Saúde

Sala de cinema doUna Cine Belas Artes ( Foto: José Ricardo da Costa Miranda Junior )

A ação gratuita aconteceu durante manhã e noite no coração do bairro de Lourdes


Por Keven Souza

No dia 16 de agosto, os acadêmicos do curso de Cinema e Audiovisual da Cidade Universitária Una (CDU) exibiram seus filmes no Una Cine Belas Artes. A ação foi fruto da parceria entre a universidade e o cinema, que foi palco para o encerramento de semestre das Unidades Curriculares (UCs) de Direção Cinematográfica e Realização.

Os alunos participantes eram do 5º, 6º, 7º e último período do curso, que apresentaram em um dos últimos cinema de rua de Belo Horizonte, mais de 10 obras divididas em duas sessões que abordavam diferentes temas e gêneros.

Programação do evento ( Foto: José Ricardo da Costa Miranda Junior )

“O encerramento foi muito bem sucedido. Havia uma dinâmica de funcionalidade, ritmo e tom dos filmes, que foi importante para os alunos entenderem o funcionamento de uma plataforma de fato do mercado, que é o caso do Belas Artes, onde é um cinema conhecido e frequentado por pessoas locais”, explica o professor de Cinema e Audiovisual da Una, José Ricardo da Costa Miranda Junior.

Orientados por José e demais professores das UCs, os alunos puderam vivenciar a prática do set e outros ambientes de produção durante a mão na massa dos curtas-metragens. “Consegui ver muita dedicação. A qualidade para produzir o que foi apresentado certamente foi perceptível, pude enxergar o nível de compromisso desses alunos, de entenderem que aquilo seria visto por alguém de fora do círculo de amigos e família”, relembra José.

Cada curta exibido passou pela curadoria dos professores e os diversos temas abordavam datas comemorativas que acontecem anualmente. É o que afirma o professor. “Tivemos filmes que retratavam o Natal, Dia das Mães, Ano Novo, entre outros. Inclusive foram exibidos na ordem do ano”, ressalta.

Julio Sales, que participou da ação e apresentou o filme “Pai em Versos”, relata que o encerramento das UCs no Belas Artes foi parte importante para mostrar seu trabalho ao mercado. “Foi incrível a sensação de estar em um cinema lotado exibindo meu filme.  Ao final da sessão, não pude deixar de me emocionar com os aplausos e ver que o esforço para fazer a história havia sido reconhecido. A recepção calorosa de estar em um cinema tão importante para a história de BH e poder ver as reações pessoalmente transformaram o momento em algo único pra mim, lembrarei disso pelo resto da minha vida”, conta.

O Una Cine Belas Artes

Sala de cinema doUna Cine Belas Artes ( Foto: José Ricardo da Costa Miranda Junior )

Localizado no coração do bairro de Lourdes, na região centro-sul de Belo Horizonte, o cinema possui um público diverso e fiel, que encanta frequentadores há mais de 29 anos. Com seu espaço de café e livraria, além de três salas de cinema, é ponto de encontro para prosear ou manter uma conversa casual.

No ano de de 2021, o Belas recebeu ordem de patrocínio do Grupo Ânima Educação, que é responsável pelo Centro Universitário Una, para permanecer aberto e continuar suas atividades. Hoje, o espaço possui inúmeras salas de cinemas abertas para o público e alunos da universidade, na qual possuem desconto nas entradas e produtos vendidos nas instalações do cinema.

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Nomeado de Bem Viver, programa atua com apoio e tratamento para a comunidade local de Belo Horizonte 

Por Keven Souza

O Centro Universitário Una, integrante da Ânima Educação, está, hoje, presente não só na formação de futuros profissionais do mercado como instituição de ensino superior, mas também na vida da comunidade local que vive na região centro-sul de Belo Horizonte, através do projeto Bem Viver. 

