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Por Bianca Morais 

A profissão de Carroceiro é uma das mais antigas do mundo, antes mesmo dos motoristas de ônibus, caminhões e carros, das caminhonetes e caçambas, eram os cavalos com suas carroças o meio de transporte de vários trabalhadores e responsáveis pela limpeza da cidade, catando entulhos, entre outros.

Muito além da condução, os cavalos são companheiros de trabalho, e diferente do que muitos pensam, a maioria dos carroceiros se preocupa com a saúde dos seus animais, afinal são através deles que conseguem prover o seu sustento. 

É pensando nos carroceiros e nos equinos para além de veículos de tração animal, mas companheiros de vida dos carroceiros, que o Centro Universitário Una, junto a prefeitura de Uberlândia criou o Uberlândia Amiga dos Carroceiros.

Uberlândia é uma cidade onde existem muitos carroceiros, e ao invés de ignorá-los ou proibir as carroças como em outras cidades no Brasil, algo que pode prejudicar a vida de quem depende delas, a cidade resolveu abraçar esses profissionais e proporcionar aos animais qualidade de vida.

O projeto

O projeto Uberlândia Amiga dos Carroceiros começou em dezembro de 2019, através de uma sugestão dada pelo professor Flávio Moraes, do curso de Medicina Veterinária, o atual coordenador do projeto, que ao apresentar sua proposta à coordenação dos cursos de agrária da Una Uberlândia, ela foi aceita e levada à prefeitura.

Através de um acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, a parceria foi fechada. A prefeitura fornece oslocais nos bairros onde os carroceiros depositam seus lixos e entulhos, conhecido como ecopontos, na cidade existe um total de 13 desses, e mensalmente os alunos, orientados por professores e voluntários rodam esses locais fazendo o atendimento dos animais e orientando os tutores com cartilhas de como cuidar dos equinos.

Como todo projeto de extensão, o Uberlândia Amiga dos Carroceiros, apresenta aos estudantes a realidade que irão enfrentar, elevando o conhecimento adquirido dentro da faculdade para a sociedade. Nesse caso, os alunos de medicina veterinária auxiliam os carroceiros, que na maior parte, são pessoas carentes, tudo isso com o principal objetivo de trazer uma melhoria de vida não apenas aos animais, mas também de seus tutores.

“A gente melhora a qualidade de vida dos animais e de uma certa forma dos seus tutores, afinal aquele cavalo é a fonte de renda dele, cuidamos das doenças que ele possa estar adquirindo ou já tenha ao longo dos anos nesse trabalho árduo que é transportar entulhos pela cidade”, diz o coordenador do projeto.

Os atendimentos

O projeto já está na sua oitava edição e já foram 145 atendimentos clínicos, os principais problemas apresentados por eles são em termos nutricionais, desidratados, mal nutridos, problemas dentários, no casco, todavia uma das principais doenças que acometem os animais, a cólica equina, nunca foi diagnosticada. 

A Una oferece atendimento clínico básico, odontologia veterinária, extração dentária, vermifugação, além das tendas para serem montadas nos ecopontos, os remédios e o aparelhado para o atendimento básico. Depois da triagem os animais mais debilitados passam por um procedimento chamado de fluidoterapia, alguns componentes são colocados no soro e mais algumas medicações.

“É importante ser ressaltado que nosso atendimento é básico, de rotina, se aparece um quadro mais complicado de doença no cavalo, ali ficamos sem ter como proceder. Já teve caso do animal chegar com um corte na perna que machucou em um vaso sanitário jogado no lixo, formou-se uma ferida imensa e feia, os alunos orientados pelos professores, fizeram todo esse tratamento de ferida, iam na casa desse animal uma vez ao mês, para olhar como é que estava, e essa ferida que era profunda cicatrizou em três, quatro meses”, conta Flávio Moraes.

A veterinária responsável pela parte dentária dos cavalos é uma voluntária, Tays Monteiro conheceu o projeto pelas redes sociais e resolveu contribuir de forma espontânea ajudando nos atendimentos.  “Nós levamos os equipamentos para fazer essa parte dentária e ela faz esse atendimento, ela veio para contribuir bastante, você vê que é um projeto que abrange a sociedade e que algumas pessoas dessa comunidade acham interessante colaborar com ele”, completa Flávio.

Os atendimentos são oferecidos de forma gratuitos e de grande valia para os tutores dos animais, uma vez que uma consulta numa clínica veterinária não sai por menos que R$150 e um atendimento dentário entre R$300 e R$400. 

O projeto também tem parceria com um laboratório de exames, dessa forma, o sangue coletado é enviado ao local sem custo algum e os resultados ajudam a traçar o tratamento adequado aos cavalos.

