Entretenimento

Na manhã desta sexta-feira, 29, ocorreu o primeiro “Café Contramão” com a participação de Queila Ariadne e Mariela Guimarães que fizeram o especial “Um mineroduto que passou em minha vida”, do Jornal O Tempo.

A jornalista e a fotografa falaram sobres os obstáculos, experiências e as emoções, que chegaram à flor da pele no decorrer do percurso do maior mineroduto do mundo. Além disso, compartilharam a sensação de sair da redação em busca de personagens, denúncias, sentindo  medo até de dormir ao se acomodarem no mesmo hotel que funcionários da Anglo American.

Segundo elas, o vídeo que se encontra no hotsite do especial foi produzido na base do improviso. Para gravar a fala e as imagens dos personagens elas utilizaram telefones e tablets próprios, provando que quando algo é realmente feito com força de vontade, essas situações como falta de estrutura não são empecilhos.

O projeto “Café Contramão” é realizado uma vez por mês e busca aproximar profissionais renomados com alunos em bate papos. O ponto de conveniência Prontto e o restaurante Quiznos, situadas na Rua Gonçalves Dias, são parceiros do Jornal Contramão neste evento e disponibilizaram o charmoso espaço para o nosso encontro.

Café Contramão é uma atividade de extensão do curso de Jornalismo Multimídia e que o vídeo, realizado pelas equipes do Jornal Contramão e da UNATV vai estar disponível em breve no site.

Texto: Bárbara Carvalhaes
Foto: Jornal Contramão

Não tem como ela passar despercebida. Um dos cartões postais mais visitados de Belo Horizonte, a Praça da Liberdade é um espetáculo a céu aberto.

Diariamente no local passam milhares pessoas, uma vez que no entorno da praça se encontram quatro importantes avenidas da cidade: Cristóvão Colombo, João Pinheiro, Brasil e Bias Fortes, fazendo com que seja de acesso a diversos locais. Além disso, é bastante comum observarmos pessoas passeando, fazendo caminhadas, visitando o circuito presente no local, namorando ou apenas usando o local como passagem.

A praça foi construída na época em que a capital foi fundada, entre 1985-1987, para abrigar a sede do poder mineiro, criando o Palácio da liberdade e as secretarias.

Nos antigos prédios públicos do entorno da praça hoje funciona o Circuito Cultural Praça da Liberdade, formado por espaços culturais que integram arte, cultura popular, conhecimento e entretenimento. Compõem o circuito o Museu das Minas e do Metal, Espaço TIM UFMG do Conhecimento, o Memorial Minas Gerais – Vale, O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Palácio da Liberdade, Centro de Arte Popular Cemig, a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, o Arquivo Público Mineiro e o Museu Mineiro.

O conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade foi tombado em 2 de junho de 1977 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A medida contempla, portanto, os edifícios do Palácio da Liberdade e as antigas secretarias de Estado, e se estende aos jardins, lagos, alamedas, fontes e monumentos da praça, bem como as fachadas de diversas edificações do seu entorno.

Ao longo do tempo foram feitas reformas na praça, e hoje observamos um local harmonioso com um fator cultural muito rico. Se você não conhece a praça ainda ou não visitou os espaços culturais, vale muito a pena.

Texto e Foto: Ingrid Torres

Belo Horizonte está prestes a se tornar a capital do conhecimento. Entre os dias 03 e 06 de Setembro, a capital mineira sediará a 8º Olimpíada do Conhecimento que reunirá cerca de 800 jovens de todo país para realizar diversas tarefas que desempenham em profissões técnicas da indústria, do setor de serviços e da agropecuária.

A cada dois anos a Olimpíada do Conhecimento prepara uma de nível, onde jovens de até 21 anos de diversas áreas profissionalizantes são premiados pela desenvoltura e conhecimento.

A competição destaca os melhores de cada área (Indústria, serviços e agropecuária) e classifica-os para uma vaga na competição internacional a “World Skills 2015”, que está programada para o ano de 2015, em São Paulo. Em 2013, o Brasil ficou em 5º lugar no ranking internacional.

Esse ano Minas Gerais é o campeã em número de alunos participantes, ao todo são 61 inscritos, contra os 53 de São Paulo e os 41 alunos do Rio de Janeiro. O diretor de operações do SENAI CNI, Gustavo Leal, explica que o número expressivo de inscritos está na qualidade e na infraestrutura do sistema FIEMG.  Para ele, o Sistema FIEMG pode ser considerado uma das melhores do país, já que ela está presente em todo território mineiro.

