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Fotografia: Lucas D'Ambrosio

Um dos avanços da legislação brasileira foi a alteração, no ano de 2014, do artigo 243 da Constituição do Brasil.  Depois de 15 anos tramitando no Congresso Nacional, a alteração permitiu a expropriação das terras, rurais ou urbanas, em que forem constatada a presença de trabalho escravo ou análogo, no território nacional. Em 2013, o Senador Romero Jucá (PMDB-RR) apresentou o Projeto de Lei do Senado (PLS) nº432/2013 que pretende alterar aquilo que é considerado “trabalho escravo moderno”, deixando de considerar, no caso, o trabalho em que as pessoas são submetidas à jornadas exaustivas ou à situações degradantes.

Amanhã, dia 02, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) irá realizar, por meio da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, uma audiência pública para debater a proposta de lei, que atualmente, possui a relatoria do Senado Paulo Paim (PT-RS) e está em trâmite no Congresso. Os debates serão realizados no prédio de Direito da UFMG, à partir das 14h e contará com a presença do senador.  

A Clínica

Carlos Haddad, professor da Faculdade de Direito da UFMG e Juiz Federal, 43, realizou sua pós-graduação em direito no estado de Michigan, EUA. Em 2014, ele teve contato com a clínica Human Trafficking Clinic, que faz parte da Clinnect, uma rede universal de prestação em assistência jurídica às vítimas de trabalho escravo e de tráfico de pessoas.

Alunos participam de aula da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, no curso de Direito da UFMG. Fotografia: Lucas D’Ambrosio

Foi proposto a ele que se aplicasse o mesmo modelo, aqui no Brasil. “É uma forma de lidar com uma situação que às vezes tem repercussão internacional: o tráfico internacional de pessoas. Isso, de maneira mais cooperativa e organizada entre diversas entidades e em vários países”, comenta Haddad que aceitou o convite e trouxe a proposta para a UFMG, se aliando à instituições de países que já possuem o projeto como, Colômbia, México e Etiópia

O Funcionamento

Por meio de uma parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego e com o Ministério Público do Trabalho, as atividades tiveram início em março de 2015. Com a iniciativa do professor Carlos Haddad, ao lado da também professora da UFMG, Lívia Miraglia, que atuam como coordenadores, o trabalho é realizado com o auxílio de advogadas que são colaboradoras e alunos que trabalham como estagiários e viabilizam a realização do projeto.

A clínica é estabelecida pelo tripé básico da educação pública superior: o ensino, a pesquisa e a extensão. De acordo com a professora Miraglia, cada um desses requisitos são observados e cumpridos atentamente no funcionamento da clínica.No processo de pesquisa, atualmente, analisamos todos os autos de infração que nos são fornecidos pelo Ministério Público do Estado (MPE) e Ministério Público do Trabalho  (MPT ). Nos últimos 10 anos, nossa análise parte desses autos para podermos identificar quais deles se tornaram, de fato, ações trabalhistas, quais se tornaram ações penais e em quais tiveram condenação.”, explica.

A professora de Direito do Trabalho, Lívia Miraglia é coordenadora da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas, da UFMG. Fotografia: Lucas D’Ambrosio

Outro aspecto observado é o ensino. Há uma disciplina específica que é ofertada aos alunos que demonstram interesse em participar da clínica. “É uma matéria optativa. Nessa aula ensinamos procedimentos básicos de atendimento e tratamento ao público, ensinamos a produção de peças processuais e tudo aquilo que os advogados precisam saber para prestarem atendimento externo.”, ressaltando a importância de ensinar aos alunos o tratamento e atendimento ao público.

Desse ponto, o último aspecto tratado é a extensão, “Ofertamos atendimento ao público, fazendo com que os alunos sejam os protagonistas. Proporcionamos a eles contato com demandas reais. Já realizamos entre 15 a 20 atendimentos durante esse período. É preciso, além do atendimento, compreender a demanda e realizar os encaminhamentos específicos, para cada um dos casos.”, finaliza Lívia Miraglia.  

Experiência para os alunos

Rayhanna Fernandes Souza Oliveira, recém-formada no curso, é uma das participantes da  clínica. Seu interesse em participar surgiu em 2015, quando ela já estava interessada no temas trabalhados em sala de aula pelos professores e coordenadores, Carlos Haddad e Lívia Miraglia. Foi aberto um edital para novos membros e seu ingresso se deu por meio de prova e entrevista.

