humanidade e interroga nossas responsabilidades individuais em meio à tormenta do desfiar dos dias.

https://www.sescmg.com.br/

Telefone: 31 3270-8100

 

Caetano Souza, português, encontrou no Tuk Tuk uma opção para driblar a crise e reconstruir sua vida no Brasil.

O Tuk Tuk, também conhecido como “triciclo coberto para transporte de passageiros urbanos”, se tornou uma das alternativas para a locomoção na cidade de Belo Horizonte. Apesar de ter sua destinação exclusiva para a contratação de passeios turísticos, qualquer pessoa, sendo turista ou não, pode usufruir do serviço. Comumente utilizado em países como Índia e Tailândia, o “pequeno notável” do trânsito asiático se tornou comum em países da Europa e agora está conseguindo se firmar como modelo de negócio pelas ruas de Minas Gerais.

A empresa luso-brasileira Tuk Tour Turismo é a principal representante do segmento em BH. Atualmente, a frota possui quatro veículos que circulam pelas principais regiões turísticas da capital: Pampulha, Centro e região Sul. Outros dois veículos também circulam pelo interior do estado, na cidade de Ouro Preto. Além de ser uma alternativa para a locomoção, ele proporciona uma nova experiência para os usuários que o utilizam para conhecer pontos famosos da cidade ou, simplesmente, redescobrir lugares que antes não eram percebidos.

Caetano Souza, 49, é português e há três anos mora em Belo Horizonte. Mudou-se para o Uruguai na tentativa de reconstruir sua vida financeira após o colapso econômico que atingiu países europeus nos últimos anos como, Espanha, Portugal e Grécia. Em uma visita ao Brasil conheceu BH e coincidentemente, descobriu a empresa – que também é de origem portuguesa – se tornando um dos seus atuais colaboradores.

Falando dos benefícios de se utilizar o Tuk Tuk, Souza é enfático, “É excelente, pois é uma forma de passear pela cidade e de andarmos por ela tranquilamente. Sempre andamos na velocidade máxima de 40Km por hora. Como o veiculo não possui janelas e nem vidros, a pessoa possui uma visão da cidade diferente daquela que está acostumada. Tem maior tranquilidade para ver aquilo que, no dia a dia, não conseguem ver”, completa.

Motocicleta ou Triciclo?

Sobre o veículo, Caetano Souza explica sobre as modificações realizadas em uma motocicleta para criar o formato típico do veículo. “No documento consta como triciclo. Basicamente é uma moto com duas rodas traseiras, adaptada para dois passageiros. O motor é de moto com algumas modificações na transmissão para torná-lo mais forte e suportar o peso maior”, explica. A legislação atual de trânsito não exige a utilização de capacetes para andar no veículo por ele possuir cobertura, além disso, possui cinto de segurança para dois passageiros e para o motorista.

Para desfrutar do passeio com o Tuk Tuk, o turista ou morador de BH terá que desembolsar o valor de 30 reais por pessoa, pela hora. Nos finais de semana e feriados, o valor da hora é 35 reais, por pessoa. Souza enfatiza que o serviço não é o modelo tradicional de táxi, como em outros países, mas uma opção de passeio turístico. “As pessoas estão no fluxo da correria e da pressa do dia a dia no trânsito. Nós que estamos no Tuk Tuk, não. Estamos desfrutando do passeio. No verdadeiro passeio não é preciso olhar para o relógio e ficar preocupado com a hora.”, finaliza.

Fotografias e Reportagem: Lucas D’Ambrosio  

O trânsito da região Centro-Sul de Belo Horizonte, passará por alterações no que diz respeito à circulação de veículos no bairro Lourdes, a partir desta quinta. A mudança faz parte de mais uma etapa do Mobicentro, projeto que visa a melhoria da mobilidade do centro da Capital, e que foi criado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em parceria com Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Atente-se as mudanças: Ruas São Paulo e Rio de Janeiro fazem parte da mudança. Segundo a BHTrans, a instituição financeira AFD, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), disponibilizará R$ 50 milhões para o desenvolvimento de soluções integradas de engenharia de tráfego e de transportes, com foco nas condições ambientais das áreas que serão beneficiadas, ou seja, mais segurança e menos poluição.

A iniciativa visa transformar o Hipercentro em um ambiente mais seguro para os pedestres priorizando sua segurança, procura também, a melhoria do transporte para aqueles que fazem uso dos coletivos oferecendo boas alternativas para dispersão do tráfego de atravessamento e assim, organizar e atender o restante dos veículos para que o percurso dentro do Hipercentro seja feito com o menor percurso possível.

Essas intervenções começaram em 2013, sendo que ano passado as regiões alteradas foram as do Barro Preto, Praça Sete, Rua Curitiba, Rua dos Tupis e na Avenida Assis Chateaubriand.

Mapa ilustra as principais intervenções:

Mapa retirado: Metro Jornal
Mapa retirado: Metro Jornal

Reportagem Ana Paula Tinoco