curiosidade

Por Keven Souza

A preocupação com consumo consciente e impactos ambientais tem sido uma das pertinentes pautas no mundo da moda desde a última década. É “Slow Fashion” pra lá, “Upcycling” pra cá e você perdido sem entender quais ações contribuem efetivamente na hora de montar um guarda-roupa sustentável.  

Se identifica? Calma, preparamos 3 dicas simples e práticas para deixar seu guarda-roupa mais responsável ainda esta semana! 

Conheça o que você já tem

Um guarda-roupa sustentável envolve escolhas mais responsáveis de consumo e de matérias-primas. Uma ótima solução para ajudar a construir um é usar, adaptar e vestir. Essa dica vale ouro, e nada melhor do que usá-la para dar aquela geral e descobrir o que você tem por aí em seu armário, que nunca sai de moda. Quem sabe customizar tais peças ou dar uma nova cara a elas possa não só reduzir os impactos do ciclo de consumo e descarte, como salvá-las.  

Opte por tecidos sustentáveis

Como acabamos de dizer, pessoas têm cada vez mais se atentado à necessidade de buscar peças menos impactantes para o meio ambiente. Um bom caminho é optar por materiais mais resistentes, peças de boa qualidade e lojas de departamento que são simpatizantes com causas ambientais. 

A atenção nas etiquetas das roupas é outra parte fundamental! Hoje, você encontra diversas peças com selo de moda sustentável, que identifica os produtos feitos com matérias-primas e/ou processos menos agressivos para o planeta. Fora que possuem uma alta qualidade que é indiscutível. 

Monte seu armário com princípios da moda circular 

Para fechar o roteiro, consumir peças de brechó e bazar é nossa última dica. Roupas desse nicho da moda se baseiam nos princípios da economia circular, que diz respeito ao fim da vida de um produto. 

No caso das roupas, consumir brechós e/ou bazares significa dar uma maior chance ao ciclo durável da peça, retardando o descarte desenfreado e fugindo da lógica de consumo. É também dar continuidade a histórias e narrativas através delas. Tudo isso feito com carinho, cuidado e processos minuciosos. 

Viu como montar um guarda-roupa sustentável é mais simples do que parece? Agora se jogue nas dicas e monte armário!  

Por Júlia Garcia

Celebrado em 08 de março, o “Dia Internacional da Mulher” ficou marcado pelos protestos e manifestações, que operárias realizavam em Nova York. Lutavam para melhores condições de trabalho, como aumento salarial, redução da jornada e direito ao voto.  Mas ainda as mulheres enfrentam preconceito e desigualdade.

Lorena Tárcia. (Acervo Pessoal)
Lorena Tárcia. (Acervo Pessoal)

Lorena Tárcia, jornalista há mais de 35 anos, diferente das operárias, não enfrentou problemas por ser mulher na sua profissão. Desde os 13 anos escrevia colunas em um jornal local. Realizou duas graduações, Jornalismo e Direito, e tinha em mente ser diplomata. Mas, Tárcia se encantou pelo jornalismo. “Acabei me apaixonando […] e pela oportunidade de contar histórias e trazer luz a questões importantes”, relembra. 

 

O machismo presente em todas as profissões

Basta ser mulher para sentir o machismo em inúmeras situações. Seja no dia a dia ou no ambiente de trabalho, o preconceito é presente e a opinião feminina pode ser invalidada pela figura masculina. 

A mulher inserida no jornalismo pode ocupar diferentes cargos nos múltiplos veículos de comunicação. Porém, mesmo com um alto número de mulheres ocupando lugares importantes (ainda sim menores do que homens), é comum se deparar com o machismo.

Lorena afirma que nunca lidou com essas dificuldades, mas em uma de suas experiências profissionais sofreu ameaças. “Sofri ameaças relacionadas a apurações que não eram de interesse de um delegado da Polícia Civil. Apesar disso, não tive medo, pois a empresa sempre apoiou seus profissionais e tínhamos suporte de outras alas da polícia”, diz. 

Futebol e mulheres, qual o problema?

Você, mulher, já foi interrogada por homens ao expor sua opinião sobre esporte? Essa situação é frequente e está presente no jornalismo esportivo. Quantas repórteres foram e são assediadas por torcedores e jogadores durante seu expediente? Ou quantas apresentadoras e comentaristas são questionadas pelas suas opiniões? 