 

A questão dos carroceiros

Atualmente, Uberlândia é uma cidade com muitos carroceiros, todas essas pessoas que trabalham com essa atividade ajudam a manter a cidade limpa, por isso, o projeto veio para aproximar esses trabalhadores da prefeitura e proporcionar a eles serviços que muitas vezes eles não têm condições de oferecer a seus animais. Apesar disso, e do alto retorno positivo da sociedade e da gratidão dos carroceiros, o projeto ainda recebe algumas críticas negativas.

É uma realidade que utilizar cavalos para esse fim não é uma alternativa bem vista, se fosse possível substituir essa atividade através de uma política pública eficiente, seria perfeito, mas essa não é a realidade do país que passa por muitas desigualdades sociais. Proibir o uso das carroças vai além de envolver somente o cavalo, isso envolve a sociedade, os carroceiros dependem desse animal para sua sobrevivência, se isso acabar qual fim eles teriam? Como teriam dinheiro para sustentar suas famílias?

“Vão roubar por não ter de onde tirar seu sustento? Será que isso não aumentaria a criminalidade, então isso é uma questão, além da saúde animal, é uma questão social, que ainda não encontramos pessoas, políticos, que pudessem resolver isso por completo, sem afetar a parte social dessa minoria que sem ajuda desse animal passaria muito mais necessidades. O papel do veterinário nesse ponto é de pensar no animal, pensar na saúde dele, nesse momento que ele está sendo usado para isso, nossa função é cuidar da vida dele”, conclui o coordenador.

O curso de veterinária

O curso de Medicina Veterinária na Una Uberlândia teve início em 2018, e inclusive, o projeto nasceu justamente como uma oportunidade dos alunos da instituição terem esse contato direto com a área. Essa extensão sendo levada a comunidade entra dentro dos pilares da Una de transformar o país pela educação.

Desde que ingressa no curso, o aluno já tem a oportunidade de participar do projeto, a partir do momento que o discente entra em contato curso e o animal, ele já vai se adaptando ao meio.

“Tem pessoas que nunca viram um cavalo, uma vaca, e só de estar perto, observando o colega fazer, de escutar uma palavra diferente, técnica, o aluno está aprendendo. Do meu ponto de vista, desde o primeiro período o aluno tem capacidade de estar fazendo esse projeto junto com a gente”, explica Flávio.

O aluno do primeiro período acompanha um aluno do oitavo que já está atendendo, ele anota uma ficha clínica, pega uma medicação, ele se desenvolve e a medida que vai evoluindo no curso as tarefas também vão mudando.

“Eu acredito que os alunos realmente gostam do projeto, eles aconselham, até dão ideias do que fazer, do que melhorar, organizar, tem envolvimento, não ficam só em cima do coordenador do projeto, tem o comprometimento para ajudar no desenvolvimento, acho isso uma forma de amadurecimento deles, para que possam crescer como profissionais a partir de um projeto de extensão, para na vida profissional, se forem exercer esse caminho fazer da melhor maneira possível”, completa o professor.

O olhar humanitário 

“Esse projeto é muito gratificante, tenho a sensação de estar fazendo a minha parte, ainda tenho vontade de fazer mais para ajudar a sociedade, mas já é um começo, me sinto um profissional realizado, amo o que faço, espero continuar fazendo esse processo e que ele dure muito tempo, se Deus abençoar, que a gente possa estar melhorando sempre, a medida que formos crescendo. 

Ver a satisfação das pessoas felizes no evento porque seu animal foi atendido, o dono do cavalo muitas vezes se sente rejeitado na sociedade por vários motivos e um deles por mexerem com animais de tração, quando você faz um projeto desse é uma forma de inserir ele na sociedade, faz com que se sintam úteis, e isso eu acho o ponto mais importante desse projeto, é além de ajudar os animais como médico veterinário, podemos ajudar também como cidadão, você está ajudando pessoas, que têm carências diversas, econômicas e emocionais.

Uberlândia Amiga dos Carroceiros é super positivo, porque primeiramente o papel de nós como ser humano, como cidadão, é de ajudar pessoas e nesse caso estamos ajudando também animais, é muito gratificante, você ver uma pessoa te agradecer, “o doutor muito obrigado”, não tem palavras para expressar a emoção”.

 

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Andreas Albert Von Richthofen, com 27 anos

Por Hebert Jonas – especial para o Contramão

Andreas Albert Von Richthofen

Andreas era apenas um adolescente de 15 anos quando tudo aconteceu, logo, imaginamos o quão difícil deve ter sido lidar com o que houve. 

Suzane e Andreas eram muito próximos. Segundo relatos, os dois sempre estiveram unidos. “Um sempre protegeu o outro”, disse uma das amigas de infância de Suzane.

Andreas era conhecido na época por ser um jovem educado, tranquilo e bem reservado, assim como era o pai, Manfred. O jovem estudava dois idiomas e tinha uma rotina pacata.

O garoto sempre aguardava o pai chegar do trabalho para falar sobre seu dia, aos finais de semana eles iam para um sítio que possuía em São Roque para fazerem atividades juntos, como marcenaria e cuidavam do jardim.

