Praça da Estação

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) deu inicio as obras de implantação e recuperação do Viaduto Santa Tereza sem a autorização do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico de Minas Gerais (IEPHA). Questionada sobre as obras, a prefeitura alega que o projeto de recuperação da área já foi enviado ao órgão e está sob avaliação. Em nota, a PBH declara que o fato do projeto ainda não ter sido aprovado, não impede de que as obras sejam iniciadas. “Encaminhamos ao IEPHA o projeto executivo da obra de implantação do Circuito de Esportes Radicais Santa Tereza e Recuperação Estrutural do Viaduto, e esclarece que o projeto estar sob análise, não inviabiliza o início das obras básicas”.

O Movimento Viaduto Ocupado, responsável pela denúncia, vem criticando a atitude da prefeitura, pois no entender dos integrantes, a obra além de ilegal, está sendo usada para desarticular os movimentos sociais que se reúnem no espaço. “A obra serviu pra tirar movimentos políticos e culturais do viaduto. Como é o caso da família de rua, que esse ano não conseguiu realizar nem o duelo de MC’s e nem o “Game of Skate”, por causa da obra. Não existe possibilidade da obra ficar pronta antes da copa. É inviável. Se ficar pronta vai ficar do jeito que o Prefeito quer. Não atendendo nenhuma exigência dos movimentos Sociais.” Afirma Izabela Egídio, membro do Movimento Viaduto Ocupado.

As criticas não param por ai. O Movimento afirma ainda que a obra ilegal tem caráter higienista, pois com está ação, a prefeitura pretende retirar os moradores de rua que vivem no entorno do viaduto. “A PBH está tentando de toda forma tirar a População de rua de lá antes da copa, essa reforma vai servindo pra isso também”, ressalta Izabela.

No decorrer desse impasse o Movimento Viaduto Ocupado está marcando assembleias e convocando a população para dialogar sobre as arbitrariedades que a PBH tem feito para impedir os movimentos sociais de atuarem no local. “O Movimento Viaduto Ocupado continua trabalhando e se articulando para que a obra não seja concluída antes das reivindicações serem atendidas. A obra é totalmente irregular, não foi aprovada pelo IEPHA e pelo jeito, precisa ser embargada”, finaliza a participante do Viaduto Ocupado.

Por: Heberth Zschaber e Alex Bessas
Foto: Movimento Viaduto Ocupado

O 8° Festival internacional de quadrinhos, teve a presença do Jornal Laborátorio da UNA, Jornal Contramão, prestigiando o espaço interativo, e observando a movimentação nos dias 13 a 17 de novembro na serraria souza pinto em BH.

A despedida do FIQ, já deixou no ar a espectativa para o próximo em 2015 para o operador de empilhadeira  Sérgio Vieira, 24, que estava acompanhado da mulher, a vendedora Cintia Lilian, 23. “Os personagens que mais gosto são o Homem de Ferro e o Batman. Ambos tinham replicas bem elaboradas,  achei  muito bom e criativo, me fez voltar a infância”, delcara Vieira.

Já Cíntia observou que o evento é direcionado para  o publico masculino e ressaltou que a organização poderia ter valorizado as personagens femininas como a Betty Boop que estreou em 1931 e uma das mais conhecidas heroinas feminas dos quadrinhos, a  Mulher Maravilha, criada em 1942, por William Moulton Marston.

Homenageado

O Evento  teve como homenageado o cartunista mais em voga no Brasil: Laerte Coutinho. Além dele marcaram  presença cartunistas como: Ryot, os irmãos Cafaggi, Gomba, Gabriel Góes, os gêmeos Gabriel Bá e Fábio Moon, Alves etc.  Para quem  perdeu,  2015 já está chegando.

 Por:   Aline Viana
Foto:  João Alves

À tarde de 15 de setembro fechou com chave de ouro, com a 1°edição da virada cultural BH, que teve fim após 24 horas de muita música, brincadeiras e diversão. Na Praça da Estação por volta das 14h15min cerca de 200 pessoas se concentrarão em frente ao museu de artes e ofícios, algumas pessoas se assentaram no chão, outras procuravam sombras para se esconder do sol. A animação também estava garantida no quarteirão fechado entre as Av. Afonso Pena e Espirito Santo, com mais ou menos 100 pessoas, tranquilidade a curtição tomaram conta do local.