Um exemplo recente é o caso da repórter Jéssica Dias. Enquanto a vítima cobria o pré-jogo de Flamengo x Vélez, ao arredores do Maracanã, foi beijada à força pelo torcedor Marcelo Benevides Silva. Além de Jéssica, outras profissionais também já sofreram e sofrem com o assédio durante o trabalho.

Ícones femininos no jornalismo

Mesmo que seja preciso enfrentar o machismo, a misoginia e todo o preconceito, mulheres jornalistas não desistem. Vão à luta todos os dias quando decidem exercer a profissão. Lorena Tárcia é um dos ícones e lista algumas mulheres parceiras de profissão que admira muito. 

Os ícones citados por Tárcia, são:

Fonte: CNN US.
Fonte: CNN US.

 

Christiane Amanpour, uma das mais renomadas correspondentes de guerra do mundo, que tem se destacado por sua coragem e dedicação em relatar conflitos em todo o mundo.

 

Fonte: El País/Lilo clareto.
Fonte: El País/Lilo clareto.

Eliane Brum. Escritora, jornalista e documentarista que tem se dedicado a contar histórias de pessoas marginalizadas e invisíveis na sociedade brasileira, com profundidade e sensibilidade.

 

Fonte: Instagram/@gloriamariareal
Fonte: Instagram/@gloriamariareal

 

Glória Maria. “Uma das mais icônicas jornalistas de TV do Brasil que se destacou por sua coragem e dedicação em relatar notícias em todo o mundo, além de sua habilidade em entrevistar personalidades importantes.

 

 

 

 Fonte: Britannica/Aaron Favila.

Fonte: Britannica/Aaron Favila.

 

Maria Ressa. Jornalista filipina que fundou a plataforma de notícias Rappler e que tem sido alvo de ataques e intimidação por parte do governo filipino por sua cobertura crítica.

 

 

 

Quero ser jornalista, e agora?

Tivemos a sorte de assistir Glória Maria no Fantástico. Tivemos o prazer de receber notícias de Fátima Bernardes no Jornal Nacional, e nos informar sobre esportes através da competente Fernanda Gentil, no Globo Esporte. 

Milhares de mulheres se inspiram e seguem o caminho do jornalismo por meio do profissionalismo e persistência desses ícones. Lorena afirma que pode ser um campo competitivo e desafiador, mas que é importante acreditar em si mesma. “O jornalismo está em constante evolução e é importante estar aberta a mudanças e adaptações. Muitas vezes pode ser exigente e desgastante, mas também pode ser extremamente gratificante. Certifique-se de que está seguindo uma carreira que ama e que está comprometida em contar histórias importantes e impactantes”, finaliza Tárcia.

Obras e interdições já começam nesta semana

Por Keven Souza

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) divulgou nesta segunda-feira (6) que irá investir na revitalização do centro da capital mineira. Com o programa “Centro de Todo Mundo”, BH passa a ser mais atrativa e segura, melhor na mobilização urbana, além de completa no estímulo ao lazer e habitação social. 

O Programa de Requalificação possui um leque de benefícios para os belorizontinos. Entre as principais propostas, os cidadãos podem esperar: 

– Expansão do horário de funcionamento do Parque Municipal aos domingos para até às 21h;

– Expansão de pouco mais de 17,2  quilômetros de faixas exclusivas de ônibus;

– Implantação de novos pontos e paradas de ônibus;

– Viabilização de habitação de interesse social no Centro de BH, locação social e bolsa moradia;

– Instalação de equipamentos para videomonitoramento inteligente; 

– Requalificação da Rua Sapucaí, com obras e melhorias estruturais para o fechamento adequado da via aos domingos; e revitalização do conjunto histórico e paisagístico da Avenida Bernardo Monteiro. 

Em entrevista para o jornal O Tempo, o prefeito Fuad Noman (PSD) destacou que o “Centro de Todo Mundo” é bastante extenso e tem ações de curto, médio e longo prazos. “Tudo será feito até os próximos cinco anos. Vamos deixar o programa todo pronto e com verba para que o próximo governo dê continuidade aos trabalhos”, revelou a PBH, em coletiva de imprensa. 

Créditos/arte: Diário do Comércio.
Créditos/arte: Diário do Comércio.

Para saber mais detalhes sobre o programa e seus novos feitos para a cidade, acesse o site da PBH. 

foto: redes sociais
foto: redes sociais

O balanço divulgado trouxe números positivos, mais segurança e menos ocorrências.