Para ela, é importante o estudante atuar em atividades de extensão, principalmente, voltado para o tema do trabalho escravo e tráfico de pessoas. “Os estagiários trabalham nos três projetos concomitantemente, na pesquisa, ensino e extensão. Isso nos faz crescer , não só para lidar com as pessoas lá fora, mas também aqui, como integrantes da clínica”.

Rayhanna Oliveira, recém formada do curso de Direito da UFMG é integrante do corpo de estagiários que presta atendimento às vítimas de trabalho escravo. Fotografia: Lucas D’Ambrosio

O atendimento, que é aberto ao público, é realizado no 14º andar do prédio da pós graduação de Direito da UFMG, todas as segundas e  sextas-feiras, de 11h as 16:30h. Dois estagiários ficam à disposição, um auxiliando o outro, com as demandas solicitadas. A estudante, ainda ressalta, a importância do trabalho de campo no processo de aprendizagem e orientação às solicitações, “os nossos coordenadores sempre incentivam para irmos à campo vivenciar, não apenas visualmente, mas também de forma direta os problemas enfrentados por aqueles que têm os seus direitos violados”, finaliza.

PLS432/2013

O significado jurídico para trabalho escravo está presente no artigo 149 do código penal e prevê a submissão do trabalhador a trabalhos forçados, à servidão por dívidas, jornadas exaustivas ou à condições degradantes. Ainda, de acordo com a professora Miraglia, o PLS 432/2013 é específico para regulamentar a modificação que houve, ainda em 2014, do artigo 243 da Constituição.

O artigo, que trata da expropriação de terra, sofreu uma alteração que foi considerada um avanço jurídico. “Ele tem um detalhe, uma vírgula, que é: trabalho escravo, sendo ele em termos da lei. Este detalhe impossibilita a aplicação desse dispositivo, pois aguarda a sua regulamentação.”

Ainda sobre as alterações, Miraglia explica a função da audiência pública. “Vamos discutir se essa regulamentação é necessária pois temos o artigo 149 no código penal que define o que é trabalho escravo e temos a lei específica de ritos de expropriação de terra. Este projeto de lei exclui do conceito de trabalho escravo a jornada exaustiva e as condições degradantes. Sendo que esses critérios, são os que mais dão causa às demandas e denúncias de trabalho escravo no Brasil.”, analisa.

Para o professor Carlos Haddad, a grande questão é lidar com a disputa de interesses, que envolve algumas vezes grandes empresas, que possuem a concentração de capital, em confronto com o trabalhador. “É muito difícil, porque a tendência hoje, em nosso capitalismo sem fronteiras é alcançar o máximo de lucro ao menor custo e, às vezes, essa redução de custo se faz pela supressão de alguns direitos dos trabalhadores”, enfatiza Haddad.

Carlos Haddad, professor da UFMG é o responsável por implementar a Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas no Brasil. Fotografia: Lucas D’Ambrosio

Para ele, para tornar o assunto conhecido, a presença de campanhas públicas e educativas é importante, sobretudo em escolas, a fim de mostrar para as novas gerações os males de uma exploração abusiva da força de trabalho.

A audiência pública, irá ocorrer na sexta-feira, dia 03 de setembro, à partir das 14h no auditório Maximum Alberto Deodato do prédio do curso de Direito da UFMG, avenida Álvares Cabra, 211, Centro de Belo Horizonte.

Reportagem: Isabela de Assis – Estudante do curso curso de Jornalismo UNA-ICA / Lucas D’Ambrosio

Fotografias: Lucas D’Ambrosio

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Os Trending Topics, categoria que reúne os assuntos mais comentados do Twitter, voltou-se para a política após o anúncio do impeachment da ex presidenta Dilma Rousseff e a nomeação do novo presidente Michel Temer.  As Hastags #ImpeachmentDay e  #ForaTemer lideram a lista na tarde desta quarta-feira, 31, ao lado de “Tchau Querida” e “Golpe Day”.