O Assassinato

Vamos relembrar um pouco do caso e saber como está atualmente o único herdeiro da família Von Richthofen.

Tudo ocorreu no dia 31 de outubro de 2002, na cidade de São Paulo em uma mansão no bairro nobre Brooklin Velho, um crime com repercussão internacional, orquestrado pela irmã de Andreas, Suzane Von Richthofen,o cunhado Daniel Cravinhos e o irmão de Daniel, o Cristian Cravinhos.

No interesse de conseguirem viver “em paz”, planejaram friamente o assassinato dos pais de Suzanne. O plano era levar o irmão (Andreas), para um playground na região enquanto cometiam o crime e após iriam a um motel para ter como álibi a sua localização no momento do crime.

Assim que levaram Andreas ao playground, o casal se encontrou com o irmão de Daniel e se direcionaram até a casa da família.

Ao chegar na casa seguiram o planejado e assassinaram a sangue frio os Manfred e Marísia com barras de ferro e quando perceberam que não estavam obtendo sucesso com as barras tiveram a ideia cruel de colocar panos úmidos na boca do casal e jogaram água para afogarem.

  •   Suzanne e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão.
  •   Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de prisão.

 

Cristian e Daniel Cravinhos ao lado de Suzane Von Richthofen

Como está Andreas?

Desde 31 de outubro de 2002 Andreas foi afastado da irmã após prestar depoimento sobre o acontecido, e a partir deste dia viveu com seu único tio, Miguel Abdalla.

Andreas reencontrou com sua irmã no dia 13 de novembro daquele ano para a reconstituição da cena do crime, após isto, no dia 14 de novembro, Andreas visitou a irmã na 89° dp, no Morumbi na companhia do advogado de Suzane.

Após essa visita, no dia 14 foi divulgado um bilhete supostamente escrito por Andreas, ele afirmou ser coagido a escrever pelo tal advogado de Suzane.

“Perdoar é abrir o coração. Não só perdoei minha irmã Su, mas continuo a amá-la. Agora, principalmente, é o momento em que ela mais precisa do amor. Apesar da dor, tenho plena certeza de que nossos pais a perdoaram. Ainda ontem ouvi uma frase que muito me marcou: a humanidade deve caminhar unida em busca da civilização do amor” — Polêmico bilhete supostamente escrito por Andreas

Andreas nunca falou nada sobre o caso e desde 2002 não a visita mais, a vida de Andreas não parou naqueles anos, ele focou em estudar e cursou Farmácia e Bioquímica pela universidade de São Paulo entre os anos de  2005 e 2009.

Fez doutorado em 2010 na mesma universidadee recebeu bolsa de estudos do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e viveu com o tio e avó até 2006, quando ele se mudou para a Suíça.

Somente em 2017 que se obteve as últimas notícias do paradeiro de Andreas, ele foi localizado quando pulava de muro em muro das casas na zona sul de São Paulo. Após ser abordado na região da cracolândia, no centro da capital paulista e internado no Hospital do Campo Limpo.

Andreas Albert Von Richthofen, com 27 anos

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Por Keven Souza

Abordando o tema “Quais são as possíveis alternativas de compostos promotores de crescimento e metabólitos no desenvolvimento cafeeiro?”, aconteceu no mês de junho deste ano a 3ª edição do Desafio Work&Play Satis. A competição de caráter nacional é promovida pela empresa mineira, Satis, especializada em produtos de nutrição orgânica, direcionada aos universitários dos cursos de Agronomia e Engenharia Agronômica com objetivo de estimulá-los a desenvolverem projetos de gestão nutricional de plantas e criarem suas próprias competências, além de habilidades, a partir da proposta.

Ao final do concurso houveram dez classificados. Entre eles estava a aluna do nono período do curso de Agronomia da Una Pouso Alegre, Amanda Martins Lima, 24 anos, que superou outros 264 trabalhos inscritos nesta edição e se consagrou em primeiro lugar como a campeã do desafio deste ano, se tornando a primeira mulher a conquistar este feito. 

Em conversa com o Jornal Contramão, Amanda explicou como foi participar do desafio e as dificuldades durante este processo. Também abordou detalhes acerca do seu projeto que lhe garantiu ser classificada como vencedora. Confira a entrevista!

Amanda, desde o início da graduação você imaginava participar de competições relacionadas à agropecuária ou essa projeção veio somente por agora?

A minha carreira e o início da realização de um grande sonho começaram no segundo semestre de 2017, quando a Una Pouso Alegre trouxe o curso de Agronomia para minha cidade. Faço parte da primeira turma de alunos deste curso e desde quando entrei, a faculdade tem motivado os alunos a participarem de concursos e desafios, e comigo não seria diferente. Então com todo o incentivo e apoio que recebia, e ainda recebo, da instituição, conseguia, sim, me imaginar participando de competições relacionadas à agropecuária. 

