Utilidade Pública

Alunos treinaram locução e gravaram textos no estúdio de rádio no campus liberdade dois (prédio ICBEU). Essa foi a continuação da oficina de princípios de introdução e locução, ontem foi a parte prática da oficina aplicada pelo professor Cláudio Magalhães, iniciada às 19horas . “Quando  passamos uma informação temos várias necessidades como a de informar, mas o que norteia essa informação é a motivação de quem informa”, destaca Cláudio.

A oficina começou com uma aluna voluntária, Leide Botelho, que gravou um texto. Em seguida Cláudio orientou um aquecimento e alongamento vocal. Novamente, Leide voltou a gravar o mesmo texto para que o professor pudesse demonstrar as vantagens de se fazer os exercícios de preparação vocais. “ Eu me senti mais a vontade para falar, porém, dei uma engasgada e acabei preferindo a primeira gravação”, explicou Leide ao ser questionada sobre os áudios.

O Professor orientou os alunos a trazerem textos para serem lidos e gravados. Dentre as atividades realizadas houve um treino de mudanças e frequências de voz, que contou com a participação da professora Cândida Lemos. A oficina foi finalizada com cada aluno gravando um texto em áudio. A aluna Lorraine Dias ressaltou a importância de se informar bem através da fala, porém, de forma fisiologicamente saudável.

Texto e foto : Bruno Coelho

Manifestastes se reuniram no ultimo sábado (05/05) na praça da liberdade em um protesto contra o novo Código Florestal. Os manifestantes pediam para que a presidenta Dilma Rousseff vete o novo código, aprovado pela Câmara dos Deputados no dia 25/04.

 Gabriel  Teles Noronha, 18, estudante, estava entre os manifestantes e explicou o motivo da manifestação: “Este movimento mostra para Dilma que estamos insatisfeitos com o que anda acontecendo Senado, pela aprovação do novo código florestal pelos senadores, e estamos aqui,  juntos,  protestando, porque descordamos deste novo código, que só vai acabar mais ainda com as nossas florestas, e que a gente não pode deixar este novo código vigorar.”

O protesto mobilizou cerca de 80 manifestantes em BH, e aconteceu simultaneamente  em varias cidades. “O Código Florestal foi votado no congresso com algumas mudanças  que ferem a legislação ambiental, e não só aqui em BH como no pais inteiro estão acontecendo manifestações para que a presidenta vete este novo código”  disse Joao Paulo Flor de Maio, 28, estudante.

“A única possibilidade do novo código não entrar em vigor é se a presidenta Dilma der o veto presidencial, mesmo isto afetando a sua base aliada”, completou Joao Paulo. Como o texto aprovado pela Câmara e pelo Senado, o novo código será analisado pela presidente Dilma, que poderá vetá-lo parcial ou integralmente.

Por Heberth Zschaber

Fotos: Heberth Zschaber

A população de moradores de rua de Belo Horizonte vem aumentando nos últimos anos. O levantamento feito pelo IBGE em 2006 acusou uma população de 1164 moradores na capital mineira e os dois abrigos municipais juntos comportam em média 520 pessoas.

Segundo a pedagoga do Abrigo Municipal, Morena Fialho, a população de moradores de rua na cidade de Belo Horizonte está em torno de 2000 pessoas atualmente. “Já, há algum tempo, atendemos além da nossa capacidade. Hoje, o abrigo esta numa situação de superlotação”, informa Morena Fialho.

Nos abrigos oferecem, além da acomodação, banho quente e duas refeições (Jantar e Café da Manhã). Para que o cidadão em situação de rua possa usufruir desses serviços, é feita, por parte do abrigo, uma triagem periódica com assistentes sociais e pedagogos. Após o cadastro o morador é orientado a procurar órgãos sociais para emissão documentos, inserção no mercado de trabalho.

Além de serviços básicos, existem ainda os encaminhamentos para centros de reabilitação para dependentes químicos.