O programa, que faz parte da Cidade Universitária e da Clínica Integrada de Saúde da Una, tem prestado atendimento às pessoas com transtorno alimentar (TA) na cidade, na promoção de saúde e prevenção de doenças. “Não temos nenhum centro de referência que acolha esses pacientes e a população que tenha esse perfil em Belo Horizonte. A ajuda é de extrema importância, pois os transtornos alimentares podem afetar tanto a saúde física, mental e todo comportamento social do indivíduo”, explica a nutricionista e professora da Una, Denise Alves Perez.

O Bem Viver possui o objetivo de acolher, oferecer e promover a assistência gratuita, adequada e humanizada àqueles que passam ou passaram pela dificuldade dos transtornos alimentares, que são doenças psiquiátricas relacionadas a comportamentos persistentes que afetam negativamente várias áreas importantes da vida. 

Ele atua em diferentes frentes para ajudar indivíduos com o distúrbio. Durante todos os atendimentos, profissionais agem de forma interdisciplinar a observar a complexidade dos transtornos, tendo o cuidado devido de acordo com as necessidades do próprio paciente. 

O processo funciona a partir da examinação e solicitação de testes para realizar o diagnóstico e, então, encaminhar aos devidos profissionais. Logo após, psicólogos fazem consulta posteriormente ao diagnóstico. E os nutricionistas podem propor alterações de consumo, padrão e comportamentos alimentares, completando assim, a equipe básica para o tratamento efetivo de um transtorno alimentar.

Para participar da consulta,  interessados que necessitem de ajuda com qualquer tipo de transtorno alimentar, devem preencher o formulário de atendimento e aguardar o contato da Clínica Integrada de Saúde da Una. Venha fazer parte!

Ensino teórico-prático 

Em seu escopo, o Bem Viver fomenta, ainda, o interprofissionalismo e o ensino teórico-prático de quem está no centro de toda a Una: os alunos. “Eles são extremamente beneficiados, pois dentro do projeto temos encontros semanais, com palestra, debates, discussões sobre o tema, além dos atendimentos, deixando esses alunos cada vez mais capacitados a lidarem com esse público (pacientes com TA) que só vem crescendo na população”, comenta Denise. 

Os estudantes das áreas da Saúde, que envolvem os cursos de Biomedicina, Enfermagem, Estética, Nutrição, Fisioterapia, Farmácia, Odontologia, Pedagogia e Psicologia, são aqueles que, sob supervisão de uma equipe de preceptores clínicos com expertise nos serviços ofertados, atendem a comunidade local e, acima de tudo, colocam em prática teorias absorvidas em sala, construindo uma formação ávida. 

Clínica Integrada de Saúde CDU 

Localizada na Rua dos Aimorés, 1451, na região centro-sul da capital mineira – no Campus Una Aimorés, a clínica contará com infraestrutura de última geração para quem precisa de uma atenção especial ligada à saúde. Possui clínicas de Fisioterapia, Estética, Farmácia e Odontologia, além de consultórios de Psicologia, Nutrição e laboratórios de práticas interdisciplinares, com recepção para atendimentos da comunidade local.

Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, conforme a agenda disponível. 

 

Doação de sangue realizada no Hemominas. Foto: Acervo Fundação Hemominas.

Por Matheus Dias

A Campanha Junho Vermelho foi criada para conscientizar e incentivar a população sobre a importância de ser um doador, onde uma única pessoa pode salvar até quatro vidas. Por isso, na data de hoje, 14, é comemorado o dia mundial da doação de sangue. 

O número de doações está em queda na Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), instituição pública que tem por finalidade garantir à população a oferta de sangue. Em 2019 compareceram 348.158 pessoas na fundação, em 2020 caiu para 308,970 doadores e em 2021 houve 316.587 candidatos a doar sangue. Hoje, em 2022, possui uma queda de 30%, o que impacta diretamente nos estoques e às demandas transfusionais. 

Nesta época de frio há diminuição no comparecimento de candidatos e houve aumento no percentual de inaptidões. “O atual quadro de queda acentuada nos estoques aos efeitos da pandemia, tendo sido verificada a partir do ano de 2020 – o número de infectados, os prazos de inaptidão para quem teve a covid e pra quem se vacinou, além dos prazos de inaptidão para quem tem sintomas respiratórios etc., fizeram com que os comparecimentos às unidades diminuíssem”, conta Viviane Guerra, assessora de captação e cadastro da Fundação Hemominas.