Essa é a primeira vez que você ganha uma competição? Como se sentiu em relação a isto? 

Sim! É a primeira vez que ganho uma competição a nível nacional. No ano de 2019, foi realizado pela Una Pouso Alegre, o Expolnova, um evento que cheguei também a conquistar o pódio, em segundo lugar, como melhor projeto inovador desenvolvido no campus. No entanto, costumo dizer que ganhar a premiação de 1º Lugar  do Desafio Work&Play Satis me fez adquirir mais maturidade e confiança em mim mesma, hoje, carrego comigo uma bagagem de conhecimentos imprescindíveis e a certeza é de que posso ir muito além do que posso imaginar. Uma sensação incrível! 

O que levou você a participar do Desafio Work&Play Satis e qual seria o diferencial do seu projeto que te tornou vencedora?

Um dos maiores motivos foi o desejo de conquistar a vaga de estágio na empresa, já que foi ofertado para os dois primeiros ganhadores do desafio e sem dúvidas foi uma motivação para que eu pudesse me dedicar ainda mais e estudar no projeto. Hoje sou estagiária no campo de pesquisa da Satis e essa oportunidade está agregando no meu crescimento profissional. 

Em relação ao projeto, vejo a minha proposta de solução como algo inovador para a cultura do cafeeiro, onde venho propor o uso da inoculação da Bacillus aryabhattai neste cultivo. O uso dessa bactéria já é utilizado em algumas culturas, como o feijão-caupi, mandioca, soja, milho, algodão e cana-de-açúcar. Com base na literatura Bacillus aryabhattai, ela é ativada através de diversas ações metabólicas e consegue promover o crescimento acelerado da planta. Tendo em vista que os microrganismos endofíticos, como a Bacillus aryabhattai, vem se  tornando uma estratégia inovadora para atender às demandas globais por alimentos sustentáveis, o uso da inoculação da bactéria, agrega em vários benefícios, como ajudar na relação hospedeiro vegetal-microrganismo e no controle de pragas e fitopatógenos. 

Pesquisas mais recentes apontam que estes microrganismos podem produzir metabólitos secundários com potencial de aplicação farmacêutica (como antibióticos), como a promoção de crescimento vegetal, o aumento da absorção de nutrientes no solo, os vetores para a introdução de genes em plantas hospedeiras, a fixação biológica de nitrogênio e a potencialização para obter produtos biológicos que podem evitar ou reduzir o uso de agroquímicos. 

E para que acreditassem que a minha solução fosse realmente eficaz, utilizei de metodologias, como google acadêmico, a fim de buscar estudos recentes sobre o uso da inoculação de Bacillus aryabhattai em outras culturas. De modo que, a utilização deste produto não só seja uma inovação para o cafeeiro, mas também venha ser testada devido ao seu grande potencial. De modo geral é um projeto desafiador e muito necessário. 

Durante o processo de desenvolvê-lo, houveram desafios e percalços para conciliá-lo com a faculdade e vida pessoal? Você sentiu medo ou insegurança de não dar conta?

Dediquei todo o tempo que tinha ao projeto, estudei e li muito artigo para formular a melhor proposta. Na minha visão, consegui administrá-lo muito bem com a faculdade e vida pessoal. Houve momentos que senti insegurança, mas não por não acreditar no meu potencial e sim, por ser um desafio muito competitivo. Acredito que esse foi um dos pontos que fez com que eu me dedicasse afincadamente aos estudos para conseguir desenvolver a melhor proposta possível. 

Você teve apoio de seus familiares e amigos? 

Tive muito suporte. Principalmente dos meus familiares que sempre me apoiaram e continuam a acreditar e me apoiar no meu potencial até hoje. Sou imensamente grata a eles por estarem ao meu lado sempre, porque este apoio me fez conquistar mais força para me dedicar e conquistar o primeiro lugar do desafio Work&Play Satis. Quando souberam do resultado final se sentiram honrados em ver que todo esforço que tiveram por mim valeu muito a pena e o sentimento que possa a vir a sintetizar tudo isso é o de orgulho. Orgulho em me ver conquistando uma premiação que agrega em toda minha carreira profissional. 

Na sua visão, ter conquistado o primeiro lugar no desafio, seria de grande valia para a Una? 

A Una de Pouso Alegre recebeu um troféu de recordação dessa premiação, tenho certeza que ser a única do curso de Agronomia a participar do desafio e ter conquistado o 1º lugar, criou uma visibilidade muito grande para ambos. Meus professores e a própria coordenadora se sentiram muito honrados e orgulhosos da minha conquista.

Você vê a Una como uma instituição que incentiva seus alunos nesse tipo de projeto?

Com certeza! Como disse, tive muito apoio e incentivo da faculdade, e também do meu professor Dr. Wantuir Chagas que estava me orientando desde o início de todo o projeto, até o final do desafio. 

Qual a importância de estar numa instituição que busca se relacionar com o mercado? 