Usuários anônimos e conhecidos, como a própria Dilma, Jair Bolsonaro, Aécio Neves e Luciana Genro se manifestaram por meio da internet, veja:

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Impeachment

Após passar por sete votações, o processo de impeachment da ex presidenta Dilma Rousseff chegou a reta final hoje, 31, após ser aprovado pelo senado com 61 votos favoráveis a sua saída e 20 contra. O processo se deu em torno da acusação de crime de responsabilidade fiscal, mais conhecido como “pedaladas ficais”.

Por: Bruna Dias

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Imagem retirada: Arco-íris/ UOL Blog

No dia 23 de agosto, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG – lançou o Programa de Pró – Equidade de Gênero e Raça com o objetivo de discutir assuntos que giram em torno de transexualidade, racismo, pessoas com deficiência e gênero feminino. Com um comitê formado por profissionais do Banco, a ação foi dividida em quatro módulos e acontece no auditório da própria instituição.

Segundo o presidente do BDMG, Marco Crocco o senso de justiça é o tema central da pauta da atividade realizada pelos profissionais do Banco: “A diversidade produtiva, cultural, de gênero, raça e orientação sexual é elemento de desenvolvimento. A atividade da instituição é promover avanço social como inclusão, respeito à diversidade e garantir direitos.”.

Na quarta-feira, 24, iniciou-se o primeiro módulo que fala sobre transexualidade. Essa semana, dando continuidade à programação, os palestrantes farão um ciclo de palestras sob o tema: visibilidade travesti e transexual, com as abordagens “saúde, identidade e violência”, hoje 30, e na quarta, 31, “Mercado de Trabalho e Acesso à Educação”. Com entrada franca, não é necessário realizar inscrições para participar.

O programa que terá continuidade em outubro e dezembro irá abordar assuntos relacionados ao bem-estar de pessoas com deficiência. Em 2017, no primeiro semestre, o BDMG abrirá discussões abordando racismo e gênero feminino.

Programação: 

23/08 – 18h30

Abertura oficial do Programa de Pró-Equidade

24/08 – 18/30

Apresentação da peça Flor de dama, com o ator Silvero Pereira

Projeção de fotografias de Lucas Ávila, projeto “Elas Madalenas”

30/08 – 18h30

Módulo 1 – “Visibilidade Trans”

Mesa 1: “Saúde, identidade e violência”

Convidados – Anyky Lima, Sissy Kelly, Paulo Bevilacqua, Raul Capistrano, Sofia Favero, Vanessa Sander

31/08 – 18h30

Módulo 1 – “Visibilidade Trans”

Mesa 2: “Mercado de trabalho e acesso à educação”

Convidados – Sayonara N. B. Nogueira, João W. Nery, Daniela Andrade, Maria Clara Araújo, Rafaela Vasconcelos Freitas

 

Reportagem: Ana Paula Tinoco

Fonte: Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG

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Improvisando palavras, poesia e dança, o Intrínseco Coletivo de Criação se deparou com a frase “Os outros falam de amor”, que, futuramente tornou-se título e temática do espetáculo que o grupo apresenta nesta sexta, 26, e sábado, no teatro Marília, às 20h.

“Os outros falam de amor” surgiu com o intuito do coletivo de problematizar as relações interpessoais contemporâneas a partir de uma abordagem lírica e estética, abordando o amor no contexto da contemporaneidade. A bailarina integrante do coletivo, Debora Oliveira, explica que o espetáculo trata através dos corpos e da música, o amor representado em todos os tipos de relações que as pessoas estabelecem entre elas, “amizade, paixão, empatia, apatia, ódio… Nós escolhemos o amor porque na nossa sociedade atual ele é tido como o principal sentimento, o mais nobre”, pontua.

Para transmitir a proposta ao público, o espetáculo é composto de coreografias e improvisações, “é uma construção coletiva, todo mundo trabalha!”, frisa Oliveira. A coreografia final do espetáculo, assinada pelo fundador e bailarino do coletivo, Ítalo Augusto, reúne todxs xs bailarinxs no palco, em outros momentos, cada bailarino se apresenta sozinho. Os solos englobam as experiências pessoais de cada bailarino, então cada integrante coreografou o seu.