Doação de sangue realizada no Hemominas. Foto: Acervo Fundação Hemominas.

Tanto para quem ajuda e é ajudado, o sentimento é de gratidão. A equipe do Jornal Contramão conversou com Alexsander Souza Parreiras, 50, mecânico, que recebe doação desde criança por ter uma doença genética. 

Desde os quatros anos de idade que Parreiras recebe doação, pois tem anemia falciforme, uma doença hereditária que necessita de acompanhamento médico. O tratamento que ele faz é realizado através do Hemominas, mas em alguns momentos precisou de campanhas sociais para conseguir a doação de sangue. “Acontece direto de não ter estoque para o meu tipo sanguíneo, que é o O-”, comenta. 

Por ter um dos tipos sanguíneos raros, o ‘O Negativo’, Alexsander sempre contou com a ajuda de voluntários. A última vez que precisou de doação foi em agosto de 2021, onde precisou passar por uma cirurgia de prótese na coluna, causado pelo serviço de mecânico de máquinas pesadas e pela doença. Na época, foi realizada uma grande campanha para conseguir a quantidade de bolsas de sangue necessárias. 

O número excessivo de candidatos para doar sangue em seu nome no Hemominas fez com que a equipe da fundação procurasse saber quem era Alexsander Parreiras. Além disso, toda mobilização se estendeu nas redes sociais, na comunidade, no grupo da igreja em que ele e sua família participam, e até mesmo em outros estados, como São Paulo. 

Com o número alto de doadores, a campanha além de o ajudar, também proporcionou alegria e saúde para outros pacientes que precisavam de sangue. “Muitas pessoas tinham medo de doar e foram por minha causa e disseram que vão doar mais vezes. A doação é muito importante, se estou aqui hoje é graças a todos que doaram. Agradeço a Deus e a cada um que fez a doação”, ressalta Alexsander.

Registro de momentos antes de Alexsander realizar a cirurgia em 2021. Foto/reprodução: Acervo pessoal.

Amizades podem influenciar em decisões, e com a estudante de Arquitetura e Urbanismo da Una, Ashley Lino, não é diferente! A jovem de 21 anos fez sua primeira doação em dezembro de 2021, a convite e incentivo de sua amiga. E sua maior inspiração para tal ato solidário veio de sua mãe, Luziene Coimbra de Assis Lino, que em setembro do mesmo ano precisou da transfusão de sangue após receber uma doação de rim. “Minha mãe recebeu a doação de rim e não quis que eu doasse para ela por medo de acontecer alguma coisa comigo durante a cirurgia”, conta Ashley. 

A doação feita por Ashley foi para o banco de sangue do Hemominas, após acompanhar e entender de perto o significado e a importância de ser um doador. Ela, por causa de sua mãe, quis ajudar outras pessoas e deixa um recado para todos que sentem medo ou tem algum receio de doar. “É importante dizer que o medo não pode nos impedir de ajudar o outro, a gratidão de poder salvar vidas é muito maior!”, declara.

Bolsas e estoque de sangue recebidas pelos doadores. Foto: Acervo Fundação Hemominas.

Vamos doar? 

Se você tem entre 16 e 69 anos, você pode ser um doador de sangue. Já jovens de 16 e 17 anos e maiores de 60 anos devem verificar as condições no site do Hemominas, onde também tem informações dos critérios e restrições para realizar a doação. 

Caso já tenha doado, atente-se ao prazo e doe novamente! Mulheres: 90 dias e até três vezes por ano. Homens: 60 dias e até quatro vezes ao ano. 

Para realizar a doação de sangue, basta acessar o site do Hemominas para agendar a coleta. Na página da Fundação consta todas as informações e critérios, além dos endereços das unidades que podem ser consultados .

