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Foto: Youssef Dimitrov

São duas rodas, um capacete para segurança e um tanto de atenção para ser motociclista em grandes centros urbanos. Pegar o guidom e sair pilotando, não é tarefa fácil, não basta se preocupar somente com o seu veículo de duas rodas e com as placas pelo caminho.

Eu que o diga, em toda minha semana, são uma hora de trajeto para ir ao centro de Belo Horizonte e mais quarenta minutos para no retorno ao lar, de segunda a sábado em um trânsito caótico de uma cidade cinza tal como a música do CPM 22.

São raros os dias que meu caminho é tranquilo. Quando subo na minha potente moto 150 cilindradas vou logo pedindo a proteção divina. Dados da Fundação Hospitalar de Minas Gerais mostram que são vinte os acidentes envolvendo motos por dia, uma estatística que não quero fazer parte.

Fato meus amigos amantes das duas rodas é que vida de motociclista não é fácil, motociclistas são ágeis e cabem em toda gretinha que dá para passar, gretinha é corredor. Talvez nosso algoz, pois neles tornamos invisíveis para os motoristas desatentos e barbeiros.

Meus leitores, estar em uma moto dá uma sensação de liberdade total, não ficamos presos no trânsito, economizamos bastante combustível e logo dinheiro, mas a insegurança como disse, não se limita ao caminho, placas e motoristas barbeiros. Ter moto é sinônimo de tranca, alarme, trava, rastreador e novamente proteção divina. Belo Horizonte é a terceira capital em roubos de veículos em todo Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2014.

Moto é minha paixão, meu pesar, meu transporte de todos os dias. Para casa da namorada, para o trabalho para faculdade. Moto pão de cada dia.

Meus queridos sigam estes conselhos com atenção esteja atento ao seu redor, cuidado com locais de estacionamento, coloque sempre itens de proteção contra furto e sigam sempre com prudência.

Por Artur Rocha

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Arte: Site Se liga, plus

Mais um dia comum, abro os olhos, que horas são? Levanto, olho pela janela pra ver como esta o dia, um dia chuvoso e nublado, porem aconchegante. Que roupa usar hoje? Penso nisso depois. Abro minha rede social “Mulher é estuprada e roubada durante a luz do dia na esquina da Avenida Getúlio Vargas” Oi? Fico sem reação. Só consigo pensar no trauma dessa mulher e lamento pelo ato sofrido.

Vejo os comentários, um me chama a atenção “nossa, logo de manhã em uma avenida tão movimentada? Ela só podia ter provocado, mas se acontecesse com alguma mulher da minha família eu matava esse cara”, esse comentário me faz ficar mais chocada do que o fato ocorrido, não discuto, mas penso: amigo com isso que você acabou de falar você poderia muito bem ser esse cara que você também disse que o mataria.

Conformo-me achando que a pessoa do comentário seria uma exceção, mas lembro de uma pesquisa feita há algumas semanas “Um terço dos brasileiros culpa mulheres por estupros sofridos”, o que fazer pra mudar isso?

Esta quase na hora de sair, ainda não sei que roupa usar, e agora ficou mais difícil, se usar aquela calça colada vou correr o risco de sofrer alguma violência? Deixo- me levar pela opinião da sociedade brasileira.

Acorda menina, você não tem culpa pela mente pervertida e a falta de educação dos outros. Você pode mudar isso. Empodere-se.

Por Lorrayne Batista

 

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Após a Segunda Guerra Mundial, uma disputa por poder deu início a uma nova batalha, a Guerra Fria. De uma lado os Estados Unidos e de outro a União Soviética, agora, Rússia. Ambos brigando para provar ao mundo o seu poder e a do modelo econômico que defendiam, investindo em armas, propagandas e tecnologias. Mais de dez anos depois, precisamente em 1957, a competição passou os limites do céu e começou a ser chamada de Corrida Espacial. Agora, os dois lados corriam para mandar o primeiro homem a lua.

Sim, o homem foi à lua! E sim, mandam coisas para lá até hoje, porém, já não é mais um grande feito pelo homem.

Foi em 1969 que os EUA, ganhou a corrida espacial, fazendo com que Neil Armstrong e Edwin Aldrin pisassem na lua, depois de quatro dias após o lançamento. Porém, você sabia que foi a União Soviética que chegou primeiro na lua? Não com humanos, mas, eles enviaram um robô dez anos antes, em 1959, o Luna 2.

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Luna 2 – Foto: Divulgação

Tornando o primeiro objeto feito pelo homem a atingir a lua, a missão confirmou que a Lua não havia campo magnético e também, não encontraram evidências de anéis de radiação em torno do satélite natural.

Após esse feito, a União Soviética ainda conseguiu enviar mais 24 robôs, o último sendo em 1974, completando o Programa Luna. Além de chegar na Lua, as Lunas foram as primeiras a coletarem material lunático, trazendo-as para terra.  