Uma importância muito grande para assegurar, nós alunos, de que há um grande empenho por parte da instituição para termos o devido apoio em relação ao mercado de trabalho e seus diversos âmbitos.

A Agronomia é um campo da Gestão Ambiental, constituído, majoritariamente, por homens. Como você enxerga esse paradigma, pensando na sua vitória no concurso? Seria importante essa “representatividade” feminina na agropecuária?  

Acredito que essa vitória veio para mostrar que o agronegócio também é para as mulheres e que o nosso lugar é onde nós quisermos, inclusive na Agronomia. Espero que essa conquista na minha carreira possa servir de inspiração para aquelas que querem seguir a carreira do agronegócio, mas por algum motivo colocam limites em seus sonhos. Digo e repito: assim como eu não coloquei empecilhos no meu sonho, não coloquem no seus! Acreditem em vocês, porque se vocês sonham, no final das contas são capazes de fazer acontecer. Não deixem nada e ninguém dizer ao contrário. Somos uma grande representatividade feminina dentro do agronegócio, podem apostar. 

O que você acha do mercado do agronegócio? Estaria ele mais aberto para pessoas dedicadas e comprometidas, levando mais em consideração a capacidade do indivíduo independe do sexo do profissional?

Total! O mercado de trabalho prefere pessoas com espíritos competitivos e desafiadores independente do sexo profissional, e são profissionais assim que fazem empresas crescerem. 

Amanda, a partir de agora virão outros desafios e novas conquistas?

Com certeza sim! Sempre estarei a buscar novos desafios para alcançar grandes vitórias. Vitórias estas que me fazem crescer profissionalmente e aguça meu lado pessoal. 

O que a Amanda de agora, a que venceu o desafio, diria para a Amanda de antes, aquela que fez a inscrição para participar da competição? 

Digo que sou capaz de conquistar qualquer coisa, que carrego comigo um orgulho enorme de mim mesma, da mulher do agronegócio que estou me tornando e ainda mais da responsabilidade de ser representante de inúmeras mulheres nessa áreas que escolhi atuar. A agronomia é muito mais do que se pode a vir a pensar, conquistar o primeiro lugar do Work&Play Satis me fez ter a certeza de que posso conquistar tudo que desejo, basta sempre acreditar em mim mesma e me esforçar que a recompensa sempre virá.

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Por Bianca Morais

Hoje as crianças crescem cercadas de informações, influenciadores, aplicativos como Instagram e TikTok, e cada vez mais tem despertado nelas a vontade de empreender. Enquanto antigamente elas montavam barraquinhas de limonada na rua, agora elas vão além, investindo com apoio dos pais em diversos segmentos.

Um dos maiores incentivadores dessa garotada são os canais no YouTube, sendo alguns muito educativos, ensinam desde valores importantes como respeito e lealdade, até como como produzir um objeto para vender, por exemplo, pulseiras de miçanga, doces, entre outros. 

Além dos youtubers, quem também está à frente da responsabilidade de guiar os menores para o melhor caminho são os pais, o empreendedorismo pode ser estimulado ou inibido, depende então dos responsáveis pelo menor, estimular essa criatividade na fase mais importante em que ela pode ser ativada: na infância. 

Instigar o pensamento da criança, dar força para ela gerir seu próprio negócio da maneira que for melhor, explicar a ela como precificar seus produtos, anotar cada compra com seu valor.

Relevante ressaltar, que esse tipo de empreendedorismo não pode ser considerado um trabalho infantil, muito menos exploração do menor. Trabalhar com foco na educação das crianças e de uma forma que elas também se divirtam no processo só tende a trazer benefícios a elas. 

O empreendedorismo infantil não é sobre resultados financeiros, é muito além disso, é explicar aos pequenos o preço de cada objeto, para que elas inclusive, aprendam a dar valor aos bens materiais, saber que vivemos em uma situação de crise financeira no país, que nada é barato, e tudo é conquistado com esforço. 

Empreendedorismo infantil é sinônimo de criatividade, já se diziam por aí, as crianças são o futuro do país, então se elas têm o desejo de começar algo surpreendente, por que não apoiá-las nesse caminho? Prepará-las para o futuro?

Essa proatividade infantil desperta nelas um perfil para determinadas áreas, maturidade, raciocínio lógico e tomada de decisão, até as mais tímidas conseguem se soltar quando colocadas para desenvolverem seus dons naturais. Nessa fase a maior preocupação não é não é o lucro, e sim explorar ideais, se divertir. 

Hoje o Jornal Contramão conta a história de Bruna, uma menina de dez anos que se aventura desde cedo no comércio.

A mente enorme da pequena Bruna

Bruna Morgado sempre foi uma criança muito esperta, criativa, e claro, um pouco bagunceira. 