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Evento retrata a importância da prática para a qualidade de vida e conta com grandes nomes que estarão presentes

Por Patrick Ferreira 

Entre os dias 1 e 3 de julho, o Instituto de Yoga de Belo Horizonte promove o VI Festival de Yoga, em Araxá/MG. O evento traz grandes nomes da prática, que é uma aliada poderosa para uma melhor qualidade de vida física e mental. “Após dois anos de pandemia, muitas pessoas têm reclamado de dificuldade de concentração, perda de memória e procrastinação, por isso nada melhor do que buscar formas de solucionar estes problemas através da discussão e prática do yoga. O festival pretende ajudar de forma substancial as pessoas, trazendo de volta o ânimo, saúde e o foco nos objetivos”, relata a idealizadora Fátima Macedo

O Yoga tem origem oriental que é realizado com procedimentos corretos e orientações corretas, melhora a qualidade de vida em vários aspectos como na capacidade de concentração, diminuição do estresse e melhora na postura corporal.

O festival será realizado no Tauá Hotel e Termas de Araxá que sediará o festival. Os valores para participação incluem também o desfrute da estrutura do local que é um dos mais procurados do estado para estadias. O contato com a natureza e o silêncio que se encontra longe da agitação urbana é fundamental para o sucesso e prosseguimento no Yoga. “O Festival de Yoga chega à sua sexta edição com uma programação para lá de especial e intensa. O evento, que reúne centenas de praticantes e professores renomados e em evidência no cenário brasileiro, promete levar o conhecimento e a prática do yoga para os participantes”, completa.

SERVIÇO:

Festival de Yoga de Araxá
01 a 03 de julho de 2022 – no Tauá Hotel e Termas de Araxá. R. Águas do Araxá, s/n – Barreiro, Araxá – MG

Inscrições e mais informações disponíveis em: http://institutodeyogabh.com.br/vi-festival-de-yoga-de-araxa/

Por Keven Souza

O Centro Universitário Una promove nesta quarta-feira (08) na Una Aimorés, o “Plugados no Mercado”, um evento focado, a priori, em alunos de T.I e Gestão, que tangibiliza as oportunidades de carreira e fortalece a empregabilidade, a partir da conexão entre alunos e empresas do setor. 

O Plugados no Mercado acontecerá das 19h às 22h, presencialmente, e conta com uma maratona de atividades, dinâmicas e ambientes de palestras feitas por profissionais eminentes do mercado, que irão compartilhar conhecimentos diversos, de forma ávida. 

No início, haverá uma ação da Red Bull e ao final da noite, todos poderão celebrar e interagir no espaço Lounge, onde será liberado chopp Verace aos participantes. Serão oferecidas também aulas magna realizadas em auditório, além de espaço interativo do ‘PRAVALER’ no térreo do campus e um Hackathon. 

O desafio do Hackathon será: “definição de um produto (tangível ou serviço) e de seu modelo de negócio, considerando seu caráter inovador e sua conexão com as tendências de futuro do trabalho.” Os membros da equipe que desenvolverem a melhor solução, usando o conceito de um produto conectado com inovação e futuro do trabalho, ganharão, cada um, uma Alexa e 50 horas de extensão. 

Com ineditismo, grandes empresas de Gestão e de Tecnologia da Informação, como Gama Academy, Sicoob Coopjus, ArcelorMittal e Take Blip, estarão presentes no dia. Tudo pensado para ser uma noite enriquecedora e energética. 

Esta é a primeira vez que a área de Gestão e Negócios da Una tem o ensejo de realizar tamanha ação, que busca ir não só na contramão do gap de mão-de-obra, mas também na falta de habilidades essenciais e competitividade nos futuros profissionais do mercado. “É muito importante para os alunos a participação nesse tipo de evento, porque faz com que eles consigam aumentar a sua visão sobre o mercado de trabalho, sobre os desafios que esse mercado requer, sobre softs e hard skills que o mercado atualmente precisa. E o Plugados faz com que esses alunos possam pensar um pouco sobre sua vida e sua carreira, e sobre também como podem utilizar as competências construídas na universidade para maximizar e potencializar suas carreiras no mercado de trabalho”, afirma o economista e coordenador da área de Gestão e Negócios da Una, Raphael Paulino.