“O processo de criação coreográfico foi cada bailarino trazer para a cena, usar como mote de criação para cena, a sua experiência em quanto ser humano nas relações interpessoais. Foi escolhido algo que nos marcou em um relacionamento com outra pessoa, não necessariamente um relacionamento afetivo/amoroso, mas ás vezes uma amizade, ou algum contexto que cada bailarino queira retratar”, conta a bailarina Debora Oliveira, que, em seu solo trabalhou a relação do “Ser” humano, que é também um animal, e como transitamos neste lugar, “porque o ser humano se coloca acima de todos os animais, mas na verdade ele nunca deixou de ser um animal, nós nunca deixamos de ser animais’’.

Além dos bailarinos, o espetáculo costurará dança, poesia e música. Para isto, o músico Thiago Miotto fará uma participação especial. “Vem falar de amor conosco, porque afinal, “os outros” somos nós, todos nós!”, convida o coletivo.

SERVIÇO:

Quando: 26 e 27 de Agosto, às 20h
Onde: Teatro Marília – Rua Alfredo Balena, 586, Funcionários.
Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5
R$ 20 Ingresso + Oficina
Ingressos antecipados com os integrantes do grupo ou 1 hora antes do evento na bilheteria do teatro Marília.

Texto: Bruna Dias

Imagem Retirada da Internet - Divulgação
  • Aquele Abraço – O Musical – O Poeta, a Canção e o Tempo

Data: de 27.08.2016 até 28.08.2016

Local: Grande Teatro – Palácio das Artes

Musical inspirado na vida e obra do ícone da Música Popular Brasileira, Gilberto Gil, é uma homenagem aos 50 anos de carreira do artista.
Interpretando 55 músicas cantadas total ou parcialmente, sobem ao palco os atores Alan Rocha, Cristiano Gualda, Daniel Carneiro, Gabriel Manita, Jonas Hammar, Luiz Nicolau, Pedro Lima e Rodrigo Lima, que comandam o espetáculo com energia e vitalidade inigualáveis. Gilberto Gil não participa do espetáculo.
Na dramaturgia e direção geral, o premiado Gustavo Gasparani – que estudou todas as letras, ouviu todos os discos e leu todos os livros publicados sobre Gil antes de finalmente conceber esta homenagem – cuidou de trazer para o espetáculo o lugar de risco e ousadia presente na carreira do compositor, sem deixar de lado a delicadeza que sempre o acompanhou. O resultado é uma montanha russa de emoções que podem ser sentidas pelo público durante toda a apresentação, em um musical único e imperdível.

Informações Adicionais:

Sáb. às 21h, dom. às 19h.

https://fcs.mg.gov.br/

Telefone: 31 3236-7400

  • BH Music Station

Data: de 27.08.2016 até 03.09.2016

Local: Praça Rui Barbosa – Praça da Estação

Repleto de novidades e de energias positivas, o festival agitará a madrugada dos sábados com uma programação musical recheada rock, MPB, carimbó, manguebeat, funk, rap, eletrônica e muita diversão
Nos dias 29 de agosto e 3 de setembro as estações de metrô de BH serão tomadas pela música. O embarque continua na estação Central, porém o trem musical irá para o sentido Oeste de Belo Horizonte. O público desembarcará em um lugar inusitado e mágico, a estação Oficina.
Neste ano, o BH Music Station está em clima de festa! “Estamos em um período de crise econômica e política, necessitamos de uma válvula de escape. As pessoas precisam de um pouco de alegria para conseguir seguir em frente. Teremos uma decoração toda voltada para boate, festa, e energias positivas. A ideia é que a pessoa entre no metrô e encontre um local festivo, que o público possa se divertir. Uma madrugada inesquecível, com performances lúdicas. Haverá mágicos, cartomantes, videntes e ciganas para lerem as mãos das pessoas. Queremos novas perspectivas. Queremos um futuro melhor!”, explica Márcia Ribeiro, diretora da Nó de Rosa Produções.
Diversidade cultural, liberdade de deslocamento, ritmos variados, pessoas de todas as tribos e um balanço que proporciona uma viagem incrível.

https://www.facebook.com/bhmusicstation

Telefone: 31 3264-2423

  • Curso de Fabricação de Cerveja Caseira

Data: de 27.08.2016 até 28.08.2016

Local: Cervejaria Backer – Pátio Cervejeiro

O objetivo do curso é que o aluno fabrique sua própria cerveja, utilizando insumos de qualidade, de forma artesanal, livre de conservantes ou aditivos químicos. Além disso, as aulas explicam técnicas e ferramentas sobre o tema, aprofundam o conhecimento sobre cervejas, estilos e tipos.
O Curso será ministrado pelo mestre-cervejeiro da Backer, Sandro Duarte, formado em Engenharia Agrônoma pela UFV e técnico especial em Cervejaria e Maltaria pela Câmara da Indústria e Comércio de Munique e Alta Baviera.