Quando tinha seus três anos de idade, pegou lápis e giz de cera e desenhou  na parede de seu quarto. Uns acharam travessura, mas se procurar olhar com outros olhos aquilo era apenas o início de uma bela mente criativa. Para completar a estripulia, Bruna ainda culpou a “Fofoca”, a sua foca de pelúcia.

“Meu marido chegou, pegou a Fofoca, apontou para parede e explicou a ela que não podia fazer aquilo, Bruna ainda pequena respondeu baixinho: tá bem., como se fosse a Fofoca falando”, conta a orgulhosa mãe, Fabiane Morgado.

Ainda pequena, Bruna já inventava além da farra, as desculpas perfeitas para se defender.

A menina, frequentemente, pedia a mãe para vender alguma coisa, sempre com uma ideia de fazer uma lojinha na garagem de sua casa, para que as pessoas que passavam em sua rua comprassem, porém a rua das duas passam poucas pessoas e Fabiane sabia que não iria fazer sentido, adiando os sonhos da pequena.

A mãe trabalhadora

Desde de nova, Fabiane já trabalhava, sua mãe a ensinou a ser uma mulher independente e dona de si, todo aquele ensinamento teria um propósito importante, já que ela a perderia cedo, aos 19 anos.

Sem os pais, Fabiane aprendeu muito nova o significado de fazer o seu e correr atrás, afinal nada na vida vem de graça, e foi exatamente essa garra que Bruna herdou da mãe.

“Por ter perdido minha mãe ainda cedo eu procuro mostrar a realidade a Bruna, nada é fácil, é preciso arrumar o quarto e ter obrigações, afinal para enfrentar o mundo aqui fora é preciso ser forte. Debaixo da minha asa é muito fácil, eu protejo, sou uma leoa, porém eu empurro, porque se eu faltar ela vai saber se virar sozinha”, diz Fabiane. 

Orgulho dos pais

Bruna ainda é uma criança e apesar de viver na realidade tecnológica atual, também gosta das brincadeiras “mão na massa”, além de assistir Youtube e TikTok, a pequena ainda tira parte do tempo para cuidar de suas bonecas, brincar de cozinha e de vendas.

“Eu gosto de colocar as roupas da minha mãe e fazer maquiagens engraçadas”, conta Bruna.

A garota é um orgulho para a mãe, estudiosa, sua matéria preferida é Ciências e é muito dedicada. Inclusive, esse ano apesar da pandemia e ensino online, muitas vezes desanimador aos estudantes, Bruna, se empenhou, fez a concorrida prova do Colégio Militar e aguarda ansiosa pelo resultado.

“Tenho muito orgulho da minha filha, na escola, por exemplo, a mãe dos meninos mais frágeis me elogiam, falam que a Bruna é incrível, que defende os filhos delas, tem um carinho especial pelas crianças que sofrem bullying e os protegem”, compartilha Fabiane.

O começo dos negócios

Fabiane tem um salão de beleza, que funciona dentro de sua casa. Diariamente ela trabalha e recebe clientes. Foi em um dia comum de suas atividades depois de muita insistência por parte da filha, que a mãe teve uma ideia no começo do ano, fazer uma cestinha para que Bruna pudesse dar início a seu primeiro trabalho.

“Ela vivia dizendo que queria vender e ganhar seu próprio dinheiro, porém no meio de tanta correria eu deixava passar batido, até que finalmente tivemos a ideia de vender bombons”, diz a mãe.

Ao ir ao supermercado, Leonardo, pai de Bruna, sugeriu que ela comprasse salgadinhos, balas e chocolate para começar seu pequeno negócio. Dessa forma eles já viriam prontos, e por hora, enquanto eles não tivessem tempo para ajudá-la no preparo dos bombons, ela já poderia iniciar as vendas das guloseimas.

“Desde menor eu sempre quis vender para ganhar meu dinheiro e poder comprar brinquedos, roupas, comprar minhas coisas e poder brincar, enchia o saco da minha mãe então um dia a gente foi no supermercado, compramos e agora vendo no salão dela”, compartilha Bruna.

Fabiane é uma mãe que sempre procura estimular a criatividade da filha, na sua opinião, tudo isso pode ajudar Bruna a amadurecer.

“Meu sonho é ver minha filha crescer, se sustentando sozinha, dando conta da própria vida, respeitando as pessoas e os lugares, com a casinha dela e seguindo em frente”, diz Fabiane.

Alma de empreendedora 

Bruna tem muitos planos e sonhos para o futuro. Começou com a caixa registradora, fazendo os familiares comprarem os produtos que ela vendia tirados diretamente dos armários da cozinha.

“No balcão que tem na minha sala eu vendia as comidas, maionese, azeitona, macarrão, de verdade, fazia todo mundo ficar na fila do supermercado e comprar”, conta a pequena.

Bruna já quis ser policial, mas hoje trocou a ideia de lutar contra o crime para ser veterinária, ter seu próprio petshop, dar banho e cuidar dos bichos, porém também não descarta a ideia de ser professora.