Para o estudante Una, é a imersão e a promoção perfeita de fazer parte de experiências mercadológicas na academia. Por isso, não fique fora! Participe das salas com temáticas que lhe interessam e se organize para aproveitar ao máximo.

 

Saiba mais sobre a programação na plataforma do sympla e se inscreva:  

https://www.sympla.com.br/plugados-no-mercado—gestao–negocios__1585779 (Área de Gestão e Negócios)

https://www.sympla.com.br/plugados-no-mercado—ti__1585772 (Área de T.I)

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Por Matheus Dias

Hoje, 16 de maio,  comemora-se em todo o Brasil o Dia do Gari, profissional responsável pela limpeza urbana.  Pensando nisso, a equipe do Jornal Contramão conversou com o gari Marcelo Vasconcelos, que trabalha em Belo Horizonte, e trouxe detalhes sobre sua rotina, experiência e decisão para atuar na profissão. 

A origem do termo “gari” surgiu em homenagem ao engenheiro francês, Pedro Aleixo Gary, que fundou a primeira empresa de coleta de lixo do Rio de Janeiro, em 1876. A equipe responsável pela limpeza da cidade começou a ser chamada de “garis”, por causa do fundador, já que os funcionários carregavam o nome do empresário no uniforme.

Respeito e admiração foram fatores decisivos para que Marcelo Vasconcelos, 42, criasse afinidade e despertasse o interesse pela profissão.

Marcelo Vasconcelos em seu trabalho.

Após um período desempregado, a oportunidade para Marcelo veio em um momento crítico no país e no mundo, em 2020, durante a pandemia, onde já pensava não conseguir um trabalho. “Me via largado na sociedade, mandava currículo, participava de entrevistas e não era chamado para as vagas de emprego”, explica. 

Diferente de muitos profissionais que trabalham em locais fixos, sejam em escritórios, lojas ou em suas residências, os garis trabalham nas ruas, lá que é seu ambiente de trabalho, cada dia em um local, onde a produtividade é medida por uma metragem proposta. Marcelo integra o time de garis responsável pela capina e roçada da região leste de BH, a meta diária de sua equipe é de realizar a limpeza, média de 3km, nos logradouros da região que atua. E ele enxerga ser o maior desafio de sua rotina de trabalho.

“Chego no meu trabalho com coração alegre e puro, oro antes de sair de casa e agradeço a Deus pela oportunidade, mesmo que tenha algum tipo de preconceito, para que ele não possa abater minha fé e nem estragar meu dia”, diz ele. Esse é o rito e pensamento de Marcelo para que não sinta o preconceito e desvalorização que ele sabe que existe pela sua profissão. 

Ele explica que deixa se apegar às experiências positivas que vive no seu dia a dia, como por exemplo, quando as vezes bate na casa de um morador na região que está trabalhando e é acolhido com alegria após pedir  um copo de água, café e alimento.

Em 15 de abril de 2021, foi um dos momentos mais difíceis que o gari vivenciou, ele trabalhava no bairro Boa Vista na capital mineira e sofreu um acidente. Estava fazendo a limpeza e não viu um bueiro tampado pelo mato, onde caiu com uma das pernas e rompeu os ligamentos do joelho esquerdo, onde já havia feito uma cirurgia em 2014. “Vieram muitas cenas, passagens e lembranças em minha mente, antes estava desempregado, havia conseguido um emprego e precisei ficar afastado”, relembra Marcelo.

Marcelo retornou ao seu trabalho, auxiliando seus colegas com um serviço mais leve por causa de sua recuperação.

“O meu maior orgulho é que um dia eu tive vontade e desejo de ingressar nesta profissão e fui muito rejeitado. Hoje o meu maior orgulho é vestir a roupa alaranjada, sair para trabalhar e voltar para casa cansado e suado, sabendo que ‘matou mais um leão’ no dia. Saio de casa com orgulho que mais um dia, por minhas mãos e de meus amigos, vamos limpar a cidade”, comenta.