Estrutura

A logística da olimpíada ocupará os 105 mil metros quadrados da Expo Minas e mais algumas áreas da região, para completar os 21 ambientes da competição. Duas turbinas de avião, um helicóptero, seis estações geodésicas e um laboratório de inseminação artificial estão dentro das 900 toneladas de equipamento para o evento. Além das 6 mil pessoas que estarão envolvidas na organização e execução do evento.

Programação Especial

Durante o evento, palestras e oficinas integrarão jovens e alunos as atividades da Olimpíada. “Uma Profissão, Uma escolha” – 32 escolas do Ensino Fundamental de BH receberão atividades a serem desenvolvidas nos campos da tecnologia.  “INOVA SENAI” trará ao evento uma exposição com 50 projetos inovadores desenvolvidos por alunos e professores da instituição, além de promover o desfile Brasil Fashion, onde serão apresentados os trabalhos desenvolvidos pelos os ex-alunos do SENAI com a coordenação de estilistas renomados como o Alexandre Herchcovitch e Lino Villaventura.

Mulheres no Mercado

A quantidade de mulheres nos cursos técnicos também foi ressaltada. O Gerente de Educação e Tecnologia do SENAI, Edmar Alcântara destaca que “muitas mulheres estão ‘tomando’ cursos que antes eram de predominância masculina”. De acordo com os dados apresentado pelo gerente, 40% do total de alunos hoje, são mulheres.

Para mais informações clique aqui.

Foto João Alves

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Texto e foto: João Alves

O TEATRO FRANCISCO NUNES FOI INAUGURADO NA DÉCADA DE 1950, POR MEIO DO PREFEITO DE BELO HORIZONTE, OTACÍLIO NEGRÃO DE LIMA

Fechado para reformas desde 2009, o Teatro Francisco Nunes está de cara nova. Diversas atrações culturais no Parque Municipal, onde o teatro está localizado, são aguardadas pelos amantes peças teatrais e festivais de música e de dança, na capital mineira.

A estrutura foi restaurada e está mais moderna. A peça “Prazer”, da companhia Luna Lunera, marcou a volta das apresentações no teatro, no último dia 06 de maio. O Chico Nunes, como é popularmente conhecido, agora possui 543 poltronas para acomodar o seu público e já recebe o Festival Internacional de Teatro Palco e Rua – o FIT BH, por meio da Fundação Municipal de Cultura e com atrações gratuitas para várias idades.

Pelo menos duas peças estão confirmadas para marcar presença no teatro Francisco Nunes. Segundo a Belotur, a partir de hoje, a comédia alemã “Es saght mir nichts, das sogenannte Drauben/ The so-called outside means nothing to me estreia e fica em cartaz até amanhã. A peça Concertos para Bebês estreia na semana que vem, no próximo dia 25 de maio.

Por Natália Fernandes
Foto: Natália Fernandes

Nesta quarta-feira, 6, o metrô de Belo Horizonte recebe mais uma edição do projeto Quarta Cultural. Desta vez o projeto conta com a apresentação do guitarrista e compositor Daniel Darezzo e da banda Clave de Nós.

O projeto inspirado no Carlsberg Music Station, que ocorreu em 2000 e  2001. Carlsberg contou com apresentações de teatro, poesia e muitos shows nas estações, vagões e plataformas do metrô. Devido ao grande sucesso, no ano de 2001, foi apresentado o projeto Quarta Cultural à comissão responsável por executar e planejar a comemoração dos 15 anos do METROBH. Pelo fato de não haver verba para a realização do projeto, a divulgação foi feita através de parcerias realizadas em escolas de músicas que apresentavam seus alunos e professores.

A grande e boa divulgação do projeto pela mídia e buzz marketing (comunicação boca a boca), diversos grupos da UFMG e músicos independentes de Belo Horizonte aderiram a iniciativa. Em 2001 as apresentações eram semanais, mas em consequência das dificuldades operacionais encontradas no decorrer do tempo e a falta de orçamento, a partir de 2002, as apresentações passaram a serem feitas sempre na primeira quarta-feira do mês.

A banda Clave de Nós traz uma mescla de MPB, músicas dançantes e rock. Daniel Darezzo participou da gravação e produção de diversos discos como da banda Trilha-K, Boa Noite Cinderela e já fez várias parcerias com artistas em palco. O resultado desses trabalhos prometem ser apresentados no palco nesta quarta-feira, 06.