Informações Adicionais:

Sáb. às 14h, dom. às 10h.

https://www.cervejariabacker.com.br/

Telefone: 31 3228-8888

  • Saúde na Praça 2016

Data: de 27.08.2016 – 08:00 até 27.08.2016 – 13:00

Local: Praça da Liberdade

O evento é aberto à comunidade e conta com atividades gratuitas e orientações de especialistas sobre saúde. Neste ano, 22 sociedades de especialidades médicas participam do evento, nas áreas de: alergia, anestesiologia, angiologia, cardiologia, cirurgia plástica, coloproctologia, dermatologia, endoscopia digestiva, gastroenterologia e nutrição, ginecologia, homeopatia, infectologia, mastologia, medicina do exercício e do esporte, medicina do trabalho, nefrologia, oftalmologia, pediatria, pneumologia, psiquiatria, tanatologia e terapia intensiva. Médicos e estudantes de medicina vão orientar a população sobre como evitar as principais doenças que acometem crianças, homens e mulheres, além de estimular a prática de hábitos saudáveis de vida.

https://ammg.org.br/?noticia=saude-na-praca-2016-27-de-agosto

Entrada Franca

Promoção: Associação Médica de Minas Gerais (AMMG)

Realização: Associação Médica de Minas Gerais (AMMG)

  • 25ª Feijoada do Maranhão

Data: de 27.08.2016 – 13:00 até 27.08.2016 – 18:00

Local: Belo Horizonte Othon Palace Hotel

Open Bar e Open Food mediante a compra do ingresso: cerveja, caipivodka, refrigerante, água, espumante miolo e feijoada completa.
https://facebook.com/valdezmaranhao

https://www.valdezmaranhao.com

Telefone: 31 99235-3540

Email: [email protected]

Promoção: Valdez Maranhão

Realização: Valdez Maranhão

  • A Origem dos Super-Heróis

Data: 27.08.2016 – 15:00

Local: Centro Cultural Vila Fátima (CCVF)

Conversa sobre os mitos, lendas, contexto histórico, cultural e literário que deram origem aos super-heróis dos quadrinhos.
Com Waney Medeiros

https://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/

Telefone: 31 3277-8193

Entrada Franca

  • Camisa Preta – Rock D’la Rua

Data: 27.08.2016 – 19:00

Local: Centro Cultural Urucuia (CCU)

Lançamento do CD Camisa Preta da Banda Rock D’La Rua. Formada por Polaco no vocal e guitarra, Lucas Gomes no baixo e vocais e Geraldo Reis na Bateria, a banda irá apresentar o repertório do CD Camisa Preta que aborda temas que vão da política, passando pela psicodelia, comportamento e estados alterados. O Show contará também com a discotecagem do renomado DJ Reinaldo Café.

https://www.bhfazcultura.pbh.gov.br/

Telefone: 31 3277-1531

Entrada Franca

  • Visitas Guiadas ao Cemitério do Bonfim

Data: 28.08.2016 – 09:00

Local: Cemitério do Bonfim

Visita guiada para observação de aspectos artísticos e históricos do cemitério do Bonfim. Venha conhecer esse museu a céu aberto e descubra o mistério de sua construção e o significado de suas obras de arte.
Para participar é necessário inscrição através da Fundação de Parques Municipais. Evento quinzenal.

https://www.pbh.gov.br/parques

Telefone: 31 3277-5398

Email: [email protected]

Entrada Franca

Promoção: Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação de Parques Municipais (FPM)

Realização: Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação de Parques Municipais (FPM)

  • Concertos Dominicais Peter Lund

Data: 28.08.2016 – 11:00

Local: Museu de Ciências Naturais – PUC Minas

O Recital Sacro Te Deum é a próxima atração dos Concertos Dominicais Peter Lund.