Além de empreendedora nata, Bruna juntamente sabe administrar seu dinheiro, sabe o preço de seus produtos, e no momento, o dinheiro que ganha ela paga a mãe que comprou os alimentos. A mãe administra por trás, mas deixa a filha livre para fazer a reposição e o dinheiro.

“Eu até pensei em dar o dinheiro, mas refleti que seria muito fácil, ela tem que ver que para começar a ganhar dinheiro, em qualquer tipo de negócio, primeiramente você nem vê a cor dele, depois que o lucro vem”, explica Fabiane.

Bruna, apesar de chefe do negócio é muito honesta, sempre que pega uma guloseima de sua caixa faz questão de pagar, e o mesmo vale para os pais.

Em relação a expandir os negócios, depois de um tempo vendendo apenas os salgadinhos e doces, Bruna agora também vende brigadeiros, feitos por ela e a mãe.

“Eu tenho muitos sonhos,  um deles é ir para a Disney, Estados Unidos, comprar brinquedos, por exemplo, eu tenho aquelas cozinhas, só que apenas o microondas e eu quero poder comprar aqueles fogãozinhos, geladeiras, com meu dinheiro”,  conclui a jovem empreendedora.

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A partir do dia 28 de outubro, a Clínica Integrada em Atenção à Saúde em Nutrição da Una Guajajaras, promoverá palestras em torno de debates sobre o câncer de mama e próstata. 

Por Keven Souza

A nutricionista Júnea Regina Pires Drews e a professora Natália Soares Figueiredo serão as anfitriãs das ações que irão acontecer semanalmente durante às quintas-feiras na parte da manhã de forma online. Além das palestras, haverá momentos híbridos a partir de alguns encontros presenciais no Espaço Itambé ‘Cozinha Escola’ no Mercado Central, seguindo todos os protocolos de segurança da Covid-19, a fim de promover a degustação de alimentos entorno da culinária saudável que converge para a auxiliar na prevenção do câncer e salientar uma vida salubre com menos fatores de risco. Os interessados deverão se inscrever através do site oficial da Una, através de um formulário que permite selecionar dia e horário disponível em que desejam participar.

O Outubro Rosa e o Novembro Azul são campanhas que fazem parte do “calendário colorido” usado como ferramenta para disseminar informações relacionadas às questões de saúde da população, a partir da associação de cores e meses na mente das pessoas. Ainda que este calendário não seja oficial, estabelecendo uma regra sobre a cor de cada mês, ele existe e tem o intuito de conscientizar a sociedade acerca da prevenção de inúmeras doenças ou alertar sobre movimentos e causas importantes, além de abrir um espaço de debate sobre elas. 

Outubro Rosa

No mês de outubro, a celebração acontece em volta da campanha que está entre as mais bem-sucedidas em termos de divulgação nacional e em todo o mundo, dedicada à conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa. Um movimento que carrega a cor do laço rosa, começou nos Estados Unidos, a partir da década de 1990, onde vários Estados promoviam ações sobre a doença e a importância do autocuidado. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos novos por câncer em mulheres. É também a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil e sua incidência, e a mortalidade tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos. 

Novembro Azul

Já a campanha do Novembro Azul, é bastante conhecida por tratar do combate ao câncer de próstata e o diagnóstico tardio. Um movimento que carrega a cor azul e o traz promocionalmente o bigode como símbolo da campanha, surgiu na Austrália, em 2013, a princípio chamado de Movember, com o intuito de prevenir o câncer de próstata, o tipo mais comum entre os homens. Hoje, além da próstata, outras doenças como o câncer de testículo, depressão masculina, cultivo da saúde do homem, entre outros, são debatidos na campanha. 

Este câncer, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas, segundo o  Instituto Nacional de Câncer (INCA). No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, de acordo os dados mais recentes do instituto.

Venha participar!

De acordo com as campanhas e os dados, Júnea Regina Pires Drews, nutricionista e uma das responsáveis pela organização das palestras, explica que, a participação das pessoas é de vital importância para a conter a falta de informação relacionada ao corpo e à saúde, bem como a prevenção dos câncer de mama e próstata.  “A cada ano os novos casos de câncer só aumentam e nesse decorrer os hábitos alimentares da população só piora, por isso, mais do que nunca, é imprescindível abordar a prevenção que envolve desde a preocupação com os exames preventivos, até mesmo a mudança de estilo de vida que atinge a alimentação dessas pessoas. Procuramos através das oficinas e palestras conscientizar a sociedade quanto a isso e oferecer opções de alimentação de fácil preparo e que atuem na prevenção do câncer”, diz a nutricionista.

 

Para participar acesse o site disponível ou o Instagram oficial da Una. 

Mercado Central de Belo Horizonte

Av. Augusto de Lima, 744 – Centro, Belo Horizonte.

(31) 3274-9434

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The concept of dental treatment. The doctor looks at the model of the tooth.