Texto: Amanda Eduarda

Outra vez, o dia 13 de dezembro entrou para a história da política brasileira. No ano de 1968, o Ato Institucional nº 5 (AI-5) foi baixado durante o governo militar do general Costa e Silva, na vigência do período em que o país viveu sob os comandos da ditadura militar. Quarenta e oito anos depois, no mesmo 13 de dezembro, o senado federal aprovou a Proposta de Emenda Constitucional nº55 (PEC-55). Por se tratar de uma emenda à Constituição da República, eram necessários 49 votos para o texto ser aprovado, pela casa, em segundo turno. No total, 69 senadores votaram, 53 favoráveis à proposta e 16 votos contra.

No dia 15 de junho, o governo de Michel Temer apresentou ao Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição nº 241. O projeto visa a diminuição das despesas públicas tentando alcançar a adimplência do Brasil com seus atuais credores, decorrentes da atual dívida pública do estado, que superam os três trilhões de reais.

A PEC 241 irá alterar o Ato das Disposições Transitórias (ADCT) da Constituição do Brasil acrescentando a ele os artigos 101 a 109. Ela visa estabelecer um teto de gastos e investimentos primários da administração pública federal, em relação às três funções do seu poder Legislativo, Executivo e Judiciário, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, utilizando como base o orçamento de 2016.

No dia 11 de novembro, secundaristas e manifestantes se reúnem no coreto da Praça Sete (símbolo da liberdade) em protesto contra as medidas impostas pela PEC-55. Fotografia: Lucas D'Ambrosio.
No dia 11 de novembro, secundaristas e manifestantes reunidos no coreto da Praça Sete (símbolo da liberdade) em protesto contra as medidas impostas pela PEC-55. Fotografia: Lucas D’Ambrosio.

Com a atual tramitação no Senado Federal sob o número 55, eventuais mudanças ocorreram no texto inicial da proposta. A PEC pretende criar limitações e estabelecer um teto de despesas para os próximos 20 exercícios financeiros (20 anos). Será estabelecido um limite máximo de investimentos atualizados, anualmente, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Final (IPCA). Ou seja, este limite terá que obedecer ao total gasto no ano anterior, corrigido pelo índice inflacionário. Além disso, o Presidente da República, à época, poderá propor ao Congresso Nacional, após os 10 primeiros anos de vigência e por meio de lei, a alteração do regime fiscal.

Desta regra estão excluídos a transferência constitucional de recursos para estados da União e municípios, recursos federais destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), créditos extraordinários que são permitidos em casos de guerra, comoção interna ou calamidade pública. A outra exceção é a despesa decorrente do aumento de capital de empresas estatais não dependentes.

Atualmente, os gastos e investimentos que são destinados à setores básicos sociais como educação e saúde, são realizados conforme a receita arrecadada pela União, ano após ano, respeitando índices mínimos previstos na Constituição. De acordo com a proposta, se a PEC for aprovada neste ano, a aplicação mínima no ano de 2017 para a saúde será de 15% em relação à receita corrente líquida do exercício financeiro de 2017, conforme consta na Constituição.

Para a educação, o mínimo aplicado pela União no ano de 2017 será de 18% da receita resultante da transferência dos impostos, para a manutenção e desenvolvimento da área. A partir do ano de 2018, o valor que poderá ser aplicado para ambas as áreas irá corresponder aos valores mínimos aplicados nos anos anteriores, corrigidos pelo IPCA. Ou seja, haverá a limitação dos gastos e investimentos nas áreas de educação e saúde a partir do ano de 2018, tendo em vista o que tiver sido gasto no ano de 2016 e 2017.

Fotografias e Reportagem: Lucas D’Ambrosio

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Foto Divulgação

NOTA: 

 

         Na madrugada de quinta-feira (08/12) para sexta-feira (09/12) os Estúdios Marvel em parceria com a Sony soltaram o tão esperado trailer do mais novo filme sobre um dos heróis mais queridos do mundo, o Homem Aranha. Spider Man Homecoming (Homem Aranha: de volta para casa, no português) sela o retorno do aranha para seus criadores, entretanto tal retorno mostrou não ser tão maravilhoso como pensado e esperado por todos os fãs de Peter Parker.

            O novo filme do Homem Aranha conta sobre a vida do pequeno Peter após sua maravilhosa experiência atuando ao lado de grandes heróis em “Capitão América: Guerra Civil”. A aparição do herói foi um dos pontos altos do longa, onde Tom Holland conseguiu provar que vai muito além de um jovem menino com um rostinho bonito, Holland em poucos minutos conseguiu nada mais, nada menos que provar que iria ser o melhor intérprete do escalador de paredes de todos os tempos.