Por Gustavo Meira

Terminou oficialmente no último domingo (26), o Carnaval de Belo Horizonte que foi o maior da história e já deixa saudade nos foliões. Em coletiva de imprensa concedida na manhã desta segunda-feira (27), o presidente da Belotur, Gilberto Castro, informou que Belo Horizonte recebeu 5,25 milhões de foliões no período oficial da festa, de 4 a 26 de fevereiro. Número que ultrapassou a expectativa.  

“Já estamos preparando para o Carnaval de 2024, tiveram alguns pequenos erros, tiveram, mas vamos trabalhar para consertar, porque nós queremos que o Carnaval de 24 seja melhor do que o 23, se é que é possível.”, foi o que disse o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman.

Foto: Rodrigo Clemente/PBH
Foto: Rodrigo Clemente/PBH

O Governo de Minas Gerais apresentou na última quinta-feira (23) o balanço das ações estaduais no Carnaval de 2023. Os indicadores de turistas superaram as expectativas, com registro de 11,2 milhões de foliões em todo o estado. A movimentação na economia mineira foi de R$ 1,5 bilhão, só na capital, foi R$ 720  milhões. 

240 mil pessoas desembarcaram no Aeroporto Internacional em Confins e 130 mil pela rodoviária de Belo Horizonte, para curtir a folia mineira em blocos de rua, desfiles das escolas de samba e festas privadas de carnaval, que reuniram estrelas da música nacional. 

milhares de pessoas curtindo o bloco Corte Devassa, na rua Sapucaí. foto: redes sociais
milhares de pessoas curtindo o bloco Corte Devassa, na rua Sapucaí. foto: redes sociais

Política pública ligada à economia criativa

Para estimular ainda mais os bons resultados do Carnaval para os mineiros, será lançada, em breve, a Política Estadual da Economia da Criatividade Carnavalesca em Minas Gerais, segundo o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult) Leônidas Oliveira, “Não podemos fechar os olhos para um estado que tem o turismo cultural, a economia da criatividade como sua grande impulsionadora.” 

Carnaval mais seguro

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou redução d

Ações de prevenção a Importunação Sexual da PM em todo o estado: foto: redes sociais
Ações de prevenção a Importunação Sexual da PM em todo o estado: foto: redes sociais

e 75,2% no número de roubos em Minas em comparação com o carnaval de 2020, o último realizado oficialmente no estado. Foram 603 ocorrências naquele ano e 149 em 2023. Em relação aos furtos, a queda foi de 57,7% com 1750 registros no carnaval deste ano contra 4142 em 2020. Já os crimes de importunação sexual caíram de 51 para 38 ocorrências, acompanhados por redução de 33% e 45% nos crimes de estupro e estupro de vulnerável, respectivamente. 

O carnaval também ficou mais seguro nas estradas com a redução em torno de 47% dos acidentes com vítimas fatais. A melhora no índice é atribuída a ações preventivas, como a apreensão de 1,5 mil veículos pela PRF e a condução de 1,1 mil motoristas por embriaguez ao volante. Com redução de roubos, acidentes de trânsito e casos de violência,  Minas está entre os carnavais mais seguros do Brasil. 

O metrô fez falta para o folião da capital esse ano

A CBTU-MG declara que, devido à greve dos metroviários que iniciou em 14 de fevereiro de 2023, quando as estações foram fechadas às 20h, a Companhia estima um prejuízo de R$ 6 milhões, levando em conta, inclusive, o período de Carnaval. No Carnaval de 2020, o metrô transportou quase 800 mil usuários em todo o sistema, de sexta a terça-feira. Só a estação Central recebeu mais de 150 mil passageiros.

O metrô de BH é o transporte mais usado no carnaval, pelo fácil acesso. foto: reprodução
O metrô de BH é o transporte mais usado no carnaval, pelo fácil acesso. foto: reprodução

Campeões do Carnaval de BH

A Escola de Samba Acadêmicos de Venda Nova é a grande campeã da edição de 2023 do Carnaval de Belo Horizonte. A escola embolsou uma premiação de R$ 90 mil, além do Troféu Mandruvá de campeã.

componentes da escola antes do desfile que aconteceu na Av. Afonso Pena. foto: redes sociais
componentes da escola antes do desfile que aconteceu na Av. Afonso Pena. foto: redes sociais

O Estivadores do Havaí foi o grande vencedor entre os sete blocos caricatos que disputaram o título de campeão do Carnaval 2023, com o enredo Uma Noite no Museu. O grupo levou para o barracão na Região de Venda Nova, um prêmio de R$ 30 mil, além do troféu de campeão.