Por Keven Souza

Em comemoração ao Dia do Cirurgião-Dentista, entre os dias 25 e 29 de outubro acontece a Semana de Odontologia realizada pela Una Contagem e Cidade Universitária (Una Guajajaras). De forma online e totalmente gratuita, acontecerão palestras e rodas de conversas que trarão profissionais renomados do mercado para debater temas instigantes em volta das diversas especialidades que envolvem a área da Odontologia. Para participar e ficar por dentro das ações é necessário retirar os ingressos através da plataforma do Sympla

A história da Odontologia no Brasil é antiga e traçada por procedimentos irregulares incumbidos pelo tratamento de soldados durante ou após as guerras. Durante o século XVI, cirurgias em geral não eram realizadas por médicos, mas por barbeiros-cirurgiões, que realizavam pequenas cirurgias, como arrancar dentes, além de cortar o cabelo e a barba. Hoje, o cirurgião-dentista é o profissional apto a cuidar e preservar toda a saúde bucal humana, um responsável interino que atua, de forma menos genérica em relação ao início da área, por meio de procedimento seguros e voltados diretamente ao combate de doenças, remoções, restaurações, cirurgias e limpezas, relacionadas a parte bucal. 

Desde de 1884, se comemora anualmente no dia 25 de outubro o Dia do Dentista Brasileiro e para esta data especial confira as ações da Una em homenagem a este profissional, na Semana da Odontologia:

Programação:

25/10 – SEGUNDA-FEIRA

18h às 19h – Palestra “Como se formar em um cirurgia bucomaxilofacial?” | Prof. Samuel Costa

Cirurgião Dentista- universidade federal de minas gerais. Turma 151/ 2017. Doutorando em Cirurgia Bucomaxilofacial FORP/USP. Cirurgião bucomaxilofacial- hospital João xxiii. Título de Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pelo CFO. Cirurgião da clínica facialis. Membro aocmf. Membro international association of oral & maxillofacial surgeons. Membro do colégio brasileiro de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial. Membro do Latin America Study Group for trauma. Membro do Latin America Committee for trauma. Next-gen trainee program of the international association of oral & maxillofacial surgeons.

26/10 – TERÇA-FEIRA

18h às 19h – Palestra “Importância da Odontologia hospitalar na pandemia da Covid-19” | Profa. Juliana Gross

Graduada em Odontologia pela PUC-MG. Destaque acadêmico PUC-MG 1997, 1998 e 1999. Pós-graduada em Odontopediatria UFMG, em Prótese fixa e Cirurgia Periodontal UNIFRAN-SP e em Implantodontia. Habilitação em Odontologia Hospitalar – Hospital Albert Einstein/SP. Habilitação em Laser USP-SP. Mestre em Clínicas Odontológicas com ênfase em Endodontia pela PUC-MG. Professora Especialização Endodontia FUNORTE – Ipatinga. Coordenadora Odontologia Hospitalar – Hospital da Baleia – BH. Doutoranda em Patologia Oral- UFMG.

27/10 – QUARTA-FEIRA 

18h às 19h – Palestra “Abrangência dos procedimentos da harmonização orofacial na Odontologia | Profa. Amanda Mesquita

Graduada em Odontologia – UFMG. Pós graduada em Dentística e Prótese dentária. Capacitação em Lentes de Contato Dental e Fotografia. Especialista em Harmonização Orofacial – FAIPE. Imersão em Fresh Frozen Cadavers – HOF ANATOMY EXPERIENCE. Professora de Especialização em HOF-FAIPE. Professora do Instituto Fix – Face Analysis.

19:30h às 20:30h – Palestra “Clareamento dental” | Profa. Juliana de Souza Silva Zica

Cirurgiã-dentista. Especialista em Dentística e Prótese dentária. Mestre em Dentística pela Faculdade de Odontologia da UFMG.

28/10 – QUINTA-FEIRA

18h às 19h – Palestra “Odontologia para pacientes com necessidades especiais: desmistificando o atendimento clínico” | Profa. Natália Carneiro

Graduada em Odontologia- UFMG, Especialista em Ortodontia- Uningá, Mestre em Odontopediatria- UFMG, Doutora em Odontopediatria pela UFMG com período sanduíche na Universidade de Alberta, Canadá, Pós Doutoranda em Epidemiologia- UFMG.

29/10 – SEXTA-FEIRA

18H às 19h – Palestra “Avanços tecnológicos em endodontia e tratamento em única sessão” | Profa. Kelma Campos

Cirurgiã-Dentista. Mestre- especialista em clínicas odontológicas com ênfase em endodontia – PUCMINAS. Doutora em Medicina Molecular – UFMG e UTHealh – Texas – EUA. Pós doutora em Medicina Molecular.

Para participar e retirar o ingresso acesse o link: Sympla.com.br/unacontagem 

Mais informações acesse o site disponível ou o Instagram oficial da Una.