            Entretanto, a incrível performance de Tom, nitidamente vista no trailer, não foi o suficiente para dar uma sensação de quero mais e uma ansiedade inimaginável para o dia 07 de julho. Há diversas cenas cômicas onde conseguimos ver com clareza as motivações do jovem, entretanto ele não parece estar seguro de si e pronto para dar conta de seus desafios, exatamente como o homem aranha precisa ser. O aranha de Holland tomou uma certa dependência exagerada e plenamente desnecessária perante o herói veterano e famoso Tony Stark, mesmo quando atua sozinho, como vemos nas cenas que luta contra o maravilhosamente bem feito abutre do aclamado Michael Keaton percebe-se que ele só está fazendo aquilo não somente para salvar as pessoas que ama, mas sim para provar para Stark que não se trata apenas de uma criança mas sim de um super herói bastante capaz de se tornar um vingador.

            O homem aranha conhecido por todos nós em quadrinhos e animações da Marvel é o divertido, inteligente e sério Peter Parker, que quer salvar o mundo e ajudar as pessoas com senso de humor, ele não precisa hora nenhuma de provar sua capacidade de super-herói, ele apenas é um super-herói. A entrada de Tony Stark no filme não se passa de uma jogada de marketing bem mal-intencionada do estúdio para vender o filme para os fãs do homem na armadura, fator que deixou muito a desejar e perdeu absolutamente o encanto do retorno de Parker. Em Spider Man homecoming queremos ver Peter Parker sendo o maravilhoso personagem que Holland prometeu ser e não queremos ver o egocêntrico Tony Stark ensinando o garoto com desinteresse em como ser bom o suficiente para se tornar um vingador. As cenas do Homem de Ferro foram excessivas e sem fundamento algum para a trama, uma vez que o homem aranha em si possui capacidade própria de se vender, é um herói com muitos fãs e absolutamente autossuficiente. Implantar o personagem do magnifico Robert Downey Jr foi um tiro no pé realizado pelo estúdio, como se não confiassem no próprio taco ao realizar um filme do herói que a tanto tempo ficou longe de seu alcance.

            Tom Holland já é o melhor homem aranha já feito nos cinemas, conseguindo superar o grandioso Andrew Garfield e o icônico Tobey Maguire com pouco aparecimento, sem ter nada a provar a ninguém. Agora só nos resta esperar que a Marvel abra os olhos a respeito da necessidade de Tony Stark no filme, uma vez que se tornou nítido que o mesmo só entrou nos filmes para vender e não para ter alguma função sólida, uma vez que o mesmo não conseguiu manter a fortaleza de seus filmes solos. Deve-se assumir que a forma como Tony Stark é forçada para o público se dá apenas pelo fato de Downey Jr ser um ator extremamente carismático, bonito, talentoso e que conseguiu dar um charme especial a um personagem tão sem graça.

            Spider man Homecoming tem um quê de sucesso e parece ser um filme altamente promissor. Entretanto, se não tiver seu foco nos pontos exatos e se não tiver a construção de Peter na forma como todos se apaixonaram, o filme pode acabar se tornando um fracasso assim como os antigos, que por mais que tenham fãs espalhados por aí, ainda assim são considerados filmes que decepcionaram os fãs mais antigos do garoto que dispara teias.

Por Isadora Morandi

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foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press

A crise hídrica que assolou Belo Horizonte em 2015, pode se tornar um medo do passado, é o que garante em entrevista o diretor de Operação Metropolitana da Copasa, Rômulo Thomaz Perilli. A obra para captação de água no Rio Paraopeba em Brumadinha, Região Metropolitana e que foi inaugurado em dezembro do último ano pode vir a ser a solução para que não seja necessário o racionamento ano que vem.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, Perilli assegurou que as chuvas deste período devem garantir uma melhora significativa do abastecimento para os próximos 20 anos: “Estas chuvas que estão chegando agora permitem a gente dizer o seguinte: que muito antes do que era possível pensar, nós vamos ter os reservatórios extravasando. Então, nós estamos confirmando com essas chuvas agora que não teremos mais racionamento nos próximos 20 anos”.

Ainda segundo informações de Perilli, a captação do Paraopeba assegurou o aumento da água que já estava em abastecimento nos reservatórios que abastecem a região metropolitana de Belo Horizonte. E apesar do volume das chuvas ser menor que a média histórica os números continuam subindo: “Porque nós estamos hoje com 90 milhões de metros cúbicos a mais nos nossos reservatórios do que nós tínhamos no mesmo dia do ano passado. Mesmo se vierem secas, a não ser que sejam secas extraordinárias”, conta Perilli.

O rio hoje está com aproximadamente 80 mil litros por segundo e parte dessa água era direcionada para o mar. Com o sistema de captação é possível garantir 5 mil litros por segundo, o que contribuí para o aumento do volume de água nos reservatórios. O que, também, pode vir a calhar no que diz respeito aos valores nas contas: “Com essa obra já resolvida, nós não temos mais que buscar água com grandes investimentos. Isso vai impactar positivamente a tarifa. E, reduzindo a inadimplência também, todos pagando, o aumento será menor”, explica Perilli.

Por Ana Paula Tinoco/ Fonte: Estado de Minas