Foto: Redes Sociais

A fantasia fez sucesso e muitos admiradores, além da grana

Por Gustavo Meira

Nos últimos dias, ainda de carnaval, um vídeo de uma ‘’barraca do beijo’’ viralizou nas redes sociais e foi parar em vários portais e páginas de notícia. O motivo? É que essa foi a fantasia de Raphaela Oliveira em um dos dias da folia em Belo Horizonte, onde era cobrado R$ 1,00 o selinho e R$ 5,00 para levar um beijo de língua da estudante de Jornalismo. A barraca fez tanto sucesso, que teve até fila para beijá-la.

Confira pelo link

A barraca do beijo é tradicionalmente usada nas festas juninas. Mas Raphaela inovou e decidiu trazê-la para o carnaval, que esse ano foi o maior da história de BH, reunindo mais de 5 milhões de pessoas. Por ser conhecida como a ‘’beijoqueira’’ em seu grupo de amigos, uma vez foi desafiada a beijar um número x de pessoas. Ela realizou a brincadeira sem cobrar nada, e dessa vez decidiu arrecadar – por que não né?! ‘’Eu queria uma ideia criativa para o carnaval, e lembrei da barraca do beijo. Inicialmente não iria cobrar nada, mas lembrei que o tradicional cobra por beijo, aí decidi fazer a fantasia completa”, conta. 

Instagram/acervo Pessoal

O vídeo a princípio foi postado em seu Tik Tok. Depois de alguns comentários repudiando a atitude, o vídeo foi privado por ela mesmo, mas não teve jeito, ele viralizou em uma página no Twitter e foi tomando proporções gigantescas. Várias páginas de fofocas famosas e portais republicaram o vídeo. Com toda essa exposição, como de praxe, muitas pessoas expressam sua opinião, com comentários enaltecendo ou recriminando a atitude da estudante. ‘’Estou tentando não absorver os comentários negativos, por mais que eu responda alguns. Eu não levo isso pro meu coração e não fico mal com isso, porque sei que é a opinião da outra pessoa. Sei que eu não sou isso que eles estão falando’’, explica.

Comentários no post de Raphaela. Fonte: Instagram/@raphaoliveeira_

O faturamento

A pergunta que não quer calar. Quanto a beijoqueira faturou com a barraca do beijo? Raphaela faturou em torno de R$ 400,00 com a brincadeira. ‘’Não sei quantas pessoas foram, porque tiveram pessoas que pagaram mais de uma vez, pagaram via pix e dinheiro vivo. Esse valor já foi todo gasto, com comida e bebida no próprio carnaval’’, diz ela. 

Raphaela está adorando a repercussão em torno do vídeo, já que ela cria vários outros conteúdos pro Tik Tok que estão tendo um aumento de visualizações e trazendo admiradores nas redes sociais. Agora ela está esperando as propostas para uma futura parceria. Qual será a fantasia usada por ela no próximo ano? Ficaremos na expectativa. 

 

A desculpa de que não sabia que tal fantasia poderia ser ofensiva, não cola mais

Por Gustavo Meira

O Carnaval já está aí. Uma das coisas que o folião mais busca nesse período, são as fantasias, seja montando em casa ou comprando em alguma loja, o importante é arrasar na avenida. Porém o carnaval de hoje não é o mesmo de 30 anos atrás, onde qualquer fantasia era bem vista. Os tempos são outros e o principal é o respeito, por isso é importante ficar atento para não correr risco de alguma fantasia ser desrespeitosa para alguma cultura, minoria social ou povo, mesmo que sem intenção. 

Vamos listar algumas ‘’fantasias’’ que não se deve usar no carnaval:

Índio (a) (indigena):

Apesar de que para algumas pessoas possa parecer uma homenagem utilizar adereços da cultura indigena ou apenas uma brincadeira, a história recente e as pessoas pertencentes a esses grupos dizem que essa apropriação cultural é ofensiva. Se a desculpa para o uso for, por exemplo, uma homenagem aos Yanomamis, vai ser pior ainda. A tribo não quer homenagens, e sim ajuda.