Alguns comércios ficaram abertos até mais tarde, como farmácias e lanchonetes, para atender o movimento e a circulação de pessoas em prol do evento. A segurança estava reforçada em vários pontos da capital, principalmente, nos locais das apresentações e nas avenidas mais movimentadas. No Parque Municipal a alegria contagiava as pessoas, os eventos eram direcionados a todas as idades, a tarde, muitas crianças, cachorros e adultos se misturavam em uma mesma sintonia.

Tiago Lopes, 21, estudante, diz que estava na Virada desde as 18 horas de sábado e pretendia ficar o tempo que o corpo aguentasse. “A ideia da virada foi super legal, positiva e não tem como não vir”, ele afirma não ter uma preferência pelas apresentações, “gostei de tudo”. Na Praça Afonso Arinos, a apresentação do Aruanda, chamou a atenção de quem passava pelo local, por volta das 15 horas. Maria da cruz, 40, doméstica, tirou um tempinho no trabalho para aproveitar os últimos minutos da virada ela diz que: “Gostei muito, adorei, muito lindo”.

Na Praça da Liberdade uma das apresentações finais, foi do Quarteto Cobra Coral, que encantou os olhos da plateia que observava atentos a cada detalhe das apresentações. Aurea Estáquia, 65, professora aposentada, ficou impressionada com a quantidade de pessoas que estavam nas ruas de diferentes regiões da cidade e classes sociais “Estava em casa com dor de cabeça, lembrei da virada e resolvi tomar um remédio e vim para cá. Já estou preparada para as próximas que virão”, garante.

Segundo a organização do evento cerca de 200 mil pessoas passaram por todos os Oito pontos  da capital, apreciando, musica, teatro, cinema, vídeo, moda, fotografia, literatura, dança entre outros , de sábado para domingo.

Texto: Aline Viana

Foto: Aline viana

Entre os dias 4 de julho a 29 de agosto de 2013, o 1° Festival Internacional de Fotografias de BH expôs cerca de 300 obras, que se dividiram entre diversos espaços da cidade, com visitação gratuita. As fotografias puderam ser vistas nas estações do metrô – Central, Calafate e São Gabriel – no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (CACOF), no Museu Mineiro e no Cine CentoeQuatro.. As obras foram selecionadas por meio de uma convocatória internacional, contando com 32 artistas,de 19 nacionalidades.

A exposição na Estação Central foi dividas em dois pavimentos. No túnel estavam  as Bruxas do Exilio,  da artista Ann Crhistine Woehrl, e no ponto de embarque – sentido Eldorado -, as obras do artista americano David Welch ficaram expostas na plataforma. A assessora de imprensa da CBTU, Suelen Moura explica que as intervenções fixas de tamanho elevado permanecem em um espaço fora do transito de usuários para que não  ocorra  risco de acidentes.

Os diretores Bruno Vilela e Guilherme Cunha relatam que a intenção principal da exposição é transformar a cidade e o pensamento do publico, sendo que cada artista tem uma relação com  o espaço. Um exemplo são as fotos da exposição Bruxas do Exílio, que estavam em um espaço branco, em um corredor com uma iluminação apropriada, dando destaque aos seus traços marcantes. O olhar sobre o modo de pensar das pessoas faz com que as artes visuais relatam a realidade politico-social da cidade, potencializando a proposta inicial.

Guilherme afirma que as obras do metrô “são imagens que  tem mais relação com a questão do olhar de um fenômeno urbano, as pessoas olhando pra pessoas”. Na estação São Gabriel, as obras do fotógrafo Sanja Javanovic – a exposição Kamar – mostram o dia a dia de imigrantes trabalhadores que sobrevivem  em pequenos quartos na parte interna de uma famosa ponte de concreto na Indonésia. A parte elevada da plataforma foi usada para anexar as obras onde a visão do publico é ampla, sendo possível sua visualização de vários pontos da estação. O usuário da Estacão Central,: Sebastião, 67, interrompeu seu itinerário para ver as fotos. Ele afirma que sempre que utiliza o serviço repara o espaço ao redor e, por isso,  achou muito interessante as fotos com as mulheres africanas.

Por: Aline Viana

Foto: Aline Viana

A segunda edição do evento The Nerd Street se realiza no final da próxima semana, 24 e 25 de agosto. Desta vez o evento vai ocupar a Praça de Estação e uma área do Parque Municipal. Ser taxado como nerd na década de 1990 era motivo de humilhação, piadas e até agressões, atualmente, “ser nerd ganhou status de cool (legal)”, conforme define Suzana Nunes, uma das organizadoras do evento The Nerd Street.