A edição de Agosto será realizada na plataforma de embarque da Estação Central do Metrô de Belo Horizonte.

Texto: Bárbara Carvalhaes

Foto: Retirada do Portal PBH

Pela primeira vez na história recente da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), vários setores da cadeira produtora do Audiovisual se reúnem, em Minas Gerais, para discussões sobre as particularidades do Fundo Setorial Audiovisual (FSA).

Na abertura do seminário “Um dia com a Ancine”, nesta sexta-feira, 01 de agosto, a diretora da agência, Rosana Alcântara, apresentou um conjunto de ações possibilitadas pelo FSA que refletem as metas da política pública federal para a área no Brasil. O objetivo é aquecer um setor já em crescimento para que, até o final de 2017, possa haver um aumento significativo em qualificação profissional e em volume de conteúdo produzido e distribuído.

Na área de produção de conteúdo, entre os pontos da meta do governo, está o lançamento de mais de 1.000 longas-metragens e a produção de cerca de 10 mil episódios para TV. Para exibição, pretende-se que mais de 800 novas salas de cinema sejam abertas e que todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes tenham, pelo menos, uma sala. “Talvez nunca tenha sido tão viável viver de audiovisual no Brasil”, comemora Rosana.

“Esse momento em que o audiovisual brasileiro vive precisa, para ele ser garantido, juntar todos os setores do mercado e estavam todos aqui discutindo e aprimorando as possibilidades de fomento para que a gente não tenha mais um ciclo interrompido, como a gente já teve no passado”, aponta o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV).

Regionalização

A diretora da Ancine ressalta que o setor audiovisual brasileiro tem muito espaço para crescer, especialmente em mercados fora do eixo Rio-São Paulo: “a regionalização aparece no conjunto das linhas do Fundo Setorial Audiovisual”. O diretor executivo da ABPTI se diz  otimista em relação à expansão e  insiste que a união do setor é fundamental para a “inserção do produto mineiro nesse cenário nacional”.

Uma reportagem recente, publicada na Folha de S. Paulo, aponta que apenas 10 produtoras brasileiros concentram mais de um terço do financiamento público para filmes nacionais. Os dados são da própria Ancine, em um levantamento feito no período entre 1995 e 2012. A própria agência pretende mudar esse cenário com as novas linhas do FSA.

Junia Torres, fundadora da Filmes de Quintal, de Belo Horizonte, afirma que o encontro é uma boa possibilidade de se “estabelecer uma relação de mais proximidade entre a classe produtora, a classe exibidora e a Ancine”. Para ela, a partir do diálogo, a tendência é de um maior esclarecimento dos produtores em Minas Gerais, que podem se posicionar para que “as demandas da produção regional cheguem às instâncias nacionais”.

Para Fred Furtado, representante da Secretaria Municipal de Cultura de Barbacena, é muito importante para produtores independentes e iniciantes terem “entendimento dos mecanismos técnicos e burocráticos de como transformar sua produção em uma produção que consiga chegar a canais de visibilidade e de distribuição”.

César Piva, gestor cultural da Fábrica do Futuro, de  Cataguases, aponta o encontro como “fundamental” para que os produtores e gestores possam “desenvolver e fortalecer a participação de Minas Gerais, inclusive o interior de Minas, nessas novas perspectivas que o audiovisual brasileiro está ganhando nos últimos tempos.”

Mesmo com maior espaço para independentes e iniciantes, a diretora da Ancine chama a atenção para a necessidade de se estudar e discutir os editais: “é preciso amadurecer os projetos e compreender qual é a melhor política pública para qual  ele está desenhado é o grande desafio”.

Apesar do otimismo nos números e nas perspectivas para o setor, alguns produtores de conteúdo, que não quiseram se identificar, dizem ter saído confusos do evento, especialmente nos itens relacionados à produção para TVs. Os organizadores prometem novas rodadas de conversas sobre questões específicas de cada sub-área.

Para este segundo semestre, serão abertas linhas específicas para produção de conteúdo para TV pública (estatais, educativas, culturais, comunitárias e universitárias), com uma verba prevista de R$ 60 milhões.

O seminário “Um Dia com a Ancine”, em Belo Horizonte, foi realizado pela Agência em parceria com a Associação Curtaminas (ABD-MG) e a Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), com o apoio do curso de Cinema e Audiovisual da UNA.

Da Redação