Homens fantasiados de índio no carnaval. foto: rede social
Homens fantasiados de índio no carnaval. foto: rede social

Homem se fantasiar de mulher (e seus desdobramentos):

Quando um homem cis hétero se veste com roupas femininas para ‘’brincar’’ no carnaval, de alguma forma ele menospreza a realidade diária de mulheres brasileiras, já que vivemos em um país machista e misógino. Muitas delas morrem todos os dias por serem mulheres, além da desigualdade em comparação com o homem, o caso é pior quando se trata de uma mulher preta. Por outro lado, este homem também atinge travestis. Homens machistas, homofóbicos e transfóbicos, que menosprezam tudo que é considerado feminino, acabam se divertindo ao usar roupas que representam tudo o que repudiam.

Foto: rede social
Foto: rede social

“Nega Maluca” Black Face 

“Nega Maluca” satiriza as mulheres negras em suas características físicas como cabelo, lábios e formato do corpo, porém são características que devem ser exaltadas, valorizadas, vistas como belas e não como chacota. O uso desta fantasia vem se tornando cada vez mais rara (ainda bem). A prática racista do black face é de meados de 1830,  onde por anos, pessoas pretas foram proibidas de trabalhar no mundo das artes. Dessa forma, no teatro, cinema e televisão, personagens negros eram interpretados por atores brancos.

Foto: rede social
Foto: rede social

Iemanjá ou qualquer orixá

vestir-se como Iemanjá, por mais que pareça uma homenagem, acaba tendo o efeito

Foto: Rede Social
Foto: Rede Social

contrário, porque banaliza religiões de matriz africana perseguidas no Brasil e que sofrem até hoje com preconceito com os rituais e deuses e violência.

 

 

Japonesa, muçulmana, cigana e afins

Vestir-se baseado em trajes típicos de outros países de forma a representar a cultura é uma forma de estereotipar toda uma nação, banalizar os símbolos culturais, seus costumes e tradições. 

Fábio Assunção

A máscara com o rosto do ator Fábio Assunção foi febre no último carnaval. O artista passou a virar piada a partir do momento que sua dependência química veio a público, sua imagem passou a ser associada à desordem, quebra de regras, “vida louca”, irresponsabilidade. Foi então que as máscaras se espalharam fácil. Transformar a dependência química em fantasia é desconhecer a doença e como ela afeta a vida dos dependentes químicos e suas famílias. Os problemas de saúde de outro ser humano não devem servir para o divertimento, pois agravam ainda mais o sofrimento.  

Foto: Redes Sociais
Foto: Redes Sociais

Hitler 

Fazer menção ao nazismo é crime! Hitler é uma das figuras históricas mais terríveis do mundo. No seu comando, cerca de 5 milhões de judeus foram assassinados. As marcas deixadas pelo Holocausto ainda estão presentes nos dias de hoje e respeitar a história e sofrimento de um povo é importante. 

 

Terrorista

Os atentados terroristas ao World Trade Center e Pentágono, no EUA, em 2001, reacenderam o preconceito contra os povos árabes islâmicos em todo o mundo. No Ocidente, é comum associar o terrorismo ao islamismo. Uma coisa não tem a ver com a outra. Usar uma fantasia imitando a imagem de Osama Bin Laden acaba fazendo a associação direta entre as roupas típicas de povos árabes e o terrorismo. Ao fazer isso reforça a ideia de que o islamismo é ruim e de que árabes são perigosos. E não é isso.

Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

Serial Killers

 

No ano passado, a série da Netflix sobre o assassino em série Jeffrey Dahmer levou vá

Foto: Redes sociais
Foto: Redes sociais

rias pessoas a se vestirem como o criminoso durante o Halloween. A atitude foi fortemente criticada baseada no desserviço em espetacularizar e ‘heroizar’ um homem que vitimou 17 homens nos Estados Unidos, em meio a casos de c@n1b@l1smo e n3cr0fil1a.

Covid-19, Vacinas e relacionados

 

A pandemia causada pelo Covid-19 matou milhões de pessoas ao redor do mundo. Fantasias relacionadas ao tema devem ser evitadas, por se tratar de um assunto muito sensível e ainda presente na vida de muitas pessoas que perderam entes queridos.

Você viu algumas fantasias que não devem ser usadas por serem ofensivas, no carnaval e em qualquer data. Evite-as, e passe esse recado para seus amigos que pensam em usar uma delas, já que embora a princípio não pareçam, fazem apologia a xenofobia, racismo, machismo entre outros. Nada melhor do que curtir sem ofender ninguém, né?

 

Bom carnaval!