Fãs e admiradores das produções, popularmente, conhecidas como gosto nerd, estarão envolvidos em uma campanha de doações de livros para a bibliotecas. “É uma política nossa de sempre utilizar o Nerd Power para disseminar a cultura e criar formas de acesso e democratização da literatura. Nossos eventos sempre tem uma contrapartida social. Separamos parte do material doado para a biblioteca pública Luis de Bessa, mas sempre escolhemos bibliotecas de ONGs e associações para receber doações. Nesta edição, também recolheremos material escolar, roupas e brinquedos, que serão revertidos a ONGs de Belo Horizonte e região”.

Para o quadrinista mineiro, Ricardo Tokumoto, ser nerd é enxergar além do superficial, além do que os produtos midiáticos oferecem. “Quando alguém assiste um filme e gosta, ela vai atrás do livro que gerou o filme, do seriado que foi feito antes, dos atores. Dos outros filmes do diretor. Outro exemplo, uma pessoa apaixonada por filmes de kung fu, ela não se contenta apenas a isso. Ela vai praticar a arte marcial, e assim vai se aprofundando, aprendendo sobre a China, sobre a filosofia oriental, sobre o budismo. Isso é ser nerd pra mim”, explica.

Por Juliana Costa

Nesta quarta, 12, a prefeitura divulgou o Plano Operacional de Mobilidade para a Copa das Confederações que começa no dia 15 e vai até 30 de junho. Não há mais tempo para testes e a cidade se prepara para receber turistas de diferentes partes do mundo. Por isso foi montado um esquema de restrições no trânsito da área do Mineirão, em termos de acesso, e da Praça da Estação, para os eventos festivos que ocorrerão no centro da capital. Além disso, foi determinado ponto facultativo nas repartições públicas estaduais de BH e em cidades da região metropolitana, a princípio, no primeiro jogo na segunda-feira, dia 17.

Esta determinação, mesmo em jogos cuja procura por ingressos não foi grande, é avaliada como positiva pelo Secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda. “É a oportunidade que nós temos para ver o reflexo destas medidas para sermos mais assertivos em 2014”, afirma.

Sobre as medidas tomadas para o bom funcionamento do evento, com relação ao trânsito, a entrada no entorno do Mineirão só será permitida para veículos credenciados pela FIFA, assim como ocorreu no amistoso Brasil e Chile em abril. A partir da 00h01min do dia dos jogos será proibido estacionar nas áreas de segurança e de restrição (veja o mapa 1). Para os moradores das regiões próximas ao estádio, serão entregues cartilhas com as informações de como proceder, em termos de mobilidade e segurança, nos dias das partidas.

Área de restrições e interdições no entorno do Estádio Governador Magalhães Pinto

Aos pedestres serão delimitadas áreas para circulação nas avenidas Abrahão Caram e Antônio Carlos, Carlos Luz com Alfredo Camarate e Avenida das Palmeiras, a partir da Coronel José Dias Bicalho.

Ônibus

Além das 11 linhas convencionais que ganharão reforços para as viagens, a BHTrans disponibilizará ônibus gratuitos para torcedores com ingressos em mãos, como já experimentado no amistoso da seleção brasileira em abril. Serão seis locais de partida, denominados “Terminais Copa”, contando com 300 ônibus para levar os torcedores ao estádio, sem paradas no caminho de ida, apenas no retorno.

A chegada desses ônibus especiais será dividida: os ônibus que saírem da Savassi e Barreiro devem passar pela avenida Carlos Luz, com desembarque na Escola de Veterinária da UFMG. Já as demais linhas seguirão pela avenida Antônio Carlos e terá seu ponto final na avenida Coronel José Dias Bicalho, no bairro São Luiz.

Estes são os locais dos chamados “Terminais Copa”. Ponto de embarque, entre 12h e 15h, para torcedores com ingresso em mãos.

Já na área central, onde haverá eventos de transmissão dos jogos e shows com diversas bandas, o trânsito será modificado (Veja o mapa 2). A Avenida dos Andradas será parcialmente interditada entre a Rua dos Caetés e Guaicurus (sentido região hospitalar/complexo da lagoinha), e entre Caetés e Tupinambás (sentido complexo da lagoinha/região hospitalar). Além da interdição para carros e ônibus na Rua dos Guaicurus entre Rua Aarão Reis e Avenida dos Andradas e, também, do Viaduto da Floresta até a Rua Tupinambás.

Trechos interditado em dias de partidas em Belo Horizonte.

Por Ana Carolina Vitorino e Fernanda Fonseca

Foto: Fernanda Fonseca

Arte: João Alves

Mapa: BHTrans/Divulgação