Por: João Vitor Fernandes  e Raquel Ribas

Foto: João Vitor Fernandes

 O dia do autor foi comemorado na segunda, 23, e um dos maiores problemas dessa categoria, hoje, são as constantes violações dos direitos autorais. de acordo  com a jornalista, advogada e perita judicial, Elisângela Menezes, as formas mais comuns de violação autoral são conhecidas pelos nomes de pirataria, contração, reprografia e plágio. “Cada uma delas tem especificidades ditadas pela lei, pela doutrina e pela própria jurisprudência”, explica.

A perita informa que, geralmente, quem fiscaliza as violações autorais são os próprios autores que podem entrar com um processo civil com objetivo de receber uma indenização. O governo só interfere quando a reprodução indevida é feita com o objetivo de lucro, como na pirataria. Neste caso, há uma violação ao Código Penal e a pena varia de dois a quatro anos de reclusão, mais multa. “Sob o ponto de vista jurídico, falta fiscalização e repressão por parte dos agentes públicos”, salienta Elisângela Menezes. “Falta também iniciativa dos autores, no sentido de promoverem as respectivas ações judiciais, que não só punam os responsáveis, mas, também, sirvam de exemplo para desencorajar novas violações”, pontua.

Hoje, esta discursão tem ganhado força devido às facilidades de acesso pela internet. No mundo virtual, a fiscalização dessas violações se torna difícil. “Toda vez que se omite ou usurpa a autoria de uma obra, lesa-se a moralidade do autor. Igualmente, quando se modifica o seu conteúdo, rouba-se o direito de integridade. Quem perde, em primeiro lugar, é sempre o autor”, enfatiza.

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Texto Bruno Coelho

O edifício Arcângelo Maletta, o cinquentão mais famoso da cidade, está prestes a ser tombado. Pelo menos esta é a proposta do sindico, Amauri Batista dos Reis, junto aos condôminos. O objetivo é conseguir recursos por meio de leis municipais, estaduais e federais para revitalizar o imóvel, que é referência para intelectuais, boêmios, políticos e escritores de ontem e de hoje.

Localizado na esquina da Avenida Augusto de Lima com a Rua da Bahia, o prédio, que hoje é um importante centro comercial e residencial, se consagrou também como um ponto de encontro da resistência política nos chamados “Anos de Chumbo”. Este fato, assim como outros momentos importantes do prédio, é um argumento forte em favor do tombamento do edifício.

Quando o tombamento é definido, colocam-se sob a tutela pública os bens móveis e imóveis, públicos ou privados que, por sua vez integra-se ao patrimônio cultural de uma localidade. Devido a uma confusão causada pela palavra “tombamento”, alguns moradores e frequentadores ficaram receosos de uma possível demolição do prédio, o síndico colocou no quadro de avisos do edifício um cartaz explicando o que é o processo de tombamento e suas vantagens.

Ouça a seguir as entrevistas:

Povo Fala – Tombamento

Por: João Vitor Fernandes/Heberth Zschaber

Fotos/Imagens: Heberth Zschaber

Cerca de 80% dos médicos da região metropolitana de Belo Horizonte interromperam hoje  (25/04) o atendimento a pacientes para  marcar o Dia Nacional de Advertência aos Planos de Saúde. A assessoria do sindicato de médicos de Minas Gerais (SINMED.MG) informou a mobilização de advertência da categoria, que ocorreu em diversos estados do Brasil, é contra as operadoras que têm se recusado em avançar nas negociações pela recuperação de honorários defasados e pelo fim da interferência antiética na relação entre os profissionais e seus pacientes.

A paralisação foi motivada pela necessidade de um estabelecimento de regras claras para a fixação de contratos entre as operadoras, ação que depende diretamente da interferência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Hoje às 10h o Sindicato dos Médicos  promoveu uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Segundo a assessoria, uma representação de entidades médicas e integrantes da comissão de saúde e defesa do consumidor da ALMG solicitarão uma audiência à ANS para discussão sobre a atuação desta entidade nos pleitos da categoria. Os atendimentos de urgência e emergência foram mantidos e os médicos foram orientados a comunicar sua programação para hoje com antecedência.

Texto Bruno Coelho