https://www.pucminas.br/

Telefone: 31 3319-4152

Entrada Franca

  • Circuito Vijazz & Blues Festival –

Data: 28.08.2016 – 20:00

Local: Sesc Palladium

O pianista carioca Eumir Deodato participa do Circuito ViJazz & Blues Festival, ao lado dos músicos Renato Massa Calmon, na bateria, Webster Santos, na guitarra e violão, Orlando Bolão, na percussão, e Marcelo Mariano, no contrabaixo. No repertório do show Eumir mostra novos arranjos na versão jazz funk para canções de Baden Powell e George Gershwin, além de Richard Strauss e o seu famoso arranjo, que lhe propiciou o Grammy e mais de 5 milhões de álbuns vendidos no mundo todo.

Fonte: Agenda Cultura de Belo Horizonte

 

Caetano Souza, português, encontrou no Tuk Tuk uma opção para driblar a crise e reconstruir sua vida no Brasil.

O Tuk Tuk, também conhecido como “triciclo coberto para transporte de passageiros urbanos”, se tornou uma das alternativas para a locomoção na cidade de Belo Horizonte. Apesar de ter sua destinação exclusiva para a contratação de passeios turísticos, qualquer pessoa, sendo turista ou não, pode usufruir do serviço. Comumente utilizado em países como Índia e Tailândia, o “pequeno notável” do trânsito asiático se tornou comum em países da Europa e agora está conseguindo se firmar como modelo de negócio pelas ruas de Minas Gerais.

A empresa luso-brasileira Tuk Tour Turismo é a principal representante do segmento em BH. Atualmente, a frota possui quatro veículos que circulam pelas principais regiões turísticas da capital: Pampulha, Centro e região Sul. Outros dois veículos também circulam pelo interior do estado, na cidade de Ouro Preto. Além de ser uma alternativa para a locomoção, ele proporciona uma nova experiência para os usuários que o utilizam para conhecer pontos famosos da cidade ou, simplesmente, redescobrir lugares que antes não eram percebidos.

Caetano Souza, 49, é português e há três anos mora em Belo Horizonte. Mudou-se para o Uruguai na tentativa de reconstruir sua vida financeira após o colapso econômico que atingiu países europeus nos últimos anos como, Espanha, Portugal e Grécia. Em uma visita ao Brasil conheceu BH e coincidentemente, descobriu a empresa – que também é de origem portuguesa – se tornando um dos seus atuais colaboradores.

Falando dos benefícios de se utilizar o Tuk Tuk, Souza é enfático, “É excelente, pois é uma forma de passear pela cidade e de andarmos por ela tranquilamente. Sempre andamos na velocidade máxima de 40Km por hora. Como o veiculo não possui janelas e nem vidros, a pessoa possui uma visão da cidade diferente daquela que está acostumada. Tem maior tranquilidade para ver aquilo que, no dia a dia, não conseguem ver”, completa.

Motocicleta ou Triciclo?

Sobre o veículo, Caetano Souza explica sobre as modificações realizadas em uma motocicleta para criar o formato típico do veículo. “No documento consta como triciclo. Basicamente é uma moto com duas rodas traseiras, adaptada para dois passageiros. O motor é de moto com algumas modificações na transmissão para torná-lo mais forte e suportar o peso maior”, explica. A legislação atual de trânsito não exige a utilização de capacetes para andar no veículo por ele possuir cobertura, além disso, possui cinto de segurança para dois passageiros e para o motorista.

Para desfrutar do passeio com o Tuk Tuk, o turista ou morador de BH terá que desembolsar o valor de 30 reais por pessoa, pela hora. Nos finais de semana e feriados, o valor da hora é 35 reais, por pessoa. Souza enfatiza que o serviço não é o modelo tradicional de táxi, como em outros países, mas uma opção de passeio turístico. “As pessoas estão no fluxo da correria e da pressa do dia a dia no trânsito. Nós que estamos no Tuk Tuk, não. Estamos desfrutando do passeio. No verdadeiro passeio não é preciso olhar para o relógio e ficar preocupado com a hora.”, finaliza.

Fotografias e Reportagem: Lucas D’Ambrosio